F1 GP da China por brasileiros e britânicos: “Primeira vitória da Mercedes tinha que ser com o Nico” - Julianne Cerasoli Skip to content

GP da China por brasileiros e britânicos: “Primeira vitória da Mercedes tinha que ser com o Nico”

Lobato e companhia farão falta nos próximos minutos de leitura, eu sei. Mas foi impossível encontrar a tempo a transmissão do GP da China pela Antena 3. Por outro lado, a corrida de Xangai foi a primeira oportunidade para vermos a nova dupla da BBC em ação. Afinal, foi o GP de estreia da emissora pública do Reino Unido na temporada.

A BBC, que irá transmitir metade das provas em 2012, tem Ben Edwards, um experiente narrador de outras categorias do automobilismo, ao lado de David Couthard, agora com mais espaço sem o falante Martin Brundle como companheiro de cabine. A transmissão contou ainda com os comentários do analista técnico Gary Anderson.

Enquanto o destaque para os ingleses era a influência da temperatura de pista no desempenho da Mercedes – “pelo que ouvimos, Mercedes e Sauber trabalham melhor no frio, ao contrário de McLaren e Red Bull”, avisa Edwards – na Globo o foco é na estratégia de Felipe Massa, que larga com médios. “É de se esperar que quem está entre os 10 primeiros faça três paradas e atrás, duas”, explica Galvão Bueno. Reginaldo Leme lembra que esta é “a mesma posição de Rosberg”, que guardou um jogo de pneus macios na classificação. Mesmo assim, a dupla brasileira não acredita que o alemão segure a ponta por muito tempo. “O problema é que o duto mágico não funciona o tempo todo na corrida”, diz Galvão.

“Acredito que três seja melhor, mas podemos ver duas ou quatro paradas”, aposta Anderson. “Mas não é só questão de número de paradas, parece que há diferença entre o rendimento dos compostos para cada carro.”

Na largada, ambos os narradores destacam Rosberg e Button. “Se ele já era favorito lá de trás, imagina em terceiro”, calcula Galvão. “Esse é Button? Ele teve uma grande largada”, vibra seu companheiro inglês. “Ao contrário dos dois últimos anos, o pole segurou a ponta”, observou Coulthard, que também destaca a má largada de Vettel, assim como Galvão. “Não está costumado a largar no meio do bolo. Ele escolheu largar de macios para ganhar posições, não funcionou e agora ele acabou com a estratégia dele”. A repórter Mariana Becker intervém. “As escolhas de Vettel têm sido muito questionadas ultimamente, principalmente do escapamento, por ele ter decidido usar o mais antigo.” E Reginaldo completa. “Não estou entendendo o Vettel neste ano.” O narrador brasileiro ainda destaca seu compatriota da Ferrari. “Felipe Massa disse que quer começar o ano nessa corrida. Largou bem como sempre.” Isso, depois de ficar “internado em Maranello” desde o GP da Malásia.

Quanto a Bruno Senna, primeiramente a dupla da Globo vê Maldonado tocando em Massa na primeira curva, mas depois voltam atrás ao verem que fora o brasileiro. Para Galvão, após boas largadas, as Ferrari devem cair no pelotão. “Eles usaram os pilotos na primeira volta. Foram eles que ultrapassaram. Agora começam a sofrer com os carros.”

O foco de Coulthard é na McLaren. O escocês acredita que Button e Hamilton estejam poupando os pneus, por isso o ritmo é pior que da Mercedes. O ex-piloto ainda “comemora” o fato de Grosjean ter dado o dobro de voltas em relação ao somatório das duas primeiras corridas: “a partir de agora, é uma viagem ao desconhecido para ele.”
Webber é o primeiro a parar, logo nas voltas iniciais. “É uma aposta, ele vai para o tráfego, mas você tem de fazer algo quando está preso. Eles estão limitados pela velocidade de reta. Não me surpreenderia se Vettel fizesse o mesmo”, comenta Anderson.

Os rivais mordem a isca do australiano e Hamilton e Raikkonen saem grudados do pit. Na volta, o finlandês perde a briga com Webber. “Uma fração de segundo perdida no pit faz Kimi perder duas posições”, destaca Edwards. “Mark defendeu bem e Kimi usou o Kers estrategicamente. Dois pilotos experientes”, Coulthard gosta da disputa entre o finlandês e o australiano. “Espetacular como Webber tirou o Raikkonen do trilho”, Galvão também gosta.

