F1 Silverstone mostrou calcanhar-de-Aquiles de Vettel - Julianne Cerasoli Skip to content

Silverstone mostrou calcanhar-de-Aquiles de Vettel

Ultrapassar não é o forte de Vettel, que já passou uma corrida inteira vendo a traseira de uma Ferrari

Ninguém duvida que Vettel sabe acelerar e é impecável em controlar o ritmo, ler a corrida e fazer, com precisão, o que precisa para ganhar. Porém, nas (poucas) vezes em que teve de correr atrás do prejuízo, mostrou uma dificuldade em ultrapassar que já não é novidade.

É claro que uma das possibilidades para explicar isso está no misterioso Kers da Red Bull, cuja potência seria menor em relação aos rivais. Porém, não dá para ignorar algo que não é de hoje. Observando as voltas em que o alemão pressiona algum rival, é possível notar que seu comportamento ao volante pouco ajuda.

Comparando com seus costumeiros colegas das listas dos três melhores pilotos em atualidade, enquanto Hamilton é o homem que assume os riscos e mergulha em qualquer mísero espaço que lhe dão, Alonso vai estudando o rival e planejando calmamente suas manobras que, quando executadas, são geralmente letais.

Vettel, por sua vez, nem aproveita os espaços com a bravura de Hamilton, nem é cirúrgico como Alonso. Prefere ficar dançando com seu carro, geralmente mais rápido que os demais, de um lado a outro. Assim, acaba se aproximando nos locais errados e nunca fica em posição real de ataque.

Foi o que aconteceu no GP da Grã-Bretanha. Vettel não era extremamente mais rápido que Hamilton quando grudou na traseira do inglês. A diferença entre os dois nas voltas anteriores se manteve nos três décimos e é claro que não é simples ultrapassar em Silverstone com tal diferença de rendimento. No entanto, à medida que as voltas iam passando, ficava claro que o Red Bull estava desgastando menos seus pneus, a exemplo do que acontecera no segundo stint, e o alemão parecia ter mais ação, principalmente após sair da zona mais lenta do circuito.

O problema é que Vettel não conseguia se aproximar o suficiente na zona de uso da asa traseira, então teria que fazer a manobra em outro lugar. Chegava mais próximo na antiga reta, mas esperava ficar grudado demais em Hamilton para fazer a manobra – e tirava o pé. E não dá para dizer que era um lugar impossível de se passar, uma vez que o próprio Lewis tinha feito um traçado diferente na Woodcote para frear corajosamente no molhado na Copse e superar Alonso.

Na sétima volta preso pelo inglês e sem, em momento algum, colocar de lado, foi chamado aos boxes. O stint de apenas nove voltas comprometeu o restante de sua prova, pois teve de fazer 16 voltas com o mesmo pneu no final da corrida.

As mesmas cenas já tinham sido vistas no GP da Espanha, quando Vettel ficou 19 voltas preso atrás de Alonso, sem em nenhum momento colocar seu carro de lado. Cinco voltas depois de passar o espanhol por meio de um pitstop antecipado, já tinha mais de 5s de vantagem em relação ao piloto da Ferrari, ou seja, era mais rápido com sobras.

Vettel saiu da pole em 12 de suas 16 vitórias, incluindo a primeira, em Monza

Ano passado, já havia sido levantada a questão da falta do chamado racecraft na pilotagem do alemão. Andar no meio do pelotão não parece ser o forte de Vettel, que nunca venceu uma corrida sequer fazendo ultrapassagens – e, em 2010, por duas vezes que tentou terminou com o carro avariado, contra Webber na Turquia e Button em Spa. Em outras situações, como em Cingapura, manteve-se perto de Alonso a corrida toda, mas em nenhum momento esboçou uma manobra.

Os números de Vettel e seus 24 anos recém-completados são, sim, impressionantes. Mas também salta aos olhos o dado de que, das 16 vitórias do alemão, 12 foram saindo da pole position. Das quatro que sobram, em duas oportunidades assumiu a primeira posição já na largada. Em Abu Dhabi-2009 contou com o abandono de Hamilton e na Espanha-2011, passou Alonso nos boxes. Seja na pista, seja nos números, tudo indica que Vettel, perfeccionista que só ele, sabe exatamente que matéria estudar em casa.

25 Comments

  1. Fica a grande dúvida, Ju: será que o garoto está adiministrando, procurando apenas controlar a larga vantagem?

    • Pensei nisso, mas só faria sentido de fosse algo de hoje. Mas é histórico.

