A La Sexta também investe nos clipes, mesmo ainda engatinhando em relação à BBC, principalmente na escolha das músicas.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=eos2qfoCxy8]
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=IXJ-zQBKj5M&feature=related]
Mas a maior parte de seu programa que abre a transmissão da corrida, além das tagarelices e alguns comerciais – no “melhor” estilo Milton Neves – de Antonio Lobato, é feita com narrações gravadas em estúdio e imagens dos treinos ou provas anteriores.
Há sempre um clipe com imagens que relembram como foi aquele GP no ano anterior, ou listas de motivos para assistir a essa ou aquela corrida. No site da emissora, há uma votação das melhores ultrapassagens do ano, e as transmissões exibem os resultados parciais. Simples, e, apesar do sensacionalismo do texto, serve para situar o telespectador.
Quando a Ferrari introduziu sua 1ª versão do difusor escapamento, a La Sexta explicou desta maneira para seus espectadores:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=hNLUOFhCRrI]
No programa que foi ao ar antes do GP do Brasil, uma homenagem aos pilotos brasileiros que já passaram pela F1. No início do programa, dentre as imagens introdutórias sobre o GP, Antonio Lobato apareceu pensativo ao lado do túmulo de Senna.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=oxCWbvpW9bE]
Se fizesse um top 10 das melhores matérias de F1 do ano, esta provavelmente entraria, com imagens raríssimas da chamada “reunião das cofas” da Ferrari.
1 Comment
Ver as matérias da La Sexta, mesmo não sendo um primor BBC ( levando-se em conta o ultranacionalismo), dá para se notar que no quesito entretenimento/informação, nos deixam muito para trás. Um ponto que me chamou a atenção, foi o fato de vc ter falado sobre a música nos clipes, e aí, me veio à memória, uma entrevista com Jimi Hendrix, em 1969, no The Dick Cavett Show. Em dado momento, o músico, já naquela época, presumia, que no futuro, as pessoas viveriam mais e mais dependentes das artes, inclusive a música. Resumidamente, Jimi disse que em um mundo cada vez mais egoísta, a sociedade precisava de coisas mais substanciais, como por exemplo, arte e música. Vale a pena ver. Subtraindo-se os preconceitos musicais e comportamentais daquela época, vemos o quanto necessitamos preencher a alma com sons. É um discurso futurista.