F1 GP da Malásia por brasileiros, italianos e britânicos: “Aleluia! Temos um campeonato” - Julianne Cerasoli Skip to content

GP da Malásia por brasileiros, italianos e britânicos: “Aleluia! Temos um campeonato”

GP MALESIA F1/2015

“Hamilton é favorito, principalmente se conseguir deixar o Vettel entre ele e o Rosberg. O mais provável são três paradas.” A previsão de Luciano Burti, comentarista da Globo, antes da largada, dava a tônica do cenário do campeonato: a Mercedes só perderia se algo estranho acontecesse. Por isso aquelas pouco menos de duas horas do domingo foram se transformando aos poucos.

Na largada, “Vettel vai para a parte de dentro para fechar Rosberg, que tenta colocar o alemão em dificuldade, fazendo a curva do lado de dentro. Hamilton segue na frente e Vettel consegue se manter em segundo”, narra Gianfranco Mazzoni na RAI italiana. “Raikkonen perdeu posições e é 14º. Isso vai fazê-lo perder segundos preciosos”, emenda Ivan Capelli. “Massa conseguiu largar bem e superou as Red Bull”, destaca David Coulthard, na BBC.

Em um “déjà vu do ano passado”, como lembrou Ben Edwards, narrador britânico, Raikkonen tem um furo no pneu. “É um péssimo lugar para isso acontecer, porque ele vai ter que fazer a volta inteira e pode ter problemas na aerodinâmica. Será uma longa tarde para ele e pode ser que tenhamos um SC”, avalia Coulthard. Capelli também pede a intervenção de um carro de segurança, o que não acontece.

No replay, fica claro que o pneu foi furado por um toque de Felipe Nasr, que tem de trocar sua asa dianteira. “De novo ele se toca com Kimi, na Austrália também aconteceu”, lembra Burti. “Para ser justo com Nasr, você tem uma ideia, mas não consegue enxergar onde termina sua asa”, explica Coulthard, enquanto Luís Roberto lembra que era “um final de semana que começou lindo para o Raikkonen, andando na frente do Vettel mas, na hora do vamo ver…”

O SC não entra e a corrida tem voltas em banho-maria, como destaca o comentarista italiano Giancarlo Bruno. “É preciso tomar cuidado com esses pneus médios, então por isso o ritmo é muito cadenciado.” Mas logo a história da corrida muda radicalmente. “Ericsson tentou uma ultrapassagem quase impossível pelo lado de fora da primeira curva”, se impressiona Capelli. “Mas que vacilo!”, narra Luís Roberto. “Que erro criminoso! Jogou o carro na brita logo no início da corrida!”, Edwards não se conforma.

Safety Car muda a corrida

Com a Sauber estacionada na caixa de brita, o SC entra em ação na volta 4. Vários pilotos, entre eles o líder Hamilton e o terceiro Rosberg, vão para os boxes. Vettel segue na pista e lidera. Os italianos não têm certeza de que é uma boa ideia. “Vettel não parar, ao contrário de todos os outros… é uma aposta de que ele vai conseguir fazer os pneus durarem”, comenta Capelli.

f12015gp02mal_hz8024-esel2Hamilton volta no meio do pelotão mas, ainda assim, Coulthard não vê vantagem na aposta ferrarista. A não ser que os italianos tenham uma tática diferente. “Acho que Vettel não parar, com Hamilton em sexto, é uma desvantagem caso eles estejam com a mesma tática, o que achamos que são três paradas. Ou será que Vettel pensa que pode fazer a corrida com duas? Se ele conseguir, eles podem ganhar de volta o tempo do pit stop.”

Os brasileiros focam no fato das Mercedes terem colocado pneus duros e as Williams, macios. Massa, afinal, saíra dos boxes à frente de Rosberg. “Melhor pros dois [brasileiros], porque o Nasr já tinha parado antes”, lembra Reginaldo Leme.

