Sebastian Vettel |
Daniel Ricciardo |
|
Placar em classificações |
7 |
12 |
Diferença média em classificações |
+0s077 |
|
Posição média no grid |
7 |
5 |
Placar em corridas |
3 |
11 |
Posição média em corrida |
5 |
3,75 |
Voltas à frente do companheiro |
448 |
483 |
Pontos (% da pontuação do time) |
167 (41,2%) |
238 (58,7%) |
O GP de despedida de Sebastian Vettel da Red Bull em Abu Dhabi foi emblemático – e nem precisa entrar no mérito da punição pela flexibilidade das asas dianteiras, um dos motivos da superioridade dos carros da equipe nos últimos anos: o alemão largou do pitlane junto do companheiro Daniel Ricciardo. E terminou 35s atrás. O australiano simplesmente conseguiu, o ano inteiro, ter um ritmo de corrida melhor, negociar melhor as ultrapassagens, e ainda assim ser mais rápido.
A superioridade de Ricciardo sobre Vettel foi mais parecida com a que Hamilton teve sobre Rosberg do que Alonso sobre Raikkonen, mas ela é mais visível porque o conjunto da Red Bull era pior (ou seja, enquanto Rosberg terminava em segundo, Vettel recebia a bandeirada a algumas posições do companheiro) e pelo fator surpresa de ver um tetracampeão em apuros.
Mas o que os números mostram é uma batalha que foi sendo equilibrada pelo alemão em classificação ao longo do ano, resultado de sua abordagem metódica, a exemplo do que aconteceu com Rosberg. Porém, como repetir a mesma receita durante toda a corrida não é tão fácil assim, a desvantagem aos domingos foi marcante até o final do ano. Um dado que mostra bem a diferença entre os companheiros é a média de voltas dada com um mesmo jogo de pneu: enquanto Ricciardo ficou, em média, 25.1 voltas com os primes (mais duros de cada final de semana) e 17,2 com os options (mais macios), as médias de Vettel foram de 22,8 e 15,9, respectivamente.
Apesar de ambos terem tido dois abandonos cada por quebras, Vettel perdeu mais tempo de pista que Ricciardo por problemas mecânicos, mas nem ele considera esse o motivo por não ter a confiança no carro dos anos anteriores. “A falta de aderência seria a resposta mais simples, mas o que sinto falta é de poder posicionar o carro do jeito que eu quero na entrada da curva”, explica nessa riquíssima entrevista à Sky Sports. Helmut Marko explicaria de outra forma: “Sebastian é um perfeccionista. Daniel consegue se virar com os problemas.” Que fique a dica para a Ferrari.
38 Comments
Quem surpreendeu foi Vettel.
Surpreendeu todo mundo ao mostrar que sem um carro muuuuuuuuiiiito bom, ele não faz nada de extraordinário.
Trocou de chassis 3 vezes, botou a culpa no freio, no barulho do motor, nas regras, nisso e naquilo, chorou muito. Mas resultado que é bom…. Só com Ricciardo.
Só que o Vettel já tem 4 títulos empatado com Prost e atrás de Fangio e Schumacher. O resto é dor de cotovelo.
Chuuuupa Vettel.,
Não creio ser justo criticar um piloto por conta de uma temporada ruim. Mas caso seja, também devemos criticar o dito “melhor de todos os tempos”, Ayrton Senna. Afinal, o mesmo nunca marcou mais pontos que seu companheiro Alain Prost. Ou também criticar:
– Fernando Alonso, o “tira leite de pedra” que conseguiu ser derrotado por um estreante.
– Lewis Hamilton, o estreante que venceu o bicampeão acima, mas que perdeu para Jenson Button, o referido “piloto sem sal”.
– Kimi Raikkonen, o cara que “carregou a Lotus nas costas”, mas que depois tomou um vareio de Alonso, o “pilotaço” que não teve forças o suficiente pra derrotar um novato.
– Daniel Ricciardo, o “sorriso” que venceu Sebastian Vettel e que perdeu para o dispensado (palavra chique para inútil) Jean-Éric Vergne.
Veja bem, é evidente que o alemão deixou a desejar este ano, mas isso não é o suficiente pra respeitar suas palavras quanto ao mesmo.
Abs.
Quando o RIcciardo foi anunciado 99% das almas que acompanham a F1 chiaram.. com um Kimi Raikkonen dando sopa vai colocar ele no melhor carro da F1?
Todos esperavam um massacre do Vettel, nada menos que isso.
E na primeira corrida do ano o cara quase faz a pole com um carro que mal tinha andado na pré-temporada e vai ao pódio na primeira corrida (apesar da punição..)
Nem o Vettel esperava isso..
Vettel é o melhor piloto da formula 1, vai ser campeão na ferrari esse ano não apaga o legado do tetra campeão.
Ninguém precisa provar nada depois de ser campeão quatro vezes consecutivas.
