Ver o GP dos EUA ao vivo já era uma experiência e tanto com as ótimas opções para quem queria ver a corrida e por ser também um evento que casava a F1 com atrações musicais de primeira (e para vários gostos). Agora, Austin está tendo de se superar para não perder espaço para as recém-chegadas provas em Miami e Las Vegas. Mas não se enganem: mesmo sendo menos famosa, Austin tem o seu apelo e é um evento e tanto.
Compre ingresso para: general admission
Um circuito de verdade, com mudanças de elevação. Essa é a receita para um ingresso de general admission fazer sentido. Em Austin, há uma enorme elevação bem na primeira curva. Mesmo que os organizadores tenham adicionado uma arquibancada por lá, faz sentido ir cedo e pegar um bom lugar. Mas não é a única opção: nas curvas 7-8, 11, 15 e 18-19 a visibilidade também é boa.
Esse ingresso mais barato sai por 350, o que mostra o nível dos preços em Austin. Embora a concorrência com Miami e Las Vegas tenha diminuído os preços.
Sempre lembrando que este ingresso dá acesso aos shows, que costumam ser de artistas famosos.
Hospede-se: fora do centro
Os preços de hospedagem do GP dos EUA regulam com Mônaco, é sério. Austin não tem capacidade hoteleira para a F1, então a saída é procurar Airbnbs (e há muitos na cidade) um pouco fora do centro. Há a vantagem do preço e também de sair da muvuca. Aliás, falando em muvuca, evite também ficar perto da universidade (e das casas que recebem as festas de fraternidade). O sul e leste da cidade são áreas legais para ficar.
O preço vai ficar pelo menos em 600 dólares, mas dá para gastar menos alugando uma casa e dividindo com outras pessoas.
Para o GP, também há opções de campings perto da pista. O problema é não curtir a cidade à noite.
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Vá de: transporte da organização
Eles saem geralmente de três locais diferentes dentro da cidade (no centro, nordeste e sudoeste) e custam 100 a 130 dólares, dependendo do local de saída.
A opção de alugar um carro pode ser interessante caso seu voo chegue em um dos grandes aeroportos “ao redor” – o maior deles é Houston, mas Dallas e San Antonio também são opções. É preciso comprar com antecedência o acesso ao estacionamento da pista, que custa 275 dólares. Com três pessoas no carro, compensa. Mas prepara-se para os congestionamentos.
A sede do GP também tem um aeroporto, mas os voos costumam ser mais concorridos e caros.
Não perca: 6th Street
Se você tiver mais de 25 anos muito provavelmente vai se incomodar com os estridentes jovens norte-americanos se amontoando nos bares da 6th Street, mas tente levar na esportiva. E reserve uma noite para o Pete’s Piano Bar. Lá, você pode pagar para a banda tocar uma música, e o repertório deles é longo. A pegadinha é que eles decidem quanto você tem de pagar.
Já estive em noites em que os membros empolgados das equipes pediram para tocar “God Save the Queen” tantas vezes que a banda já estava cobrando 100 dólares… e também foi lá que testemunhei Nico Rosberg cantando Bon Jovi depois de perder o campeonato de 2015.
Combine com: Algum esporte norte-americano
Austin é famosa pelo futebol universitário, mas lembre-se que você estará perto de San Antonio e dá para ver o Spurs jogar na NBA. Um pouco mais longe (3 a 4h de carro) tem Dallas e Houston, com times de basquete, futebol americano e baseball.
É sempre uma experiência e tanto para quem gosta de esporte. E de eventos bem organizados.
Quanto fica ver o GP dos Estados Unidos ao vivo?
Voando para Austin, é possível pagar 650 dólares. Mas os preços variam muito, podendo bater fácil nos 1000 dólares. Se esse for o caso quando você pesquisar, uma opção é voar para Houston, ainda que isso implique em alugar um carro. Como de praxe em grande parte dos EUA, não dá para confiar que no transporte público intermunicipal. De São Paulo a Houston, há boa oferta de passagens a 550 dólares para outubro.
A ideia do aluguel de carro faz sentido se você não for sozinho para a prova. Com três pessoas no carro, já faz sentido pegar o estacionamento em COTA (275 dólares) e também vai baratear a hospedagem no caso de aluguel de casa. Mesmo assim, estamos falando de uns 500 dólares para cada.
Indo sozinho, faz mais sentido voar para Austin, ficar no quarto de algum anfitrião e pegar o ônibus para a pista. Só aí vão mais de 2000 dólares. E é bom calcular gastos consideráveis para comer e beber.
O visto americano fica 160 dólares. Para quem quiser fazer a dobradinha EUA e México, ter o visto americano tira a necessidade de tirar também o mexicano.
Lembrando que este não é o gasto mínimo para ver o GP. E, sim, o melhor custo-benefício:
Vale a pena ver o GP dos Estados Unidos ao vivo?
Olhando de fora, parece a menos atrativas das três provas americanas. Mas é um evento e tanto e a cidade é bem mais interessante que Las Vegas ou Miami.
É claro que há público para todos os eventos, mas em Austin é o mais próximo que a F1 chega de uma corrida na Europa no sentido de ter aquele clima de festival. Com headliners de respeito.
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