Os italianos se dividem entre a euforia e a preocupação com a tática ferrarista. “Vettel acabou de fazer a primeira volta na liderança para a Ferrari desde o GP da Hungria”, destaca o narrador Mazzoni. E a reportagem busca Alberto Antonini, jornalista que costumava participar da transmissão da RAI e que hoje é assessor de imprensa da Ferrari. “Estamos na quarta volta, então estava muito cedo para trocar. É uma escolha calculada”, garante.

Na Globo, Burti considera que “foi a estratégia certa essa da Mercedes. Porém, fazer igual a Mercedes não adianta, então também foi certo o que a Ferrari. Eles tinham de tentar alguma coisa.”

Enquanto os brasileiros torcem para Massa segurar Rosberg, o alemão é criticado por Coulthard. “Sei que estamos no começo da temporada, mas Rosberg deveria ter passado Vettel na primeira curva e deveria ter passado Massa agora. Há uma hesitação na maneira como ele pilota.”

Além da dificuldade das Mercedes abrirem espaço no meio do pelotão, logo as atenções se voltam para o ritmo de Vettel na ponta. “Os tempos de Vettel estão interessantíssimos! As Mercedes estão perdendo tempo e ele está tratando de aproveitar”, destaca Capelli. “A Ferrari está de volta à ponta, meus amigos. Depois de dois anos terríveis, que causaram a indignação de Alonso”, se empolga Luís Roberto. “É uma boa notícia para a temporada, pois a Ferrari tem um ritmo genuinamente muito bom”, observa Coulthard.

Nem mesmo o temor dos italianos de que Hamilton pudesse andar mais rápido que Vettel quando se livrasse do tráfego se confirma e, na primeira parada do alemão, tem mais de 8s de vantagem. “Só um décimo de diferença! Ele está andando muito bem”, Mazzoni parece se surpreender. “Estamos vendo por que ele é tetracampeão do mundo, com sua precisão de concentração. Isso faz a diferença em relação a todos os outros”, elogia Capelli. “Muito da corrida depende da capacidade de Hamilton e Rosberg alongarem este stint com os pneus duros. Vettel está quase copiando a estratégia de Hamilton do ano passado, e vai deixar os duros para o final”, avalia Bruno.

Mesmo depois da parada, Vettel não demora a superar ambas as Mercedes na pista. Os britânicos passam a questionar por que a Mercedes escolheu os pneus duros para o segundo stint. “Estou vendo que todos os outros estão evitando o pneu duro, que parece só funcionar na Mercedes”, diz o repórter Tom Clarkson. “A pista deve ter mudado de quando a Mercedes fez suas simulações.” E Coulthard diagnostica: “É uma boa questão. Por que eles colocaram esse pneu? Foram confiantes demais? Eu não lembro de ter visto uma Mercedes ultrapassada no ano passado a não ser quando eles tiveram problemas técnicos. Eles não têm ritmo e os pneus não duram.”

Enquanto isso, a impaciência em relação à postura de Rosberg continua, quando o alemão insiste em pedir informações via rádio. “Dê um jeito, você está correndo!”, diz Edwards.

A Ferrari pode vencer?

Quando Hamilton faz sua segunda parada, na volta 24, deixando claro que faria três, Burti muda a sua opinião. “Começou a dar um sne13206-esel2pouco errado a estratégia da Mercedes. O pneu médio está indo muito melhor, durando mais e sendo mais rápido.” Já Luís Roberto pensa em aproveitar a situação: “Eu estou louco para saber de vocês. Veja que tem semelhança [a tática da Mercedes] com a estratégia de Massa.” Mas fica sem resposta.

O foco, de fato, estava na luta pela vitória e o próprio narrador logo percebe isso. “É uma situação nova para a Mercedes porque Vettel pode vencer em condições iguais. Fico imaginando agora o Alonso, olhando os tempos e pensando na sua escolha.”

Após a metade da prova, Coutlhard expressa a vontade de todos: “Não quero parecer impaciente porque estou gostando da corrida, mas a gente não poderia ir logo para o final? Será que Vettel pode ganhar?”

