Piloto | Equipe | Pit 1 | Pit 2 | Pit 3 |
Alguersuari | Toro Rosso | 1/26.898 | 17/24.463 | 35/26.348 |
Schumacher | Mercedes | 1/25.021 | 17/23.988 | |
Webber | Red Bull | 11/23.426 | 26/22.520 | 41/26.230 |
Alonso | Ferrari | 12/23.251 | 27/24.733 | 42/24.181 |
Massa | Ferrari | 13/23.842 | 31/24.500 | 48/24.095 |
Barrichello | Williams | 13/23.643 | 23/37.856 | 40/26.309 |
Vettel | Red Bull | 14/22.603 | 36/24.036 | |
Di Resta | Force India | 14/24.863 | 36/24.332 | |
d’Ambrosio | Virgin | 14/25.259 | 38/26.446 | |
Buemi | Toro Rosso | 15/25.342 | 29/23.100 | |
Heidfeld | Renault | 15/22.994 | 30/25.098 | |
Hamilton | McLaren | 16/23.227 | 36/23.199 | |
Petrov | Renault | 16/24.535 | 36/25.683 | |
Rosberg | Mercedes | 16/23.716 | ||
Kobayashi | Sauber | 16/24.064 | 32/24.192 | |
Sutil | Force India | 16/25.978 | 37/23.871 | |
Trulli | Lotus | 16/24.899 | 37/24.848 | |
Button | McLaren | 19/23.303 | 37/22.681 | |
Kovalainen | Lotus | 17/24.865 | ||
Glock | Virgin | 18/23.792 | 19/8:56.552 | |
Perez | Sauber | 23/23.438 |
*os drive through de Button, na volta 17 (16s867) e de Barrichello, na 28 (16s892), não foram contabilizados
Falaremos sobre as estratégias em si mais adiante na semana. Os tempos revelam a perda total nos boxes. Os 4 pitstops mais rápidos foram, não coincidentemente, dos carros mais velozes do final de semana, Red Bull e McLaren, ao passo que a Ferrari não trabalhou bem.
Outra curiosidade é observar a tendência de aumento do tempo de perda total quanto menos recursos a equipe tem. Enquanto as grandes trabalham, no caso da Austrália, numa faixa de 23s, as médias ficam em 24s e as nanicas, entre 25 e 26s. Prova de que até a contratação e o treinamento dos mecânicos que executam a troca é uma espécie de diferencial de performance.
Isso se torna ainda mais importante num ano em que os mecânicos devem trabalhar mais. Em comparação ao GP da Austrália do ano passado, mais movimentado que o normal devido à chuva, foram 24 pitstops a mais: 22 contra 46.
Os 37s856 de perda de Barrichello indicam algum tipo de problema para o brasileiro na segunda parada.
E, para os amantes das teorias da conspiração, vale observar que as paradas de Massa, Button e Webber foram, em geral, melhores que de seus companheiros “queridinhos”.
5 Comments
Julianne,
Acho que ainda é cedo para as teorias de conspiração.
Acredito que a performance abaixo do esperado de Massa, Webber e até mesmo do Schumacher em relação a seus companheiros, se deve mais à pressão psicológico auto-imposta pelo próprio piloto.
Imagine retornar aos boxes e olhar tempos melhores de pista obtidos pelo companheiro. O piloto fica com a certeza de que dá para tirar mais tempo do carro e sai com mais gana, aí abusa e comete pequenos erros, uma subida de zebra aqui, uma pisada de grama ali, uma fritada de pneu acolá e como resultado tem um resultado final ainda pior.
O cara que está à frente, Alonso e Vettel por exemplo, não tem esta preocupação e só ganha mais auto-confiança para encontrar seu limite e do carro.
Já com Hamilton e Button não vejo este comportamento, os dois parecem no momento serem mais maduros, talvez por já serem campeões.
Efeito contrário aconteceu com Petrov. A ausência da enorme sombra de Kubica, fez melhorar o seu nível de pilotagem e confiança na pista.
Falei em teoria da conspiração porque já vi gente reclamando em outros sites. Para mim, não faz qualquer sentido investir milhões para sabotar um funcionário desde o início do campeonato.
Concordo com você sobre a auto-confiança. É fundamental em qualquer área, ainda mais num ambiente tão competitivo.
Julianne,
Partindo para a especulação pura e observando alguns fatos como:
1.) a reclamação veemente do Trulli sobre o estranho comportamento dos pneus em relação aos últimos testes, considerando que ele é um dos pilotos mais experientes do grid;
2.) a baixa performance da Ferrari e especialmente de Massa para aquecer os pneus;
3.) a inesperada durabilidade dos pneus com Perez na Sauber.
Não teria a Pirelli se assustado com a grita dos treinos de inverno e alterado de última hora o pneu, sem falar para ninguém?
Já existe muita conversa nesse sentido, Ricardo. É possível que eles tenham se ajustado para evitar um desastre de marketing, o que é compreensível, mas seria uma pena.
Acredito que dois fatores tornam as equipes de mecânicos ainda mais importantes, pois com o fim do reabastecimento, o ponto chave é os pneus, ainda mais com a valorização das táticas, tornando o tempo de volta à pista, ainda mais importante. A tática me parece tão importante, que após a corrida, Alonso entregou que a Ferrari parou mais vezes, não pelo desgaste excessivo, mas pelo tráfego, o que demonstra a má leitura dos italianos novamente, um revival de Abu Dhabi, para Alonso e Massa.