F1 GP da Hungria horários e tudo sobre - Julianne Cerasoli Skip to content

Guia do GP da Hungria

A primeira volta costuma será crucial no GP da Hungria. É comum vermos manobras agressivas especialmente nas três primeiras curvas, já que os pilotos sabem que trata-se de um circuito em que a média de ultrapassagens é mais baixa que o normal na temporada.

Prova disso é que, em três das últimas quatro edições do GP da Hungria, houve pelo menos 15 mudanças de posição só na volta de abertura!

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Mas houve provas mais recentes na Hungria que desafiaram essa ideia de pista travada. Agora ela é considerada mais de média velocidade, com possibilidade de ultrapassagem se houver uma diferença considerável de pneu.

Qual é o melhor acerto para a pista de Hungaroring

A corrida de 2019 foi um belo pega entre Hamilton e Verstappen

Não faz muito tempo que comparava-se o acerto de Hungaroring com o de Mônaco, mas os carros foram ganhando aderência nos últimos anos e vimos configurações de downforce médio para a pista. Isso podia atrapalhar o equilíbrio principalmente no segundo setor, mas compensava na reta, então passou a ser o caminho escolhido por muitas equipes.

A velocidade nas curvas também aumentou, e a Hungria passou a ser considerada uma pista de média velocidade, com várias curvas sendo feitas em quarta e quinta marchas.

Porém, com essa nova geração de carros, a velocidade voltou a diminuir um pouco. E a maioria das curvas é feita em terceira marcha. Ou seja, não voltou a ser travada, mas também não é tão rápida quanto foi recentemente.

Seja como for, Hungaroring ainda é daquelas em que o downforce conta mais que potência no motor. Os pilotos passam somente 10s na reta e o restante das volta nas curvas. E os freios são bastantes requisitados em seis freadas fortes e também por conta do calor: historicamente, o GP da Hungria é um dos mais quentes do campeonato.

Ultrapassagens no GP da Hungria

Hungaroring é conhecido pela dificuldade de se ultrapassar. É uma pista travada e estreita, então os pilotos até conseguem colocar de lado em alguns pontos, mas têm dificuldade de completar as manobras. Por isso, essa aqui é conhecida como uma das melhores da história:

É por conta dessa dificuldade que a zona de DRS funciona de maneira diferente, com um ponto de detecção e duas de ativação, ou seja, o piloto que está a menos de 1s do rival antes da última curva tem duas chances (na reta principal e entre as curvas 1 e 2) para ativar o DRS. Este é o grande ponto de ultrapassagem da pista atualmente. Você usa a reta para se aproximar e passa ou logo entre a 1 e 2, ou em seguida (provavelmente com uma espalhada para ajudar).

Qual é a melhor estratégia no GP da Hungria

Não há muito o que inventar em termos de estratégia porque a posição de pista é muito importante historicamente no Hungaroring. Mas essa lógica foi invertida pela Mercedes em 2019, quando o time chamou Hamilton para um segundo pit stop no final e ele tirou toda a diferença para passar Verstappen no final.

Contudo, para fazer isso na Hungria, é preciso ter uma diferença considerável de ritmo devido à dificuldade de ultrapassar. E a certeza de que o piloto terá pista livre para que uma tática como esta tenha sucesso, embora a perda no pitstop não seja tão grande (22s, o que fica na média da temporada).

Em caso de chuva, como vimos nos últimos anos, é uma pista que seca rápido, e isso estará na cabeça dos estrategistas. Além disso, não há muito histórico de Safety Car.

Uma volta no Hungaroring

Os pilotos chegam a 280km/h antes da primeira freada, o grande ponto de ultrapassagem da pista. A partir da lenta curva 2, começa a descida (e é importante controlar a saída para o tempo de volta vir). A curva 3 é mais rápida, a 230km/h, continuando a descer até o começo da reta, que é em subida.

Na curva 4 acaba a parte mais rápida da pista, e começa um setor mais travado a partir da 5, um hairpin longo cuja entrada é bem importante: o segredo é não carregar muita velocidade para evitar perder na saída e na reta curta logo em seguida.

LEIA TAMBÉM: Como é e quanto custa curtir o GP da Hungria ao vivo

As curvas 6 e 7 são uma chicane feita a mais de 200km/h, seguida por uma freada forte na 8, onde começa uma sequência de curvas técnicas e relativamente lentas até a 12.

As últimas curvas do circuito, 13 e 14, são as mais difíceis, já que os pneus chegam muitas vezes superaquecidos antes do ‘refresco’ da reta e a tendência é o carro escapar na saída. Um erro na 14 e pode ficar difícil defender a posição na primeira freada.

Como foi o GP da Hungria em 2023

Lewis Hamilton conquistou sua única pole do ano, mas largou mal, deixou Verstappen escapar e perdeu posições para as duas McLaren. Os carros laranja, inclusive, deram um sinal importante de que tinham realmente melhorado, indo bem em uma pista que seria terrível para eles no começo da temporada.

Mas nada suficiente para ameaçar Verstappen, que venceu com 33s de vantagem. Isso porque fazia muito calor, e quando isso aconteceu em 2023, ninguém cuidou dos pneus melhor do que o conjunto Verstappen-Red Bull. Aliás, o RB19 vai tão bem nesse tipo de condição que Perez saiu de nono e chegou no pódio, atrás de Norris, mesmo na travada Hungaroring.

Piastri acabou mais trás porque a McLaren teve de defender um undercut da Mercedes com um de seus pilotos para não perder ambas as posições, e ele foi sacrificado. A corrida foi mais movimentada no meio do pelotão, com pilotos tendo largado fora de posição (como Perez e Sainz) e carros com pneus de idades diferentes se encontrando na pista.

2 Comments

  1. Acho que todos estamos um pouco, ou muito até, ansiosos por esta corrida, devido ao acidente entre Verstappen e Hamilton.
    O que será que vai acontecer nesta corrida? Se chegarem os dois lado a lado à primeira curva pode dar faísca. Uma coisa é certa. Este campeonato está super interessante.

    Cumprimentos

    visitem: https://estrelasf1.blogspot.com/

  2. A pista que mais se beneficiou da controversa asa móvel. Sem dúvidas.

    De 2011 pra cá, a qualidade das provas tem sido boas, com algumas marcantes mesmo, como 2011, 2014 (a melhor), 2015 e 2021.


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