Considero dizer que Vettel precisa de um carro ruim pra provar que é bom piloto como uma grande estupidez.
Esse ano, ainda que Seb não tenha feito um trabalho bom o suficiente, isso não diminui o que ele já conquistou. Não se sentiu à vontade com o carro e isso é perfeitamente normal, imagino que mais da metade dos pilotos não se sinta totalmente à vontade em seus carros. Mas ele e sua equipe não conseguiram reverter essa situação e foi batido por Ricciardo.
O que sei é que a F1 é muito complexa pra julgamentos rasos e avaliações maniqueístas (não estou me referindo ao seu texto, Julianne).
Ihh Dé Palmeira, pode ir se acostumando. A galera vai criticar o Vettel até ele conquistar um outro campeonato. Caso contrario será criticado em todos os meios. Uso como exemplo o Hamilton…quantas criticas ele recebia ??? Quantas vzs liamos q. ele nao tinha cabeça blablabla. Até da roupa do cara falavam….kkkkk como se isso tivesse influencia no desempenho em pista. Só calou a boca dos detretores quando a taça tava na mao.
Hoje vejo o Vettel querendo enfrentar novos desafios. Apesar de estar vivendo um sonho, de fazer o que o Schumi tbem fez, ele está mais concentrado e sereno. Pooo ele tem 4 títulos…mesmo que no futuro nao ganhe mais nada…ele já tá com o nome bem escrito na história.
E como disse o MP4-23 abaixo:”… o sonho de pitolar um carro vermelho poderá rapidamente se tornar pesadelo se os resultados não aparecerem logo, e o mantra que os críticos do alemão adoram repetir ” que ele é apenas um bom piloto que estava no lugar certo no momento certo” se tornará cada vez mais forte.”
abrçs
A temporada de 2014 nos deixa importantes ensinamentos, principalmente com relação a Sebastian Vettel, a principal delas é que ele não é imbatível, Riccardo mostrou isso este ano, com o mesmo equipamento o Alemão pode sim ser batido, acredito que isso servirá de alento e motivação ao coração gelado e cansado de kimi Raikkonen “não ele não é o superman e mesmo que fosse nada que uma dose de criptonita (no caso aqui velocidade e regularidade) não resolva o problema”.
Mas, mesmo com este ano ruim do Alemão nunca coloquei todo o seu sucesso única e exclusivamente na conta dos excelentes carros produzidos pelo mago Adrian Newey, Vettel é sim um digno tetracampeão, merecedor de cada elogio, cada ponto, cada campeonato disputado e ganho por ele na formula 1.
Ano que vem terá o seu maior desafio na formula 1, o sonho de pitotar um carro vermelho poderá rapidamente se tornar pesadelo se os resultados não aparecerem logo, e o mantra que os críticos do alemão adoram repetir ” que ele é apenas um bom piloto que estava no lugar certo no momento certo” se tornará cada vez mais forte. Para o bem da formula, espero que ele de a volta por cima.
Abraços.
Eu sempre achei que não existe piloto imbatível, mas este ano estava até disposto a mudar esse pensamento, haja vista a atuação soberba e arrasadora de Marc Márquez. OK, é o motociclismo, diferente de automobilismo, mas aqui me refiro à capacidade do ser humano. Pois bem: até esse alienígena foi batido por seus 3 principais adversários: o Doutor (do alto de seus 35 anos e sua genialidade), Lorenzo e Pedrosa (este bastante apedrejado por muita gente, inclusive com trocadilho jocoso em cima de seu nome, imerecido, a bem da verdade). Então, o que ocorreu foi que SebVet teve um mau ano – todos os pilotos têm, em maior ou menor escala. Creio que houve uma soma de fatores: inacreditável quantidade de problemas técnicos com o seu carro – além de, na minha insignificante opinião, aspectos psicológicos que eu já tive oportunidade de debulhar em posts anteriores. De tudo, porém, o que fica bastante claro para mim é que a capacidade de adaptação a qualquer carro obviamente não é a melhor de suas características como piloto – posto que as mesmas condições/dificuldades foram postas para todos os participantes do grid: a traseira solta e nervosa pela falta dos difusores soprados, o eterno “problema” da conservação dos farellis, o torque brusco e massivo transmitido às rodas por essas PU’s híbridas, o “brake by wire” que retirou parte da sensibilidade dos pilotos, enfim, tudo isso – todas essas novas características – os competidores de ponta, como Alonso, Hamilton, Ricciardo e Rosberg, tiraram, digamos assim, de letra, não importa se com um ótimo ou um mau carro nas mãos. Vettel não. Achei isso incrivelmente surpreendente. Creio que aí entram os aspectos psicológicos. Mas, de jeito algum esse mau ano apaga as façanhas que o extraordinário retrospecto dele exibe.
