F1 Um risco válido - Julianne Cerasoli Skip to content

Um risco válido

Motor Racing - Formula One World Championship - Abu Dhabi Grand Prix - Qualifying Day - Abu Dhabi, UAE

Não deu certo, mas pelo menos na última etapa do ano a Williams deixou sua zona de conforto nas estratégias e tentou algo diferente com Felipe Massa. Li muitos comentários de gente cética em relação às reais chances do brasileiro desafiar Lewis Hamilton – e a decisão de sua equipe nas voltas finais do GP de Abu Dhabi foi, de fato, um long shot – mas era o único que poderia ser feito.

Alguns dados devem ter influído na aposta: Massa fizera 13 voltas em seu primeiro stint, com supermacios, quando o carro estava mais pesado e o asfalto, mais quente. E sabia-se, desde a sexta-feira, que a Williams crescia em relação à Mercedes quando a pista esfriava.

Massa começou a virar mais rápido que Hamilton a partir da volta 27, o que coincidia com os problemas de Rosberg e, portanto, poderia significar que o inglês passara a administrar o ritmo por não ter o rival pelo título por perto. Ou poderia ser um sinal de que a equipe temia ter a mesma falha com o outro carro, como aconteceu no Canadá.

O fato é que a diferença caiu de 13s8 para 9s em três voltas. Massa e a Williams tinham 3 opções: continuar com a estratégia normal e conservadora, tentar ir até o final com os pneus duros, que estavam funcionando bem (o que não parece ter sido uma opção séria pelo que Massa falou após a prova), ou estender ao máximo o segundo stint e arriscar voltas de classificação com os supermacios.

Entrevistado pela Sky Sports nesse momento da prova, o diretor técnico Pat Symonds não parecia empolgado, apenas comentando na base do “vamos dar uma chance para o Felipe atacar, até porque não sabemos o quanto Lewis está disposto a se defender”. De fato, o inglês dizia via rádio que não queria saber da posição de Massa, pois seu interesse era ser campeão.

O ritmo de Massa era muito bom. Tanto que, nas seis primeiras voltas após a parada de Hamilton, a diferença se manteve em 15s. Depois, vinha o cálculo difícil: qual a medida certa para fazer uma estratégia de colocar o pneu supermacio e sentar a bota no final funcionar? Quanto tempo perder com o macio desgastado para que o supermacio não acabe antes da hora?

Foi aí que faltou ritmo para a aposta da Williams efetivamente ameaçar a Mercedes. Massa não poderia ter esperado mais para trocar de pneu – já estava perdendo 1s por volta com 13 para o fim – e, nos giros finais, após reduzir a desvantagem de 10s8 para 6s8 em cinco voltas, seu pace ‘encalhou’.

No final das contas, valeu a tentativa mais para a Williams perder o medo de ousar de vez em quando. Perguntei para Massa por que ele achava que o time era tão travado nas táticas e ele citou a juventude como um dos fatores, então toda experiência é válida. Mas também está claro que, para ter chances reais de vitória quando não der nada de errado com as Mercedes, a Williams ainda tem chão para evoluir.

45 Comments

  1. Nunca achei que Massa fosse conseguir encostar em Hamilton a ponto de ameacar de fato a posição. Mas acho que ele fez o certo, andou muito, diminuiu a diferença e se houvesse algum problema com Lewis…
    Mas fiquei curioso com a resposta dele à sua pergunta. Vc se referiu à prova de abu Dhabi ou respondeu genericamente?
    Tá claro que a Williams precisa melhorar nesse aspecto mas quão jovem é o dept. de estratégia?

    • A análise era geral. A equipe não tem um departamento tão experiente quanto o que ele estava acostumado na Ferrari, por exemplo. É um dos pontos que estão em evolução ainda. Pense que eles passaram anos no meio do pelotão e não eram a equipe mais atrativa para os grandes profissionais. Construir uma equipe vencedora é algo que demanda tempo e planejamento.

      • É, eu sei que montar uma equipe vencedora não é da noite pro dia.

        Mas achava que o problema no dept de estratégia era a política conservadora, adotada pela equipe pelo fato de estarem vindo de um período de vacas magras.
        Mas nada mais atual do que jovens conservadores. 🙂

  2. Do modo como se desenvolveu a corrida, era praticamente óbvio a escolha do super pra seguir até o final e tentar buscar Hamilton. O Massa teve tráfego em lugares ruins da pista faltando umas 4 e 3 voltas pro fim, que querendo ou não, não permitiram que ele chegasse um pouco mais perto. Mas a Williams foi bem, resolveu quase por completo o problema dos pit stops que vinham tendo no ultimo ano e tirando os enroscos do Massa (quase certeza que todos os abandonos tenham sido por acidente) o Bottas abandonou apenas uma vez, mostrando quão confiável foi o carro! Tomara que ano que vem as equipes descontem 0,5s das Mercedes, dai teremos um baita campeonato!

