F1 GP da Coreia por brasileiros, espanhóis e britânicos: “Por que não colocam esse cara num carro de ponta?” - Julianne Cerasoli Skip to content

GP da Coreia por brasileiros, espanhóis e britânicos: “Por que não colocam esse cara num carro de ponta?”

Há poucos contrastes tão fortes na temporada quanto a sequência da espetacular Cingapura e da insossa Yeongam, mas ao menos o glamour zero faz com que a corrida em si seja o grande show. Ainda que, lá na frente, ele seja um show solo ultimamente.

Na Sky Sports, é Fernando Alonso quem roda na curva três e cai para último. Mas Galvão Bueno estava em cima do lance, na Globo. Ou quase. “Felipe tocou e rodou quando vinha tentando ganhar posições. Pelo menos continua, mesmo com pneus sujos. Hamilton tenta se recuperar com Grosjean e Vettel já escapou. Hulkenberg largou muito bem.”

Para Antonio Lobato, da espanhola Antena 3, o toque foi em Alonso. “Vettel escapa na frente e Fernando ficou fechado no meio do pelotão. Jogam-no para fora da pista e ele perdeu alguns metros em relação aos primeiros. Grosjean vai passar Hamilton e Massa rodou e tocou Fernando. Vejamos o tamanho dos danos em seu carro.”

Nos replays, os britânicos veem que é Massa quem está em último e se desculpam. Lobato percebe que não houve toque nenhum em Alonso e comemora. “Fernando perdeu posição para Hulkenberg, mas poderia ter sido muito pior. Vettel escapou porque foi beneficiado pela briga entre Grosjean e Hamilton e já conseguiu 2s de vantagem.” Já Galvão é corrigido por Burti. “Ele estava fazendo a ultrapassagem para cima do Alonso, bateu na traseira do Hamilton e já estava em terceiro. Foi um ligeiro toque, mas vinha passando Alonso, Hulkenberg e Rosberg de uma vez”, disse o narrador. “Ele travou o pneu traseiro quando tentou frear mais tarde que o Alonso”, elucida o comentarista.

A preocupação dos espanhóis é o efeito do tráfego que Alonso pegará no primeiro stint, por estar atrás de Hulkenberg. “O grande problema disso é o desgaste de pneus, que é muito maior aqui, especialmente nas curvas 11 e 12. Os Sauber são os carros mais rápidos, então vai ser um osso duro”, avisa o comentarista Pedro de la Rosa.

Tanto que, quando Lobato acha que Alonso deixou Hulkenberg abrir propositalmente, De la Rosa explica que não. “Os pneus acabaram”. Logo depois, Raikkonen lhe passa com facilidade e o narrador ainda não se convence que seu piloto não tem armas: “Algo aconteceu”.

Para Galvão, a questão não são os pneus, mas sim o ritmo. “Alonso vai tentar ficar próximo do Kimi para recuperar a posição, mas está difícil porque ele está andando acima do limite do carro.” Martin Brundle explica o que está errado. “A asa de Alonso parece descarregar quando ele está atrás de outro carro e ele perde a frente.”

O repórter britânico Ted Kravitz está mais preocupado com a briga pelo segundo lugar, entre Grosjean e Hamilton, “porque a Lotus quer continuar por mais tempo na pista. Não acho que ele pode parar duas vezes, acho que serão três”, diz, ao ver Lewis inaugurar a primeira rodada de pits entre os ponteiros, na volta 9. Sem pneus, Alonso o segue. “É cedo, mas a Ferrari acertou ao parar agora, porque Fernando pode responder à ultrapassagem de Raikkonen”, elogia – e acerta – De la Rosa.

Kravitz também vê a Lotus ameaçando Vettel. “A Red Bull não tem a mesma vantagem de Cingapura, então precisam parar tantas vezes quanto Grosjean. Eles sabem que o francês pode parar uma vez a menos.”

Após as primeiras trocas, o papo na Globo é sobre a espiritualidade de Hamilton. “Os pilotos estão dizendo que está ficando difícil conversar com ele, mas sempre vale a comparação com Ayrton Senna, que sempre foi um cara muito religioso”, lembra Galvão, que também comenta sobre o mercado de pilotos. “Hulkenberg está tentando mostrar serviço. Ele e o Massa são os grandes peões e vão decidir pelas melhores vagas”.