O que pode prejudica-lo – no sentido de retardar seu reencontro com o sucesso – é que ele está juntando suas inseguranças ao descalabro reinante na Ferrari, onde já se fala em rodízio geral de técnicos e mais gente dispensada, ou seja, a política de reconstrução será feita em cima de terra arrasada, o que alguns não vêem com bons olhos, em uma atividade tão complexa como é a F 1. Por outro lado, tiffosi italianos esfregam as mãos esperando que Pat Fry e Tombazis também partam. Não sei quem tem razão. E os novos técnicos recém-chegados já condenaram em definitivo o atual simulador da Ferrari. Esperemos que desses novos nomes mais ou menos desconhecidos – egressos de várias concorrentes – emerjam pessoas capacitadas a levar a Rossa e Vettel de novo ao encontro da glória. Vettel terá como engenheiro de pista Riccardo Adami, vindo da Toro Rosso, e Kimi Raikkonen o inglês David Greenwood, ex-engenheiro-chefe da Marussia.
Abaixo o link da excelente Autosprint mostrando os primeiros momentos de Vettel na Rossa:
http://autosprint.corrieredellosport.it/video/vettel-video-dei-suoi-primi-momenti-in-ferrari/ Vettel chegou causando boa impressão à equipe pela dedicação demonstrada logo de saída.
Particularmente, como diria Manoel Bandeira “prego no futuro” minhas esperanças de que Vettel volte a “singrar” as pistas na liderança com a categoria que sempre demonstrou.
Julianne, seu post como sempre está magnífico e grato pelo vídeo/entrevista como Vettel, realmente excelente, e que eu não havia visto.
Hahahaha, não tem jeito, onde se lê Manoel Bandeira, leia-se Manoel de Barros, que partiu recentemente – na minha insignificante opinião, pole position na literatura contemporânea brasileira, o gênio que brincava com as palavras, que subvertia seus significados e extraía o concreto do abstrato. Mas até uma boa oportunidade para recomendar a todos a leitura de seus fascinantes livros.
Meu caro Aucam,
É incrível ver como algumas pessoas necessitam menosprezar o talento de uns para exaltar o talento de outros.
Como os fãs do Alonso precisam desvalorizar a carreira brilhante do Vettel, colocando tudo o que foi conquistado na conta do carro.
Como os fãs do Vettel precisam desvalorizar o talento imensurável de Dom Fernando, colocando o mesmo em cheque por conta da falta de títulos e/ou de atitudes até então controversas.
Não sei como os mesmo não podem, assim como muitos de nós, e aí incluo nós 2 e mais alguns que leio com muito bom grado os comentários, torcer para o seu preferido, sem cegar ao brilhantismo alheio.
O Vettel teve um ano péssimo, não se encontrou com o carro. Acho que o Helmut Marko, profundo conhecedor de suas crias, matou a charada: O Vettel tem muita dificuldade de lidar com um carro problemático, enquanto o Riccardo consegue se virar muito bem com o que tem.
Isso são características inerentes ao indivíduo. O Vettel é muito mais sensível ao “desequilíbrio” do carro que o Riccardo.
Contudo, como já disse, em nada isto tira o seu brilhantismo. Sua velocidade em voltas lançadas, seu estilo matador quando o carro casa com suas necessidades.
Seus quatro títulos foram merecidíssmos. Em nada ele tem a ver com os erros de estratégia na Ferrari em 2010. E a sorte em 2012, em interlagos? Sorte de campeão. De quem tem estrela. O Alonso tem muito disso.
Eu como torcedor ferrenho do espanhol, odiei vê-lo ser derrotado nas duas disputas de título. Inúmeros fatores influenciaram o que aconteceu. E foi o Vettel que se aproveitou deste conjunto de fatores.
Ah, mas o carro isso, o carro aquilo.
Ninguém ganha com carro ruim. Se o carro não for minimamente competitivo, a ponto de brigar pela vitória, ninguém ganha campeonato. Seja Vettel, Alonso, Schummy, Senna.
Então, realmente espero que a Ferrari consiga fazer um grande carro e dê ao Vettel um carro à sua altura.
Da mesma forma que torço dia e noite para que o Fernando consiga um carro à altura do seu enorme talento.
Do mesmo jeito que torci pro Lewis conseguir um e já estamos vendo o que o camarada consegue fazer.
Ou será que também vão fechar os olhos ao talento motherfucker do Hamilton só por que ele tem um carro dominante?
Abraços!
Sim, amigo Fábio, dou-lhe total razão em suas palavras, e também à opinião certeira de Helmut Marko, que a cada ano vê seu incrível faro confirmado – logo ele – Marko, que foi piloto de um dos mais icônicos, belos e poderosos carros de corrida até hoje, o inesquecível Porsche 917, com o qual venceu as 24 Horas de Le Mans, em 1971 (em dupla com o holandês Van Lennep), além de ter pilotado na F 1 também. O talento de Vettel não se manifestou apenas na Red Bull – antes, sem falar na Toro Rosso – se manifestava também quando ele era ainda uma criança, nos treinos extraoficiais de outrora (já não recordo bem se era às quintas feiras), na Sauber-BMW, quando “virava” tempos iguais aos de Schummy! . . . Mas muitos não se dão conta disso, eis que são movidos apenas pelas paixões.
