F1 Monza promete classificação mais apertada do ano - Julianne Cerasoli Skip to content

Monza promete classificação mais apertada do ano

Apesar de alguns tentarem, não há muito o que inventar em Monza

A marca das classificações nesta temporada de Fórmula 1 tem sido o equilíbrio. Em diversas oportunidades, especialmente na segunda parte dos treinos de sábado, que define os dez pilotos que estarão na luta pela pole, as diferenças entre os primeiros não passou de meio segundo. No treino que define o grid de largada para o GP da Itália, a expectativa é de que as distâncias sejam ainda menores.

Isso é explicado pela natureza do circuito em que a 13ª etapa do Mundial será disputada. O tradicional traçado de Monza, inaugurado em 1911, é marcado pelas longas retas e poucas curvas. São quatro os pontos em que os carros ultrapassam os 300km/h, quebrados por três chicanes e quatro curvas propriamente ditas. São características que igualam o desempenho de carros e pilotos.

“A classificação será decidida por alguns décimos, então não será fácil para ninguém”, reconheceu o líder do campeonato, Fernando Alonso. “Há poucas curvas em Monza, então não dá para ganhar ou perder muito porque não tem onde espremer para tirar tempo. Vamos tentar largar o mais adiante possível, porque é muito mais difícil do que parece ultrapassar por aqui.”

Os treinos livres foram prova disso: apenas 0s257 separaram os oito primeiros, sendo que os três melhores – Lewis Hamilton e Jenson Button, da McLaren, e Alonso, da Ferrari – rodaram no mesmo décimo de segundo. Com isso, a preocupação das equipes para acertar na configuração do carro de maneira que consiga ser rápido na classificação, com pouco combustível, e na corrida, é grande. “Se você conseguir uma pequena melhora no acerto, isso pode ser decisivo para a posição de largada”, destacou Kimi Raikkonen, que busca sua primeira vitória no campeonato e no circuito italiano.

O finlandês lembrou ainda de outra dificuldade para a classificação decorrente do baixo número de curvas – e, consequemente, de freadas: recarregar o Kers, sistema de recuperação de energia que usa o calor dos freios para gerar torque ao motor. “Não dá para fazer duas voltas lançadas em sequência porque o Kers não se recarrega o suficiente para a segunda. Então, ou você tem de fazer uma volta mais lenta ou ir para o box.”

5 Comments

  1. Em Monza era costume ganhar tempo “atropelando” as zebras, mas pelo visto as zebras ficaram crescidinhas…

    Também será interessante ver quem vai conseguir o equilíbrio entre frear mais tarde com pouco downforce, sem fritar os Pirelli.

  2. Julianne,
    Que foto interessante! E o comentário sob ela está apropriadamente mordaz. . . Será que essas zebras têm potencial para provocar novo strike na primeira volta?

    • Como diria o Kimi, “it’s the same for everybody”… todos sabem que elas são altas!

      • Julianne,
        Hoje na GP 2 todo mundo passou bem na primeira volta. Agora a turma da F 1 não vai poder dar vexame. . .

  3. Monza é uma pista de atmosfera ímpar, seja pela tradição, pelos tifosi, pela Ferrari, mas apesar da alta velocidade, é um circuito de certa forma simples, como era o antigo Hockeiheim, com suas longas retas e chicanes, dessa forma, fica difícil apostar em acertos que saiam do padrão…fico imaginando se essas zebras catapultas fossem em Interlagos por exemplo, país de 3º mundo, etc, etc…na boa, esses “meio-fios”, kkkk atrapalham a disputa! Vou ser meio poético, mas a atmosfera de Monza, a alta velocidade, e as imagens brilhantes proporcionadas pela tarde italiana, sempre me hipinotizaram, é uma atmosfera surreal!


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