- O GP do Japão tem um clima de corrida das antigas por vários motivos. E é uma das ‘queridinhas’ do paddock por outros motivos mais. Com poucas opções de hoteis, é difícil não trombar com conhecidos a todo momento, o que traz de volta aquela sensação de circo.
- A educação e humildade do povo japonês é outro ponto que faz a grande maioria esquecer que está em um circuito que não é dos melhores em termos de acesso. Outro ponto positivo é que, assim como no novo paddock de Interlagos, os vidros dos ‘escritórios’ das equipes são transparentes e fica mais fácil ver quem está conversando com quem.
- No sábado, por exemplo, a conversa parecia séria entre Niki Lauda e os homens fortes da Mercedes. Os alemães estão lutando nos bastidores para levar os testes da pré-temporada ao Bahrein, mas sofrem grande resistência da Red Bull.
- Outro assunto que movimentou o paddock foi a negociação de Hulkenberg com a Renault, que estaria dependo dos últimos detalhes para ser confirmada oficialmente. O alemão aproveitou que toda a atenção estava na novela mexicana protagonizada por seu companheiro e jogou suas peças com um contrato que estava assinado para 2017 com a Force India, mas que apresentava alternativas de saída.
- Em casa, a Honda fez um evento de boas vindas na quinta-feira e chamou todo o paddock. Alguns membros da Force India compareceram a uma recepção que estava bem agradável por sinal, com comida de rua japonesa, mas chamou a atenção o contingente da Sauber. Ainda mais em tempos nos quais o time é apontado como cliente dos japoneses para 2018.
5 Comments
Ju, a alguma razão para o péssimo desempenho da Mclaren no Japão, já que vinham num vies de alta ? Então começa fazer sentido a notícia que a Saber usará motores Ferrari versão 2016 em 2017 ( seria um ano de transição para a Honda).
Acrescentaria uma pergunta ainda: Seria mesmo o motor o problema da Mclaren? Na lista das velocidades máximas da corrida no Japão, Alonso teve a segunda maior velocidade…
Caro Wagner, a F1 não se caracteriza por ser rápida e linha reta, mas sim em curvas, são os carros mais rápidos do mundo em curvas, já em linha reta não.
Robby,
Essa questão de ser os mais rápidos em curva, meio que foi a RedBull que incutiu na F1 a partir do ano de 2009/2010 com Adryan Newey pra aproveitar melhor os circuitos travados do nosso “querido” Herman Tilk.
Me corrijam se estiver errado, mas se não me engano foi isso que aconteceu, a RedBull deu aula de aerodinâmica em curvas e se tornou tendência na F1.
Abraços pros meninos e bjs pras meninas!
Por isso mesmo, se a Mclaren já não está deixando tanto a desejar em reta, significa que em curva talvez esteja deixando a desejar, ao que volta à minha pergunta: Será que o problema ainda é o motor?