Até entendo as paixões – que podem ter um lado positivo – mas o que eu não entendo e me entristece ver são pessoas se referindo a esportistas que oferecem a todos nós o melhor de seus talentos e arriscam suas vidas sendo depreciados de maneira achincalhante, como se o sucesso desses campeões fosse uma ofensa pessoal a quem os ataca. Não vejo problemas em fazer críticas procedentes a essa ou aquela atitude de um esportista, quando for o caso, porém é de lamentar aqueles que postam comentários insultuosos à própria pessoa desses campeões. Alguns desses comentários depreciativos que se vê por aí tornam ridículos seus próprios autores, pois transparecem muito da personalidade deles; eles mesmos nem percebem isso, porém nem vale a pena contestar, até pela agressividade descabida que não permite qualquer ponderação.
Felizmente o ambiente aqui neste Blog singular da Julianne é de amizade e ótima convivência entre os comentaristas. E sim, podemos ter preferências pela tocada deste ou daquele piloto que reúna as características às quais ponderamos um peso maior, mas quem ama de verdade o automobilismo sabe reconhecer que cada grande campeão tem qualidades muito acima da média, e resta-nos apenas escolher o estilo que apreciamos mais, e que – como são seres humanos – também a eles não se pode exigir a perfeição absoluta.
Mais uma coisa que eu concordo com você: o bom automobilismo não é feito apenas de ultrapassagens, também é muito RECOMPENSADOR ver a arte de um piloto conseguindo extrair tudo e mais alguma coisa de um carro, POR MAIS DOMINANTE QUE ELE SEJA, como Vettel fazia com aquela RB-9 Stradivarius e Hamilton faz hoje com o W-05 Steinway. Quanto à Alonso, ele demonstra a sua arte até com instrumentos de qualidade inferior.
Grande abraço.
Vettel é um grande piloto, vide a forma arrojada e contundente que disputa posições em pista, essas, características intrinsecas a qualquer piloto que almeje o sucesso. O carro ideal não sei se virá, ainda mais em se tratando de uma equipe com muitos recursos, mas que gasta muito mal feito a Ferrari, o fato é que independente das características adaptativas, o alemão é um vencedor nato, suas atitudes em pista evidenciam. Belo texto Ju;-)
vamos ver com a mudança de equipe, se gana de Vettel volta. agora quem imaginaria isso, que um dia poderia acontecer: https://www.youtube.com/watch?v=3-oFMnTtpqU, que venha 2015.
Queria uma disputa entre LewisXAlonso…ai ia ser épico. Os dois já tem uns pegas legais…imagina com 2 super máquinas….Mercedes VS McLaren …teriamos isso e muito mais:
https://www.youtube.com/watch?v=8DubbiKoW3Y
https://www.youtube.com/watch?v=Ml3zTFqNefI
verdade, JL, deixo uma ressalva com o mesmo equipamento não é fácil para qualquer piloto para ultrapassar o Hamilton, ele sempre vende cara sua posição.
*caro
Geronimo. Bem, o espanhol deve estar querendo mostrar que é um “bom moço” para os alemães da Mercedes. Abraço de tamanduá, ele tá doidinho pelo lugar do inglês no time. rsrsrsrs
Abs.
poder ter essa possibilidade mesmo, Alfredo, ele é muito politico, mas penso também que existe um respeito entre eles com relação a pilotagem.
Existem os torcedores passionais e os admiradores da velocidade. Estes últimos, maioria dos leitores deste site, cada um tem seu piloto ou equipe preferidos mas sabe e gosta de admirar o talento de todos. Não se assiste uma corrida focado num só piloto, mas também no desempenho geral de todos. Uma grande disputa envolve mais de um piloto, senão seria apenas uma tomada de tempo. O mais rápido ganha.
Quem assiste só para torcer contra não consegue entender a essência deste fascinante mundo da velocidade.
Acho que o Vettel pega a Ferrari numa época melhor que o Alonso. Quando o Alonso chegou, a Ferrari começou a entrar em decadência. Agora está perto do fundo do poço.
Caro Alexandre:
é verdade, às vezes penso que nem se Vettel, Hamilton ou Alonso ganharem dez títulos cada um, ainda assim haverá contestações. Não tem jeito mesmo! Acho que isso se explica pelo lado da paixão que o automobilismo desperta, mas é preciso às vezes que as pessoas também tenham um pouco de perspectiva histórica para degustarem o que vêem diante de seus olhos. Se não, nem vão aproveitar! Veja – com a distância imposta pelo tempo – a grandeza com que se trata hoje em dia os integrantes da Primeira Era de Ouro da F 1 (pilotos de altíssima magnitude lutando contemporaneamente entre si): Clark, Brabham, Surtees e G. Hill – que quarteto fantástico! Então, se as pessoas tiverem um olhar em perspectiva, vão apreciar muito mais TODOS os integrantes do atual Trio de Ouro (Terceira Era de Ouro, à qual estão se juntando também Ricciardo e Rosberg para formar um quinteto): Alonso, Hamilton e Vettel.
