F1 Aposta arriscada ou inversão de posições na Ferrari? - Julianne Cerasoli Skip to content

Aposta arriscada ou inversão de posições na Ferrari?

Como era de se esperar, muitas questões ficaram em aberto após o GP da Austrália. O ritmo da Lotus teve a ver com a temperatura de pista ou é uma tendência para a temporada? E o caso curioso da Mercedes, que parecia ter se livrado dos problemas de desgaste andando muito bem com o supermacio, mas depois caiu com os médios? Onde foi parar o ritmo demonstrado pela Red Bull nos treinos? E a Force India, tão eficiente com os médios quanto péssima com os supermacios?

Porém, por aqui o que ganhou destaque foi a diferença da estratégia da Ferrari para Massa e Alonso, em parte responsável pelo segundo lugar do espanhol e o quarto do brasileiro. Prefiro olhar a questão pelo mesmo prisma do Ico, exaltando a corrida consistente de Massa e abrindo o caminho para uma boa temporada. E trago alguns números para explicar por que o que vimos em Melbourne foi muito mais uma aposta arriscada que deu certo do que uma inversão maligna de posições.

Vamos aos fatos: Alonso vinha em último em um trenzinho com Sutil, Vettel e Massa. Assim como o companheiro, se mostrava mais rápido que Vettel e que o alemão da Force India, ainda que não o bastante para colocar de lado.

Caso respeitasse a ordem natural das coisas, teria de esperar a parada de Massa, a exemplo do primeiro stint, e fatalmente continuaria atrás. O espanhol decidiu, então, antecipar a segunda parada para adotar um ritmo mais forte e voltar na frente.

A Ferrari sabia que, parando Alonso primeiro, lhe daria a chance de superar Massa e Vettel? Obviamente. Porém, a manobra ao mesmo tempo resolveria o problema momentâneo do espanhol e arriscaria sua estratégia para o restante da corrida.

Explico: o bicampeão havia feito a primeira parada na volta 9, uma depois de Massa. Antecipou a segunda em três voltas, fazendo um stint curto, de 11 com os médios. Com 38 para o final, portanto, teria de cumprir mais dois stints de 19 para completar o GP. Ou seja, eles não tinham certeza se Alonso pagaria o preço da ousadia lá na frente, com o desgaste excessivo, mas decidiram correr o risco.

Isso explica também por que Massa não o seguiu logo na volta seguinte e parou três voltas depois, respeitando o plano original numa tentativa de ganhar lá na frente. No final das contas, os pneus de Alonso aguentaram os stints de 19 voltas e a aposta deu certo, mas Massa simplesmente não tinha essa informação quando decidiu ficar na pista mais tempo.

38 Comments

  1. Brilhante análise.
    Não sei por qual motivo você não comenta as provas ao vivo.

  2. E coloco mais nobre Ju, nenhum piloto guia de forma igual, Alonso e Massa tem tocadas diferentes e acertos de carro diferentes.

    O mesmo vale para Kimi e Grosjean, Kimi foi excelente, mas Grosjean não teve o mesmo desempenho com os pneus, por mais que a diferença entre ambos seja enorme no talento, Grosjean não conseguiu, no final, o mesmo desempenho que o Kimi com os pneus, Grosjean terminou a corrida em pior estado, isso porque com o acerto dele provavelmente desgastou mais os pneus.

    Com Alonso e Massa é o mesmo, sem mencionar a diferença de talento de ambos em situações extremas de desgaste da borracha. Todos sabemos que Massa só guia bem se tudo está 100%, já Alonso consegue algumas mágicas que ninguém entende, nem ele.

  3. Na verdade, ambos arriscaram. Alonso parando antes, Felipe (ciente da manobra) se mantendo na pista. No final, deu certo para o espanhol e é isso, vida que segue. Não cabe choro; ao contrário, cabe ficar animado. Massa foi mais rápido na classificação (pouca coisa, mas foi) e mostrou nas primeiras voltas que não é de se intimidar com companheiro de equipe paparicado, mimado e de talento avantajado. ENTRETANTO, fiquei com a seguinte dúvida: após o 3º pit, Alonso seguia voando com seu pneu médio e Massa perdendo tempo com o desgaste excessivo do terceiro jogo. O que teria sido aquilo, hein?