  2. Boa matéria, Julianne. Acho que o que podemos fazer é desejar sorte para o alemãozinho se desenvolver nessa área!

  3. Ju! Perfeito!

    Bjusss

  4. Oi Ju, eu gosto muito do Vettel, ja o vi ultrapassar sim, menos vencer as corridas com ultrapassagens! vamos ver se daqui pra frente ele consegue fazer isso, pelo potencial que tem esse garoto! bjus e parabens pela otima materia

  5. É o que já comentei aqui, F1 hoje em dia é 95% o carro e 5% a peça entre o banco e o volante, conforme a história da F1 nos últimos anos de eletrônica tem nos mostrado! Em um ano o Barrichelo disputa o título no outro está em 15 lugar na pontuação. Um Weber que nunca fez nada e nos últimos 2 anos virou candidato a título. Temos que tomar muito cuidado para considerarmos tal piloto o maior do mundo e outro um fracassado.
    Celso

  6. Parabéns por mais essa matéria Julianne. Muito bem fundamentada a análise. Fica bastante claro que o modo de pilotar de Vettel é bastante dependente da performance do carro. Enquanto o carro da Red Bull estiver bem á frente dos demais, será difícil segurá-lo. Mas e quando não estiver?

    Será que ele terá maturidade e a habilidade suficiente para fazer frente a Alonso, Hamilton, Button…

    Sinceramente fazem muito auê em címa das vitórias do alemão, mas acho até errado toda essa empolgação. Compará-lo agora a outros pilotos em níveis de equipamento tão destoantes parece-me incoerente.

    Acredito que Vettel tenha que provar ainda se é realmente um piloto gênio ou então um sortudo que pegou um carro muito bom e tem todo o apoio da equipe e que só precisa ser pouco melhor que seu companheiro.

  7. Texto bem tendencioso, Julianne. Principalmente no começo, onde se fala do Hamilton e do Alonso. Percebi nitidamente isso.

    Uma coisa é ultrapassagem não ser o ponto forte. Outra, totalmente diferente, é não ser o ponto fraco. Porque pode-se citar o tempo que Alonso ficou atrás do Di GRassi em Mônaco ano passado e de não ter conseguido passar o Petrov em Abu Dhabi, também ano passado. Ou da tentativa do Hamilton esse ano em Button no Canadá e danificando o carro do Massa em Mônaco, também nesse ano.

    Se eu começar a procurar, vou achar bastantes “provas” de que os outros dois também teriam a ultrapassagem como pontos fracos.

    E, se você ainda achar que Vettel não sabe ultrapassar, lhe surigo a acompanhar a temporada de 2008, onde ele ainda estava de STR. A despeito de ele ter o sexto carro do ano e vencer Monza sem tomar conhecimento de ninguém (como está acontecendo em várias corridas desse ano), há miutas outras em que ele ultrapassa bem (como a do Brasil).

    Sobre seu último parágrafo, que relaciona as vitórias com poles, é totalmente descabido. Se você quer basear também seus argumentos nisso, onde das 16 vitórias dele, 12 foram saindo da pole, o que dizer de Ayrton Senna, que teve 65 poles e 41 vitórias e, se não me engano, 29 dessas vitórias foram saindo da pole (essa eu tenho que confirmar)? Ele também não sabia ultrapassar?

    Tem mais coisa pra falar, mas eu queria mesmo é citar os pontos principais. Fica a dica sobre 2008.

    Valeu e grato.

    • Entendo sua posição, mas leia o texto novamente: falo em “correr atrás do prejuízo”, não em não saber ultrapassar. Ou seja, com um carro melhor, posicionado no lugar errado, conseguir reverter o quadro.

      Se eu começar a procurar, vou encontrar exemplos em que Hamilton e Alonso fizeram isso. E Vettel? Essa é a questão.

      Ainda não teve a oportunidade? É algo que ficará marcado? Ainda não sabemos mas, até agora, ela ainda não mostrou isso.

      É sintomático que cite o GP de Monza como exemplo. E no GP do Brasil? Vettel superou um Kovalainen que largou mal, um Trulli que errou na estratégia e um Hamilton pra lá de cuidadoso na decisão do título (e creio que podemos ver esse como seu ponto fraco, não?)

      Todos têm algo em que não se destacam, mas isso não os desmerece, principalmente um menino de 24 anos que ainda tem chão pela frente.