Abraços!
Aos amigos De e Aucam, o bom de se debater em alto nível e com pessoas que curtem verdadeiramente o automobilismo, é que através de pontos de vista discordantes, crescemos e expandimos nossos pensamentos…em uma análise mais aprofundada, aproveitando o gancho de seus pensamentos, me veio ao pensamento como é interessante observarmos os caminhos como cada piloto e equipe utilizam dos meios que têm para serem os mais rápidos, vide estratégias que exploram o “melhor” dos pilotos/carros, enfim, mesmo “parecendo-nos” não tão notável a adaptabilidade de Vettel a diferentes comportamentos da máquina, ou quiçá a necessidade de um equipamento mais ao seu gosto, não reduzem em nada sua competitividade e genialidade por exemplo! Enfim, como bem exposto por ambos, temos várias facetas nesses geniais “motoristas”, rsrsrsrs. Ps: é muito raso dizer que um piloto é desagregador, mau perdedor, mimado, sem antes perceber as nuances dessa complexa e adorável disputa! Fica a dica!
“Ps: é muito raso dizer que um piloto é desagregador, mau perdedor, mimado, sem antes perceber as nuances dessa complexa e adorável disputa!”
OK, no comments. Vou poupa-lo da minha opinião… 😉
Não é o caso, caro Muguello, digo ser raso, o fato de personalizar-se algo que tem que ser impessoal, o trabalho do piloto em pista, seu talento na condução da máquina, isso sim relevante, dados pessoais, como o cara ser político, ser chorão, boa praça, risonho, caladão, gostar de vodka, brigar na boate, usar colares de prata gangsta, brigar com a namorada, não fazem parte da disputa, estão mais para revistas de fofoca, tipo Caras, nós que realmente gostamos da disputa em pista, devemos nos ater a “isso”. Revisões rasas não servem para pilotos do nível de Alonso, Vettel e Hamilton, é perder o imperdível, a essência do atomobilismo! Deixemos o debate raso para os torcedores de fim de semana…
Sim, meu caro Wagner, é preciso que fique bem claro que analisamos (quanta pretensão, a minha) três gênios (em ordem alfabética, rsrsrs, para evitar polêmicas desnecessárias): Alonso, Hamilton e Vettel. O mau ano de Vettel para mim não produz sequer um arranhão no excelente conceito que faço dele. Apenas me surpreendi com uma faceta dele que eu nem suspeitava: o quesito “capacidade de adaptação a QUALQUER carro”. Isto porque Alonso e Hamilton já demonstraram incontestavelmente tê-lo na mais alta escala, Alonso enfrentando anos de uma Ferrari horrível e Hamilton mudando seu estilo de pilotagem para se adaptar a esses carros sob o novo regulamento e se sagrar bicampeão. Hamilton teve problemas de adaptação aos freios da Mercedes no ano passado, faltava-lhe confiança neles, e veja-se este ano, com as coisas mais ao seu gosto. Lembro também que o grandíssimo Emerson Fittipaldi só rendia 100% com um carro perfeitamente ajustado ao seu estilo pessoal, ao passo que Peterson rendia 100% com o carro de qualquer jeito, sentava e mandava ver. Vettel sentiu muito demasiadamente o “downgrade” de carro, isso deve tê-lo afetado psicologicamente, além de outros fatores que desconhecemos sobre ele nesse aspecto psicológico – isso tudo conta muito para quem vive em um Universo medido em milésimos de segundos! Mas SebVet formava uma simbiose mais que perfeita com os Red Bull anteriores, em especial com o RB-9: eu tenho convicção de que ninguém – nem Alonso nem Hamilton – conseguiria extrair mais daquele carro do que ele. Sebastian tinha a precisão de um relógio atômico não apenas nos treinos, mas também na execução da estratégia para a qual o carro foi concebido na busca da vitória.