Falando no piloto alemão, Hulk se destaca ao segurar Alonso. “O Alonso não consegue passar porque, nem com asa aberta ele consegue ser mais rápido porque a Sauber está configurada para andar bem nesse primeiro setor”, explica Burti. “Na reta não vai dar. Ele tem que tentar em outro lugar porque ficando aí atrás vai acabar com os pneus”, pede De la Rosa, enquanto Lobato lembra que “essa situação de Fernando tem muito a ver com a freada da curva 3 de Massa na primeira volta.” Já Brundle salienta que “Hulkenberg e Gutierrez largaram juntos, vemos o quanto a experiência conta, porque um está lutando pelo sexto lugar e outro está lá atrás”.

Preso atrás de Alonso e Hulkenberg, Raikkonen antecipa sua parada e o alemão o copia duas voltas depois. “Não entendemos por que a Ferrari não chama Fernando para o box, porque está claramente sem pneus. Hamilton também, está muito lento”, observa Lobato. O caso do inglês, que andava no ritmo das Marussia, era mais grave. “Não dá para entender por que a Mercedes não o chama porque ele reclamou várias vezes. Estão expondo este pneu a um furo porque já deve estar sem a carcaça”, se impressiona De la Rosa. “Eles têm de parar Hamilton, ele é um dos carros mais lentos da pista!”, não se conforma Brundle.

A discussão fica para trás quando o bico da Mercedes de Rosberg quebra sozinho quando o alemão ultrapassa ‘a tartaruga’ Hamilton. “O que é isso? Ele perdeu a asa!”, se surpreende Lobato. “As equipes tentam fazer com que a asa seja o mais flexível possível para que chegue mais perto do chão nas retas, mas parece que exageraram”, aponta De la Rosa. “Olha que coisa estranha, assim que o Rosberg tirou de lado, a asa abaixou. Nunca vi isso”, diz Galvão, antes de iniciar uma breve discussão com Burti, para quem a asa já tinha um problema, que se agravou quando houve a mudança de carga aerodinâmica na reta. “Não, foi essa mudança de carga que causou a falha”, insiste Galvão.

O fato é que a quebra da asa do companheiro obriga Hamilton a ficar mais uma volta na pista. “Ele já estava perdendo tempo com seus pneus, depois a situação piorou porque seu companheiro o passou, agora está o freando ainda mais e não vai poder parar nesta volta por causa dele! Não dá para entender o que fizeram com o pobre Hamilton”, se revolta De la Rosa. “Não fez sentido, Hamilton teve ter perdido um pit stop nas últimas cinco voltas”, critica Brundle.

Logo depois, uma carcaça de pneu se solta do carro de Perez. “Opaa… Saiu alguma coisa do carro do Perez. É hora de todo mundo correr para o box porque o carro de segurança vai para a pista. Vai voltar toda a discussão sobre o pneu Pirelli. Já tivemos uma corrida em que os pilotos estiveram muito perto de não correr”, lembra Galvão. Porém, para Reginaldo Leme, a responsabilidade da falha é do mexicano. “Perez já tinha passado do ponto de parar, ele já estava com o mesmo pneu há 22 voltas.” Mas Burti interfere. “Essa pista é dura com os pneus, mas a fornecedora tem de estar preparada para isso. E na próxima, do Japão, também deve ser complicado.” E Galvão completa: “Isso não importa. Os pneus têm de estar preparados para todos os tipos de pista.”

Ainda que o narrador britânico David Croft também destaque o papel do circuito nas dificuldades com os pneus, Brundle acha que a Pirelli tem o álibi perfeito. “Tenho certeza que vão falar que foi pela travada que Perez deu.”

A preocupação dos espanhóis é com Raikkonen, que, com a antecipação de sua parada, voltou à frente de Alonso. “Seria muito complicado para Kimi chegar até o final com esse pneu, mas com esse SC ele vai conseguir. Eles arriscaram muito e ele acabou sendo muito beneficiado”, observa De la Rosa.

