F1 Primeira metade do ano do fundão: Haas é grande surpresa - Julianne Cerasoli Skip to content

Primeira metade do ano do fundão: Haas é grande surpresa

Após sofrer no início do ano, Nasr começou a engrenar. E deve ter carro 'novo' para segunda metade do ano
Após sofrer no início do ano, Nasr começou a engrenar. E deve ter carro ‘novo’ para segunda metade da temporada

Renault, Sauber e Manor são as maiores candidatas à eliminação na primeira parte da classificação seja de pistas rápidas, seja nas mais travadas. E vez ou outra recebem a companhia da Haas, atualmente em uma ‘terra de ninguém’, nem tão forte para entrar no top 10, nem tão fraca para se preocupar com o fundão. Mas, apesar dos resultados não serem tão distantes, a história de cada um desses times até aqui vem sendo distinta.

Começando pela Haas, que utilizou com maestria as oportunidades das primeiras quatro etapas, quando as equipes tinham feito as seleções de compostos de pneu às escuras, antes do início da temporada. Arriscou e conquistou 22 de seus 28 pontos naquele início de ano, ajudada também por um carro que quebrou bem pouco até aqui.

Agora, contudo, é hora do time norte-americano focar totalmente em 2017, o que pode dar a chance para os rivais que vêm de trás. Especialmente a Sauber, que é o carro que mais deve crescer na segunda metade do ano, simplesmente porque estava esperando o dinheiro chegar para tirar ‘do forno’ as peças projetadas desde a pré-temporada. O primeiro pacote aerodinâmico deve chegar em Spa e, levando em consideração o fato dos demais estarem abandonando os projetos atuais, tem tudo para devolver ao time a esperança de sair do zero no mundial de construtores.

Apesar de ter pontuado em 2016, a Manor segue como a lanterna. O motor Mercedes e a chegada de nomes experientes como David Ryan e Pat Fry, fizeram com o que o time se tornasse o que mais evoluiu em relação ao ano passado, chegando a bater a Sauber em classificações. Mas o carro ‘comedor de pneu’ tem jogado o time para trás nas corridas.

Pelo menos a dupla Pascal Wehrlein e a grata surpresa Rio Haryanto tem mantido um nível baixo de erros, ao contrário do que tem acontecido com a Renault. O carro, projetado com poucos recursos e pensado para usar o motor Mercedes, é claramente difícil de pilotar, mas Kevin Magnussen e Jolyon Palmer não têm ajudado o hoje único fornecedor de motores que frequenta as últimas posições, ‘vaga’ que era da McLaren ano passado. Mas o time inglês é assunto para o próximo post.

3 Comments

  1. Mesmo sendo o primeiro ano, a Haas teve uma considerável ajuda da Ferrari. Mas é um time que tem bastante potencial de crescimento. Também conta com pilotos melhores que seus concorrentes do fundão, a exceção do Pascal Wehrlein. O Grosjean sobra um pouco nesta turma. Deve ser o último e único upgrade da Sauber e depois todo mundo vai focar em 2017.

  2. Sobre o mercado de pilotos, desejo muito ver a dupla Bottas & Perez numa mesma equipe. De preferência na Renault, que deve passar a Williams para o ano. Nesta situação, minha aposta seria no Checo.

  3. Não é surpresa alguma ver andando bem um time que nada faz no seu carro além de compra-lo por inteiro. O trabalho que eles tem é montar e fazer andar.


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