Cartazes de cerveja do lado de carros e geladeira ‘patrocinada’ pela Ferrari
- O GP da Malásia foi o primeiro passo rumo ao desconhecido para a grande maioria que está no paddock hoje, quando estreou em 1999. Com o tempo, tanto a F-1 foi se acomodando no lugar, deixando Kuala Lumpur de lado e hospedando-se perto da pista, quanto os próprios malaios se acostumaram com a presença da F-1. Tanto, que o restaurante que fica na esquina de um dos hoteis perdidos no meio do nada – e lotado de jornalistas – até adaptou sua decoração. A foto acima é a prova. E sim, o restaurante é um botecão mesmo!
- Imagine correr 5,5km com umidade acima dos 70% e temperatura de mais de 30ºC, terminar a volta e descobrir que… todos os acessos de volta ao paddock estão fechados! A única solução seria entrar pelo box de alguma equipe, mas eles não gostam muito de ver jornalistas por lá. Minha sorte foi encontrar o comandante da Toro Rosso, Franz Tost, andando pela garagem. Com a bênção do chefe, pude passar.
- O GP da Malásia atrai muitos torcedores de fora do país, até porque o investimento vale a pena. Afinal, trata-se de um país barato e o ingresso de cerca de 150 reais para os três dias pode dar, inclusive, acesso ao pit lane (no caso dos 1500 primeiros a adquiri-lo). Bom para quem quer seguir seu piloto favorito, como a garota japonesa que roda o mundo atrás de Felipe Massa e que, mesmo grávida, estava na porta do circuito, sozinha, sob um sol forte, na sexta-feira esperando o piloto brasileiro.
- O calendário de 2017 mal foi anunciado e já está causando polêmica. O problema é a realização do GP da Malásia antes de Cingapura e a dobradinha da etapa noturna com o Japão. As equipes estão reclamando, já que isso significa que todos terão de se adaptar ao fuso malaio, voltar para o europeu e logo depois enfrentar o japonês. Não seria uma surpresa se a configuração deste ano (Cingapura, Malásia, Japão) voltasse ano que vem.
- A sexta-feira à tarde foi concorrida no paddock, com festas pelos 300 GPs de Button e pelos incríveis 500 do jornalista inglês David Tremayne, promovida pela Mercedes. Na McLaren, a comemoração acabou gerando um mal estar com a FOM, que não gostou da mudança radical da decoração, uma vez que o time transformou seu escritório no paddock em um pub inglês. Coisas da F1.
- A repórter da Globo, Mariana Becker, trabalhou no sacrifício neste final de semana, depois de ter duas hérnias em vértebras próximas ao pescoço quando surfava na semana anterior. Para quem não sabe, a gaúcha começou na TV cobrindo surfe. Fora o susto, usar um colar cervical no calor da Malásia não deve ter sido fácil. Alguns pilotos demonstraram preocupação, mas a surpresa foi Kimi Raikkonen. O finlandês não disse nada para a repórter, mas depois perguntou à assessora da Ferrari o que tinha acontecido e se era a primeira vez que Mariana tentava surfar.
4 Comments
kimi Raikkonen sendo Kimi Raikkonen !!!! hahaha Demais
Só elogios como sempre Ju!
Uma dúvida, quanto se gasta no total (Ingresso de R$150,00+hospedagem+alimentação+passagens) para o GP da Malásia, tenho planos de ano que vem ir ao meu primeiro GP!
Bjs pras meninas e abraços pros meninos!
Oi Nato,
Tinha te respondido mas pelo jeito o comentário não entrou. Calculo uns 1000 reais de hospedagem, 500 reais de custos com comida e transporte, se ficar perto do circuito, e dá para encontrar passagens para Bangkok por exemplo por uns 3000. Já os voos dentro da Ásia são beeem baratos. De Kuala Lumpur a Nagóia, por exemplo, paguei menos de 350 reais. Então seria uma boa para ir ao GP e conhecer algum outro lugar dessa região fantástica.
Agradecido Julianne!
Um grande bjo!