F1 As (boas) surpresas da temporada até aqui - Julianne Cerasoli Skip to content

As (boas) surpresas da temporada até aqui

Uma imagem à qual vamos nos acostumar em breve?

Há algumas coisas que desafiam a lógica na Fórmula 1. Como o crescimento gigantesco da Ferrari depois de uma segunda metade em que o time ficou devendo em 2017, trazendo consigo suas duas clientes. E pilotos da nova geração mostrando que o futuro da categoria está em ótimas mãos. Foram estas as surpresas da temporada até aqui.

 

Leclerc e seus cinco top 10 em 6 corridas

Havia uma grande expectativa em relação à estreia de Charles Leclerc depois do domínio absoluto na F2 ano passado. Mas surpreende a consistência do novato, ao mesmo tempo em que o crescimento da Sauber também impressiona. O time inovou em alguns conceitos de seu carro e está usando muito bem a verba extra da Ferrari via Alfa Romeo. Mas até mesmo gente de dentro da equipe credita uma parcela considerável dos resultados do time, que já tem quase quatro vezes mais pontos do que em todo o ano de 2017, a sua estrela.

 

Gasly e o quarto lugar no Bahrein

Um dos rivais de Leclerc desde o kart – e amigo fora das pistas – é outro que mostrou serviço neste ano. Gasly fez 26 dos 28 pontos da Toro Rosso neste ano, grande parte deles com o quarto lugar no GP do Bahrein. Não se trata exatamente de uma pista de alta velocidade, mas tem retas longas e, mesmo assim, o francês conseguiu o melhor resultado da Honda desde seu retorno à F1.

 

Ferrari como o carro mais consistente do ano

Quem diria que o time que foi superado na corrida de desenvolvimento ano passado daria essa volta por cima. Desde o início do ano, a Ferrari está na cola da Mercedes, mas com uma vantagem: o carro não tem pontos fortes marcantes, rende de forma linear independente do circuito, temperatura ou tipo de pneu, ao contrário do que aconteceu muitas vezes até aqui com a Mercedes. Com isso, conseguiu resultados impressionantes, especialmente com a velocidade demonstrada em Silverstone, onde levou uma lavada ano passado.

 

Haas figurinha fácil no Q3

De certa forma, faz sentido: a Ferrari cresceu neste ano e sua cliente, digamos, mais próxima, veio junto. Mas não deixa de ser surpreendente ver um time com menos de um quarto dos funcionários lutando frente a frente com a Renault em várias pistas. E não fosse por erros de Grosjean e nos pit stops, a briga se estenderia ao quarto lugar no campeonato de construtores. É um indicativo forte de que Gene Haas foi um visionário ao perceber a oportunidade que o regulamento dava para uma equipe ser competitiva logo de cara com um investimento autossustentável.

 

Audiência resistindo ao Brasil sem representantes

Na verdade, é uma surpresa para os céticos. Existe a chance do interesse dos brasileiros diminuir caso essa situação se mantenha por muitos anos, e principalmente se a Globo deixar de mostrar as corridas na TV aberta. Mas o que se tem visto até o momento são números estáveis ou com pouca variação em relação ao ano passado, o primeiro no qual houve crescimento de audiência depois de sete anos seguidos de queda. O destaque foi o GP da Alemanha, com 11,1, maior audiência da F1 desde o GP da Espanha de 2017.

3 Comments

  1. Para aqueles que realmente gostam do automobilismo em específico a F1. Felipe Massa, não foi e não é um piloto excepcional. Só mais um na F1. O Rubens Barrichello sim , um piloto diferenciado, que teve em seu caminho, nada mais nada menos que o maior piloto de todos os tempos Michael Schumacher. Caso a F1 no Brasil for para TV paga. Acho melhor a transmissão é melhor e mais completa.

    • Anderson, o que o Massa fez com você???

  2. O carro da Ferrari é a resposta perfeita pra essa balela da Mercedes de “fazemos o carro para certos tipos de pista”. Pois bem, o da Ferrari funciona em todas. E aí?

    Mercedes até agora foi superior em 4 corridas apenas, perdendo para a Ferrari por grande ou pequena margem, em todo o resto.

    Muita gente ainda dá Vettel como favorito ao título por isso. Então se os alemães não trabalharem, terão mesmo que assistir os vermelhos se afastando no horizonte, no dia que não errarem.


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