  3. Ju, o quanto o piloto participa na elaboração da estratégia? Ele não tem condições de largar com 3 ou 4 alternativas, ou mais, para a prova e questionar a equipe se achar que não estão propondo o melhor na sua visão de dentro do carro. Ou não dá para pilotar e ficar avaliando as variáveis de estratégia. Isso de uma maneira geral. Já em relação ao Massa nesta corrida, acho que não tinha muito o que fazer. Mas a Willians já escolheu estratégias ruins em várias provas. Então será que o piloto consegue dizer a equipe, isso não vai funcionar e assumir por conta própria uma outra conduta.

    • Durante os briefings, as opções são discutidas, mas outras variáveis podem entrar no jogo durante a prova – em Abu Dhabi, por exemplo, esperava-se que os supermacios durassem menos. O piloto pode dar sua opinião, e geralmente faz isso de acordo com o que sente em relação aos pneus, mas tem que aceitar que os engenheiros têm mais dados do que ele para enxergar o todo da corrida. Acho que o piloto tem mais input nas decisões em provas com chuva, por exemplo. Aí a equipe vai depender mais da informação dele do que o contrário.

      • Lembrei das ocasiões este ano onde os engenheiros do HAM pediam pra ela fazer A, achando que isso seria o melhor, e ele fazia B, pois como é o piloto, sabia que a decisão dele era a melhor. Acho que aconteceu 2 ou 3 vezes este ano.

        • Djow é verdade. Algumas vzs ele tomou a descisao e no final foi a mais sábia.

      • Infelizmente, esse é um caminho sem volta na Fórmula 1, em que os pilotos têm papel cada vez mais secundário no que diz respeito à tomada de decisões durante uma corrida, muitas vezes dependendo exclusivamente do que os engenheiros estão passando via rádio. O esporte continua fascinante, sem dúvida, mas há muito perdeu boa parte de sua essência, automobilismo puro e simples. É o preço que se paga pela evolução.

  4. O Max Wilson, que comentou pela Sportv, engrossou o coro dos que achavam que o Massa não deveria ter parado. Sinceramente eu “acompanho o relator” e também acho que não daria para ele segurar o Hamilton, afinal era o Hamilton, um dos caras mais habilidosos quando a questão é ultrapassagem e com duas zonas DRS então…

    Realmente a decisão da melhor hora de parar para colocar os macios era muito difícil. Analisando agora depois da corrida, acho que umas duas ou três voltas antes do que ele parou, daria talvez para entrar na janela de 1 segundo e tentar usar a asa móvel. Valeu a tentativa e deu um temperinho no final da corrida.

    Quando as cabeças pensantes de Grove sentarem para analisar a temporada como um todo, eles verão que as estratégias mais ousadas não seriam necessariamente para ameaçar as vitórias da Mercedes, apesar do pace deles na Austria, mas sim para garantir uma posição melhor nos construtores.

    Claramente eles poderiam ter superado a Red Bull nessa temporada, mas fica o feedback para 2015.

  5. A Williams tem um bom carro com dois pilotos mediano. Faltou piloto tinha condições de ser segundo com sobras

    • Tbm acho,imagina o Alonso na williams,teria dado dores de cabeça pra mercedes.

  6. Na minha visão deveriam ter feito a parada no momento que os pneus medios do Massa perderam rendimento, se ele tivesse 15s de vantagem no momento da parada sairia dos boxes cerca de 7s atras, oque permitiria chegar rapidamente no Hamilton e tentar a ultrapassagem, ah mas depois ele ficaria sem pneus, Abu Dabi é uma das pistas mais dificeis de ultrapassar, o Hamilton não arriscaria uma ultrapassagem mesmo com Massa sem pneus, sendo assim as chances de vitória seriam maiores!!!! #ACHO

    • Penso exatamente do mesmo jeito. Assino embaixo. Se os primes aguentaram 13 voltas com temperatura mais alta e mais peso, no final era um risco a se considerar.

  7. Gostei de ver o empenho do Massa e a iniciativa da Williams. Lí algumas críticas dirigidas para a equipe, o que é ridículo.

    Sobre as chances do Massa vencer a corrida, na pista, ultrapassando o Lewis, isso é insanidade de pachecos. A única chance do Massa estava num problema do W05. A Williams não era páreo para o W05 principalmente porque o Lewis estava pilotando de forma suave.