    Mas, enfim, o brasileiro pegou uma 4ª colocação que na contabilidade não o deixa em situação tão ruim assim; ficando a apenas 6 pontos do coleguinha. Nada que uma vitória ou um tropeço do “cara amarrada” não reorganize a casa; bastando para isso manter viva a boa fase.

    • Segundo o Felipe, ele acabou com os pneus seguindo o Sutil de muito perto, sem conseguir ultrapassar.

      • Ju, salvo engano, Massa ficou preso atrás de Sutil após a 2ª parada e não a terceira. Confere ai depois pra ver se estou certo ou não. Bjs.

        • Erro meu, li 3º stint e não 3º pit no seu comentário!
          Ele fez o mesmo undercut do Alonso quando parou a terceira vez, para superar o Sutil. Com isso, seu último stint foi de 22 voltas. Portanto, a resposta pode estar aí.

  4. Vcs vão me disculpar pela sua capacidade de caer na conversa do Massa. Pode até ser que Alonso tenha adiantado a parada “surprendendo” a equipe do brasileiro, mas hoje na F1 de tantos sensores, em meia volta já se sabía que Alonso tinha um abismo na melhora do rendimento do que o Massa, ou seja, se não ouve-se a intenção de esculhambar com a posição do 2° piloto, ja nessa seguinte volta deveriam ter chamado para entrada no box, e o que fizeram foi deixar mais duas voltas ainda para garantir a patranha. Nessa F1 de hoje prevalece a manutenção da posição e não a manutenção da estrategía a ver se o outro se da mal, e nesse caso particular, até as condições climáticas podiam mudar. Só acredito que foi erro se o Massa mandar embora essa porcaria de incopetentes… tá Claro que não porque tudo foi apenas para colocar as coisas no lugar. Já massa foi ousado demais em não deixar passar o espanhol na primera volta. Seguro leva até puxão de orelha. Somos muito poucos, mas cresce a matriz de opinião com pessoas qeu nunca terão conta no Santander nem comprarão um Fiat.
    Sobre o Raikkonen e a Lotus, foi apenas uma questão de braço num dia bom para o finlandes.

    • O que não entendo é o seguinte: se com meia volta já ficara claro que Alonso voltaria à frente, por que parar na volta seguinte e correr o risco de conviver com a mesma degradação? Com a posição já perdida, era preciso tentar algo diferente.

      • Leia de novo e não tente enrolação Juliana (vc é muito experta para cair nessa), en nenhum ponto digo que: “com meia volta já ficara claro que Alonso voltaria à frente”, eu disse que “em meia volta já se sabía que Alonso tinha um abismo na melhora do rendimento [comparado ao do Massa] do que o Massa”. Alonso não podería ter tirado toda a diferença em uma volta só (analise os tempos). O problema foi na degradação das seguintes 2 voltas, perdendo a posição também para Sutil e Vettel. De ter feito o Pit Stop na volta seguinte do feito por Alonto, Massa estaría até em melhor condição de disputar a ponta do Raikkonen.
        Ele sabe muito bem o que aconteceu, ele sabe sua posição. Tomara que não venha por isso a ter de novo uma queda de rendimento pela perda da autoconfiança. Já aconteceu uma vez depois da marramucia da alemanha.

        • vc analisou os tempos e concluiu que o alonso não poderia ultrapassar o massa com uma volta de diferença? mostra os cálculos pra gente.

        • Eu também concordo com você. O Vettel também foi surpreendido pela tática do Alonso. Até aí ok, o “Engenheiro” do Alono ou o próprio fizeram uma tática difenciada. Mas a equipe do Vettel percebeu a velocidade de Alonso e o mandou parar logo em seguida. Para quê deixar o Massa continuar com pior rendimento e correndo o risco de ficar mais atrás ainda do Vettel? Infelizmente gostaria de dizer que foi apenas erro tático do Massa, mas a pergunta que ele fez no Rádio deixou bem claro que nem ele entendeu o que a Ferrari estava querendo fazer com ele.

