F1 Era uma vez o interesse da equipe… - Julianne Cerasoli Skip to content

Era uma vez o interesse da equipe…

Cavando nas minhas primeiras memórias sobre a Fórmula 1 encontro o sorriso de Prost celebrando seu tricampeonato, em 1989. Era o auge da mais famosa das brigas entre companheiros de equipe, um exercício de equilíbrio para Ron Dennis, que tentava domar dois egos gigantescos estabelecendo acordos que ninguém estava disposto a cumprir e fazendo promessas de igualdade impossíveis de cumprir.

Talvez por isso a sempre complicada relação entre o interesse individual do piloto versus as prioridades da equipe – e a necessidade que um tem de confiar no outro para todos avançarem – seja um dos fatores que mais me atrai na F-1. Relaciono a paz dentro de uma equipe à total imparcialidade jornalística: apesar de impossível, deve ser uma busca constante.

Afinal, todas as combinações têm lados positivos e negativos. Se eu libero os companheiros para lutar na pista, dou um show de esportividade mas corro o risco de perder pontos, seja por colisões ou desgaste excessivo de pneus, por exemplo. Se eu determino um claro número 1 e um número 2, arrisco a credibilidade das vitórias do primeiro e acabo com a motivação do segundo. Se eu estabelecer um meio termo, como parece ser o caso da Red Bull, assumo a possibilidade de cada um entender de um jeito. Justamente por ser tão difícil encontrar um equilíbrio, é um desafio interessante.

Interessante, também, para os torcedores. Há quem espere de grandes campeões atitudes como a que Vettel teve na pista hoje. Há quem fique na espreita por um sinal de que um piloto é capaz de tudo para vencer para questionar sua esportividade.

Queria saber a opinião de vocês. Há quem prefira deixar tudo isso para trás e contar com 22 equipes diferentes. Ou sumir com o campeonato de construtores. Pouco factível, claro, mas será que tornaria a competição mais interessante? Ou acabaria com grande parte da graça?

54 Comments

  1. Vettel é pra mim o tri-campeão mais fajuto de todos os tempos. pilotinho mediano que deve ter um caso com o caolho do helmut. só pode ser isso. agiram com o webber na base da traição mais uma vez. mandam ele economizar gasolina e mandam o vettel ir pra cima. lamentável.
    assim como a mercedes, e asssim como tanto criticam a ferrari….. agora o telhado ficou de vidro.

    • Isso aí Adriano. Foi lamentável o que o boquinha de B… De vaca fez hj… Heheh abraço velho!

    • Mas eu não ouvi rádio da RBR dizendo pro Vettel ir pra cima. Por favor, mande um link deste rádio para compartilhar conosco.

  2. Com 12 segundos p/ o 3o. colocado a Red Bull deveria ter dito apenas para a disputa ser limpa! Errou a equipe. Mas Vettel foi mau-carater por nao ter mudado a configuracao do motor. Indo para a briga com o companheiro em desigualdade.

    Uma equipe como a Red Bull, que se vangloria de dar igualdade aos pilotos, nao deveria coibir competicao *sadia* na pista. Pricipalmente tao cedo no campeonato. Turquia em 2010(?) ta muito longe, e se a equipe nao tem confianca no amadurecimento de seus pilotos (para que nao causem um acidente) deveriam estabelecer um primeiro piloto e acabar com essa mentira de dizer que os pilotos tem condicoes iguais.

  3. Cara Ju, a grande culpa do Vettel , que para mim, resvalou no mau-caratismo, foi ter ficado quieto e não ter indicado que não iria atender a ordem da equipe. Se tivesse feito isso teria dado uma chance justa para Webber se defender. Ao fazer isso foi desleal , preferiu apostar na sua autoridade de tri-campeão. Webber ter ficado puto, para ele, não era importante. O que ele não contava era com a reprovação da equipe , incusive de Newey que nem ficou no podium para a foto e cobrou explicações de Vettel antes mesmo do podium. Isto realmente o abalou. Claro que tudo será resolvido com a intervenção de Marko que sempre protege o alemão. Mas que o fato entra como uma mancha na reputação de Vettel, não resta dúvida. E não existe nada a fazer para coibir isto, se o piloto prefere ser tratado de mau-carater, malandro, etc em um momento em troca da vitória, que assim seja. Cabe a quem acompanha, jugar. E só isto , também.

    • Muito boa Dennis… Pra mim nada na disputa em si foi errado. O erro foi o Vettel manter-se calado sobre a sua decisão pessoal de lutar pela vitória. Entretanto, a disputa deveria ter sido permitida pela equipe se, e somente se, ambos tivessem possibilidade de brigar… O fato do Vettel ter ido em si não considero um erro, visto que piloto tem que ganhar, quando perde essa vontade deixa de ser piloto.

    • Ju? Você toma café com ela na padoca da esquina?

  4. Ju, amamos a complexidade da F-1, onde a história de um décimo de segundo envolve muitas nuances. O jogo de equipe é racional, mas sabemos que preferências e egos são opostos na categoria…O discurso politicamente correto: “eu e meu companheiro de equipe vamos fazer o melhor pela equipe” é balela, pois sabemos o quanto os 22 pilotos são mimados e egocêntricos. O que aconteceu hj, sempre aconteceu na F-1, mas hj temos mais acesso aos bastidores. Como não se lembrar quando Fangio “pegava emprestado” o carro do companheiro para terminar as corridas (previsto no regulamento); como não se lembrar quando Berger sacrificava suas corridas para ajudar Senna; como Fisico comboiava Alonso contra Shumacher; como Massa ajudou Raikkonen a ser campeão; como Kova abria para Hamilton, enfim, as equipes sempre tiveram os escolhidos, e na corrida de hj, vimos em quem as equipes apostam na luta pelo título…Após a profissionalização da categoria, com suas inovações tecnológicas buscando desempenho e segurança, vemos o quanto é caro manter um time, e vemos o quanto o segundo piloto é importante, com a saída de Alonso hj e a permanência de Massa, trazendo ponto$ importante$, além da visibilidade dos patrocinadores na tv. Essa história de companheirismo em um esporte como a F-1 me parece propaganda enganosa , afinal o companheiro é o primeiro adiversário. Ficamos enfurecidos com o jogo, preferindo o duelo de titãs(apesar que no caso da RBR, pela vantagem, ser desnecessário a briga, pois antes da “posição 21” os rítimos eram parecidos, mas no caso da Mercedes, o carro de Rosberg sobrava, bastava a Hamilton abrir…e não dar desculpas depois) mas imaginemos em quem trabalha nas fábricas, os milhões de dólares investidos, ora, Vettel é maior que a RBR? Hamilton é maior que a Mercedes? Sinceramente? Não! Assim como no futebol, nenhum piloto é maior que sua equipe, nunca serão, pois até que se prove o contrário, os pilotos têm um prazo de validade, mas as equipes continuarão o espetáculo por décadas…Show must go on! Imaginemos se RBR e Mercedes se enroscassem, hehe, daí a vitória cairia despretenciosamente no colo da arquirrival Ferrari. Estaríamos aqui discutindo o erro estratégico, enfim, muitos interesses estão em jogo, mas Vettel é um empregado da RBR, e deve tudo a eles, mas quando um é nitidamente mais rápido que o outro, e no começo do campeonato, como no caso da Mercedes, o mais rápido deve avançar. O que vejo do dia de hj, é que não é apenas a Ferrari/Alonso/Santander que jogam o jogo.

    • Mais um da padoca?