A corrida mal recomeça e Sutil acerta Webber no meio, deixando a Red Bull do australiano em chamas. “Como é possível que aconteça tudo com Webber? Eu não entendo! Pobre homem”, Lobato não se conforma.  Mesmo antes do Safety Car ser anunciado, entra um carro com bombeiros na pista. “Alguém decidiu colocar o carro de incêndio. Uau”, se surpreende Brundle. “Seria cômico se não fosse sério, a não ser que tenha sido autorizado por Charlie Whiting”, se preocupa Croft.

Logo após a batida, Galvão destaca que “Felipe Massa ganhou três posições” e, sobre Webber: “Como se diz, o fogo lambeu.” Com a entrada do carro ‘errado’ na pista, o narrador decreta: “Estou com a sensação de que estamos vivendo as 18 últimas voltas da história da Coreia na F-1. Agora temos o quê? Porque isso não é um carro de segurança.” O narrador ainda brinca com Webber, que volta aos boxes – “com cheiro de fumaça”, como destacou Mariana Becker – na garupa de uma moto. “Essa carona vale, viu Webber? Só no carro do Alonso que não.”

Com o segundo Safety Car, todos de certa forma lamentam que Raikkonen tenha passado Grosjean e esteja logo atrás de Vettel. “O Grosjean teria mais condição de atacar o Vettel que Raikkonen, que tem pneus bem mais gastos”, lembra Reginaldo. “Raikkonen é o melhor inimigo para Vettel nesse momento”, vê De la Rosa.

Mas qualquer esperança de que alguém ameaçasse a vitória do alemão foi embora logo na relargada. “Não sabemos bem o que é, mas quando ele precisa, aperta algo ou faz alguma coisa e ganha ritmo. Sabemos que não conseguem manter o tempo todo, mas têm algo diferente. Já abriu mais de dois segundos”, lamenta Lobato.

Mais atrás, Massa faz uma bela manobra para deixar para trás Perez, Maldonado e Gutierrez de uma vez só. “Aí é a capacidade, a experiência e a tranquilidade do piloto. Os outros três são muito jovens e costumam se meter em confusão. Eles iam se atrapalhar, estava na cara. E o Felipe aproveitou e passou os três”, define Galvão. “Massa não está tão longe do Alonso mesmo tendo ido parar em último.”

Como na primeira parte da prova, Hulkenberg segue impossível. Agora, é Hamilton quem não consegue ultrapassá-lo. “Que corridaça dele. Mesmo que tenha um carro veloz de reta, também tem de se defender em toda a zona de curvas, nas quais sofre sem carga aerodinâmica”, lembra De la Rosa. “Hulk sabe onde tem de se defender sem perder tempo. Por que não colocar esse cara em um carro de ponta?”, pergunta Brundle. “Se for porque ele é muito grande, concordo com a opinião de Horner de que as regras é que estão erradas”, responde Croft.

E o alemão de 1,84m e 75kg, considerado por alguns grande demais para a próxima temporada, se manteve à frente dos ‘pintores de rodapé’ Hamilton e Alonso até a bandeirada para chegar em quarto. “Com tudo o que aconteceu, é um milagre que Fernando chegue no final com o quarto lugar por perto”, conclui Lobato, que elege seus três nomes da prova: “Há três homens neste GP que não cometeram erro nenhum: Vettel, Raikkonen e Hulkenberg.”

Para os britânicos, Hulk também foi o piloto de uma corrida “que foi sensacional do Vettel para trás”, enquanto Galvão se diz “empenhado” em valorizar o trabalho do alemão. “O Vettel também tem o direito de ser chamado de gênio. Falamos muito do Newey. Vettel não erra, não adianta dar carro bom para piloto que erra.” E Reginaldo lembra que “é bom mesmo que essa pista não vá mais estar no calendário. Do total de220 voltas, Vettel liderou 208.”

