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Blog Takeover: Como é trabalhar de graça no mundo da F1

Vou encerrar o Blog Takeover com um texto de poucas palavras, mas muito conteúdo. Conheci o Mauro em Baku, quando ele estava trabalhando como fiscal de pista por lá. Ele conseguiu entrar para um seleto grupo que já foi a várias corridas. Mas conta como essa vida não é um conto de fadas.

Por Mauro Clermann

Basta ser marshal voluntário em uma corrida de F1!

Viajar para outros países, acampar ou alugar um quarto em um Airbnb ou casa de família (muita vezes ainda dividindo com outro marshal), ter que alugar um carro pois muitas vezes o circuito é afastado e não temos transporte em boa parte das pistas….

Ficar no mínimo 4 dias (de quinta a domingo) na pista, recebendo na maioria das vezes um lanche como almoço e nada mais! Sofrendo com falta de um ítem simples, como água suficiente para os dias do evento! 

Chegar por volta das 5 horas da manhã, saindo 18 ou 19 horas….isso quando a corrida não é noturna….lógico, debaixo de sol, chuva, frio ou calor…..

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Receber quando muito uma camiseta, uma mochila, uns brindes como adesivos, bordados para decorarmos nossas mochilas ou macacões….

Não entendo o motivo ou razão, mas não termos um reconhecimento adequado de imprensa, entidades desportivas ou promotores de eventos….

Porquê? Porque afirmo, com conhecimento de 39 Grandes Prêmios de Fórmula 1 pelo mundo como voluntário,  que somos os ÚNICOS que estamos dentro de um circuito por uma razão simples: paixão pelo automobilismo, por corridas de qualquer categoria, em qualquer circuito, em qualquer lugar….. 

Outra razão? Amizades que construímos por aí, todos unidos pela tal paixão e todos sofrendo os mesmos perrengues.

No marshal, no racing!

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