F1 Este post contém spoilers da 2ª temporada de Drive to Survive - Julianne Cerasoli Skip to content

Este post contém spoilers da 2ª temporada de Drive to Survive

Finalmente estou liberada para dividir com vocês o que pude ver na premiere da série Drive to Survive da Netflix. Assistimos aos dois primeiros episódios: o primeiro é mais introdutório e o segundo todo baseado na grande estrela, Gunther Steiner.

Na coluna do UOL eu detalho alguns pontos.

A expectativa é de uma temporada muito melhor por um simples motivo, que pudemos observar bem durante todo o ano passado: a equipe da Netflix caiu de paraquedas em 2018 no mundo da Fórmula 1, e muitas vezes não tinha o feeling de onde estavam as histórias. Mas eles aprenderam rápido, e só de ver que estavam correndo para o lado certo para captar os melhores momentos, já dava para sentir que a segunda temporada seria melhor.

Pois, bem. O que mais chamou a atenção inicialmente foi a edição inteligente, que fez o acesso restrito à Mercedes e Ferrari (uma só filmou na Alemanha, e outra só na Itália) parecer muito mais abrangente. Aliás, um dos momentos engraçados do primeiro episódio é ver Hamilton e Wolff se perdendo na hora de falar o nome completo da equipe. Vamos combinar, eles mudam quase todo ano!

Já o bullying de Steiner em Grosjean já começou quando o carro foi apresentado dentro da equipe, com o chefe falando que pelo menos o preto e dourado era uma combinação com que o francês tinha andado bem. Ao que ele respondeu “até a equipe falir”.

Falando em falência, até mesmo no lançamento Steiner já brincava sobre os patrocinadores da Rich Energy, dizendo que eles pagariam 35 milhões de libras, “se pagarem”. Todos sabiam que era um risco calculado que Gene Haas estava correndo.

Outro ponto interessante do primeiro episódio: fica claro que Max Verstappen não assinou uma renovação no início deste ano. Foi o terceiro lugar no mundial de pilotos que lhe tirou qualquer opção que tivesse de sair. Lembrando que a briga dele pelo terceiro lugar era com Charles Leclerc, a Red Bull tem mais é que agradecer seu velho conhecido Sebastian Vettel pelo toque do GP do Brasil!

A premiere em si foi bem diferente em relação ao ano passado e mostrou o sucesso da série: enquanto alguns poucos jornalistas compareceram em 2019, desta vez a McLaren estava em peso – com Norris, Sainz, Andreas Seidl e Zak Brown – Hulkenberg foi na esperança de ver seus últimos dias de F-1, e George Russell estava por lá também. Até foi curioso que acabei trombando com a Claire Williams tanto subindo o elevador para o evento, quanto na saída. E posso dizer que ela estava torcendo para os produtores não escolherem o episódio sobre sua equipe justamente para a premiere, porque seria muito vergonhoso para ela. E saiu, como todos, torcendo para um spin só do Guenther!

3 Comments

  1. Red Bull têm que agradecer aos dois pilotos da Ferrari, Leclerc cometeu vários erros e perdeu vários pontos para a Ferrari, não entendo porque só culpar Vettel por Leclerc não ter conseguido pegar o terceiro lugar apesar de ter o melhor carro que Verstappen.

    Alemanha, Mônaco e Baku são os erros mais grotescos de Leclerc que várias pessoas tentam esquecer ou da desculpas esfarrapadas para Leclerc.

    Vettel também bateu em Verstappen no GP britânico em que Verstappen não teve nenhuma culpa e em que ele provavelmente terminaria em segundo.

    Entao a sua análise de que Leclerc só terminou em 4º lugar por culpa de Vettel é muito falha já que Vettel também prejudicou Verstappen em uma batida.

  2. Ju,
    No fim das contas, a Haas recebeu o dinheiro da Rich Energy?

  3. Quem está na frente, lentamente escolhe o traçado, o Leclerc não quis evitar o toque


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