Mas temo, sim, pela sua ida para a Ferrari. Na minha insignificante opinião, Alonso na McLaren tem chances muito mais próximas de se reencontrar com o sucesso, com as vitórias e com o título do que Vettel na Ferrari. Mas no caso estou sendo um “engenheiro de obras feitas”, julgando com base no descalabro por que passa a Rossa e no histórico de duas baitas crises – a primeira durou dez anos e a segunda durou 20! Ainda vejo as coisas tumultuadas por lá (dizem que o projeto de 2015 é de Alisson, mas já li que quem desenhou mesmo foi Tombazis, não entendo isso). Minha torcida (intensa) é para que SebVet recupere rapidamente sua melhor forma a bordo de uma Ferrari altamente competitiva, em igualdade técnica parelha com a McLaren, a Red Bull e a poderosa Mercedes (que o meu amigo Bruz infelizmente não reconhece ter feito um trabalho de altíssima qualidade, embora seu direito de pensar assim seja sagrado). Com carros tecnicamente equivalentes nós – aficionados – é que somos os verdadeiros vencedores ao ver esses Top 5 atuais duelando ferozmente entre si (de novo em ordem alfabética, rsrs): Alonso, Hamilton, Ricciardo (sim, veio para ficar), Rosberg (virá fortíssimo para 2015, mais ainda que em 2014) e Vettel.
Grande abraço, Wagner.
E detalhe é que de duas dessas chegadas a frente do Vettel, no Japão e em Singapura, Ricciardo andou muito melhor do que ele.
Só não passou em Singapura porque os dois estavam tratando dos pneus, mas Ricciardo era mais veloz.
No Japão ele terminaria na frente se a corrida não tivesse sido interrompida.
Estou ansioso para ver esse piloto com um bom carro batendo de frente com os campeões. Ele já mostrou que não se intimida.
É verdade, Ed. Ricciardo não se intimida quando chega atrás de alguém – de quem quer que seja -, e dá um jeito de ultrapassar cirurgicamente. Nessa época atual, sua percepção de espaço, velocidade e distância me lembra Marc Márquez. Ricciardo não perde tempo e é extremamente oportunista em suas ultrapassagens.
Mas de onde saiu esse novo, inesperado e incrível Ricciardo? Eu sempre o achei sem apetite – já nem vou falar de suas atuações com aquela reumática HRT – mas com a Toro Rosso, que tinha um jeitão sedentário mas não era de todo paralítica. Lembro que uma vez, em 2013, ele se classificou muito bem e durante a corrida em estilo meio fastiento encheu o guard-rail sozinho (não me lembro qual o GP), mas foi HONESTÍSSIMO em reconhecer o próprio erro (coisa rara na maioria dos pilotos, mas que caracteriza a humildade própria e privativa dos Grandes, pois quanto mais incompetente é um piloto, maior é a sua jactância). Então, puxando pela cabeça, isso já era um bom indício de sua excepcionalidade, que passou despercebido para mim e para muitíssima gente. Aí, sigo puxando pela cabeça e me lembro também de dois “UAUs!” entusiasmados proferidos por Button em treinos de classificação, naquela temporada de 2013, ao ver os ótimos tempos do australiano. E ainda teve um Tweeter “atrevido” do “aussie”, avisando que ele estava “chegando”, que, à primeira vista, para muitos, pareceu até uma gabolice, mas que hoje se vê que era – isso sim – uma profissão de fé em seu próprio “taco”!. E então concluí que Ricciardo era o próprio Clark Kent, que revelou sua verdadeira identidade – Superman – ao chegar à Red Bull.
E Ricciardo chega para se juntar aos Grandes cheio de bossa: ele está forjando um estilo personalíssimo, sensacional e empolgante de ultrapassagem – na base do drible, QUASE SEMPRE. Embora com estilo diferente, finalmente o Mago das Ultrapassagens – Nelson Piquet – incomparável até agora, está tendo um concorrente em ORIGINALIDADE: Ricciardo. Para os mais novos, Piquet criou um estilo de ultrapassagem “stealth”, ou, dizendo melhor ainda, a ultrapassagem “invisível”: ele não perdia tempo com tentativas inúteis quando chegava em um adversário: estudava-o por 2 ou no máximo 3 voltas, sem jamais esboçar algo, e aí, de repente, mergulhava e EMBUTIA na caixa de câmbio de quem estava à frente, DESAPARECIA literalmente e já RESSURGIA inapelavelmente à frente de sua vítima, aplicando-lhe um carimbo de “ULTRAPASSADO”. Toda vez que ele “embutia desaparecendo” era CERTEZA de ultrapassagem! Na única vez que Piquet fez tentativas de ultrapassagens que resultaram inúteis, ele acabou se aborrecendo, perdendo a paciência e isso resultou naquela famosíssima e mais bela – pelo menos para este velho aficionado – ultrapassagem de toda a História da Fórmula 1, em cima de Senna, na Hungria, em 86, por fora, com o carro absolutamente de lado, como se fosse um carro de rally, em um inacreditável four wheel drift que certamente deixaria boquiabertos os acrobáticos Ronnie Peterson e Jochen Rindt! Ali nauele instante – eu, que nunca tive dúvida – vi confirmada a minha opinião de que Piquet tinha um talento natural igual ao de Senna, apenas Ayrton era mais obcecado do que Nelson. Francamente, pode-se citar muitíssimas outras belíssimas e dificílimas ultrapassagens de muitíssimos grandes ases, mas igual a essa eu confesso que nunca vi.