    Nas últimas 20 voltas, cansei de ver o Lewis frear com quase 150 metros de antecedência nas curvas 7 e 11, se não me engano. Lewis não forçou tudo que o W05 podia.

    Além do mais, está pra nascer o piloto que vai simplesmente chegar e passar pelo Hamilton. Um cara que segurou o Nico (de W05) com pneus novos macios no Bahrein, estando calçado de pneus médios usados, jamais perderia uma disputa contra o Massa e sua Williams. Só com problemas no carro mesmo, como aconteceu com Nivo em Abu Dhabi. Fora isso, no braço, o Massa precisa comer muito feijão e a Williams precisa evoluir algo mais.

    No fim, valeu pelo esforço do Massaroca. Espero que a Williams dê um salto ainda maior em 2015 e que o Massa e o Bottas entrem na briga pelo título ou, ao menos, dificultem as coisas para o Lewis porque, quem gosta de ganhar título fácil é o Alonso e o Vettel 🙂

    • Até concordo que Hamilton conseguiria segurar o Massa, poupou o carro a corrida toda. Sem contar a diferença de equipamento entre os dois.
      Mas Hungria 2008 manda lembranças, Massa passou por fora pelo SuperHamilton. Coisa que eu so vi o Piquet fazer naquela curva.

      • Fora a diferença de equipamento, tem a diferença de qualidade de pilotagem entre os dois. Apenas Hamilton, dentre TODOS os pilotos da F1 atual, venceu corridas e fez poles com TODOS os carros que pilotou.

        PS: o bicampeão do mundo manda abraços pro Massa.

  8. PS: Nas últimas 20 voltas, cansei de ver o Lewis frear 150 metros antes do ponto de frenagem nas curvas 7 e 11, se não me engano. Lewis não forçou tudo que o W05 podia.

    Isso pode ser visto no speed trap da corrida. Enquanto Massa, usando tudo do carro, atingiu 335km/h de velocidade máxima, Lewis mal chegou aos 316km/h. Lewis foi o penúltimo mais veloz, mostrando que ele não estava forçando o carro. O Lewis, inclusive, foi mais lento até que o Nico.

    Massa, por sua vez, foi o segundo mais veloz, perdendo apenas para o Bottas.

  9. Julianne, não seria válido permanecer na pista com os duros? Também acho que não daria certo, mas o que poderia acontecer de pior? Ele perder ritmo e ser terceiro, com a outra Williams em segundo? Ou o pneu realmente poderia estourar?

    • Seriam 42 voltas no pneu. Para se ter ideia, o maior stint do dia foi de 27. Sem trocar, ser ultrapassado por Hamilton era uma certeza – mesmo administrando o ritmo o inglês não andaria tão lento caso contrário esfriaria demais os pneus e correria riscos desnecessários. Colocando os supermacios, havia uma chance, mesmo que remota.

      • Entendi, obrigado pelo esclarecimento e pela atenção.

        Na hora tive a impressão que existia uma possibilidade, se ele continuasse perdendo um segundo por volta. Poderia cair no “penhasco”, mas os pneus desse ano não tiveram tanto essa característica e o final da corrida seria com tanque leve / temperatura de asfalto menor. Meu receio, vendo ao vivo, era o de um pneu estourar, mas como não estava em jogo a colocação no mundial de construtores (Ferraris muito atrás) e nem o fato de colocar ou não um piloto no pódio (Bottas já estava nele), achei que valeria o risco.

  10. Julianne, o que podemos esperar desta Williams para o próximo ano? Considerando que Ferrari e Red Bull devem estar melhores, qual seria a chance de pódios e vitórias de Massa e Bottas em 2015?

    • Falarei disso num post em separado, ok?

  11. Julianne, desculpe, mas vou logo me antecipando e sugerindo que neste “longo e tenebroso inverno” que já se abate com toda a sua força, você escolha alguns dos acontecimentos mais marcantes desta atual temporada para dissecar daquela maneira especial que só você sabe fazer. Para mim, estes foram os doze acontecimentos mais marcantes da F 1 em 2014 (lista em ordem numérica apenas, não de importância, que fica a critério de cada um):

    1 – O Titanic pessoal de Vettel na Red Bull: surpreendente e absolutamente inesperado – pelo menos para mim – porém ressalvo que continuo acreditando firmemente que ele um dia vai voltar a “singrar” as pistas de novo na liderança, mas não para já, pois os seus valiosos destroços foram parar no fundo tormentoso do mar vermelho de problemas da Ferrari. . .

