O que fez em 2017: Conquistou o tetra em seu primeiro duelo direto
O que muda para 2018: Aumenta a confiança no projeto. E a pressão em Bottas
Meta: Defender o título
A notícia de que o campeão Nico Rosberg se aposentaria acabou sendo o melhor cenário possível para a Mercedes às vésperas do que seria sua temporada mais difícil desde que começou a dominar a F-1, em 2014. Afinal, com o clima bélico mantido pelo alemão internamente e um carro que deu muita dor de cabeça para os engenheiros, o cenário poderia ter sido muito diferente.
Com um Valtteri Bottas que cumpriu seu papel de garantir os pontos que ajudariam o time a chegar ao tetra sem dificuldades e com um Lewis Hamilton impulsionado pelo primeiro embate direto com um tetracampeão, não faltou piloto à Mercedes. A caminhada, contudo, não foi simples: com a opção de uma distância maior entre eixos e por mudanças na suspensão, o carro acabou tendo interações com determinados tipos de compostos/tipo de asfalto/temperatura que pegavam os engenheiros desprevenidos.
Ainda bem que a Mercedes segue com seu modo de motor poderoso aos sábados e pôde minimizar os danos na primeira parte do ano. Na segunda, com sua incrível confiabilidade e um carro mais previsível, fechou ambas as faturas.
Mas, repetindo a pergunta do post ferrarista, o que isso significa para esta temporada? Até o fim da parte asiática da temporada, havia a crença no paddock de que a Mercedes teria de mexer muito no projeto para torná-lo mais previsível e fácil de acertar, enquanto a Ferrari poderia continuar seguindo a mesma linha e aprimorando-a. Depois que os alemães se acertaram na parte final, essa corrente diminuiu.
Se a Mercedes realmente se acertou a ponto de não ter mais que se defender da Ferrari, a pressão, que já é grande em cima de Valtteri Bottas, ficará gigantesca. O finlandês tem a sombra de Esteban Ocon e até de Daniel Ricciardo, esperando os primeiros movimentos do mercado. E se Hamilton continuar no mesmo nível de 2017, vai ser difícil batê-lo.
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8 Comments
Bottas é um ótimo piloto e acredito ter feito um excelente trabalho em seu primeiro ano na Mercedes. Só não ficou com o vice porque a Ferrari melhorou muito. Rosberg estava lá desde o início, deu pau no Schumy, mas venceu o duelo interno com Lewis somente em 2016. O próprio Hamilton levou um tempo para se adequar à equipe. Li muitas matérias que na época de sua chegada retratavam seu deslocamento, pouca afinidade com o pessoal, sempre afastado do grupo e olhando o iPhone…
De lá para cá, houve muita mudança e o resultados são cobrados velozmente, mas penso que esse ano, como tem muita gente boa interessada nas melhores vagas, quem está em uma vai ter de “dar seus pulos” e mostrar serviço. Como o ataque pode ser a melhor defesa, vai que rola uma briga direta pelo título…
Não seria ótimo para o campeonato, uma zebra?
Acho essa pressão encima do Bottas injusta, primeiro que foi um ano de aprendizado dentro da equipe, segundo foi que sua personalidade e método de trabalho deu paz e permitiu que não só a equipe trabalhar melhor mas o Hamilton crescer pelo menos 20%, por ultimo não vejo o Ocon tão melhor que o Bottas para justificar a troca, se é para pegar o Riccardo, eu pegaria, o Ocon, só se Bottas naufragar.
Não acho que o Bottas esteja no mesmo nível do Hamilton. E disputar com um companheiro de equipe melhor é muito complicado. Se o carro da Mercedes sobrar, fica melhor para o Finlandês. Caso seja igual 2017 e até com a Redbull chegando na disputa, a Mercedes vai acabar privilegiando um piloto, Hamilton.
Todo mundo pensava que a RedBull seria forte ano passado e a Mercedes muito mais, pelo fato de que a Mercedes com o carro de 2016 não tinha oponentes e poderia se dedicar ao carro de 2017. Aconteceu que a Mercedes não foi o bicho papão que todo mundo temia, mesmo tendo como trabalhar no carro antes que todo mundo e a Ferrari ressurgiu. Então para ano que vem acredito que não acontecerá um domínio da Mercedes e sim a Ferrari ainda mais próxima ou acima, caso resolva os pequenos problemas.
Mercedes anuncia Tommy Hilfiger como patrocinado, e so um patrocínio o existe algo a mais?
Em que sentido? Havia a lacuna deixada pela Hugo Boss, que fez um movimento significativo para a F-E. A Tommy foi erguida por Lawrence Stroll nos anos 1990, mas até onde sei ele não tem mais envolvimento com a marca.
Julianne obrigado pela informação, eu jurava que a família Stroll tinha o controle da marca.
Cara… imaginar que o Stroll Pai pudesse arranjar uma vaga na Mercedes pro Stroll Filho…
Acho que é um brinquedo caro demais.
Acho que tudo na vida tem limite.