          • Diagnóstico: Paixonite de torcedor.
            Tratamento: Psiquiátrico, preferencialmente, medicamentoso se se mostrar grave.

            Lembre, meu caro, contra fatos não há argumentos. Já vimos isso ocorrer em outras equipes, e sempre é isso… Um tenta algo diferente, forçando o outro a ficar “preso” a estratégia pra tentar fazer algo diferente (do que tentou primeiramente). Análise precisa da Ju. Confesso que no momento fiquei bravo, mas estava acompanhando a transmissão pela net com poucas informações. Após ver o GP novamente percebi do que se tratava.

  5. Ju, de todo esse emaranhado de possibilidades, algo me chamou atenção, afinal a tentativa de Alonso poderia ter dado certo, pois vejamos: na perseguição a Hamilton, o ferrarista perdeu muito tempo bloqueado pela Mercedes, pois os pneus de Hamilton, que em primeiro momento pararia duas vezes, deveria ter deixado Alonso passar e ir em um rítimo mais cadenciado, a la Raikkonen, não se esquecendo da dechapada no pneu do inglês quando tentava defender a posição…Passando Hamilton, Alonso rapidamente chegou em Sutil, e quando ultrapassou a Force India, estava a aproximadamente 4 seg. da Lotus (e diminuindo), mas acho que o divisor de águas foi três retardatários que o ferrarista pegou: uma briga entre Caterham x Marussia, jogando a diferença para 7 seg. e depois a Caterham de van der Garde, onde teve que quase parar o carro para não bater…Raikkonen, além da capacidade, um carro bem afinado, me pareceu dosar mais o rítimo após a segunda parada, mas os tropeços do espanhol nos omitiram uma grande briga pela ponta.

    • Tenho minhas dúvidas, Wagner. O 1min30s4 que o Kimi fez com 22 voltas no pneu foi um claro indicativo de que ele tinha ritmo sobrando. Alonso só se aproximou quando Kimi estava poupando.

  6. A boa notícia é que o campeonato não está acabado devido à aparente superioridade da RBR. Tudo bem que a prova da Austrália sempre traz surpresas, mas Ferrari, Lotus e Mercedes parecem estar muito próximas e devemos ter uma grande alternância de posições.

    Outra boa notícia é que o Massa começa o ano com bom ritmo, o que é importante para o futuro dele, dentro ou fora da Ferrari. Vai que não sobra nenhum brasileiro no grid do ano que vem…

  7. Julianne,
    Parece que o problema de desgaste de pneus na Mercedes ainda não está de todo superado, como eles afirmaram. Acenaram com muita velocidade nos treinos e entregaram-na de menos na corrida. Li por aí que estavam com asa em excesso. Surpreendente também o desempenho de menos do conjunto Vettel/Red Bull: pelo treino classificatório pensei que ia ganhar com certa facilidade.
    Raikkonen está de parabéns por sua merecida vitória, que já embola este campeonato que apenas começa, mas, na minha opinião, e vou dizer uma coisa óbvia, o maior nome da corrida foi Adrian Sutil, que teve uma performance fantástica para quem passou um ano sem pegar no volante de um carro de corrida. Ao que me consta, Adrian não competiu em categoria alguma! Bem que poderia substituir Weber em 2014, na Red Bull (e se Vijay Malya continuar esperto, poderia assinar com Kobayashi e mais Razia ou James Calado ou Robert Frijns, livrando-se do pachorrento e inapetente Paul Di Resta). Raikkonen ficou dois anos fora da F 1, mas numa categoria que dá muito braço pelos pisos escorregadios em que corre. Sutil ficou parado, teoricamente “enferrujando”. Uma proeza, a meu ver.