      • Hehe, senhor pires, desculpe-me a ignorância, mas falo apenas português formal. Na minha infinita ignorância, traduza o termo “padoca”, afinal me parece um linguajar não coerente com o nível da discussão…Ps: se o senhor não tem argumento para expor suas idéias, seja educado e não queira desqualificar comentários alheios sem um contrargumento minimamente plausível. Foi um prazer, passar bem!

  5. Em um esporte onde 22 disputam e apenas um ganha, hehe, não existe companheirismo! Consigo ver o companheirismo entre pilotos apenas quando um estuda a telemetria do outro para saber onde está perdendo, hehe, fora isso, amigos-amigos, venço primeiro, dedico o podium para o meu companheiro depois, desculpo-me na sala de imprensa, mas os pontos são meus…Infelizmente cavalherismo na F-1 sempre foi utópico!

  6. Se a equipe mandou os dois pouparem e um desobedece, que se diga ao outro pra liberar a disputa. No caso da Mercedes aí foi pior porque um carro era bem mais rápido. A ordem seria pra abrir porque escolher o hamilton agora é muito cedo.

  7. A questão é que todos pilotos, com mais ou menos talento, são profissionais que dedicaram uma vida inteira ao esporte a motor. Por isso, imagino ser muito ruim estar em uma equipe onde se é tratado como “funcionário”, enquanto o outro vive status de estrela, correndo na pista para si, até mais que para a equipe. Por isso, já que não é possível deixar de existir o campeonato de construtores, então que ambos os pilotos corram na pista com a mesma condição e que cada um decida no braço as suas diferenças. E que vença entre eles o melhor. Não o melhor cuja equipe trabalha toda em volta dele, ou mesmo cujo companheiro necessite tirar o pé para dar passagem. Isso não é ser o melhor, mas sim o mais privilegiado. Eu digo o melhor no braço.
    Tudo bem, se o Alonso é melhor que Massa, então que isso seja decidido na pista. Se Hamilton é melhor que Rosberg, que isso seja decidido na pista. Se Vettel é melhor que Webber, que isso seja decidido entre eles, e tão somente entre eles; porem existindo condições iguais de disputa.

    P.S.: Vettel foi sujo. Sabia que Webber havia diminuído o ritmo e se aproveitou disso. Espero que saiba reparar isso em outra oportunidade.

    • Eu diria que Webber foi burro em acreditar na equipe que ele mesmo disse que protege Vettel!!!

  8. Se for o caso do Vettel também está andando no modo Mult21 (igualdade de motor), ele fez o certo.

  9. Eu assisti a corrida e não ficou claro, para mim, se era só Webber que estava em modo Mult21, e esse é o ponto chave para saber se Vettel foi ou não desleal.
    OBS.: Pois vi comentários por ai que a vantagem de Vettel era nos pneus, e não no modo do motor. Você poderia pesquisar sobre isso Ju?

    • Respondendo ao joakineto e ao edubassan:

      Antes da última parada, Webber apertou o ritmo e aumentou a distância de 2s para 4s. Porém, perdeu 3s na inlap e na outlap, mesmo com tempo de perda nos boxes em si idêntico ao Vettel (foi 1s antes de entrar e 2s na saída, lembrando que já saiu com Vettel bem próximo). Pelos tempos, é difícil detectar.
      Porém, ficou claro pelas reações e pelas conversas via rádio que havia uma determinação anterior à prova de manter posições após a última parada. O temor era de que uma disputa demorada deterioraria os pneus e colocaria o resultado do time em risco.
      No rádio, Webber perguntou por duas vezes se a equipe estava mantendo o combinado e ouviu que sim. “Falamos com ele, falamos com ele”, repetia o engenheiro. No rádio de Vettel, o engenheiro tentava pará-lo com instruções como “cuide dos pneus dianteiros” e “não use o Kers extra de ultrapassagem” – até Christian Horner apareceu dizendo “isso é bobo, Seb”. Tudo leva a crer que as condições não eram iguais e que Vettel ignorou uma determinação prévia, reforçada a ele durante a prova.

      • Do jeito que o Bernie se preocupa com a imagem do produto dele, ele vai pedir é mais censura nos rádios a serem liberados ao público. Claro, tudo isso na maior surdina.

    • Está claro que a armação era geral, né camarada? E o que vc sabia antes do tal multi 21 que era segredo de comunicaçõa. Vc é acionista majoritário da red bull?? caraca, cada coisinha…. Escreve como se frequentasse a reunião de estratégia as 21 horas depois do treino da sexta!!

  10. A culpa é da Red Bull, de todas as equipes. A F1 e suas equipes deveriam incentivar a competição, incentivar sempre a briga com respeito na pista e punir os que levassem a coisa para um outro nivel de perigo como o próprio Webber levou fechando mais uma vez de forma muito perigosa. Mas as equipes preferem é tentar limar ao máximo a competição na pista.

    É ridículo uma categoria sem abastecimento, com a regra de pneus e com os pneus que tem justamente com o objetivo de manter a corrida em aberto até o último momento ter entre possivelmente todas as equipes esse acordo de não se atacarem no último stint. Isso não faz nenhum sentido, todo começo e meio da corrida é feito justamente para se chegar no momento de definição com vantagem. Se o momento de definição da corrida não existe, muda tudo. Marca 3, 4 voltas onde todos são obrigados a parar e trocar para o pneu X. Pelo menos vai ser mais justo e coerente.

    As equipes ficam o tempo todo evitando as brigas internas, onde os pilotos parecem a todo momento ter que ficar pedindo autorização para brigar ou para ter passagem e no fim mesmo assim não podem disputar. Na maioria do esportes os momentos finais são os mais emocionantes, na F1 tentam de todas as formas capar esse momento. O grande momento é a largada, até um dia alguém achar que é melhor largarem em fila indiana de 2 em 2 segundos. Pq é só oq está faltando.

    Vettel tá certo de partir para cima e fazer a sua própria corrida, sua própria sorte. Deveria o Rosberg ter feito o mesmo. Foi mais rápido em quase toda a corrida, no final então nem se comenta.

    Reclamar de ser jogado em segundo plano nas estratégias da corrida até entendo. Mas essa agora do Webber de reclamar de ser ultrapassado na pista é um das coisas mais patéticas já vista. Ele diminuiu a rotação, mas depois voltou com ela para onde estava. Pq a equipe vendo que o Vettel não alterou, certamente o avisou e ele não é cego. Do contrário ele jamais teria condições de brigar com o Vettel com DRS pela posição como brigou por mais de uma volta e como continuou a briga mesmo depois de ter sido ultrapassado na volta seguinte.

    As paradas acabaram prejudicando o Vettel e ele foi buscar na pista a recuperação, errado seria se fosse o contrário e tivesse ganhado só pelas paradas. As corridas tem X voltas e assim devem ser disputadas e não X-15 ou X-10. Se as equipes não tentassem manipular as disputadas a todo tempo teria muito mais disputas na pistas e com os pilotos se respeitando muito durante as disputas.

  11. Ju, seria legal uma análise de pneus/tempos dois dois pilotos ao longo da corrida e uma atenção especial nas voltas pré e pós ordem via rádio para ter uma noção melhor do que de fato ocorreu. 😉

  12. Julianne,

    Quanto à Red Bull, mais essa briguinha não é surpresa, Vettel e Webber se estranham há tempos, antes mesmo de serem “companheiros” de equipe. Aliás, como a própria equipe já afirmou, “merdas acontecem”. Essa é só mais uma…

    Na Mercedes, sim, foi uma situação ridícula e desnecessária. Rosberg tinha um carro em melhores condições para atacar no final e o Ross Brawn não considera o cara que está na Mercedes desde o começo.

