Um dos mantras repetidos por Antonio Lobato durante os programas da La Sexta é que, cada vez mais, a F1 fala castelhano. De fato, era impossível imaginar, mesmo há 5 anos, que teríamos um grid com quatro falantes da língua, como será ano que vem, e ainda uma equipe espanhola. Além disso, são três TVs do país companhando a categoria, além do rádio e da mídia impressa.
Cabe ao maior desses veículos, portanto, explorar ao máximo os conterrâneos. E eles o fazem – mantendo a simplicidade que marca a cobertura, principalmente se compararmos ao refinamento de edição da BBC – com a participação de Toni Cuquerella no programa de 1 a 1h30 que vai ao ar antes da largada (antes da decisão do título em Abu Dhabi, foram 2h30 de programa introdutório!).
Cucarella é o diretor técnico da Hispania e tem muitos anos de experiência na F1. Seu último trabalho havia sido como engenheiro de pista de Kubica na BMW.
É flagrante a falta de jeito do engenheiro com o microfone, atrapalhado ainda mais pela música dispensável no fundo. Mas há conteúdo, que é o que importa no final das contas. O primeiro é sobre os pedais.
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Cucarella mostra alguns dos centenas de sensores que um F1 carrega para auxiliar na telemetria
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Ficamos sabendo que a Hispania, no início do ano, não tinha nem um tanque de gasolina adequado
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O engenheiro explica como funcionam os freios de um F1
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Esse é um drama para as equipes novas: a caixa de câmbio
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Dá até pena da simplicidade da asa dianteira da Hispania…
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5 Comments
os mais pessimistas, poderiam dizer, que a mesma nacionalidade da equipe/emissora, facilitam, são a alma do trabalho bem feito. tudo bem, tem seu fundamento em parte, porém, temos que pensar, que as equipes pequenas, por mais que não exponham “todas” verdades, “querem aparecer”($$$$). o básico, com certeza chama muito a atenção, atrai o telespectador. é impensável uma matéria deste nível de exposição, nas equipes grandes, mas nada impossível(nas médias e pequenas), com boa vontade e diplomacia ($$$), hehe! é cruel, ver como ficamos a ver navios, com um assunto tão vasto, tratado como produto de segunda, afinal, vitórias são decididas fora da pista também.
Pode ajudar na língua, mas qualquer equipe pequena concordaria em expor suas marcas dessa maneira
Gente, chega a ser ridículo! A TV Globo cobre a F1 há décadas nunca fez uma matéria como estas! Uma TV espanhola começou na F1 há pouco tempo e já produz esse tipo de material.
É ridículo!
E eles ainda criticam a imprensa espanhola na transmissão, falam que é bairrista. São, tanto quanto eles, mas pelos menos os telespectadores recebem algum conteúdo em casa!
Embratel e Banco Cruzeiro do Sul. Pode falar para eles que vi todas as corridas do ano e só nesse vídeo da asa da Hispania que eu li direito…