  8. A Ferrari já começou armando. Até daria para acreditar que é coisa de corrida, mas não me lembro de uma vez que tenha sido a favor do Massa …

    Massa está em um posição delicada. Apesar do discurso ele sabe que não pode confiar na equipe nem no seu próprio engenheiro, quando o assunto for a disputa com o Alonso. Tomara que não, mas o que vejo é que em breve ele pode se desestimular e de novo perder rendimento. E no final do campeonato a Ferrari pode de novo se lamentar por causa dos pontos perdidos.

  9. Esclarecedor para quem, como eu, ficou com a impressão de que Maranello tinha aprontado mais uma daquelas.

  10. O grande problema das transmissões “bobais”, é tudo que se fizer na Ferrari, é para ajudar Alonso…Fica o exercício de adivinhação, afinal se a parada de Massa fosse adiantada, ou se fizesse uma parada a menos e desse errado, o culpado seria o Santander, enfim, para acabar com as dúvidas dos torcedores brasileiros, todo pit da Ferrari teriam que chamar os dois carros…Curta a memória nacional,pois quando Piquet e Senna eram os primeiros pilotos..PS: teriam que chamar os dois para os pits, mas é obvio que Massa “sempre” teria que ser o primeiro! Onde falta razão, sobra paixão!

  11. fosse em outra equipe, o massa teria sido substituído após o acidente da mola na cabeça. fosse em outra equipe, teria sido substituído no meio de 2012, quando estava quase tomando uma volta do companheiro de equipe. hoje o fernando estava “faster than massa” novamente e a ferrari fez o que tinha que ser feito. acho estranho o brasileiro reclamar da estratégia em entrevista ao vivo. e depois a ferrari é que é ingrata.

  12. Meu Deus, quanta bobagem o povo fala sem analisar minimamente algo.

    Se o Alonso ganhou a posição do Vettel, mesmo esse parando na volta seguinte, como o Massa não perderia a posição para o Alonso e ainda voltaria a frente do Vettel se a Ferrari o chamasse na volta seguinte? E o que adiantaria o Massa parar junto ao Vettel – volta seguinte, lembrem – se ele acabaria voltando atrás dos dois – salvo algum problema no pit do Vettel?

    O público que acompanha F1 no Brasil é extremamente limitado.

  13. Ouvi o Datena há pouco na rádio e ele não concorda com você, Julianne.

  14. Prezada Julianne,

    Lendo a matéria do TR sobre a estratégia da Lotus, uma curiosidade me chamou a atenção: Programa de computador para determinar a estratégia. Procurei em vários lugares e não achei quase nada.

    Você sabe como funciona esse programa ? Sabe alguma referencia sobre a forma de uso do software ?

    • No segundo treino livre, todos fazem uma sequência com um nível médio de combustível e pneu duro (simulando o que seria o “meio” da prova), uma simulação de classificação com o macio e, com o mesmo jogo de pneus, uma sequência de tanque cheio. Assim, é possível prever o ritmo e a degradação de todos e decidir se vale a pena adotar um ritmo mais lento e permanecer na pista a fim de parar uma vez a menos.
      Acredito que cada equipe desenvolva o seu programa de simulação, mas não teria mais informações precisas pra te passar a respeito. Vamos publicar amanhã ou quarta o restante dessa entrevista, em que ele compara Kimi com Alonso e outros pilotos que passaram pela Lotus/Renault. Está bem legal!

      • Excelente. Muito obrigado

  15. As suas análises são fatos. Simples assim.

    P.S.
    Vou ficar um tempo sem net, mas depois ponho em dia a leitura.
    Parabéns pelo trabalho.

  16. Gostaria de comentar e saber a opinião de julianne o ano passado os carros da ferrari em largada sempre foi melhor que os concorrentes uma diferença tão grande na arrancada que sugere algo mais que habilidade do pliloto e esse ano será a mesma coisa sabemos que arrancada tem a ver com tração e embreagem nesse quesito o carro da ferrari é o melhor? concorda. o carro da ferrari traciona melhor e vai ganhar sempre de duas traposições só na largada.