    Na minha opinião não vejo problemas com o Campeonato de Construtores, mas ordens de equipe no início do campeonato, como as de hoje, não deveriam ser liberadas pela FIA, e sim, e apenas, no fim do campeonato, quando um dos pilotos de determinada equipe já não tivesse mais chances matemáticas de ser campeão. Aí poderia ocorrer, mas…

    Abs.

  13. Oi, Ju

    Você começou lembrando de Prost em 1989, mas vale lembrar que a animosidade entre ele e Senna teve início justamente por um “acordo de cavalheiros” não cumprido por Ayrton na segunda largada do GP de San Marino.

    A primeira ordem não cumprida que me vem à mente foi a da Williams para Carlos Reutmamm não ultrapassar Alan Jones, em Jacarepaguá. Depois vem aquela de San Marino em que Pironi ignorou Gilles Villeneuve e venceu. Depois deu no que deu.

    Eu gosto de rivalidade, um clima de animosidade dentro de uma equipe como era o caso de Senna e Prost, Villneuve e Pironi (embora este durou pouco tempo) trás mais interesse na disputa, torna mais atraente as corridas, desperta mais interesse.

    Hoje a F-1 está muito politicamente correta. Pilotos são fantoches, ninguém tem coragem de arriscar, de quebrar um protocolo.

    Por isso gostei da atitude de Vettel. Afinal, quem saiu ganhando mais, Vettel que desobedeceu e venceu ou Rosberg que obedeceu e ficou em 4º?

    Vettel descumpriu uma ordem porque tem a autoridade de três títulos, sabia que no frigir dos ovos nada lhe acontecerá. Falta coragem aos outros pilotos para quebrar o protocolo.

    Se Vettel tivesse obedecido a ordem dos boxes, amanhã já não estariamos mais comentando o GP da Malásia.

    Um abraço, Julianne.

  14. O Vettel teve um apagão mental e só percebeu a real besteira quando chegou no box.

    Também pudera, depois de 3 campeonatos mundiais e sabe-se lá quantas mensagens cifradas que a equipe já lhe passou para troca de posições, ele realmente deve ter ouvido uma coisa, mas pensou que era apenas jogada de cena para a transmissão.

    O egocentrismo falou mais alto que a razão.

    • O pior é que para se desculpar, ele deveria cometer um outro erro, que é ceder uma vitória ao Webber. Porém sempre vai ficar a dúvida, será que isso não vai prejudicar a conquista do campeonato? É uma pulga que vai atormentar o Vettel ainda por um bom tempo.

  15. Acho o seguinte: “PREÇO COMBINADO NUNCA SAI CARO”, JÁ DIZIA O VELHO DITADO. Eu sou contra jogo de equipe até que fique MATEMATICAMENTE COMPROVADO que um piloto disputa o título e o outro da equipe não tem mais chance. Aí, vá lá (mesmo assim não gosto, mas entendo e aceito). Agora, antes disso, não aceito de forma nenhuma. Portanto, acho que NUNCA deveria haver a ordem da equipe nesse sentido, de evitar a disputa. Agora, se é feito um acerto “entre paredes” de se obedecer essas ordens, e, se isso é aceito por todas as partes, esse acerto tem que ser levado a sério em todas as situações, e não só quando favorece a um ou a outro. E foi o que VETTEL fez hoje, como esse acerto não favorecia a ele, ele ignorou, mas com certeza, já se beneficiou muitas vezes quando o WEBER abriu mão de atacá-lo. Aí, não concordo com a atitude nem com a maneira de pensar dele, independente desse papo de instinto de ganhar, de sangue nos olhos, etc. Ou então, na próxima, ele que aceite caso seja dada uma ordem ao WEBER e ele não obedecer.

  16. Vou repetir o que disse no Blog do Ico. Acho um saco essas situações. Um saco. Quero ver briga na pista. Se quisesse que fossem controlados do box, veria corrida de autorama. Repostando o comentário pro Ico, já que pediu opinião dos leitores. 🙂

    “Será que é pedir demais ver uma briga sem ter que pensar nos desdobramentos diplomáticos? Caramba, ainda bem que Gilles e Arnoux correram na década de 1970-80. Fosse hoje, a briga dos dois em Dijon ia render 30 segundos de repercussão da briga e seis meses de mimimi. Fora as punições de 10 posições no grid pra cada.
    Terminei de ver a corrida feliz da vida de ver uma briga dura, mas honesta pela liderança, Entretenimento de qualidade. Por coincidência, os carros tinham a mesma pintura. Terminei de ver a corrida frustrado por não ter visto outra pelo podium, por causa das ordens da Mercedes. Tudo isso pra descobrir que a briga “boa” não foi boa de verdade, foi uma ordem de equipe que deu errado. E tome mimimi de bastidores.
    A F1 capricha. Consegue um jeito de transformar uma disputa pela liderança e uma disputa pelo podium em duas confusões políticas. Vou continuar acompanhando, está no sangue, mas tenho um monte de amigos, telespectadores casuais, que vem parando, e não é por causa da má fase do Massa. É pelo protagonismo dos bastidores, lacres de câmbio rompidos, batidas propositais, ordens de equipe sem sentido. Estou ficando sem saco…”

    • Ah, pra encerrar: pra briga ser perfeita, retire as ordem pelo radio, e ao final, se o Vettel ganhasse, ele tinha que fazer “1” com o dedo na cara do Webber e dizer algo do estilo “chupa canguru maldito”. Bem maduro, OK, mas algo que um ser humano faria no calor do momento. E, se o Webber ganhasse, teria que dizer pelo radio “o segundo piloto ganhou de novo do tricampeão coxinha”. Maduro demais também, no mesmo tom, de gente mimada e competitiva quando ganha do rival.

      Dane-se o radio. Quero ver disputa na pista. Justa, mas tão dura quanto possível. E seres humanos normais depois dela. Imaturos, se for compatível com o momento. Ficar triste porque ganhouperdeu por respeitardesrespeitar ordem de equipe é de torrar o juízo.

    • Bravo, Rangel! Até que enfim alguém toca no ponto que interessa. Não é uma corrida de carros? Faltando 15 voltas ninguém mais pode ultrapassar? Faz o seguinte então: após a ultima rodada de pits, entra o safety-car e todo mundo segue atrás dele até a bandeirada. Estão esquecendo do público. Queremos ver disputa pela vitória. Criam um monte de artifícios pra facilitar as ultrapassagens, aí vem a equipe e pede pra não passar. O erro não é desobedecer a ordem, o erro é existir esse tipo de ordem!!

    • Apoiado Fábio, totalmente, dane-se este canalha do Webber que já fez coisa muito pior, mas a pachecada aqui tem memória fraca e não lembra do canalha apavorando pra cima do Pizzonia na Jaguar e depois tentando jogá-lo pra fora da Williams.

      Vai fundo Vettel, assim como Alonso, tem que garantir superioridade mesmo, tem que impor respeito.

      Vettel, Alonso e Hamilton, pilotaços como estes merecem o título mesmo, ou alguém enxerga o Webber como campeão do mundo?

  17. Campeonato de construtores para mim é lixo, não serve para absolutamente nada, nada.

    Deixem os pilotos decidirem na pista.