7 Comments

  1. E foi só eu concordar com o Alcam sobre o Hulkenberg, alguns artigos atrás, e acabei queimando a lingua, ou melhor, os dedos. 🙁

    • Hahahahaha, calma, Tramarim! Não sou um RADICAL, como muitos POR AÍ que insistem em não reconhecer – não digo nem a genialidade – mas até os méritos de Vettel, creditando todo o sucesso dele apenas a Newey (e não são poucos esses céticos, para perplexidade minha). Não se pode tapar o Sol com a peneira, então a partir do momento que Hulkenberg realmente passar a apresentar CONSISTENTES e mais resultados espetaculares, não terei problema algum em rever a minha insignificante opinião, admitindo que queimei a língua (e os dedos, hahahaha). Aliás, você nem precisa se penitenciar (hahaha), pois você não chegou (pelo menos não vi) a acompanhar o meu ponto de vista, em seu comentário em outro post. Já queimei a língua com o Jan Magnussen, pensando que ele iria detonar na F 1 e no fim foi o que foi. No momento, já começo a suspeitar que estou com um King Kong nas mãos que atende pelo nome de Pérez (hahahahaha, bem que o Bruz desconfiava dele), porém, em suma, vou aguardar um pouco mais antes “de vender as ações” que “comprei” dele, até porque hoje o preço delas está assim como que na bacia das almas. . . com a McLaren ainda nem sequer tendo renovado o contrato. Veja que Pérez – antes de ser contratado por uma equipe de ponta, como a McLaren – fez mais com a Sauber do que Hulkenberg até agora: o mexicano quase venceu uma corrida em cima de ninguém menos que Alonso, além de ter subido ao pódio várias vezes, coisa que espero que o alemão faça daqui pra frente, para justificar as expectativas que quase unanimemente depositam nele. Digo isso principalmente porque a ABÓBORA dele AGORA VIROU CARRUAGEM: com os novos pneus que foram adotados, PARECE ter recuperado aquela competitividade que tinha nos tempos de Sérgio Perez/Kobayashi. Observe que até o apedrejado Gutierrez (que muitos jocosamente só tratam por Gutierros – não é o meu caso, acho-o muito combativo, embora não ache que ele tenha perfil pra campeão mundial ou TOP 5, não conseguiu sequer ser campeão na GP 2, feito que o Hulk conseguiu, portanto o alemão é superior a ele), mas, voltando ao assunto, observe que Gutierrez agora TAMBÉM deu para frequentar o Q3 e fazer ótimos tempos nos treinos livres, então é sinal de grande melhora no carro, para sermos coerentes. Hamilton se declarou impressionado com o poder de tração da Sauber no início das retas, veja que Hulk sumia de asa fechada na frente de Lewis e de Alonso com as asas abertas, sem precisar fazer movimentos de defesa para manter a posição.

      Muitos dizem que a primeira impressão é que fica, e para mim foi decepcionante constatar que Hulkenberg perdeu para um Barrichello em fim de carreira, não apenas em posições de largada como em posições de chegada, na soma geral do campeonato. Francamente, pra quem ganhou tudo nas categorias de acesso eu esperava mais dele. Tio Frank – que não é dado a sentimentalismos e que sem a menor dúvida SABE INFINITAMENTE MAIS que um simples aficionado como eu – preferiu continuar com Barrichello (talvez pagando mais) do que ficar com Hulk, após a chegada de Maldonado. Mas a gente se engana na avaliação, e talvez eu esteja DE NOVO enganado acerca do talento do alemão. Resumindo, diante de tudo o que expus, vou aguardar um pouquinho mais para acreditar que – como dizem todos – Hulkenberg canta, dança e sapateia. Mas, não se preocupem, é apenas a minha insignificante opinião, que não influi em coisa alguma (hahahaha) e que, como sempre afirmei, pode ser mudada com mais performances convincentes do unanimemente festejado alemão.

      Forte abraço.

      • Opa! Desculpa ter errado seu nome? É Aucam, não Alcam!

