F1 Turistando na F-1: Melbourne veste a camisa - Julianne Cerasoli Skip to content

Turistando na F-1: Melbourne veste a camisa

A série de posts da sessão “Turistando na F-1”, que começou com a lista dos melhores GPs para assistir ao vivo estará presente por toda a temporada, trazendo um pouco dos destinos pelos quais a categoria passa. E, aproveitando que estão todos com as baterias carregadas após quase quatro meses sem corridas, o ano começa com uma longa viagem para um dos destinos prediletos de muitos no paddock.

Melbourne tem uma vocação esportiva – para grandes eventos, claro. Tanto, que já foi eleita a capital esportiva do mundo em quatro oportunidade nos últimos 10 anos, recebendo, além da F-1, o Aberto da Austrália, a Moto GP, o Tour Down Under, de ciclismo, e o Boxing Day Test, de críquete. Isso, mesmo que o maior esporte do país seja outro, o futebol australiano.

E todos estes esportes tomam conta da cidade quando desembarcam. Literalmente. A Federation Square, no coração de Melbourne, se transforma a cada evento, tomando a forma de um capacete no final de semana da Fórmula 1 e oferecendo desde produtos até uma viagem à história da categoria. Não coincidentemente, trata-se de uma das provas mais consolidadas e que reúne um dos maiores públicos do ano, por volta de 250 mil por final de semana.

É claro que a prova enfrenta resistência, tanto dos ambientalistas, por ser realizada dentro de um parque importante da cidade, quanto questionamentos de setores do governo que não veem com bons olhos o uso do dinheiro público para financiar o evento. Ainda assim, os australianos em geral têm um bom motivo para sorrir de orelha a orelha: Daniel Ricciardo, que surgiu logo que Webber abriu a brecha.

Fora a corrida em si, Melbourne tem sua verve cultural, com vários festivais grátis, seu jeitão de cidade de praia e uma ponta hipster. É aquele tipo de cidade que pode se tornar uma experiência cara, certamente – e a Austrália nunca foi conhecida por ser um destino barato – mas também agrada quem busca um clima mais low key, como em St. Kilda, que fica do lado do circuito. Um colega australiano que mora lá definiu como “a Austin da Austrália” e outra comparação comum é com São Francisco. Dá para sentir o clima?

Para os turistas, o preço da hospedagem assusta. Enquanto o custo de vida de São Paulo é classificado como 159 – em uma escala liderada por Zurique, com 300 – Melbourne fica com 219. Sydney não fica nem um pouco atrás, mas é outro destino comum naquela região, ainda que há quem goste de Costa Oeste, onde fica Perth, justamente a terra de Ricciardo. Se todo mundo lá for tão legal quanto ele, é mesmo uma boa pedida!

RAIO-X

Preços: salgados: Dá para gastar facilmente 400 a 500 reais por dia incluindo hospedagem, especialmente quando a cidade recebe seus grandes eventos. Brasileiros precisam de visto.

Ingressos: de 470 reais a 1500 (para os fãs de Nelson Piquet, que podem ficar na arquibancada com o nome do piloto. Detalhe: a de Ricciardo tem o mesmo preço)

Melhor época: a cidade é conhecida pelo clima meio louco, então no verão você pode pegar um calor infernal ou muita chuva, mas o bom é que o inverno é ameno, entre 5 e 15ºC. Janeiro e fevereiro têm os melhores climas.

Por que vale a pena ir no GP? Quando Chase Carey fala que quer 21 Super Bowls, digamos que Melbourne é uma das provas que chegam parte disso no atual calendário.

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