O narrador não se preocupa com os tempos de volta de Massa. “É normal que o Alonso esteja mais rápido porque ele está com pneus macios. Todos os que estão à frente do Massa vão ter de parar.” Galvão só se impressiona com Perez, que permaneceu na pista um bom tempo com os option. “É bom demais esse mexicano.” Assim como o brasileiro, Coulthard se impressiona com os tempos da Mercedes. “Eles continuam rodando bem mesmo depois que os outros já pararam.”

Schumacher abandona – Coulthard vê na hora a reação do mecânico, que soca o chão quando percebe que a roda está solta – , Rosberg faz seu pit e o piloto da Sauber logo para. Massa é alçado à liderança. “Já não pode dizer que não teve o prazer de andar na frente”, diz Galvão. “Só precisa ver se não vai perder muito tempo.”

Edwards começa a perceber como a corrida está se desenhando. “Rosberg fez a melhor volta. A Mercedes é rápida com pneu macio e duro.” Coulthard ainda tem um pé atrás. “isso se eles não colocaram menos combustível no carro dele, como ano passado.” Mas o narrador continua. “Ambas as McLaren estão presas no tráfego, o que não é bom. Button ao menos está conseguindo algumas ultrapassagens, ao contrário de Hamilton, preso atrás de Massa. Vocês lembram como os dois esse encontraram várias vezes ano passado…”

O inglês supera o brasileiro, com pneus mais velhos, assim como Webber e Alonso. “Ele está pagando o tempo que ficou na pista andando muito lento. Alonso é muito bom de corrida, já está lá na frente”, observa Galvão. “Ele sempre aparece entre os primeiros de repente”, completa Reginaldo.

O comentarista brasileiro salienta a “corrida inteligente” de Rosberg: “faz as voltas rápidas no começo e depois controla.” Mas tanto ele, quanto Galvão, acreditam que a corrida está nas mãos de Button. “Nesse momento, a corrida está para Button em primeiro, depois Rosberg e Perez.” E o narrador se derrete pela Sauber. “Ano passado, na primeira corrida eles fizeram pódio e depois foi desclassificada.” Reginaldo completa: “mas foi por uma questão de peso, 1 ou 2kg, que não influenciou.” Sabemos que a história não é bem essa.

Nesse momento, todos percebem que Rosberg vai a duas paradas e Button, a três. Mas, enquanto os brasileiros apostam no inglês, seus compatriotas acham que a corrida está nas mãos do alemão. “Ele vai ter que tirar 12s a partir de agora, ou antes do Rosberg parar de novo, ou vai ter que ultrapassá-lo depois. A questão é saber se Button pode fazer isso”.

Fora da briga pela vitória, Webber levanta voo após perder o carro. “A FIA tem de olhar aquela zebra. Um piloto do tamanho dele fica com a espinha bem perto do assoalho, deve ter levado um belo impacto”, Coulthard se solidariza. “Lembrei dele em Valencia e do Christian Fittipaldi”, Galvão abre o baú, enquanto Edwards brinca. “Imagino se ele não vai virar piloto de avião.”

Jenson faz sua terceira parada, perde tempo e volta no meio do pelotão. “Os mecânicos do Button deveriam ter feito o mesmo que os do Hamilton, que estudaram os pits após a Malásia”, diz Becker. Mas não são os mesmos?

Mesmo com Button “possuído”, na definição de Reginaldo, Galvão acredita que “a corrida pode ter caído no colo do Rosberg.” Para os britânicos, o erro no pit foi apenas a pá de cal na prova do inglês. “Só se Rosberg tiver um problema.”

A parte final da corrida é animada, com muitas trocas de posição e todos andando juntos. “Parece F-Ford”, compara Coulthard , que elogia a corrida de Massa. “O jeito que ele pilota, defendendo, pode não ser o mais rápido, mas está dando certo hoje.” Os brasileiros, no entanto, se decepcionam com o ritmo do compatriota no final. “Mostrando que a Ferrari é esquisita, Massa colocou pneu zero e não consegue andar.”

Na confusão puxada por Raikkonen, Alonso vai parar nos marbles quando tenta passar Maldonado por fora. “Foi um pouco ganancioso tentando pressionar o Maldonado. Quando acontece isso não tem como segurar”, testemunha Coulthard. “O craque também erra. Quase deu no meio do Perez”, destaca Galvão. “Mal agradecido, depois que o Perez quebrou o galho dele na Malásia”, emenda Reginaldo.