      Veja que os números não são usados de maneira fria. O que está em destaque não é a taxa de transferência pole/vitória, mas sim o fato de em nenhuma ocasião ele ter ganho ultrapassando rivais. Isso é inegável.

      • Olá, Julianne.

        “Entendo sua posição, mas leia o texto novamente: falo em “correr atrás do prejuízo”, não em não saber ultrapassar. Ou seja, com um carro melhor, posicionado no lugar errado, conseguir reverter o quadro.”

        Ele fez isso duas vezes ano passado. No GP Da Bélgica, fez duas corridas de recuperação (sim, é certo que a batida nele com o Button foi culpa dele e voltou lá pra trás de novo) e no GP da Inglaterra, quando ele passou na pista o Felipe Massa, o Nico Hulkenberg, o Jaime Alguersuari, o Vitaly Petrov, o Michael Schumacher e o Adrian Sutil. Os dois últimos tinham motor Mercedes que falavam mais alto na reta e ele conseguiu passar mesmo assim.

        “Se eu começar a procurar, vou encontrar exemplos em que Hamilton e Alonso fizeram isso. E Vettel? Essa é a questão.”

        Bem, acabei de lhe dar dois exemplos. Posso dar mais se eu procurar melhor.

        “Ainda não teve a oportunidade? É algo que ficará marcado? Ainda não sabemos mas, até agora, ela ainda não mostrou isso.”

        Teve oportunidade, ficou marcado (nao ficou mais ainda porque ele não ficou melhor posicionado) e ele já mostrou isso. Ele não vai fazer isso esse ano simplesmente porque não precisa, como Alonso em 2005.

        “É sintomático que cite o GP de Monza como exemplo. E no GP do Brasil? Vettel superou um Kovalainen que largou mal, um Trulli que errou na estratégia e um Hamilton pra lá de cuidadoso na decisão do título (e creio que podemos ver esse como seu ponto fraco, não?)”

        Hamilton foi TUDO, menos cuidadoso. Então nós dois não vimos a mesma corrida. Porque isso não é discutível. E por que é sintomático citar Monza, que mal lhe pergunte?

        “Todos têm algo em que não se destacam, mas isso não os desmerece, principalmente um menino de 24 anos que ainda tem chão pela frente.
        Veja que os números não são usados de maneira fria. O que está em destaque não é a taxa de transferência pole/vitória, mas sim o fato de em nenhuma ocasião ele ter ganho ultrapassando rivais. Isso é inegável.”

        De novo vou usar outro exemplo. No GP da Alemanha de 87, a frieza dos números não diz que, depois de largar em 3º, Nelson Piquet se envolveu em um acidente com o Prost, caiu para último, passou todo mundo, ganhou a corrida, mas na soma da bateria dos tempos, ficou atrás do Mansell. Os números só dizem que ele largou em 3º pra chegar em 2º. Quem não viu ou procurou se informar sobre tal corrida, nunca soube deste pequeno detalhe. VOcê está esfriando mais ainda os números.

        De qualqer modo, estou gostando bastante do debate.

        Valeu e grato.

        • Mais uma vez: vencer vindo de trás, este é o tema. De qualquer maneira, entendo seu lado de torcedor, mas você não acha que o sétimo lugar da Inglaterra (que só foi possível devido ao SC), ultrapassando nas últimas voltas carros como Williams, Mercedes e Force India, era o mínimo que ele poderia ter feito? E na Bélgica, corrida em que ele acabou em 15º depois da batida, erro na estratégia e punição, ele superou algum carro que era pelo menos de nível próximo a ele? Eu não chamaria provas como essas de recuperação. Cada um tem direito a considerar do jeito que quiser.
          Para mim, Hamilton foi irreconhecivelmente cuidadoso naquela corrida, até apático. Novamente, uma questão de opinião. E citar Monza é obviamente sintomático porque foi uma vitória dominante desde a pole.
          Justamente, fui atrás de todas as vitórias dele, das circunstâncias, e não dos apenas dos números.

