Pontos | 134 (5º) |
Vitórias | 2 |
Pódios | 5 |
Abandonos | 2 (quebras) |
Posição média de largada | 4,3 |
Posição média de chegada | 3,5 |
Porcentagem de pontos da equipe | 47,9% |
Melhor momento: escolhas acertadas, uma grande sensibilidade na pista úmida e uma pitada de sorte garantiram a vitória mais impressionante do ano, no Canadá
Pior momento: Button ficou sem saber de onde veio a diferença de mais de 1s para o companheiro na classificação da Alemanha. Perdido na corrida, abandonou com problemas hidráulicos
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Era difícil lembrar de algum erro de Jenson Button ano passado, em um campeonato marcado por falhas. Mesmo assim, ele foi o primeiro dos cinco a sair da disputa. A história se repete em 2011: é no rendimento, corrida após corrida, que Button vai ficando para trás.
É bem verdade que os dois abandonos seguidos por problemas no carro pesaram para a colocação atual do inglês, mas nenhum de seus rivais têm três corridas normais com menos de 10 pontos conquistados como Button. O mesmo piloto que tem a capacidade incrível de tomar as decisões precisas quando as situações são complicadas, costuma sumir em condições normais.
Tendo o segundo melhor carro do ano e só conseguindo ficar à frente de Hamilton em menos de 35% das voltas até aqui – largou à frente apenas em 3 oportunidades e obteve seus melhores resultados quando o companheiro cometeu erros – fica difícil lutar pelo título.
O problema para Button é que suas qualidade aparecem na exceção, e não na regra. Isso, para o campeonato, não é uma postura das mais lucrativas.
É fato que o inglês melhorou em seu ponto fraco, as classificações. Ano passado, ficou devendo 0s160. Nestas 11 primeiras etapas, o projuízo caiu para menos de um décimo (0s096). Mesmo assim, por várias vezes largou ao menos atrás de uma das Ferrari e tem a pior média entre os cinco primeiros, o que atrapalhou suas largadas e provavelmente lhe tirou muitos pontos.
Talvez em reflexo disso, por várias vezes tentou fazer uma parada a menos. Logo ele, conhecido pelas boas decisões. Ainda que seja famoso por cuidar bem dos pneus, a tática não funcionou. Nas últimas corridas, parece que a McLaren se convenceu de que sua qualidade se mostraria mais efetiva se a estratégia fosse idêntica a dos rivais. O caminho seguido na Hungria pode ajudar Jenson nas etapas que restam.
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É fácil lembrar das vitórias de 2011, do sensacional triunfo com seis pit stops no Canadá ao jogo de paciência na Hungria. Mas Button teve outras atuações brilhantes, na Malásia e em Montecarlo – onde justamente um erro estratégico o privou de uma vitória. Guiando até melhor que no ano em que foi campeão, está no caminho para que a tocada sem erros seja efetiva também na tabela de classificação.
1 Comment
UM BOM PILOTO, NADA MAIS. DO TIME DE MASSA, WEBBER.