Pontos | 145 (4º) |
Vitórias | 1 |
Pódios | 6 |
Abandonos | 1 (acidente) |
Posição média de largada | 4,1 |
Posição média de chegada | 3,5 |
Porcentagem de pontos da equipe | 67% |
Melhor momento: depois de guiar a primeira Ferrari vencedora de um GP, Alonso abre 10s3 em 9 voltas para vencer o GP da Inglaterra.
Pior momento: uma largada ruim, uma performance apática, e a maior disputa de Alonso na China foi para manter o 7º lugar, brigando com Schumacher
Como maximizar as oportunidades. Essa é a “arte” de Fernando Alonso, que o faz ser considerado o piloto mais completo do grid e passa a impressão de que ele sempre consegue levar a Ferrari a um degrau mais alto do que deveria. Alonso não é de arriscar, não é de tentar vencer aquela corrida que o carro não lhe permite, não defende posições perdidas. Parece ter a noção exata de como o micro (o stint, a corrida) afeta o macro.
Mas ele não foi perfeito neste ano. Teve três corridas ruins, em que jogou fora pontos importantes: o toque com Hamilton na Malásia lhe tirou um pódio, a má largada da China desencadeou uma corrida apagada preso por Schumacher e decisões ruins lhe colocaram no lugar errado, dividindo a chicane com Button no Canadá, onde poderia ter lutado pela vitória.
Mesmo assim, faz um campeonato melhor que do ano passado, ainda que o 150 Italia esteja tendo um ano mais fraco que o F10. Após as mesmas 11 etapas de 2010, tinha 116 pontos, contra 145 de 2011. E, da mesma maneira que no ano de seu vice, em 2007 e em 2008, dá simais de crescimento na segunda metade da temporada, junto de um carro que vem melhorando visivelmente.
Como consegue tirar mais do carro nos piores dias da Ferrari, mais uma vez se coloca como o piloto a ser apoiado em Maranello. Chega à 11ª etapa com quase tantos pontos de vantagem para Massa quanto Vettel tem sobre Webber (o que, tendo em vista a pontuação total da Ferrari, é um domínio proporcionalmente maior), tendo passado 476 das 593 voltas em que as duas Ferrari estiveram na pista à frente do companheiro, com o placar de 10 a 1 em classificação – nas quais é, em média, 0s347 mais rápido – e a certeza de que estaria na luta com um carro sem o atraso das primeiras etapas. Aposta nos exageros de Hamilton e na inconstância de Webber para ficar outra vez com o vice.
2 Comments
Olá Julianne,
Alonso está prestigiado na equipe, é o líder inconteste, tudo gravita em torno dele, é assim que a Ferrari trabalha e ele tem feito sua parte com louvor. Está tranquilo dentro de “sua casa” sem interferências e desgastes com companheiros competitivos já que Massa incorporou de forma absoluta o status de escudeiro servíl. Mas a grande qualidade do espanhol tem sido a combatividade, ele não se entrega de jeito nenhum. Mesmo assim ainda acho que o vice está mais para os outros dois postulantes: Webber e Hamilton.
Mas, tudo pode acontecer é claro.
Abs
Olá. É um bom texto novamente.
Só acho que Alonso, ao contrário do afirmado, JAMAIS disputaria a vitória em Montreal.
Button tem um longo histórico de exibições extraordinárias na condição molhado/seco que a corrida ocorreu -marcou pontos até com a ridícula Honda ecológica nessas situações- e teve uma perfomance que muito dificilmente Alonso teria pra descontar a vantagem pra Vettel e vencer.
De resto, tudo certo. É um bom texto.