    2 – O Tsunami da Mercedes, levando de roldão irresistivelmente todas as demais equipes. Só houve um sobrevivente, um certo australiano que usou seus superpoderes e que nem a Mercedes feita de criptonita conseguiu parar em 3 oportunidades.

    3 – A Temporada de Tornados que se abateu sobre Maranello (transformada numa espécie de Tornado Alley). Deixou um rastro de destruição e só escombros na Ferrari, inclusive derrubando sólidos pilares como Luca Marmorini, Domenicali e Montezemolo. O F 5 mais forte levou em seu vórtice Alonso para bem longe, jogando-o a milhares de quilômetros distância, lá para aqueles lados de Woking.

    4 – A volta da Williams – que renasceu este ano como uma Fênix depois daquele incêndio que a transformou em cinzas.

    5 – A revelação da verdadeira identidade de Daniel Ricciardo, que vivia escondido como CLARK KENT na HRT e na Toro Rosso e se transformou no SUPERMAN na Red Bull.

    6 – A Grande Depressão Econômica que se abateu sobre as equipes médias e nanicas, resultado de decisões inacreditáveis, e que se refletiram inclusive na calvície exibida nas arquibancadas de vários GPs importantes.

    7 – O “picadinho all’ arrabiatta” que Alonso fez de Raikkonen, ao longo de todo o ano.

    8 – A “polpetta alla putanesca” que Marchionne fez com o Cordero de Montezemolo.

    9 – O silêncio que se abateu sobre a F 1, deixando desolados seus fãs acostumados com os maravilhosos concertos sinfônicos dos V-8, V-10 e V-12. Para muitos aficionados, esses V-6 não conseguem produzir sequer um simples recital. E haja polêmica!

    10 – O árduo duelo de titãs havido ao longo de todo o ano entre os pilotos da Mercedes, com a polaridade invertida, com Hamilton poupador e consistente e Rosberg veloz e estabanado.

    11 – O calvário sem fim da Lotus e o apagão da Sauber – que ficou na “lisa” e quase vai à falência, sendo salva na hora H graças aos talento$ de Nasr e Ericsson. Enquanto isso, Simona de Silvestro, que se escreve bravamente assim mesmo com S, e não com $, lamentavelmente ficou a pé, frustrando seus fãs, como eu.

    12 – O triste acidente com Bianchi, lembrando que apesar de todo o progresso havido na segurança, falhas e perigos ainda existem na F 1, infelizmente provando mais uma vez que “Motorsport is dangerous” e que a terrível frase proferida pelo velocíssimo e versátil Dan Gurney – “este é um esporte cruel” – continua atual.

    • Gostei do ítem 7, esse nem a Mariana Becker explica 🙂

      Acrecenta na tua lista a polêmica que o Ron Denis levantou sobre as diferenças de motores de uma mesma fabricante para equipe A ou B e as recentes melhoras de Lotus RENAULT e Sauber FERRARI no final da temporada para levantar um pouquinho mais essa lebre.

      Seria legal também analisar a evolução desses carros V6, que o Ico aventou como mais velozes em termos relativos do que os V8 e que alguns jornalistas competentes como o Livio Oricchio por exemplo diziam no começo da temporada que eram 5 segundos mais lentos que os V8s e que em Interlagos bateram tempos dos V10 e pulverizaram os speed trap, em que pese esse som que desagrada gregos e baianos.

      E claro que antes disso tudo a dança das cadeiras e o grid definitivo já que restam poucas vagas em aberto

      • Vou fazer uma programação para o final de ano no blog amanhã, mas vocês já se adiantaram! Fiquem à vontade para mandar mais sugestões.

    • Adorei o resumo. Posso pegar emprestado os apelidos?

      • Claro, Julianne! É uma honra!

    • Muito bom mestre Aucan gostaríamos mesmo que todos esses temas seja dissecado pela jornalista numero 1 de formula 1 julliane.

      • Caramba, Wagner! Esta você está nos presenteando em cima do lance! Estarei tendo uma alucinação auditiva ou a Honda está conseguindo arrancar um ronco poderoso desses murmurantes V-6? Hum, já começa em grande estilo a Honda, oferecendo-nos a trilha sonora indispensável ao espetáculo. Vai obrigar os outros fabricantes a darem tratos à bola para não ficarem para trás. Valeu, amigo!

        • Wagner, um complemento: já li por aí que Vandoorne disse que o som do Honda “é absolutamente fantástico”!