Um abraço!
ótimos comentarios da rapaziada aqui, complementa bastante a leitura dessa excelente série que a Ju está postando.
Achei interessante o ítem “posição média em corrida”. Pode explicar como vc calculou Ju? o Vettel ficou na frente do Ricciardo. Imagino que vc pegou só as corridas que ele completou. Isso dá um indício de que o desempenho não foi tão ruim assim.
Obrigada pelos “olhos de lince”: tinha invertido os números. É 3,75 para Ricciardo e 5 para Vettel, nas corridas que eles completaram.
Aucam e os demais com excessão para alguns, belissimos comentarios e aucam vejo o carro da mercedes desse ano é bem mas dominante q o rb9 …no rb9 webber num era segundo fazendo dobradinha facil como a mercedes fez acho q qualquer um piloto do grid atual com a mercdes faria dobradiha ,,,,vettel extraiu tudo em perfeição do rb9 e hamilton extrai muito desse w05 mas num extraiu tudo ainda,mas 2015 vaiser o ano do hamilton tri campeao, e vettel na ferrari para mim ele vai dar o melhor dele pela motivação q ele esta demostrando,,,,2014 a cabeça estava em outro lugar como diz a musica
Podes crer, meu caro Chrystian, mas pense também numa coisa: será que Webber é (ou foi) tão forte em 2013 quanto Rosberg em 2014? Se Rosberg – nessa forma que ostentou em 2014 – estivesse ao lado de Vettel em 2013, será que não teria havido mais dobradinhas da Red Bull? Particularmente, eu creio que sim. Na minha opinião, o RB-9 foi avassalador na segunda metade do campeonato, e se não houve mais dobradinhas é porque Webber – de uma maneira ou de outra – não conseguiu acompanhar Vettel. Mas o fato de o RB-9 ter sido avassalador EM NADA, absolutamente nada, DIMINUI os méritos de Vettel, que foi um artista tocando da forma mais sublime possível tocando seu maravilhoso instrumento. Como falei lá em cima, ninguém tiraria mais daquele carro do que ele tirou e também RECOMPENSADOR ver um piloto usando e retirando tudo de seu carro com a mais absoluta maestria, por mais dominante que o carro seja. E automobilismo deve ser apreciado e degustado em todas as suas nuances: a maneira como o piloto toca, o estilo e a harmonia que consegue com a máquina, a extrema velocidade o tempo todo, a perfeição com que executa a estratégia (o RB-9 foi concebido para largar na pole e se distanciar logo nas primeiríssimas voltas, para aproveitar ao máximo o ar livre e não permitir a aproximação para invalidar o uso do DRS por parte de adversários). E nisso tudo SebVet foi mestre, executando tudo com perfeição. Ultrapassagens são maravilhosas e espetaculares de se ver, mas não são tudo.
Forte abraço.
PS: Nico virá fortíssimo em 2015, mas tenho a mais absoluta convicção de que Hamilton será TRICAMPEÃO. Só poderemos pensar em Vettel e Alonso fortíssimos para 2016 ou 2017, salvo alguma zebra tipo Brawn nos novos modelos, mas acho difícil, posto que agora quem manda mesmo são as PU’s e nisso a Mercedes ainda vai levar algum tempo para ser igualada ou superada, na minha insignificante opinião.
Correção: engoli e repeti algumas palavras, portanto leia assim:
Mas o fato de o RB-9 ter sido avassalador, EM NADA – absolutamente nada – DIMINUI os méritos de Vettel, que foi um artista tocando da forma mais sublime possível seu maravilhoso instrumento. Como falei lá em cima, ninguém tiraria mais daquele carro do que ele tirou, e também É RECOMPENSADOR ver um piloto usando e retirando tudo de seu carro com a mais absoluta maestria, por mais dominante que o carro seja.