Coulthard vê na queda de Raikkonen “um clássico exemplo do pneu caindo do penhasco. É como se você esfregasse uma borracha rapidamente em um papel. Ela esquentaria e começaria a se desfazer.”

Já Galvão não se conforma com a escapada de Webber ao tentar passar o finlandês. “Alguém tem que falar para ele que aí não dá para passar.” Outro que entra na lista do narrador é Vettel. “Está sem paciência. Atacou na hora errada”. Reginaldo lembra que “isso também aconteceu na Malásia, com o Karthikeyan”. Galvão acha que a situação era diferente: “o Button também teve problema com ele.” E Reginaldo responde. “Mas admitiu o erro.”

Se admitir ou não apaga o erro, ao menos na China os britânicos viram que “a abordagem sutil de Button para as ultrapassagens funcionou muito bem.” Só não foi o bastante para superar Rosberg, cuja vitória dominante surpreendeu a todos. “O mistério dos pneus continua depois dessa vitória. No início, o segredo da F-1 era poupar tudo, motores, câmbio, era tudo muito frágil. Agora que quase não temos quebras, é hora de poupar pneu”, crava Coulthard.

Edwards lembra da primeira vitória de Keke Rosberg, há 20 anos. Galvão vai além e narra a vitória de “Keke” no GP da China de 2012, algo que era de se esperar tendo em vista todas as vezes em que foi traído pelos nomes de ambos. “E a primeira vitória da Mercedes tinha que ser com o Nico, justo porque ele andou mais do que o Schumacher nos últimos dois anos.” Coulthard concorda. “Maravilhosa pole e vitória com 20s de diferença. Nada contra o Schumacher, mas acho que é o cara certo para vencer a primeira pela Mercedes na era moderna.”

Galvão se preocupa com a saúde de Norbert Haug, “está muito emocionado”, enquanto Reginaldo vê “duas gerações completamente diferentes, Button com 10 anos a mais de F-1 que Hamilton e Rosberg.” Nem tanto, não é? Matemática à parte, a certeza é de que temos um campeonato. “Se for resolvido o problema do pneu, será Mercedes versus McLaren”, crava Galvão.

21 Comments

  1. Hahaha, é verdade o Galvão se preocupou com a saúde do Nobert Haug, foi hilário. Rí muito quando ele comentou isso no momento do pódio!

    Ô Galvão, vc devía se preocupar um pouco com a sua também, não acha? Já tá gagá faz um tempo aí…

    • Foi muito engraçada a narração do GB. Fazia tempo que eu não me divertia tanto. E ele fala:” Aloooooooonso”, quando o Alonso queria passar não sei quem. E o Webber voando: ” ããããiii” . ” briga de foice”, ” o Maldonado é osso duro de roer”, ” olha a cara do Shumacher: ‘ ê, bem que poderia ser eu!’ , “o Haug vai ter um ataque” e outras, huahuahua muito engraçado!

  2. Um adendo, Julianne (tenho percebido muito isso): na Globo, quando em situações de disputas acirradas e divertidas na pista, como no final desse GP, os narradores/comentaristas continuam discutindo tempos de volta, estratégia de um ou outro, isso enquanto o tá todo mundo se pegando na pista, manobras bonitas e tal.

    Queria saber se tem sido assim na BBC/Sky, ou com o povo espanhol (faz tempo que não baixo corrida da BBC, não tenho tido tempo…): o bicho pegando na pista e os narradores comentando tecnicismos, especialmente do Massa e Senna…

    (aliás, vou fazer esse comentário pro Ico também, também tenho percebido isso na narração da Band News…)

    • Falando deste GP em especial, que está mais fresco na minha memória, não vi a transmissão espanhola, mas os ingleses ficam em cima sim. Isso é engraçado, porque a narração de futebol brasileira tem essa tradição de ficar “em cima do lance” muito mais que a britânica.
      O melhor é que eles descrevem coisas como “olha os movimentos que ele está fazendo no volante, é sinal de que os pneus dianteiros acabaram”. Isso ajuda muito mais na compreensão do que “fulano é grosso, ciclano é gênio”, etc.
      Algo curioso que vi nessa corrida é que o Coutlhard, naquele final emocionante, várias vezes começava a narrar, pulando em cima do Edwards. Costume do ano que passou “co-narrando” com o Brundle?