Os italianos começam a ficar confiantes e riem quando o engenheiro da Mercedes diz a Rosberg que sua situação é “crítica” para chegar em Vettel no final da corrida. Burti também diz não acreditar que isso seja possível.

A briga tinha ficado entre Hamilton e Vettel. “A grande questão é que ele vai parar mais uma vez e o Hamilton também, mas ele vai voltar com o duro e o Hamilton com os médios”, resume Burti. “O interessante é que Hamilton estava tirando apenas 0s4 por volta (nas últimas voltas antes de Vettel parar) e a diferença entre os compostos vai diminuindo quando chegamos no final da corrida porque os carros têm menos combustível. Mas será que a Mercedes vai ter a coragem de colocar o pneu médio?”, questiona Coutlhard.

Não. A Mercedes entende que o rendimento com os duros é melhor e decide usar o composto, em teoria, mais lento. Com 18 voltas para o fim, estão ambos em condições iguais e Hamilton tem 14s5 de desvantagem. “Hamilton reclama via rádio, não entende o que tem de fazer. Hamilton e a Mercedes foram pegas no contrapé com a estratégia da Ferrari. Quando são colocados sob pressão, até eles perdem a cabeça”, comemora Capelli. “Teoricamente falando, o médio é mais rápido, mas o Hamilton está reclamando de desgaste. Basicamente, eles decretaram a segunda posição porque não vejo como eles vão tirar essa com o mesmo pneu”, avalia Burti. “Hamilton tem a mesma opinião que a minha: eles colocaram o pneu errado. As informações da Mercedes estão muito imprecisas. Falaram que Rosberg estava bem com os duros, mas não foi o que eu vi.” Para Clarkson, “a Mercedes está sendo punida por uma decisão conservadora na classificação, quando usaram o médio no Q1 e agora Hamilton não tinha pneu novo.”

“Será muito cedo para dizer que esta corrida acabou? Vettel tem a posição de pista, tem a estratégia, tem o ritmo…”, resume Coulthard. Os italianos já comemoram, apesar de uma dose de tensão, acompanhando os tempos décimo a décimo. “Vettel deu outro ânimo para a Ferrari, mas o carro também está funcionando muito bem, com um trato muito bom dos pneus”, avalia Mazzoni. “Não é pensável que Hamilton consiga tirar 11s em 10 voltas com o mesmo composto pelo que vimos até aqui. E Vettel tem uma grande experiência em gerir os pneus estando na frente”, diz Bruno.

Os comentaristas avaliam que a tática não é o único motivo para a Ferrari estar na frente – e é por isso que o que veem é tão surpreendente. “No começo, eu achei que a estratégia da Mercedes era a certa, mas é fato que a vitória de Vettel não é só tática, o ritmo é muito bom. Quem mostra isso é o Kimi, que veio lá de trás”, observa Burti. Depois de cair para penúltimo com o furo no pneu, o finlandês é quarto.

A corrida ainda teria uma disputa final, entre Massa e Bottas, pela quinta posição. Eles precisam lutar pela posição, mas precisam terminar a corrida! Eles se tocaram!”, se empolga Edwards. “Não foi um toque normal, foi Massa dizendo ‘eu vou fechar a porta, não vou facilitar para você’”, avalia Coulthard, enquanto Luís Roberto dizia que o brasileiro “se segura com toda a experiência contra o arrojo de um jovem. Impressionante. Muito talento e muita coragem a 320km/h.” Mas, na última volta, Felipe “não conseguiu segurar a onda”, e foi superado pelo companheiro de Williams.

“Aleluia, temos um campeonato!” diz Coulthard quando Vettel se encaminha para sua primeira vitória na Ferrari.  E o narrador italiano começa um longo discurso: “Antes da temporada parecia uma utopia pensar que a Ferrari poderia vencer a segunda etapa. E a equipe está conseguindo aproveitando a oportunidade, com uma estratégia diferente, mas também pelo rendimento. A corrida gera essa grande satisfação aos seguidores do cavalinho rampante. Vettel comandou a corrida e Raikkonen também mostrou o ritmo que a Ferrari tem. Esperávamos este momento há quase dois anos. Vettel esteve fantástico na classificação e na corrida. É uma Ferrari que pode comandar, que pode competir com a Mercedes.”