    • Sim, a qualidade da chamada primeira fase da largada da Ferrari, em que os pilotos têm pouca influência a não ser pelo reflexo de soltar uma das embreagens, se manteve nesse carro. Tem a ver, sim, com a parte mecânica, que tem sido muito eficaz nos últimos carros da Scuderia, assim como com um bom trabalho dos engenheiros ao longo do final de semana para, por meio de testes feitos após os treinos no próprio grid e na saída dos boxes, determinar o ponto exato da embreagem levando em consideração a aderência.

      Já a parte eletrônica, que também poderia ajudar, é padronizada por regulamento. Todos usam uma ECU fornecida pela McLaren. Christian Horner, inclusive, disse que uma falha nessa central foi a responsável pela má largada do Webber.

      • Obrigado mui esclarecedor.

    • Julianne,

      Complementando a sua explicação, essa vantagem da Ferrari deve estar relacionado às curvas de potência e de torque do motor Ferrari, que são influenciadas pela forma como seus elementos internos foram projetados, como tamanho e diâmetro de pistão, comprimento de bielas, mapeamento de motor, atritos internos, etc.

      Alguns fabricantes priorizam ter mais torque em baixa rotação, outros priorizam por potência em alta rotação. É uma questão de opção do fabricante.

      Comenta-se que os motores Renault entregam a potência de forma mais progressiva, facilitando a dirigibilidade durante a corrida mas talvez não seja tão bom na largada. Já os Mercedes são mais potentes, porém devoram os pneus por entregarem a potência de forma mais abrupta.

      Aliás, será que a RBR continua com um Kers mais fraco?

      • Ricardo, impressionante a largada chocha das duas Mercedes, e os pneus ainda não estavam gastos!!! Qual é a sua opinião sobre isso? Embreagem não tão eficiente, como a Julianne aventou?
        Abs.

        • Complementando: andei lendo que tinham excesso de asa.

          • Desculpe, Julianne, você não aventou isso sobre as Mercedes, fiz essa dedução em cima da explicação que você fez sobre o funcionamento das embreagens.

        • Aucam,

          Como não temos acesso aos dados oficiais da configuração dos carros é difícil dizer o que exatamente ocorreu com eles. Pode até ser um sistema de embreagem menos eficiente, como também uma característica do motor ou mesmo a escolha das relações de marcha. Um câmbio com relações mais curtas vai acelerar mais rápido, porém pode ter problemas como patinação das rodas e desgaste dos pneus ou menor velocidade final. Tudo é uma questão de conseguir o melhor equilíbrio, entre as características do equipamento, tipo de pista e condições meteorológicas.
          Abs.

          • Valeu, Ricardo. Marco a opção “embreagem menos eficiente”. Também considero a opção de muita asa. Ambas perderam muita velocidade.
            Abs.

          • A questão é que é mais fácil falar da Ferrari pq é uma tendência clara há muito tempo. Concordo com todas as hipóteses que o Ricardo levantou, mas vamos observar se isso se mantém nas próximas corridas.

  17. Achei a corrida baita! Achei que o Kimi fez uma corrida muito inteligente. Soube andar devagar mesmo tendo o carro mais rápido. Gostei bastante do Sutil, e em certo momento pensei q poderia ganhar a corrida, o cara tava na balada e ainda ia calçar os macios no final. Achei a Williams uma decepção, pena.

  18. Aquilo que eu não tenho certeza eu não comento, seja pra defender ou pra acusar. Mas eu gostaria que quando surgisse este tipo de “teoria da conspiração” eu e muitos pudessemos dizer de bate pronto: “A Ferrari jamais faria uma sacanagem dessas”. Este é o poder da ética, que foi tão relativizado aqui mesmo nos últimos 3 anos(inutilmente diga-se, porque o privilegiado nem assim evitou um 3×0 do Vettel na cabeça). Nessas horas, um histórico de atitudes éticas faz falta. Nem que seja pra dizer “perdemos com esportividade”. E óbvio, afastar qualquer tipo de desconfiança tanto contra a equipe como seus pilotos.


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