F1 A hora é agora - Julianne Cerasoli Skip to content

A hora é agora

Felipe Massa é o rei da Turquia. Teve por três vezes – de 2006 a 2008 – um carro competitivo por lá e venceu em todas elas. É um caso de encaixe quase inexplicável entre um circuito e um piloto, como Senna em Mônaco e Raikkonen na Bélgica.

Massa quer se livrar do fantasma de Kubica

Mas talvez não seja o suficiente para esperar uma vitória. Primeiro, porque o traçado é cheio de curvas de alta, como Barcelona, onde a Red Bull foi imbatível e até a McLaren andou mais que a Ferrari. Segundo, porque os pneus usados serão os macios e duros, o pior tormento de Felipe. São os mesmos de Austrália, Malásia, China e Espanha, etapas em que seu rendimento foi, em média, quase 5 décimos (em classificação) e 3 décimos (em corrida) pior que seu companheiro Alonso.

O carro da Ferrari foi concebido para não desgastar os pneus. É tão bom nisso que os pilotos têm dificuldade para mantê-los na temperatura ideal de funcionamento. Mais agressivo, Alonso, tem se dado, digamos, menos pior, mas enfrenta os mesmos problemas.

Contudo, estamos no território de Felipe. Ficar à frente do espanhol é quase obrigação. Se não for na Turquia, onde começará a reagir?

Publicado em 29.05

2 Comments

  1. gostei da abordagem, mas este “menos pior”, me soou um pouco irônico, procede a dúvida?

    • não é irônico… é verdade, não é? O grande piloto se mostra na adversidade, não quando o carro está perfeito. Mas é engraçado ler isso, porque foi exatamente o que aconteceu! Nada como se ater aos dados…


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