    Sobre a atitude de Vettel, é um toma lá dá cá, há anos.

    Webber é um conhecido traíra e canalha, ou alguém esqueceu o que ele fez com Antonio Pizzonia, e nada aqui de pachequismo.

    Ele sempre foi crápula, e a última corrida do ano passado mostrou bem o sentimento dele por Vettel, INVEJA, espremer o companheiro no muro foi bem digno de “companheiros”, sinceramente, Vettel, me passa uma imagem de um cara muito gente fina e leal, mas os anos convivendo neste mundo escroto que é o capitalismo burguês da F1 o faz mudar vez ou outra.

    Só não aceito quando a vitória vem com sacanagem, como Prost vs Senna 89 e Senna vs Prost 90, ou pior, Schumacher 94 e 97 e Schumacher em 2006 contra Alonso em mônaco.

    No mais, não vi nada de mais, e achei que Vettel, como gente fina que é, pediu desculpas, mas não deveria, a vida não é justa mesmo e que se declare a guerra a partir de agora.

    E RBR??? Vai fazer o que??? Mandar o Vettel embora e ficar com o Webber e o Ricciardo???

    Faça-me o favor.

    TRICAMPEÃO deve ser respeitado e tem que deixá-los ir para o pau, aposto que seria bem difícil o Vettle ganhar a corrida, mas acho bem improvável que ambos batessem.

    E por fim, as favas com economizar, o Webber não viu a aproximação do Vettel? Que volte a ligar a mistura no máximo e acelere, teve tempo para ver que Vettel vinha forte, então lute pela vitória.

    Levou o passão??? Lute para recuperar??? Mas não o faz porque é piloto já em fim de carreira e não vai pilotar para mais ninguém, por isso precisa ficar quietinho para tentar uma renovação com a RBR ou até com a STR.

    • Construtores gera muita receita.

  18. Liberar os dois pra disputar a vitória não implica necessariamente em risco.
    Acho que existe um cuidado excessivo das equipes nesse sentido.

    Hoje em dia ultrapassar alguém com o DRS é uma manobra fácil, até porque o piloto à frente não tem como se defender.

    Tudo bem, a RedBull já teve um acidente assim antes, é verdade mas ainda assim é pouco provável que isso aconteça novamente.

    É preciso economizar motores? Ok, mas isso é um campeonato de velocidade e não de economia.

    Essa história de não mexer nas posições após o último pitstop é uma bobagem sem tamanho. Acho que cada caso deve ser avaliado de acordo com a situação. Disputem mas não façam bobagem.

    Se um dos dois está numa posição de vantagem é justo que ele exerça a vantagem que possui. Senão é melhor ir jogar buraco com a vovó.

  19. Impressionante como são as coisas. O antes héroi, o gente boa Vettel, virou mau caráter, campeão fajuto, O mesmo aconteceu com Alonso que, quando começou a vencer Schumacher, se tornou o vingador, aquele que colocou o o DIck Vigarista no seu devido lugar e vingou o torcedor brasileiro sofrido pelos anos de boicote da Ferrari a Barrichelo. Agora, o espanhou e quase um anti-cristo para a pachecada. Quanta besteira!

    Parece que as pessoas se esquecem de analisar pelo básico: na F1 o principal componente são os carros, as equipes, as marcas. São as equipes que contratam como seus funcionários os pilotos. Uma equipe, uma marca, busca os melhores elementos técnicos e os melhores pilotos para vencer os adversários. E estes, como funcionários, devem respeitar as regras de seus empregadores.

    Sinceramente, essas discussões sobre ética na F1 são inférteis, pois a própria ética da F1 sempre colocou os interesses das equipes em primeiro lugar. Na F1 não há santos. Senna nunca foi o anjo que pintaram sempre. Schumacher não foi o bandido que todos gritam. Barrichello e Massa não são os eternos injustiçados. Vettel errou sim, como um jovem erra. A crucificação do cara, como vem sendo feita, para mim não passa de pura hipocrisia.

  20. Concordo com o Franco lá em baixo. E complemento:

    – Acho este tipo de situação muito interessante, até como complemento do esporte em si. Tudo bem que a F1 é um esporte de elite, o top de tecnologia e tal, mas no fundo são todos seres humanos, com as virtudes e cagadas que todos possuem ou fazem. Acho bem legal que hoje temos muito mais acesso às notícias e análises, porque antigamente só sabiámos que fulano ganhou, o outro quebrou, o outro perdeu rendimento no final. Mas hoje temos acesso aos porquês de quase tudo, e dependendo do caso até os motivos por trás de cada situação. Por exemplo: duvido que o episódio Villeneuve/Pironi era conhecido do grande público na época. Hoje os episódios análogos são normalmente conhecidos e analisados. Pra mim é como um tempero a mais num prato que já é interessante. (é só não se exagerar, certo?)

    – pelo menos o Vettel assumiu o erro.

    – não é a primeira vez nem será a última que este tipo de coisa acontece. Só nessa corrida, tivemos 2 equipes nessa situação. Faz parte da F1, gostemos ou não.

    • Complementando minha opinião: tudo bem que durante a corrida está praticamente tudo nas mãos do piloto. Mas ele é a engrenagem mais visível da “máquina”. É o time que está competindo. O projetista, o chefe de equipe, os mecânicos, o telemetrista, os engenheiros, e etc etc etc, quanto maior a equipe, maior o etc. Portanto, no fima das contas, quem compete é o time, não só o piloto…

  21. Gosto desse meio termo e de como as coisas andam na Red Bull. Fica muito interessante a disputa de egos que existe entre os dois. Ano passado achei muito tranquilo por não ter acontecido episódios como o Shit Happens e a briga de Silverstone em 2011. Na Mclaren com o Hamilton e o Button também achei interessante nenhum sobressair como primeiro piloto nos últimos anos.

    Sobre 22 equipes, ou mesmo sem um campeonato de construtores, é um exercício interessante de imaginação. Com mais da metade do grid ameaçada de extinção fica difícil sem um teto orçamentário bem mais baixo. Existe a facilidade e o benefício de focar o desenvolvimento no estilo do piloto. Com um carro apenas, talvez seja mais atrativo para patrocinadores. Porém, penso que a questão do desenvolvimento e pesquisa seja complicada e que o custo seria muito dispendioso considerando o nível de competitividade da categoria. Imagino também a possibilidade de liberar diferentes patrocínios nos carros, como ocorre nas categorias americanas. Talvez seja uma boa com cada lado da equipe cuidando de seus próprios interesses.

    Outra possibilidade é mudar a forma de premiação monetária. Extinguir a premiação do campeonato de construtores e premiar a equipe conforme o posicionamento de seus pilotos. Nesse caso, eu imagino a soma do prêmio para primeiro e segundo lugares no WDC maior ou equivalente ao bônus pago a um construtor pelo título do WCC. Com o valor um pouco mais fracionado do que os mantidos nas 10 primeiras posições, pode ser mais estimulante ter dois pilotos fortes.

