F1 Turma de 2011: Toro Rosso - Julianne Cerasoli Skip to content

Turma de 2011: Toro Rosso

Em 2010
Colocação/pontos: 9º, 13 pontos
Melhor resultado: 8º (1 vez, com Buemi)
O que levar para 2011: aproveitar que os pilotos têm que mostrar serviço
O que esquecer: falta de desenvolvimento
Ano decisivo 1

Jaime Algursuari
Barcelona, Espanha, 23.03.1990
27 GPs
Por que Alguersuari: piloto muito jovem, em plena evolução
Em 2010: 19º, 5 pontos
O que levar para 2011: a melhora no ritmo de classificação
O que esquecer: desperdiçar chances de pontuar

 

Ano decisivo 2

Sebastien Buemi
Aigle, Suíça, 31.10.1988
36 GPs
Por que Buemi: é uma pergunta que ele tem que responder neste ano
Em 2010: 16º, 8 pontos
O que levar para 2011: tornar os lampejos nas corridas mais comuns
O que esquecer: tendência em se envolver em acidentes

A Toro Rosso passa por uma transição técnica nada fácil. Passaram de equipe satélite da Red Bull para independente. Isso significa que o time teve que criar uma equipe de projetistas e começar um carro do zero. Depois de um ano mais conservador, chegou a hora de dar um passo adiante. De um carro que sequer contava com o duto aerodinâmico até o final da temporada passada, para um 2011 animador, com um pacote que inclui o KERS da Ferrari.

O novo Toro Rosso não teve muitos problemas técnicos

Animador em termos, claro. O objetivo da Toro Rosso é o 8º lugar no mundial de construtores. Teoricamente, só precisam ultrapassar a Sauber para consegui-lo, mas o ótimo pacote da Lotus e a promessa de um grande upgrade na estrutura de concepção do carro da Virgin fazem com que a primeira prioridade seja evitar ser ultrapassada pelas equipes que estrearam em 2010.
O carro é o primeiro totalmente idealizado e construído na fábrica de Faenza desde o Minardi de 2005. Os sidepods possuem uma curvatura interessante, visando ganho de downforce, e a geometria de suspensão escolhida é a pull rod, diferentemente do outro cliente da Ferrari, a Sauber, e da própria Scuderia. Novidades à parte, o fato é que a equipe já começa um pouco atrás: apesar de ter estreado o KERS em Valência, a asa traseira móvel só chega nos testes de Jerez, a partir do dia 10.02.

 

Um desenho diferente dos sidepods

Pilotando para a principal candidata à última vaga entre os eliminados no Q1 e já sem poderem ser considerados estreantes, Jaime Alguersuari e Sebastien Buemi sabem que sofrerão pressão de todos os lados. De um, o sonho de ganhar a promoção para a Red Bull, com a possível aposentadoria de Webber. De outro, a sombra de Daniel Ricciardo, piloto reserva da equipe principal das latinhas, que pilotará o Toro Rosso às sextas-feiras.

3 Comments

  1. A sensação que a Toro Rosso me passa, é de uma equipe desnorteada. Apesar de pilotos promissores, não há sustentabilidade. A semelhança com a prima rica, morre na pintura do patrocínio. Por ser tão subimissa ao patrocínio Red Bull, fico pensando até que ponto, o fato de usar motor e kers da Ferrari, não sirva como fonte de espionagem. É uma equipe sem alma, e enquanto continuar com o pensamento de filial, permanecerá andando atrás. Além da grana, falta um puro sangue no comando, ao estilo Dennis.

    • O engraçado é que eles que ganharam uma a 1ª corrida antes da Red Bull e andavam constantemente à frente da “matriz” até o final de 2008. O fato deles terem começado este ano a fazer o carro totalmente em Faenza explica os altos e baixos dos últimos tempos (foi um processo lento, cada vez mais coisas ficavam nas mãos deles). Agora é como se eles fossem uma novata, tem q ter paciência.

  2. Só os vejo como um lugar onde se possa testar pilotos para eventual promoção para equipe principal( Red Bull ), triste realidade, mas talvez seja apenas isso.


Add a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquise
Redes Sociais
As últimas
Navegue no Site

Adicione o texto do seu título aqui