Para Coulthard, “como em qualquer relacionamento, as coisas sempre caminham melhor se a pessoa quer estar dentro dele. E com todas as declarações de amor de Vettel, as coisas funcionaram mais rápido do que se poderia esperar. Mas tenho que ser justo: conversei com muita gente e me disseram que era necessário passar por uma grande reestruturação porque havia coisas da época do Brawn e do Todt que ficaram para trás, sabe-se lá por quê.”

Edwards lembra que “algumas pistas vão ser melhores para eles do que outras, mas aqui eles fizeram tudo certo. O carro mostra sua evolução e Vettel foi muito consistente. A Ferrari ganha finalmente, depois de muito, muito tempo!”

A emoção de Vettel chama a atenção. “O número um está de volta. A Ferrari está de volta. Certamente é uma vitória que ele vai guardar em um lugar especial, a exemplo daquela primeira da Itália. Poucas vezes eu o vi tão emocionado”, observa Luís Roberto. Mas a melhor definição é de Coulthard: “Parece que ele ganhou o campeonato”.

21 Comments

  1. Qualquer que ja tenha assistido uma corrida de carros ou uma partida de [complete esporte aqui] livre de narracao e comentario ja percebeu o tanto que essa gente nao faz falta.

    Ja dizia um cara chamado Nelson Piquet S. M que para ele era patetico ver o Carlos Eduardo Gaviao Bueno ficar adivinhando o que o piloto sentia ou iria fazer.

    Comentaristas comentam o passado que acabou de acontecer e todo mundo viu o que houve. Sao muito desnecessarios. Ou entao ficam dando palpites naquilo que tem que mudar, como mudar etc.

    Tudo isso esta no pacote das desvantagens de ter que falar muito e ter que falar no momento do ocorrido, o que diminui ainda mais as chances de algo inteligente ou relevante sair da boca do iluminato.

    Assistir tenis ou F-1 somente com audio do ambiente eh uma delicia. Poucas vezes consegui isso na TV.

    E por ultimo, voce que acha que seu ingles nao eh tao bom quando ve o Couthard falando, nao se assuste, o ingles dele eh como o Lula falando em (presume-se) portugues. O gramatica ruim dos infernos essa do D.C. Eddie Jordan entao fica no olimpo.

    • Que comentário ridículo. Primeiro o Coulthard é inglês, então sabichão, não espere que ele tenha o inglês igual dos americanos, dos seus filminhos em inglês. Segundo, o papel do narrador é situar o espectador na corrida e trazer emoção. quem escuta um jogo de futebol via rádio por exemplo, “vê” outra partida, muito mais emocionante na maioria das vezes do que o que realmente se passa nos gramados. E se você realmente não gosta. Diminui o volume e escuta xitãozinho e xoróro na hora da corrida. É cada uma que eu leio.

      • Na verdade, DC é escocês. Assim como Jim Clark. É tudo Grã-Bretanha, mas não é Inglaterra. Mas realmente o comentário do amigo à cima foi muito infeliz e um tanto deslocado…

        deixa pra lá… quando é assim eu só rezo pela alma da pessoa.

    • Muito legal Jú essa parada que você faz de mostrar o que cada “pacheco” narra. Interessante pra mim, que moro nos Estados Unidos e vejo parte da corrida pela NBCsN e um pouco pela UNIVISION, quando entra comercial na emissora em inglês. Os narradores da NBCsN são completamente imparciais, já os do canal em espanhol quase saem pela tela se o “Checo” Perez faz qualquer coisa. Vamos ver quando a Haas estrear se os narradores do canal americano vão “pachecar” o time. Embora não pareça ser o estilo deles.

      • O Coulthard é escocês.