  22. Quando eu vi a corrida, pensei mais o menos o que a Juliane falou…”Bem que poderíamos ter o fim do campeonato de construtores”…mas infelizmente isso não vai acontecer…estou com os comentários dos amigos acima…F1 é campeonato de equipes…e os interesses dela prevalecem…

    Uma maneira de começar a tentar mudar as coisas seria deixar a associação de pilotos mais forte…e ela se tornasse um agente fiscalizador dessas situações…mas os pilotos são egocentricos e cada um cuida do seu…então duvido que isso vá para frente…

    Talvez mudar o regulamento do campeonato de construtores possa ajudar…valorizar a parte técnica e não o pontos em função do resultado da corrida, que ficaria apenas para os pilotos….poderia ser uma mescla de pontuação pelo grid de largada, voltas mais rápidas, quantidade de voltas na liderança, média de largada e de chegada dos carros…algo que uma única corrida não pudesse prejudicar, assim as equipes não teriam interesse em “trazer os carros para casa”…sei lá….separar o campeonato de construtores por “quesitos” e eles disputarem os títulos desses quesitos…

  23. Julianne,

    Qualquer um tem que acatar as ordens da equipe. E no caso Vettel foi traira mesmo. Manchou a reputacao que tinha de gente boa, laidback, etico.

    E pouco se comentou do caso na Mercedes. Esse foi ainda mais ridiculo e ainda mais desnecessario pois ja se sabe que a Mercedes nao estara com o Hamilton lutando pelo campeonato. Ross Brawn eh um multi-campeao que tambem sera lembrado pelos acionistas das equipes como um semi-deus e por nos como um dick, a prick.

  24. Entendo a postura das equipes de evitar brigas internas temendo colocar tudo a perder, mas acho despropositado e no fim traz prejuízos de imagem e credibilidade com torcedores e opinião pública que não justificam eventuais pontos extras no campeonato.
    Lembro de disputadas eletrizantes (e limpas) entre Hamilton e J Button nos três anos em que correram juntos na Mclaren, sem que algum deles tenha seu resultado na corrida prejudicado.
    Não por coincidência os dois gozam de boa reputação e admiração de uma legião de fãs. Fossem vocês donos de uma empresa/marca disposta a divulgar seu produto na F1, a qual piloto você gostaria de ter sua imagem associada???

  25. No caso Hamilton x Rosberg, ficou feio pra Mercedes e injusto com o filho do Keke.
    Rosberg fez a corrida inteira poupando equipamento pensando no final, e a equipe o impediu de lutar, quem sabe, por algo além do 3º lugar.

  26. Se fosse o Senna (ou Piquet, ou Barrichello, ou Massa) no lugar do Vettel e o Prost (ou Mansell, ou Schumacher, ou Alonso) no lugar do Weber, estaríamos todos celebrando o patriotismo, a vontade de vencer e a “macheza” do vencedor, não é mesmo????

    Ou alguém fiocu chateado quando Senna venceu em Imola (89), atacando Prost contra o combianado, ou quando Piquet venceu em Hockenhein (86) parando nos boxes na hora em que a equipe esperava o Mansell????

  27. TEATRO DE MARIONETES

    O GP da Malásia de 2013, serviu para mostrar, a todos, os interesses financeiros das empresas que patrocinam a Fórmula 1, sobrepujando o âmago de uma competição esportiva, que é o embate em busca da vitória. Há muito que conhecemos o jogo de ordens de equipe da Ferrari. Na largada, Felipe Massa deixou claro que fora proibido de largar e permanecer, durante a corrida, na frente de Fernando Alonso. Alegou que devido ao estado da pista, o carro não correspondeu ao esperado. Acredite quem quiser.

    Na equipe da Mercedes, se Michael Schumacher estivesse em plena forma quando voltou a pilotar em 2010, certamente, teria sido beneficiado, em detrimento de Nico Rosberg. Ross Brawn, que em 2010, era co-proprietário e chefe de equipe, trabalhava com Michael Schumacher, desde os tempos da Benetton, quando ele substituiu o piloto brasileiro Roberto Pupo Moreno no GP da Itália de 1991. Quando Ross Brawn convidou Michael Schumacher para pilotar pela equipe Mercedes, tinha pretensões de reeditar os anos de glória da dupla nos tempos de Ferrari. Mas não foi isso que aconteceu. Michael Schumacher pôs em dúvida todo seu de passado de glórias, com atuações medíocres, e por que não desastradas. Lembrem-se do acidente que ele provocou no GP de Cingapura de 2012, quando encheu a traseira do carro de Jean-Éric Vergne, ao errar o ponto de freada. Com a chegada de Lewis Haminton, Nico Roseberg, que bateu Michael Schumacher em 2010, 2011 e 2012, já foi alçado ao posto de segundo piloto. O carro de Nico Roseberg estava mais rápido que o de Lewis Hamilton. Como todos nós sabemos, é sempre uma manobra de alto risco, executar uma ultrapassagem sobre Lewis Haminton. Se ele parte para a ultrapassagem, devido a reação de Lewis Haminton para defender a sua posição, haveria uma grande possibilidade de acontecer um acidente, que poderia deixar os dois fora da prova. Nico Rosberg pede autorização a Ross Brawn para ultrapassá-lo e recebe como resposta um sonoro não. Não precisa ser gênio para entender que, se atendesse ao pedido de Nico Roseberg, Ross Brawn estaria rasgando o contrato firmado e assinado por Leiws Hamilton e pela equipe Mercedes. Por outro lado, da mesma forma, esse contrato impediu Lewis Haminton de dá passagem para Nico Roseberg, já que depois da prova, ele pediu desculpas e afirmou que ele mereceria estar em seu lugar no pódio. Mesmo assim, se o contrato permitisse, mais fácil, seria um namoro com a Branca de Neve, ou o recebimento de um presente de Papai Noel, do que Lewis Haminton ter uma atitude dessas no decorrer de uma prova. Quem tem acompanhado o desenrolar de suas atuações na Fórmula 1, sabe muito bem disso. Recentemente, a equipe Mercedes, investindo pesado, promoveu uma grande reestruturação em sua equipe. Parece que já está tendo os resultados esperados. Esperemos as próximas provas para termos a certeza de que a equipe está no caminho certo. Esse investimento precisa ter retorno. Isso só acontecerá com os dois carros na pista.

    A Red Bull, quem diria… Por trás do verniz de um discurso politicamente correto, assim como nas histórias de Mandrake, enganava a todos. É fato corriqueiro na Fórmula1, que Adrian Newey é o melhor engenheiro-projetista da atualidade. Com as soluções encontradas e com os desvios para burlar o regulamento imposto pela FIA, consegue sempre colocar os seus carros a frente do grid. A Red Bull, sempre deu a entender que não se utilizava de ordens de equipe para beneficiar um ou outro dos seus pilotos. Em todas as equipes, existem dois pilotos. Quando um carro é projetado, toma-se como base as características de um e de somente um deles. Caso contrário, seria necessário dois projetos diferentes, que atendessem as características de pilotagem dos dois. É evidente e lógico, que tal projeto, sempre se baseará nas características do primeiro piloto, sem levar em conta se ele o é por talento ou por força do dinheiro do patrocínio que leva para a equipe. Não é necessário dizer que Sebastian Vettel já começa o campeonato na vantagem. Não só ele, mas, também, Fernando Alonso, Lewis Haminton, Kimi Haikkonen e etc. O segundo piloto fica, inicialmente, em situação complicada. Ele precisa aprender a pilotar um carro que foi projetado de acordo com o estilo de pilotagem do primeiro. Por exemplo, se o estilo de pilotagem do primeiro for do carro sair de traseira e o estilo do segundo for do carro sair de frente, dificilmente o segundo piloto conseguirá extrair 100% de eficiência na sua pilotagem. Nesse ano, parece que Mark Webber encaixou um pouco do estilo de pilotagem de Sebastian Vettel e já começou a incomodar. Nesse grande prêmio, largou na sexta posição e depois de assumir a liderança, administrou com uma certa folga a diferença que havia entre os dois. Depois do último pit stop, recebeu instruções do chefe de equipe para diminuir os giros do motor e para economizar pneus, porque a corrida ja estava definida e não haveria mais disputas entre ele e Sebastian Vettel. Mas Sebastian Vettel, esquecendo do enrrosco que aconteceu entre os dois no GP da Turquia de 2010, quando ele acabou abandonando a prova, na quadragésima quarta volta, partiu para o ataque, pegando Mark Webber de surpresa. Foram duas voltas, andando roda com roda e disputando na freada, cada entrada de curva, até que Mark Webber cedeu e foi ultrapassado. Eu vibrei e acho que todos vibraram com aquela disputa, que igual, há muito tempo não acontecia. Porém, quando pararam os carros, o que se viu, não foi comemoração, mas um festival de acusações de trairagem. O motivo? Sebastian Vettel desobedecera ordens de equipe e não cumprira um acordo que todos, exceto eles, achavam que não existia dentro da Red Bull. As expressões faciais dos que ocuparam o pódio do GP da Malásia de 2013, mostraram claramente, no que se transformou a Fórmula 1. Acompanho a Fórmula 1, há mais de quarenta anos. Nunca havia visto um pódio como esse. No lugar da alegria, a raiva; no lugar da comemoração, o arrependimento; no lugar da autoestima e da satisfação pessoal, o reconhecimento do erro (absurdo, diga-se de passagem) e o pedido de desculpas, etc.