      • Ah, pois é, sinto muita falta desse “olho no lance”. A impressão é que ficam os 2 – Reginaldo e Galvão – consultando a tabela de tempos e/ou a wikipedia durante 80% da corrida, e deixam passar muita coisa legal.

        pelo menos tenho sentido o Galvão menos “fominha”. Ele até tem respondido as chamadas da Mariana Becker… Antigamente era um custo até ele abrir espaço pra quem estava lá “in loco”. Cheguei a mandar um mail pro Reginaldo, perguntando se isso não irritava, citando a transmissão inglesa – não sei se já era o Brundle, acho que não – mas ele meio que evitou reclamar, disse que no final das contas o Galvão é “um amigo”.

        Mas é o que temos, fazer o quê? De vez em quando a gente lê sobre como esse ou aquele piloto ataca essa ou aquela curva, por exemplo. Nem chance de termos esse tipo de explicação, nem com o Burti…

  3. faz alguns anos que me irrito mais com o reginaldo leme do que com o galvão bueno. o galvão bueno é um narrador e, teoricamente, não entende mesmo de aspectos técnicos. já o reginaldo está há sei lá quantas eras na fórmula 1, tendo como especialidade fazer comentários e ele sempre fala besteira. dá opiniões políticas furadas e fica puxando o saco do vettel toda corrida. simplesmente insuportável.

    • Não quero ser indelicado, mas o Reginaldo fazía bem o papel de jornalista exclusivo da F1 antes da Wikipedia. O seu trabalho na transmissão é basicamente falar de estastísticas, tabus, coincidências e outros vícios e costumes bem conhecídos do futebol.

      Tudo bem que o público é leigo,mas se a Globo deseja bons números do Ibope nas corridas, devería “educar” o telespectador brasileiro sobre as peculiaridades do esporte e expor gradualmente sua complexidade e que a verdadeira beleza da F1 reside justamente aí, na riqueza dos detalhes. E com essa abordagem evitar pachequismos e condicionar a audiência apenas á torcida local.

      Mostrar que a corrida é legal mesmo se o Massa ou Bruno Senna estão lutando por 10°, mas a briga pelas posições da frente com Alonso, Hamilton, Button e Vettel são super empolgantes e mais, que as brigas por posições e as emoções podem estar na ponta ou no meio do pelotão.

      Que há novos talentos como Perez, Kobayashi, Di Resta, Hulkenberg e que podem vir a ser os futuros campeões. omeçar a transmissão 30 minutos antes de começar o evento (algumas vezes eles fazem isso) e usar esse espaço para melhor explicar os termos técnicos, com vídeos e gente especializada – o Luciano Burti faz esse papel de forma digna, diga-se de passagem.

      Enfim, gradualmente aumentando a cobertura do esporte nas transmissões do Globo Esporte e Esporte Espetacular que hoje, sinceramente são ridículas. Hoje aos domingos, os repórteres precisam em 30 segundos falar da situação delicada de Massa, do novo duto da Mercedes, do retorno de Kimi Raikkonen e ainda tem que sobrar tempo para anunciar os horários do treino e da corrida.

      Pode Arnaldo?

      • Ricardo, do jeito que as coisas caminham, na verdade a gente tem é que aproveitar enquanto a Globo ainda transmite ao vivo as corridas… Minha opinião é que ano que vem o Massa e o Senna podem não estar na F1, e em 2 anos no máximo a Globo abre mão de transmitir as corridas. A não ser que apareça um Nasr ou um Razia com carros competitivos. O que também pode não acontecer.

    • Eu tenho grande simpatia pelo Reginaldo, ele sabe muito, tá no ramo desde antes do Fittipaldi ser campeão,já li entrevistas excelentes com ele, mas parece que todo mundo que cai numa transmissão da Globo – ou qualquer programa da Globo, pra falar a verdade – tem que nivelar por baixo a qualidade da informação.

      Mas quando ele está fora das amarras da Globo, a atuação dele fica muito melhor:

      http://www.portalesportivo.com.br/index.php?site=1&modulo=eva_conteudo&co_cod=17707

      (não achei o link da 1a parte, nem o original da entrevista, o pessoal do “Grande Prêmio” mudou de servidor, tá uma zona lá…)

      Mas a única coisa que me irrita ultimamente nele é essa mania de sempre desconsiderar a capacidade do Kobayashi.