        • Sim mas a nacionalidade dele é Britânica.

          abs

        • O ingles que ele fala he pessimo gramaticamente ( e inventa palavras sem nexo). O Eddie Jordan (Irlandes) da mais medo ainda.

          Alguem falou do Max Wilson. Bem acima da media.

      • Qual sua avaliação da NBC? Eles são em sua maioria britânicos, fazem uma transmissão com muita informação, mas também uma parte mais leve, e com essa receita estão batendo recordes históricos nas transmissões nos EUA.

        • Os caras são muito bons, são quase todos britânicos, com exceção do Leigh Diffey, que é Australiano. O David Hobbs foi piloto na década de 60 início dos 70. O Steve Matchett foi mecânico de diversas equipes incluindo a Benetton quando o Schumacher foi campeão e o Buxton que faz as reportagens de pista. Os comentários são excelentes e nota se que eles tem respeito e admiração pelos pilotos brasileiros. Vendo os caras conversarem durante as corridas é fácil perceber que manjam tudo de F1, conhecem todo mundo e sabem do que estão falando. Estudam as regras e nunca vi falarem abobrinhas. A parte ruim é a ideia meio doida de parar tudo para passar comerciais, aí tem que mudar pra UNIVISION, e os caras de lá são bem ruinzinhos, trocam o nome dos pilotos, inventam regras que não existem. Sem falar que se o “Checko” Perez aparece na tela, o mundo acaba. Eles tem uma mulher que também é comentarista, já foi piloto (pilota?) da Nascar, como fala besteira coitada. Mas…. Não param a transmissão. Aí é colocar no PIP e esperar a NBCsN voltar.

    • plow king,

      Então não assista ao vídeo abaixo. 🙂

      Hamilton, Hulkenberg, Rosberg, Vettel, Alonso e Button em êxtase. Épico! (incrível como o Jenson Button é “gentleman” até pra sorrir…)

      https://www.youtube.com/watch?v=VAmef3rj62k …(05:08 – 06:34)

  2. Agora vejo que, no início da corrida, todos os narradores/comentaristas estavam céticos quanto à estratégia da Ferrari em manter Sebastian Vettel na pista. Logo, é uma surpresa muito grande em ver jornalistas/telespectadores (menos a Cerasoli) criticando o “erro” da Mercedes.

    Gostaria de entender esse pessoal…

    • Ô velho, sabe um cara que ganhou a fita da vitória do Vettel rapidinho? O Max Wilson, no Sportv. Já na volta 15 ele cantou a bola, exatamente como as estratégias da Mercedes e Ferrari acabaram se desenrolando na prova, e o duro, até engraçado eu diria se não fosse tão desinformativo e irritante, foi o Lito não conseguir ver de forma alguma o que estava acontecendo na corrida. Ele não aceitava de jeito nenhum a cada vez mais provável vitória da Ferrari e de Vettel que se desenhava volta após volta. O Ricardo Maurício é engraçado, até legal, e o Max Wilson foi muito bem nessa de Sepang, mas o Lito, “sem dúvida, sem dúvida”, não desce mais.

      • Sérgio Maurício 🙂

        • Muita gente elogia o Max Wilson e critica o Lito Cavalcanti. Nunca os vi comentando F1, mas dizem que o Lito não engole o Vettel.

          Bem que a Globo poderia trazer, ao invés do ator Thiago Rodrigues (???), o Max Wilson e outros ex-pilotos pra fazerem um revezamento com Luciano Burti. Penso eu que seria bacana.

      • Antes o Lito ao Eduardo Homem de Mello. O cara sente um ódio por Vettel que parece incompreensível. Simplesmente não se conforma com o fato de o alemão ser um dos grandes, e está provando isso agora na Ferrari, longe das asas de Newey.

        Por sinal, os ditos “especialistas” superestimam demais o trabalho de Newey, como se ele fosse o único engenheiro acima da média que existe da F-1. A própria Reb Bull já reconhece que existem falhas no chassi, aérea de Newey, não apenas no motor Renault.