Aucam acho q vettel extraiu mas q webber exatamento pelo estilo de pilotagem q vettel fez com maestria e é isso q vejo o carro é bom ,mas num era qualquer q fazia ele andar o q andava,,,,ja esse w05 das prateadas é um foguete tanto em potencia como chassi tb, e hamilton vai ser dominante mas ainda, num acho rosberg bom naum , acho q kvyat magnussem ricardo a ate o perez acho q seria mas duro q rosberg frente a hamilton, hoje com a experiencia q tem haminton só perderia para um companheiro se o mesmo for do nivel do vettel ou alonso,,,os demais para mim ainda tem q provar algo a mais, para mim o top 3 ta definido vettel hamilton e alonso,querendo entrar no top 5 ricardo e magnussem, fora esses bebes q veem na toro rosso q num vi ainda apenas vejo falarem, vou aguardar para avaluar rsrsrsrs
Meu caro Chrystian, sem querer polemizar com você – até porque as opiniões de aficionados por automobilismo são muito cristalizadas, dificílimas de mudar e eu não nem de longe essa pretensão de mudar, só quem poderia fazê-lo com sus atuações nas pistas são os próprios atores, os pilotos, e olhe lá, rsrs – eu vou me permitir discordar do meu amigo:
“hoje com a experiencia q tem haminton só perderia para um companheiro se o mesmo for do nivel do vettel ou alonso,,,” OU NÃO;
e mais:
também acho Ricciardo superior a Rosberg, e Kvyat ainda precisamos de mais algum tempinho para avalia-lo com mais precisão, mas Pérez e Magnussen – na minha opinião – jamais ofereceriam a Hamilton essa luta feroz e tem a mesma competência e talento que Rosberg tem. Responda a esta pergunta – mas responda para você mesmo: você acha Perez e Magnussen melhores que Rosberg? Vou ajuda-lo, rsrs: eu esperava mais de Magnussen, que sucumbiu ao “velho” Button, e quanto à Pérez – cuja garra, determinação e arrojo também aprecio muito – sucumbiu ao mesmo “velho” Button e se atrapalhou todo quando se viu numa equipe grande, isso desde a assinatura do contrato, ainda na Sauber.
Concordo com você o W-05 é uma peça de arte muito superior, e por isso devemos apreciar Hamilton extraindo “todas os tons de todas as notas” desse maravilhoso instrumento ao tocá-lo com maestria, da mesma maneira que muitíssimos procederam em relação a Vettel, mesmo não torcendo por ele, entre os quais eu me incluo, pois aprecio mais as características de tocada de Hamilton, embora as diferenças entre os três grandes em todos os quesitos sejam muito tênues.
Não discuto e JAMAIS discuti a genialidade de Vettel, antes, SEMPRE a reconheci e continuo reconhecendo, um mau desempenho em um ano não apaga nem retira sua genialidade, ele é um ser humano e por isso está sujeito a altos e baixos, que todos os pilotos têm.
Concordo com os integrantes do Top 3, mas se Ricciardo repetir a dose em 2015, vamos ter que ampliar isso para Top 4 incontestavelmente. A ordem fica a critério de cada um, e a minha não é “exatamente” a sua, mas sem problemas, hahahaha!!!!
Grande abraço e gosto e respeito muito as suas opiniões, ainda que aqui ou ali eu possa eventualmente discordar de algum ponto.
Correção:
Ao invés de ler
“até porque as opiniões de aficionados por automobilismo são muito cristalizadas, dificílimas de mudar e eu não nem de longe essa pretensão de mudar,”
leia:
até porque as opiniões de aficionados por automobilismo são muito cristalizadas, dificílimas de mudar e eu nem de longe tenho essa pretensão de mudar a sua
Preciso me livrar dessa mania de clicar “Enviar” antes de revisar, desculpe, e o pior é que às vezes, mesmo relendo, só noto o erro depois de publicado o texto!
aucam num acho rosberg tudo isso naum com esse foguete no chão e na mão ele so ganhou 5 e das 5 acho q 3 sem o negão na pista se naum me engano…em relação a magnussem acho ele fantástico na forma como se defende pra idade q tem e perez acho ousado e com um bom carro na mao renderia mas q rosberg minha opinião e entre a lista dos 3 apenas citei os nomes naum tenho para mim o 1 bem definido ainda pq o tempo ainda vai mostrar mas …mas para mim Alonso é o 3 so pq chora demais e faltou arrojo quando naum podia faltar a um campeão em 2010 com tudo na mão …Hamilton e vettel para mim são os 2 melhores e Hamilton 2015 vai voar com esse foguete ,2013 ele sofreu com os freios 2014 as coisas mudaram e ele se adaptou logo pq o carro tb é fantástico e vettel cresceu no meu conceito ao sair da zona de conforto na red bull e tentar algo a mais na Ferrari achei muita coragem, principalmente pq Alonso o tao badalado chutou o pau da barraca atrás de vitorias q ele num consegueu em 2014, em outra seja na mclarem ou ainda na prateada tudo pode acontecer rsrsrss mas continuo na minha vettel e Hamilton estão 27 e 29 anos ainda tem muita lenha pra aprender e Alonso já beira os 33 acho tem muita diferença de idade e experiência ai …quando Hamilton e vettel estiverem essa experiencia a mas eles serão dominantes com os melhores carros em 2017 2018 por ai vamos aguardar amigo ao qual admiro muito
OK, Chrystian. Sobre Vettel, lembro ainda que a frieza demonstrada em cada último GP – em 2010, em Abu Dhabi, virando o jogo (ganhando o campeonato bem no finzinho) e em 2012 em Interlagos, quando ficou ao contrário do pelotão inteiro – é privativa de gênios, como ele. São performances assim que viram lendas que jamais serão esquecidas.
essa corrida de 2012 tinha no meu note e perdi os arquivos numa bobagem minha aqui rsrrss mas quem tiver ela gravada mande ai que eu agradeço