          • Só espero que isso não vire piada, algo do tipo: “Barulho não é nada sem potência”

            Ou, “Os japoneses se preocuparam tanto com o som e esqueceram da cavalaria…”

          • Hahaha, Alex, gostei da paródia “Barulho não é nada sem potência”, mas esse berro me parece indicativo de uma boa e saudável cavalaria. Aliás, esse berro agitou toda a cavalariça lá em Abu Dhabi.

    • Belo resumo Aucam, parabéns! Agora só nos resta esperar este longo e tenebroso inverno passar. 🙂

    • Para que não digam que eu me perdi, ou que tive um infarte, hehehehe. Só não tinha nada para dizer que não fosse chato, então o melhor é ficar calado. Mas já que falaram em pautas…
      Vai que a Julianne faz um post sobre a im.possibilidade de “Me enganem que eu estou gostando” ou “do maior acordo de todos os tempos”.
      A ultima corrida foi a prova de falhas. E o Nico nos deixa essa menssagem para quem queira entender, levando sua “Mercedes” se arrastando até o final, ante a cara indecorosa de Totó e Lobão pedindo para ele se poupar de levar uma volta… Se a possibilidade de aceitar tudo existe, alguma coisa deverá cobrar…

      Calma Aucam, em nenhum momento eu disse que o Lewis não seja merecedor do título. Apenas fico observando muitas variaveis fora da media em todos os eventos extranhos – e “convenientes” – acaecidos após “Xpa”.
      Bah!! A final de contas é F1 e o que importa é o “Billullo”.

      • Ufa! Fiquei apreensivo com a sua ausência! Confesso que não entendi bem o que você quis dizer: que o campeonato todo foi uma marmelada só? E que se não tivesse sido, o campeão seria Rosberg? Bruz, meu querido amigo, você tem todo o direito de pensar e expressar o que quiser.

  12. Aproveitando o assunto estratégia, gostaria de tirar uma dúvida.
    Em corridas que começa a chover ocorre de pilotos da mesma equipe entrarem na mesma volta para a troca dos pneus. Existe algum impedimento que isso ocorra sem chuva. Dois pilotos da mesma equipe separados por 10 segundos, ou pouco mais, pararem na mesma volta para que um deles não perca tempo em mais uma volta.
    Isso é permitido? É viável para as equipes, já que pode garantir mais pontos? Contando que um carro não vai parar atrás do outro, mas parar logo em seguida.

    • Já aconteceu algumas vezes. Recordo-me da Red Bull fazendo isso até num intervalo inferior a 10 segundos.

      • Verdade, a Red Bull fez muito isso e a Ferrari antigamente fazia bastante. Precisa os mecânicos estarem bem treinados e sincronizados para dar certo, além de ter a distancia suficiente entre os dois pilotos.

        Como a chance de dar errado é grande, eles optam por fazer o convencional e parar um piloto em cada volta.

        Teve uma situação curiosa no GP da China de 2010. Massa e Alonso entraram para trocar ao mesmo tempo. Massa estava na frente e na entrada dos boxes, o Alonso o ultrapassou e parou primeiro. Foi uma correria porque os mecânicos estavam com o set de pneus do Massa e tiveram que trocar as pressas. Se eles utilizassem os pneus do Massa no carro do Alonso a equipe seria punida.

        • E teve gente que elogiou a “atitude” dele, nem brigando pela vitória eles estavam.

          E depois ninguém entende por que o choronso só patinou na Ferrari.

    • É uma questão matemática. A equipe avalia como vai perder menos tempo. No caso de começar a cair um dilúvio e os companheiros de equipe estarem próximos na pista, o tempo que o piloto vai perder dando uma volta inteira com o pneu ‘errado’ vai ser muito maior do que o prejuízo de ficar esperando, por isso é algo mais comum nesse tipo de situação.
      Com 6-7s de margem já é possível fazer isso com pista seca sem perder tempo, mas é claro que o risco é maior, então só é algo usado em casos de degradação muito acentuada nos 2 carros.

  13. aucam amigo li uma por ai que a mercedes liberou o código fonte atual pra willians nas ultimas 3 corridas para bater a Ferrari nos construtores e não para a mclarem para naum passar informações para os japoneses procede???

    • É caro Chrystian, também andei lendo algo nesse sentido (mas não recordo onde), o que explicaria o salto de qualidade e de velocidade havido do meio para o final da temporada, pois dizem que não foram tão significativas as melhoras na parte aerodinâmica do carro. Também temiam o avanço de Ricciardo. Acredito que a Julianne – quando abordar a equipe Williams numa retrospectiva – possa nos esclarecer isso.

      • Vero rsrsrs ja vou treinar meu italiano,,,pq o alemão só aprendi danke rsrsrs


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