        • Putz! Fui pesquisar quem era esse tal de “Eduardo Homem de Mello” e encontrei o vídeo abaixo, onde o mesmo diz que, pasmem, Adrian Newey “deve ter dado alguns pitacos lá na Ferrari” e que a vitória de Vettel foi uma “aberração”, pois Sebastian é de “mediano pra medíocre”. (eita ódio, rsrsrs…)

          O cara pegou até os tempos dos treinos livres pra criticar o Vettel, hahaha…

          No entanto, através do vídeo, percebe-se que tal comentarista não é levado a sério nem mesmo pelos colegas de trabalho.

          http://tvuol.uol.com.br/video/edu-homem-de-mello-minimiza-1-vitoria-de-vettel-na-ferrari-0402CD9C336EC8A15326

          • Esse tal eduardo homem de mello não é um tipo pra ser levado a sério. Em algumas emissoras de televisão aparecem uns caras que conseguem, por alguma influência, levar patrocinadores e viram comentaristas. A Band é especialista nisso, pagou, falou.
            Não, quem acompanha e respeita o esporte não leva um elemento desses a serio.
            E olha que tive dar reviravoltas pra assistir o teu link, a Band bloqueia para quem tem IP do exterior.

  3. A Mercedes estava sobrando tanto antes deste GP, que parece que todos ficam condicionados a pensar que tudo que eles fazem é o mais correto. E copiá-los é o melhor caminho para vencer os outros.
    O narrador da globo é bem despreparado, fala muita besteira. E incluo nisso o titular.

  4. Lito so percebeu q vettel ganharia na volta 48 ou 49 ai ele se entregou e eu em casa percebi na 1 parada quando na pista vettel passou rosberg e hamilton ali o ritmo estava insano do alemão,pilotagem 100% focada na estrategia funcionar.

  5. Galvão Bueno já foi o maior narrador do Brasil. Assistam as corridas dos anos 80 e ouvirão narrações memoráveis. Mas é também responsável por criar um público de F1 que só se interessa por ver brasileiros vencendo e não apreciar o esporte.

    Com o tempo virou uma mera caricatura de si mesmo, uma celebridade televisiva ridícula e digna de pena. O uso exagerado de clichês é sinal de que já não está sintonizado com o que acontece na F1 atual. Sem a manor sintonia com o público que o assiste, virou piada no país todo e sofre uma rejeição comparável à políticos.

    Reginaldo Leme é mais discreto e menos afetado pela fama que seu colega mas igualmente fora de sintonia com a categoria. Bem intencionado e bem relacionado mas defasado.

    Luciano Burti é reprimido e muito mal utilizado pelos dois primeiros, certas vezes parece estar ali apenas pra traduzir as mensagens via rádio que os pilotos e seus engenheiros trocam durante a prova.

    Luís Roberto não entende patavinas sobre automobilismo, sobretudo F1. Até hoje ele precisa dar destaque pra o uso do DRS. Parece estar narrando um desfile de escola de samba, o que faz melhor. Dá pena assistir uma prova sob sua narração.

    Lito Cavalcanti passa uma imagem arrogante e antipática e de ser o maior entendido sobre F1 no universo. Mas não passa de um babaca.
    Costumo me referir a ele como “Luto Cavalgante”. Sua fama de jornalista jabazeiro o precede e na minha opinião não merece o lugar que ocupa.

    Sérgio Maurício, ao contrário de seu colega passa a imagem do “gente boa” mas parece não prestar atenção na prova que acontece na sua frente.
    Faz as perguntas mais obvias, menospreza a inteligência do público. Um bobo da corte.

    • Bem por aí mesmo, ótimo comentário! Um dia achei que o Luis Roberto poderia ser um bom narrador para F1, pois eu detestava a narração do Cleber Machado quando ele substituia o GB. Me enganei.

      Gostei da passagem relâmpago do Barrichello comentando F1. Apesar da “deslumbrice” ali como comentarista, ele falava mais coisas interessantes do que besteiras, além de fazer um ótimo papel entrevistando as pessoas do meio, naquela meia hora q a Globo fazia antes do início.


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