        Ah, explicando: No artigo que você fala do Hulk eu pus um link pra uma comunidade do orkut, e foi lá, que eu concordei com você. Mas a maioria ali é um tanto fã do Hulk. Depois de domingo então… :O

        • Tramarím, é o que eu lhe disse, não se precipite, aguarde mais. Veja como são as coisas: o pobre Vettel já ganhou 3 campeonatos seguidos, na prática já faturou o quarto e ainda não obteve unanimidade em torno de seus méritos, já nem digo da sua genialidade. Quantos campeonatos mais terá que ganhar para ser reconhecido como fora-de-série? Dez? Temo que nem assim! No entanto, Hulkenberg, apenas com 4ºs e 6ºs lugares já é reconhecido UNANIMEMENTE como extremamente talentoso, já conseguiu o que Vettel não conseguiu. A “tranqueira” que Hulk dirige voava de asas fechadas na frente da Mercedes de Hamilton e da Ferrari de Alonso de asas abertas. Será que ele é melhor que os dois? O apedrejadíssimo Gutiérrez (Gutierros para muitos) na Coréia ficou a apenas 0,168s do festejadíssimo Hulk no Q3 com a mesma “tranqueira”, (onde se tornou figurinha fácil, junto com o alemão), uma diferença menor que a de Massa para Fernando, que a de Webber para Vettel e que a de Rosberg para Hamilton. Vamos atentar para todos os detalhes, e sim, depois do último domingo a histeria agora é GERAL em torno de Hulk. Antes disso já havia lido matérias por aí comparando-o a Alonso, Vettel e Hamilton! Uma coisa é certa: Tio Frank optou por Barrichello (um senhor de quase 40 anos em fim de carreira) no lugar dele: duvido que se fosse realmente fora-de-série ele não tivesse sido o escolhido, e também porque certamente era mais barato, o que faz muita diferença pra uma Williams. Tenho a “leve” impressão que Tio Frank manja mais de automobilismo do que eu como simples aficionado. . . No ano seguinte – 2011 – sim, é que a Williams foi MESMO uma tranqueira, e Maldonado a levou ao Q3 TRÊS vezes, contra nenhuma de Barrica. Depois do Sérgio Perez estou mais cauteloso ainda, mas já não acreditava antes em Hulk, diante do que ele apresentou na F 1. Isso acontece, vide Jan Magnussen. Sempre digo em meu pitacos que nenhum aficionado faz outro mudar de opinião, SOMENTE os próprios pilotos e equipes são capazes disso, com seus feitos, façanhas e performances na pista, então, se Hulkenberg começar a apresentar resultados REALMENTE espetaculares e CONSISTENTES mudarei de opinião, não dá pra tapar o Sol com a peneira, como fazem com Vettel.

          Por enquanto, prefiro aguardar, e olha, com toda essa onda, já começo a ler opiniões por aí de pessoas que também não consideram Hulk isso tudo. Mas a minha opinião é insignificante, não influi em coisa alguma, hahahahaha!!!!! Se influísse, hahahaha, eu faria a F 1 andar aí algumas casas. . ., trazendo gente que se destaca nos acessos para ser testada e preparada. Lembremo-nos que o grandíssimo Raikkonen foi precocemente direto da F Renault para a 1.

          • Novamente concordo com sua opinião Aucam, Hulk é um bom piloto, acima da média, mas considero exagerada toda essa aura que foi construída através de alguns resultados significantes, levando-se em conta que é seu terceiro ano como titular de uma equipe. Compará-lo com o Gutiérrez chega a ser covardia, o jovem mexicano está se adaptando a toda a pressão que o mundo da F1 pode recair sobre sua novata cabeça, ainda mais em um carro que mal conseguia estar entre os Top 10. Não que o Guti seja um Perez (do primeiro semestre de 2012), mas não convém subestimá-lo ainda, afinal o próprio Hulk custou a engrenar no seu ano de estréia, tanto que quem ganhou o prêmio de melhor novato na F1 foi o Koba na época.
            Hulk é bom, mas não é um fenômeno. Acho que merece um carro melhor, pelo menos mais que o Ricciardo (outro que é superestimado), mas ainda não o enxergo como um futuro campeão ou alguém com potencial para tanto.

  2. Julianne,

    São maravilhosas essas tomografias dos GP’s que você faz em 3-D a partir das diferentes narrativas. Dizer que esta está show é cometer injustiça contra as outras, TODAS sempre excelentes.

    • Subscrevo integralmente. Está muito bom o relato do GP a três dimensões, como todos, como sempre.


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