    A Fórmula 1 de hoje, não é mais um campeonato de pilotos. Transformou-se em um campeonato de pneus. As ultrapassagens, com a ausência do vácuo, só acontecem, devido ao uso da asa móvel. É covardia; ultrapassagem, jamais. A Fórmula 1, atualmente, é um sofisticado teatro de marionetes. Os chefes de equipes ou marionetistas, manipulados, que são, pelos dólares dos patrocinadores, manipulam, com o uso da telemetria e das ordens de equipe, os pilotos ou marionetes, que na pista-palco deste sofisticado-decandente teatro de bonecos, agem conforme o desejo de seus manipuladores, iludindo uma platéia que feliz aplaude o espetáculo sem saber que está sendo enganada. O espetáculo continuará. Marionetistas, fantoches e platéia nunca deixarão de existir. E a Fórmula 1? Como, o que foi que você perguntou? Perguntei Sobre a Fórmula 1! Ah, desculpa, estou com um sono… Ah, desculpa, estou com uma dor de cabeça…Quer saber de uma coisa? Acho que vou ao banheiro…

  28. POR QUE NUNCA DEVEMOS ESQUECER
    Sempre que escrevo sobre algo em um dos muitos blogs que existem na internet, fico preocupado com uma frase que todos nós conhecemos muito bem: “Seu comentário esta aguardando moderação; ou em inglês: Your comment is awaiting moderation “. Esse discurso, há alguns anos atrás, era conhecido como censura. A sociedade brasileira foi perseguida, torturada, assassinada e proibida de exercer o sagrado direito da cidadania, através da censura contra a liberdade de expressão e do direito de pensar livremente. Fico preocupado porque muitos dos que hoje usam esse discurso, tiveram, no passado, violentamente arrebatado de si, o livre direito de expor os seus ideais. Essa tal moderação, soa como se fosse uma erva daninha em meio a um lindo roseiral, representando, sempre, um potencial perigo para a manifestação de felicidade mais linda existente em uma primavera que é a beleza exuberante da democracia. Rogo desculpas a blogueira por enviar-lhe essa missiva com um teor que nada tem a ver com o debate proposto por este espaço. Através das reportagens que tenho o prazer de ler neste blog, percebo que, a blogueira é uma excelente profissional, com muitos acertos, mas também com algumas contradições, como não poderia deixar de ser, já que o contraditório e a lógica-racional, completam-se entre si proporcionando uma evolução constante do pensamento humano. Por isso certamente, entenderá com facilidade o motivo da manifestação contida no teor desta. A blogueira tem o direito que lhe é outorgado pela “MODERAÇÃO” (ou “CENSURA”), de publicar ou não o texto dessa manifestação a favor da democracia. Abaixo, relaciono nomes de pessoas que tiveram suas vidas interrompidas brutalmente, vítimas, que foram, desse recurso, usado hoje por vocês, de uma maneira tão banal:

    Mortos e Desaparecidos
    Mortes Oficiais:
    1964
    Albertino José de Oliveira, Alfeu de Alcântara Monteiro, Ari de Oliveira Mendes Cunha, Astrogildo Pascoal Vianna, Bernardinho Saraiva, Carlos Schirmer, Dilermando Mello do Nascimento, Edu Barreto Leite, Ivan Rocha Aguiar, Jonas José Albuquerque Barros, José de Sousa, Labib Elias Abduch, Manuel Alves de Oliveira.
    1965
    Severino Elias de Melo.
    1966
    José Sabino, Manoel Raimundo Soares
    1967
    Milton Palmeira de Castro
    1968
    Clóvis Dias Amorim, David de Souza Meira, Edson Luiz de Lima Souto, Fernando da Silva Lembo, Jorge Aprígio de Paula, José Carlos Guimarães Luis Paulo Cruz Nunes, Manoel Rodrigues Ferreira, Maria Ângela Ribeiro, Ornalino Cândido da Silva.
    1969
    Antônio Henrique Pereira Neto (Padre), Carlos Marighella, Carlos Roberto Zanirato, Chae,lCharles Schreier, Eremias Delizoikov, Fernando Borges de Paula Ferreira, Hamilton Fernando Cunha, João Domingos da Silva, João Lucas Alves, João Roberto Borges de Souza, José Wilson Lessa Sabag,Luiz Fogaça Balboni,Marco Antônio Brás de Carvalho,Nelson José de Almeida,Reinaldo Silveira Pimenta,Roberto Cietto,Sebastião Gomes da Silva,Severino Viana Colon.
    1970
    Aberlado Rausch Alcântara, Alceri Maria Gomes da Silva, Ângelo Cardoso da Silva, Antônio Raymundo Lucena, Ari de Abreu Lima da Rosa, Avelmar Moreira de Barros, Dorival Ferreira,,Edson Neves Quaresma, Eduardo Collen Leite, Eraldo Palha Freire, Hélio Zanir Sanchotene Trindade, Joaquim Câmara Ferreira, Joelson Crispim, José Idésio Brianesi, José Roberto Spinger, Juarez Guimarães de Brito, Lucimar Brandão Guimarães, Marco Antônio da Silva Lima, Norberto Nehring, Olavo Hansen, Roberto Macarini, Yoshitame Fujimore.
    1971
    Aderval Alves Coqueir,oAldo de Sá Brito de Souza Neto, Amaro Luís de Carvalho, Antônio Sérgio de Matos, Carlos Eduardo Pires Fleury, Carlos Lamarca, Devanir José de Carvalho, Dimas Antônio Casemiro, Eduardo Antônio da Fonseca, Flávio de Carvalho Molina, Francisco José de Oliveira, Gerson Theodoro de Oliveira, Iara Iavelberg, Joaquim Alencar de Seixas, José Campos Barreto, José Gomes Teixeira, José Milton Barbosa, José Raimundo da Costa, José Roberto Arantes de Almeida, Luiz Antônio Santa Bárbara, Luís Eduardo da Rocha Merlino, Luís Hirata, Manoel José Mendes Nunes de Abreu, Marilene Vilas-Boas Pinto, Mário de Souza Prata Maurício Guilherme da Silveira, Nilda Carvalho Cunha, Odijas Carvalho de Souza, Otoniel Campos Barreto, Raimundo Eduardo da Silva, Raimundo Golçalves Figueiredo, Raimundo Nonato Paz ou “Nicolau 21”, Raul Amaro Nin Ferreira.
    1972
    Alex de Paula Xavier Pereira, Alexander José Ibsen Voeroes, Ana Maria Nacinovic Corrêa, Antônio Benetazzo, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Antônio Marcos Pinto de Oliveira, Arno Preis, Aurora Maria Nascimento Furtado, Carlos Nicolau Danielli, Célio Augusto Valente da Fonseca, Fernado Augusto Valente da Fonseca, Frederico Eduardo Mayr, Gastone Lúcia Beltrão, Gelson Reicher, Getúlio D’Oliveira Cabral, Grenaldo de Jesus da Silva, Hélcio Pereira Fortes, Hiroaki Torigoi, Ismael Silva de Jesus, Iuri Xavier Pereira, Jeová de Assis Gomes, João Mendes Araújo, José Bartolomeu Rodrigues de Souza, João Carlos Cavalcanti Reis, José Inocêncio Pereira, José Júlio de Araújo, José Silton Pinheiro, Lauriberto José Reys, Lígia Mari,aSalgado Nóbrega, Lincoln Cordeiro Oest, Lourdes Maria Wanderly Pontes Luís Andrade de Sá e Benevides, Marcos Nonato da Fonseca, Maria Regina Lobo Leite Figueiredo, Míriam Lopes Verbena, Ruy Osvaldo Aguiar Pfitzenreuter, Valdir Sales Saboya, Wilton Ferreira.
    1973
    Alexandre Vannucchi Leme, Almir Custódio de lima, Anatália de Souza Alves de Mello, Antônio Carlos Bicalho Lama, Arnaldo Cardoso Rocha, Emanoel Bezerra dos Santos, Eudaldo Gomes da Silva, Evaldo Luís Ferreira Sousa, Francisco Emanoel Penteado, Francisco Seiko Okama,Gildo Macedo Lacerda, Helber José Gomes Goulart, Henrique Ornelas Ferreira Cintra, Jarbas Pereira Marques, José Carlos Novaes da Mata Machado, José Manoel da Silva, José Mendes de Sá Roriz, Lincoln Bicalho Roque, Luis Guilhardini, Luís José da Cunha, Manoel Aleixo da Silva, Manoel Lisboa de Moura, Merival Araújo, Pauline Philipe Reichstul, Ranúsia Alves Rodrigues, Ronaldo Mouth Queiroz, Soledad Barret Viedma, Sônia Maria Lopes Morais.
    1975
    José Ferreira de Alemeida, Pedro Gerônimo de Souza, Wladimir Herzog.
    1976
    Ângelo Arroyo, João Baptista Franco Drummond, João Fosco Penito Burnier (Padre), Manoel Fiel Filho, Pedro Ventura Felipe de Araújo Pomar.
    1977
    José Soares dos Santos.
    1979
    Alberi Vieira dos Santos Benedito Gonçalves, Guido Leão, Otacílio Martins Gonçalves Santo Dias da Silva.
    1980
    Lyda Monteiro da Silva, Raimundo Ferreira Lima, Wilson Souza Pinheiro.
    1983
    Margarida Maria Alves.
    Outras Mortes
    Afonso Henrique Martins Saldanha, Antônio Carlos Silveira Alves, Ari da Rocha Miranda, Catarina Abi-Eçab, Iris Amaral, Ishiro Nagami, João Antônio Abi-Eçab, João Barcellos Martins, José Maximiniano de Andrade Neto, Luiz Affonso Miranda da Costa Rodrigues, Newton Eduardo de Oliveira, Sérgio Correia, Silvano Soares dos Santos, Zuleika Angel Jones.
    Mortes no Exílio
    Ângelo Pezzuti da Silva, Carmem Jacomini, Djalma Carvalho Maranhão, Gerosina Silva Pereira, Maria Auxiliadora Lara Barcelos, Nilton Rosa da Silva, Therezinha Viana de Assis, Tito de Alencar Lima (Frei).
    Desaparecidos no Brasil
    Adriano Fonseca Fernandes Filho, Aluísio Palhano Pedreira Ferreira, Ana Rosa Kucinski Silva, André Grabois, Antônio “Alfaiate”, Antônio Alfredo Campos, Antônio Carlos Monteiro Teixeira, Antônio de Pádua Costa, Antônio dos Três Reis Oliveira, Antônio Guilherme Ribeiro Ribas, Antônio Joaquim Machado, Antônio Teodoro de Castro, Arildo Valadão, Armando Teixeira Frutuoso, Áurea Eliza Pereira Valadão, Aylton Adalberto Soares de Freitas, Celso Gilberto de Oliveira, Cilon da Cunha Brun, Ciro Flávio Salasar Oliveira, Custódio Saraiva Neto, Daniel Ribeiro Callado, David Capistrano da Costa, Dênis Casemiro, Dermeval da Silva Pereira, Dinaelza Soares Santana Coqueiro, Dinalva Oliveira Teixeira, Divino Ferreira de Souza, Durvalino de Souza, Edgard Aquino Duarte, Edmur Péricles Camargo, Eduardo Collier Filho, Elmo Corrêa, Elson Costa, Enrique Ernesto Ruggia, Ezequias Bezerra da Rocha, Felix Escobar Sobrinho, Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, Francisco Manoel Chaves, Gilberto Olímpio Maria, Guilherme Gomes Lund, Heleni Telles Ferreira Guariba, Helenira Rezende de Souza Nazareth, Hélio Luiz Navarro de Magalhães, Hiram de Lima Pereira, Honestino Monteiro Guimarães ,Idalísio Soares Aranha Filho , Ieda Santos Delgado, Ísis Dias de Oliveira, Issami Nakamura Okano Itair José Veloso, Ivan Mota Dias, Jaime Amorim Miranda, Jaime Petit da Silva, Jana Moroni Barroso, João Alfredo Dias, João Batista Rita, João Carlos Haas Sobrinho, João Gualberto, João Leonardo da Silva Rocha, João Massena Melo, Joaquim Pires Cerveira, Joaquinzão, Joel José de Carvalho, Joel Vasconcelos Santos, José Humberto Bronca, José Lavechia, José Lima Piauhy Dourado, José Maria Ferreira Araújo, José Maurílio Patrício, José Montenegro de Lima, José Porfírio de Souza, José Roman, José Toledo de Oliveira, José Leal Gonçalves Pereira, Jorge Oscar Adur (Padre), Kleber Lemos da Silva, Libero Giancarlo Castiglia, Lourival de Moura Paulino, Lúcia Maria de Sousa, Lúcio Petit da Silva, Luís Almeida Araújo, Luís Eurico Tejera Lisboa, Luís Inácio Maranhão Filho, Luíza Augusta Garlippe, Luiz Renê Silveira e Silva, Luiz Viera de Almeida, Manuel José Nurchis, Márcio Beck Machado, Marco Antônio Dias Batista, Marcos José de Lima, Maria Augusta Thomaz, Maria Célia Corrêa, Maria Lúcia Petit da Silva, Mariano Joaquim da Silva, Mario Alves de Souza Vieira, Maurício Grabois, Miguel Pereira dos Santos, Nelson de Lima Piauhy Dourado, Nestor Veras, Norberto Armando Habeger, Onofre Pinto, Orlando da Silva Rosa Bonfim Júnior, Orlando Momente, Osvaldo Orlando da Costa, Paulo César Botelho Massa, Paulo Costa Ribeiro Bastos, Paulo de Tarso Celestino da Silva, Paulo Mendes Rodrigues, Paulo Roberto Pereira Marques, Paulo Stuart Wright, Pedro Alexandrino de Oliveira Filho, Pedro Carretel, Pedro Inácio de Araújo, Ramires Maranhão do Vale, Rodolfo de Carvalho Troiano, Rosalino Souza, Rubens Beirodt Paiva, Ruy Carlos Vieira Berbert, Ruy Frazão Soares, Sérgio Landulfo Furtado, Stuart Edgar Angel Jones, Suely Yumiko Kamayana, Telma Regina Cordeiro Corrêa, Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto, Tobias Pereira Júnior, Uirassu de Assis Batista, Umberto Albuquerque Câmara Neto, Vandick Reidner Pereira Coqueiro, Virgílio Gomes da Silva, Vitorino Alves Moitinho, Walquíria Afonso Costa, Wálter de Souza Ribeiro, Wálter Ribeiro Novaes, Wilson Silva.
    Desaparecidos no Exterior
    Argentina
    Francisco Tenório Júnior, Jorge Alberto Basso, Luiz Renato do Lago Faria, Maria Regina Marcondes Pinto, Roberto Rascardo Rodrigues, Sidney Fix Marques dos Santos, Walter Kenneth Nelson Fleury
    Bolívia
    Luiz Renato Pires de Almeida
    Chile
    Jane Vanini, Luiz Carlos Almeida, Nelson de Souza Kohl, Túlio Roberto Cardoso Quintiliano, Vânio José de Matos.