          • Engana-se, Juliane. Não sou torcedor do Vettel. Acompanho o esporte mais por amor ao próprio. Justamente por isso, consigo ver as coisas de uma forma mais neutra. Vamos lá. Sobre Mercedes e Force India, vou repetir que possuíam motores Mercedes, mais potentes que os da Renault. Isso em retas faz uma diferença grotesca. Lembrando que não havia KErs nem DRS ano passado. É claro, eram carros bem piores. Então eu me remeto a Mônaco, onde o Alonso ficou tantas voltas atrás do di Grassi quanto o brasileiro quis. Isso tendo um carro 4 segundos mais rápido que a Virgin. E também falo de Valencia, onde o Webber acabou atropelando o Kovalainen, com um carro 3 segundos mais lento que o dele e saindo da corrida. Como vê, tenho contraexemplos bem sólidos.

            Até a batida com o BUtton, ele já tinha superado caros de nível próximo. Só que ele bateu lá na frente da corrida e não deu tempo de remar tudo de novo (porque ele faria isso).

            QUanto a Hamilton, não foi questão de opinião. Você concordou comigo, dizendo que ele foi apático. Ele correu no Brasil em 2008 do mesmo jeito que correu em 2007. Sentindo a pressão, nervoso, etc. EM um ano ele deu azar e no outro ele deu sorte.

            Sobre Monza 2008, para ser mais sintomático ainda, foi uma vitória dominante com o SEXTO CARRO (de dez no GP) do ano. ntão, é melhor para seu argumento que ela fique de fora porque foi dominante, mas com um carro que sequer era pra ser capaz de fazer pódio. E ele ganhou sem ser incomodado por metade do grid que tinha mais carro que ele.

            E, não sei se você notou, mas você saiu do foco inicial. Foi de “ele nunca ganhar largando de trás” para “ele não sabe ultrapassar”, que é minha principal crítica.

            ENtão eu vou voltar no seguinte: de todas as corridas do Senna, você não vai ver nenhuma que ele tenha largado mal e ganho. O máximo que vocÊ vai achar é Canadá 90, de onde ele saiu de quinto. E, no entanto, ninguém questiona a capacidade dele de ultrapassagem. E aí? Os números, teoricamente, dizem o contrário, certo? Pois é.

            É esse o ponto central da minha crítica: você está falando mais de “não saber ultrapassar quando não larga na frente” do que o tema proposto, “vencer largando de trás”.

            Entendeu agora?

        • Olha Mariel, você já passou duas informações erradas.Primeiro o Piquet no Gp da Alemanha 1987 não bateu no Prost e caiu pra último,isso não aconteceu, ele andou a grande parte da corrida em terceiro,e ganhou porque Mansell e Prost quebraram,o que não tira o merito dele que tinha um carro “nervoso” naquele Gp.
          A segunda é que o Senna no Gp do Canada 1990 não largou em 5,não andou nessa posição em nenhum momento da corrida,liderou 67 voltas de 70,e somente não liderou todas pois a corrida começou com chuva,quando a pista começou a secar e todos foram colocar pneus slick, Senna foi um dos primeiros a parar,enquanto todos paravam Nannini ficou na pista e com isso liderou a corrida por um breve momento de três voltas.

          • Cara… eu f1iz uma mistureba danada na minha cabeça então, eheheheh. Então mudo o exemplo do Canadá 90 para Europa 93, de onde eu lembro que foi a posição que ele mais largou atrás pra vencer.

            Sobre o lance do Piquet, qual foi a corrida mesmo que ele se envolveu em um acidente com o Prost (e ficou fulo da vida com o francês por causa disso), caiu pra último, cruzou em primeiro mas, na soma das baterias dos tempos, ficou em segundo? Eu tenho certeza que isso foi em 87, mas agora com essa que você me disse, fiquei na dúvida em qual corrida.

            De qualquer modo, valeu pela correção, cara.

        • Mariel
          Sinceramente eu não sei qual foi essa corrida que você mensiona,a batida de Prost em Piquet,acho eu que 87 não foi.
          Abraço!

          • Mariel, outra coisa, que história é essa de soma de tempos das baterias???? F1????? Quando???

