Hora de responder às perguntas dos Credenciados do No Paddock da F1 com a Ju:
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Felipe Conte: Estou muito curioso sobre a repercussão que o lance da Haas com a Rich Energy causou no paddock.
Primeiro, houve uma certa compaixão com a Haas, equipe muito simpática e que está passando por um péssimo momento também dentro da pista. Ajuda nisso o fato deles serem muito abertos com a imprensa, especialmente o Steiner, de quem todo mundo gosta.
Do lado da Rich Energy, o Williams Storey, que causou toda a confusão, criou uma linha de comunicação boa com a imprensa (leia-se tabloides ingleses) pensando que isso lhe geraria uma boa imagem. Mas é claro que não seria suficiente. Pelo menos, por conta de toda essa confusão, descobrimos (ainda que não totalmente) de onde vem o dinheiro da Rich Energy – não do Storey, que sabíamos que não tinha praticamente nada, mas de um investidor que deu a ele a missão de fazer uma marca crescer do nada.
Eu, em todo caso, trouxe três latinhas para casa. Não pretendo bebê-las.
Qual pista está com os dias contados após a renovação de Silverstone?
Como a Liberty não consegue vencer a queda de braço com as equipes para aumentar o calendário – sendo que eles precisam disso para ter mais dinheiro, e os times argumentam que estão no limite e teriam que gastar mais, aumentando a rotatividade de seus membros, com mais GPs no ano – ficou determinado que 2020 terá 21 provas. Então, com a entrada de Vietnã e Holanda, Alemanha e Espanha são as que ficariam fora. Mas acredito que elas sejam colocadas em stand by pelos problemas que citei nos Drops de Silverstone.
Itamar Pereira: Tem alguma verdade nesses burburinhos de Alonso voltar para F1 em alguma equipe de ponta?
Leio muito mais o nome de Alonso em manchete caça-clique de quem não está no paddock do que ouço o nome dele por lá, pelo menos no momento. Acredito que o mercado ficará mais agitado após a pausa de agosto.
Cleber Balieiro e Ana Luiza Kalil perguntaram sobre mercado de pilotos. Cleber quer saber mais sobre situação de Fittipaldi e Gasly
Sobre a situação do Pietro, escrevi aqui no UOL. Já o Pierre jurava de pés juntos que ele não era o único problema, que havia coisas que a equipe tinha de se comprometer a fazer diferente para ajudá-lo, incluindo o processo de acerto do carro – e a imprensa francesa ainda noticiou que uma disputa interna entre engenheiros estava interferindo na parte dele do box. O tal ‘reset’ que Horner pediu na Áustria de fato aconteceu em Silverstone. Gasly demorar para se adaptar não é novidade e a Red Bull sabe disso. O que se comenta no paddock é que eles não vão mexer na política de ter pilotos somente de dentro de seu programa.
Liciane Rossetto Chrysostomo: Algum sinal de alento na Williams?
Sim. A equipe levou para Silverstone o seu maior pacote de novidades da temporada até aqui, e ele deu resultados animadores. Tudo bem que a diferença para o rival mais próximo ainda é grande, mas pelo menos mostra uma direção. Na classificação, eles pularam de estarem mais de 4,5% mais lentos que a pole para perto de 3%. É fato que o grid ficou mais junto em Silverstone – porque o nível de downforce é tão alto que muitas curvas são feitas de pé embaixo mesmo por times menores – mas a variação da maioria ficou dentro de 0.5%.
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