  4. Muito bom, Ju, ver pontos de vista distintos. Hehe, inimaginável pensar em um piloto da F1 moderna, extremamente profissional, fumando, impossível! Me lembro da disputa empolgante no final da corrida entre Maldonado/Alonso/Kobayashi, pena que a tomada da tv deu tão pouco espaço para a disputa, pois estavam emparelhados dividindo a curva, e a dupla global não viu, putz!!!

  5. A transmissão ganha muito mais quando o Burti está na cabine. Ele entende mais da questão técnica e até do rádio dos pilotos.

  6. Um dos problemas da cobertura de F1 feita pela TV Globo é achar que o público é burro.

    Tudo bem que a maioria desconhece os meandros da categoria mas até mesmo o mais leigo sabe que determinado piloto é ou não vencedor.

    Não adianta G.B. e cia ficarem empurrando goela a baixo que Massa está fazendo uma corrida incrível ou que Senna tem tudo pra arrebentar. Todo mundo sabe que isso não vai acontecer. Todo mundo sabe quando aparece um piloto vencedor. É simples assim.

    Vettel apareceu e todo mundo viu que ele seria campeão, começou o campeonato de 2009 e todo mundo viu que era de Button. Quando Schumacher apareceu qualquer mané pode ver que se tratava de um campeão! Você vê, é simples!

    Então o narrador oficial precisa se adequar a esse tempo, (no qual o Brasil não possui um piloto com tal perfil) e tratar de vender o produto F1 de uma maneira mais honesta.

    • Perfeito. E acrescentaria que eles têm de se adequar também a tempos em que os espectadores têm informações menos restritas, podendo inclusive comparar com o produto vendido em outros países.

    • Pois é, Dé, mas o brasileiro não gosta de F1 (ou de Tênis, Judô, Ginástica Olípica, Natação).

      Brasileiro gosta/gostava é de ver o Senna (ou o Guga, o Aurélio Miguel, ou a Daiane do Santos, ou o César Cielo) ganhar. Quando a fonte seca, a Globo migra a atenção.

      Hoje temos aí a luta livre sendo empurrada como a nova onda… Mas esse ciclo da luta livre vai durar pouco, eu acho.

      O brasileiro gosta mesmo é de futebol, e a TV sofre do dilema tostines: dedica tempo de qualidade só com futebol porque o brasileiro só gosta de futebol ou é o inverso?

  7. Hahaha essa foi muito boa:

    O ex-piloto ainda “comemora” o fato de Grosjean ter dado o dobro de voltas em relação ao somatório das duas primeiras corridas: “a partir de agora, é uma viagem ao desconhecido para ele.”

  8. Puxa ainda bem que eu não estava prestando atenção quando Reginaldo Leme soltou esse absurdo hein?

    ““Ano passado, na primeira corrida eles fizeram pódio e depois foi desclassificada.” Reginaldo completa: “mas foi por uma questão de peso, 1 ou 2kg, que não influenciou.” Sabemos que a história não é bem essa.”

    • Foi a segunda vez em três corridas que eles passaram essa (des)informação, mas agora teve a cereja no bolo: “questão de 1 ou 2kg”

    • E o Galvão tentando explicar a situação política/social do Bahrein? E ainda por cima reclama quando o diretor soprou pra ele que a família real é sunita, e o povo é xiita… E soltou que foi uma decisão política a da Force India não ter participado de um dos treinos, não informou sobre o ocorrido com os mecânicos…

      Caramba, seria engraçado, mas é séria a coisa. O que temos aqui é informação de péssima qualidade, passada e recebida como verdade. Na verdade, tenho pena de quem se fia em veículos como a Globo ou a Veja como fonte de informação. E fico preocupado com isso. Tá feia a coisa…

  9. Perdi a paciencia com eles, tirei o som e fiquei sem o som ambiente, depois revi a corrida pelo Sportv com maior qualidade de comentários.
    Dia de corrida da Stock é uma barra! O Galvão fica apenas com o Reginaldo e o volume de besterol é muito alto.

  10. Juliane, essa é uma das melhores colunas sobre F1 em lingua portuguesa. Parabéns!

  11. galvão porque voce fala mal do Kimi Raikkonen ?


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