    • Só esclarecendo: a moderação não é escolha minha, é uma defesa do sistema do wordpress para os absurdamente constantes spams. Os comentários são liberados automaticamente pelo sistema quando o e-mail é reconhecido como o de alguém que já comentou no blog. Só isso.

      • Obrigado pelo esclarecimento. No seu caso sim, mas em outros comprovadamente não.

    • Bêbado detected. Talvez fosse melhor estudar o funcionamento de um blog a lá WordPress. Enfim…

      • Américo, quantas latinhas de cerveja, você havia consumido, quando se olhou no espelho e se confundiu, pensando que a imagem refletida era a minha? Você imagina do que se trata essa relação de nomes que estão escritos no texto que eu enviei? Com relação a: “Talvez fosse melhor estudar o funcionamento de um blog a lá WordPress. Enfim…”. Eu lhe pergunto: Qual o motivo de tanta soberba? Sobre o que versava a tese de doutorado, que você defendeu? Você, assim como muitos que usam os 140 toques do twitter, com essa nonsense que escreveu, demonstrou o QI de ameba que possui. Abraços e até a próxima.

    • Andre,
      Não basta pedir desculpas à Julianne. Você tem que se desulpar comigo e com os demais leitores tmb. Este espaço é para debatermos automobilismo, não política. Vai expor as tuas ideologias em um local mais apropriado, onde quem sabe terá platéia.
      E esta sua analogia entre moderação de comentários com censura e mortes em regimes ditatoriais foi totalmente sem sentido.
      Abraço.

  29. Ju, pra mim a coisa é simples… Vettel fez o que era certo, mas da maneira errada. Foi avisado ao Webber que o Vettel diminuiria e ele, Vettel não contestou a ordem da equipe, apenas ouviu. O grande erro do Vettel é esse. Pois lutar pela posição ou usar um mapeamento diferente não é errado. Isso acontece o tempo todo. O erro foi não responder a sua equipe de forma enfática dizendo: Irei lutar pela vitória! Poderia até mesmo pelo rádio dizer: ano passado menos de 7 pontos me separaram do vice campeão. É um argumento válido e a equipe teria que entendê-lo também. Mas com tudo combinado entre os dois para evitar prejuízo pra ambos…
    Em tempo, o Webber não é nenhum santo e se fazer de vítima não é nada mais que para tentar prejudicar a moral do Seb na equipe. Ainda assim dessa vez tem razão.

    O Rosberg acatou mas andou embutido no Hamilton até o final. Teve momento que pensei que bateriam. Fez o sensato, pois poderia bater no peito e ir pra cima. Enfim, sem problemas, fez o que combinou, acatou o que havia dito que acataria.

    Agora quero falar sobre os inúmeros comentários no estilo “Por isso que não assisto mais F1”. A F1 está perdendo audiência principalmente por não haver um piloto nacional na briga. E perderá mais se massa não mantiver o bom rendimento até o final do campeonato, o que conforme outros anos deve acontecer. Não pelos conluios ou patifarias, existentes ou não. Até porque, metade não quer mais ver por causa do jogo de equipe, outra metade que não quer mais ver é por causa do mau caráter que não fez o que a equipe pediu. Então, vai entender.

    E sobre isso gostaria de sua opinião, Ju… Como você vê a audiência ou interesse do público na F1 com esses acontecimentos? Você credita a queda de audiência a que, especificamente? Acha que há um retorno caso venha um Nasr fulminante ganhando algum título logo de cara e levando o brasileiro para frente da TV novamente?!?!?!

  30. Como dizem, o que é combinado não é caro. E outra coisa, se o Webber soubesse do que o menino iria fazer teria acelerado a tempo de escapar de um embate ou reclamava no rádio para a equipe conter o menino-sujeirinha…

  31. É meus amigos, o fio do bigode não vale mais nada, ou seja o combinado nunca é caro, e se o multi 21 existe é porque foi combinado. Vettel não está errado em buscar a vitória, ganhou, foi ao pódio, mas perdeu a coisa mais importante que pode se ter na vida, a sua própria honra, A Sua Palavra!

  32. É necessário SIM estabelecer uma hierarquia de pilotos, o necessário é saber dosar a quantidade e a necessidade de privilégios a um piloto.
    Imagine a seguinte situação: Fernando fora, Jenson com um carro que não lhe permite ir mais a frente, Kimi sem rendimento, Lewis por perto mas com problemas. Qual decisão a ser tomada, ordenar que Vettel um Tri-Campeão do mundo que deu TUDO que a equipe tem hoje, se segurar atrás do piloto que em três anos com o melhor carro do Grid, não conseguiu sequer um vice-campeonato. É uma decisão, no mínimo, burra por parte da equipe.
    Não me agradou nem um pouco a atitude de Sebastian em quebrar as ordens da equipe, mas na realidade, o que mais me irritou mesmo e me irritou a ponto de dar murros na mesa ao ver a entrevista do mesmo, foram as declarações de Sebastian depois da corrida. No mínimo eu esperava um comportamento como o de Michael ao final do GP de Mônaco de 2005, (sem comparações entre os alemães), mas , me lembro de o Schumy dizer algo como “Estou aqui para correr, para vencer”, Imaginem se um, aquela altura já, hepta campeão mundial, se contentaria em ficar atrás de outro piloto que constantemente batu, porque a equipe mandou. A declarações de Seb foram uma PIADA, coisa de “muleque” com medo de ficar de castigo. Deveria ter sido homem para falar, “eu tinha recomendações da equipe, mas decidi assumir o risco e partir para cima, não estou aqui para ser segundo, estou aqui para ganhar, por isso sou tri-campeão e por isso que serei tetra ao final do ano”. PONTO.


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