          • Celso
            Não sei determinar em que periodo vigorou a regra da soma das baterias, mas quando tinha uma batida mais forte,ou coisa do gênero,atualmente entra o SC e segura ali a galera numa velocidade pequena,antigamente dava bandeira vermelha pelo circuito inteiro e parava a corrida(seria como se antigamente ouvesse uma escala de bandeiras pra acenar caso tivesse que usar,antigamente a escala era:Amarela-Vermelha,e atualmente:amarela-amarela com SC-Vermelha),até que o incidente ou acidente que tinha ocorrido fosse resolvido,e dava uma largada parada novamente,com posições que os pilotos estavam na hora que ocorreu a bandeira vermelha.Só que aquela diferença que havia entre os pilotos, se mantinha na cronometragem e não sumia,e no final da prova havia a soma dessa “duas baterias”.Exemplo:Numa corrida de 50 voltas,estamos lá na volta 30,Senna liderando com 10s de diferença para Prost,nesse momento acontece uma batida forte no circuito,e é acionada a bandeira vermelha,parava todo mundo e quando resolve-se o problema largava-se novamente nas posições que estavam,aí nas últimas 20 voltas o Prost teria que ultrapassar o Senna(os doss estaria pertos por causa da nova largada,que era parada)e abrir 10,1s de Senna para ganhar a corrida na soma dos tempos das “duas baterias” que aconteceu.Espero que você tenha intendido Celso.
            Na minha opinião era uma regra que podia ser muito confusa em determinadas situações,mas talvez seja muito mais justa que a atual, pois hoje o cara abre um pinoculo de distancia do rival que o persegue,mas em segundos pode aparece a placa de SC e aquele diferença sumir.
            Com a regra antiga aquela palhaçada do Gp de Cingapura 2008 não iria acontecer.

  8. Olá,
    Sou admirador de Vettel, a F1 precisa de pilotos com esse perfíl.

    Eu prefiro ver esse histórico (sobretudo nas provas deste ano) como uma estratégia de prudência já que ano passado poderiam ter liquidado a fatura no GP do Brasil.

    Esse garoto tem a cabeça no lugar, é muito focado e a equipe não quer repetir os erros de 2010. Na disputa em Silverstone Alonso venderia caro, com a Red Bull rendendo menos e sem ninguem em seus calcanhares o mais sensato é acumular pontos e não perdê-los.

    Pior para o esporte mas a culpa disso sempre é o regulamento.
    Abs

  9. Concordo com você Julianne.Eu acho que e mais uma questão de quem cada piloto se espelho,mesmo que isso seja no inconsciente,o Vettel viu o Schumacher quando era garoto, é o idolo dele, então imitou ele,ultrapassagem nos boxes(como nesse ultimo Gp em cima do Hamilton).Isso também pode servi para o Hamilton,o idolo dele o Ayrton Senna, ia pra ultrapassar sem pensar duas vezes,se espelhou nele na hora da ultrapassagem!

  10. Oi Julianne,

    Concordo com tudo o que você escreveu, e vou citar um outro piloto que tinha o mesmo problema que você levantou neste post: Damon Hill.

    Não era um piloto fenomenal, mas um cara que eu gostava do estilo de pilotagem. Hill sabia ganhar corridas saindo na frente, mas vindo de trás era um problema.

    Parabéns pelos seus brilhantes comentários

    • Os ingleses costumam fazer justamente a mesma comparação que fiz entre os campeonatos de 05/06 de Alonso e 10/11 de Vettel com Hill entre 94 e 96 e o alemão contando desde 2009. Os números também são similares. É interessante até por se tratar de carros do mesmo engenheiro.

  11. Isso é o que eu sempre digo: o piloto-marketing não sabe ultrapassar. Só ganha as corridas que ganha porque tem em mãos essa máquina imbatível.

    • 100% de acordo. Devido ao carro num ano é gênio no outro disputa o 10 lugar! Tem vários assim hj em dia!

  12. O Mariel ter falado que o Senna nunca deu largada ruim e ganhar corrida?? Acho que não sabe de uma delas, no Japão em que ele simplesmente de pole na largada caiu para 18 ou coisa parecida e com Prost e tudo ganhou a corrida !!!
    Não da para comparar com o Senna ainda nenhum dos pilotos atuais. Mariel procure o vídeo desta corrida e vai ver o que é ser piloto de carro e não apertador de botão como é hj.

    • Celso, leia de novo.

      Eu me referia a POSIÇÔES DE LARGADA. Senna largou na pole nessa corrida. E ele caiu pra 14º.

      Já que frisou o “Prost e tudo” é bom frisar também que deu uma pequena garoa.

      E Nikki Lauda disse a mesma coisa de você “apertador de botão” e engoliu cada palavra com juros e correção monetária. Vai fazer o mesmo que ele? Ah, sim: Senna também era apertador de botão em relação aos corredores dos anos 50. Eles sim eram machos com todas as letras maiúsculas.

      Falei?


Add a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquise
Redes Sociais
As últimas
Navegue no Site

Adicione o texto do seu título aqui