F1 GP da Hungria quanto custa e dicas - Julianne Cerasoli Skip to content

GP da Hungria ao vivo: Turistando na F1

Já vou adiantando que, embora Budapeste não seja tão famosa quanto outras etapas europeias, é o melhor custo-benefício no Velho Continente. Sim, eu sei que a prova não tem o peso de Silverstone, Spa ou Monza. E por isso ver o GP da Hungria ao vivo pode não ser para todos os gostos. Mas que a combinação entre uma cidade incrível, um evento com um clima bacana e preços baixos é atraente, isso é.

Compre ingresso para: a freada da curva 1 (Gold 4)

Para aproveitar o custo-benefício do GP da Hungria, eu ficaria na arquibancada que fica no único ponto de ultrapassagem do circuito, e em alguma das fileiras mais do topo para ter uma visão das curvas seguintes também. Estou falando, claro, da arquibancada do final da reta principal, na freada da curva 1. Que, inclusive, não é longe da fanzone. O ingresso custa 470 dólares pelos três dias.

Salgado? O general admission é um dos mais baratos do ano e sai por pouco mais de 130 dólares. O problema é que você vai precisar chegar cedo para pegar um bom lugar na última curva, que será sua única boa opção com esse ingresso.

Assim como no Red Bull Ring, há um ingresso que permite ficar em três arquibancadas diferentes, uma em cada dia. A diferença é o preço: a opção mais cara, que inclui a reta principal no sábado e no domingo (com direito a arquibancada coberta no dia do GP) sai por METADE do valor da Áustria. São 360 dólares pelo 3 Corner Super Gold Weekend.

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Os ingressos para crianças giram em torno de 30 dólares. Alguns ingressos dão direito ao pitlane walk na quinta-feira à tarde. Mas também houve anos em que esses ingressos foram comercializados por 25 euros.

Hospede-se em: Budapeste

Há a possibilidade de ficar em campings nos arredores da pista, mas com uma cidade tão vibrante a menos de 20min de distância, é melhor buscar um hotel no centro e curtir a capital húngara.

Há opções de hotéis e apartamentos para alugar para todos os bolsos. E você não precisa se preocupar em arrumar um lugar com muita antecedência, como acontece em tantas outras provas na Europa. Há mais opções do lado leste do rio Danúbio. E pode ser interessante ficar perto da parada Derák Ferenk tér do metrô para também ficar perto do ônibus que vai para o aeroporto. Só dê uma olhada nos comentários para se certificar que o lugar não é barulhento.

Vá ao GP da Hungria ao vivo de: transporte público

Em 2021, começou a operar um serviço de transporte direto para o circuito saindo do centro de Budapeste. Você pega primeiro o metrô, depois um trem, e depois um ônibus. Demora mais de uma hora, podendo chegar a 90 minutos dependendo de seu ponto de partida. Ainda assim, é melhor do que os táxis, que vão querer cobrar caro. Porém, prepare-se para uma fila gigantesca para o ônibus gratuito, especialmente para voltar.

Você precisa pegar a linha vermelha do metrô até a última parada na direção leste (Örs vezér tere). De lá, deve trocar pelo trem S8 até Kerepes. Lá, todos quem têm ingresso entram de graça no ônibus até o circuito, que está a menos de 5km da estação.

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Também há a opção de ir de carro e estacionar de graça. Mas isso pode acabar se tornando uma dor de cabeça com o trânsito para entrar e sair do circuito. E também estar dirigindo não combina em nada com a cerveja a 3 euros e o calorzão no circuito.

Não perca: a noite de Budapeste

É preciso ver para entender direito: Budapeste é uma cidade com vocação baladeira e os baixos preços atraem viajantes de todo o mundo. Especialmente na época da corrida, no pico do verão europeu. Isso alimenta um clima gostoso e desencanado, com bares e baladas surgindo em meio a fábricas desativadas e sem qualquer frescura. Nessa época do ano, Budapeste essencialmente é um antro de jovens que querem se divertir gastando pouco.

Combine com: Polônia

É verdade que a combinação tradicional é com Praga. Embora eu ache que quem for primeiro para Budapeste primeiro vai acabar se decepcionando com a capital checa. Sei que é uma opinião polêmica.

Mas a Polônia pode ser surpreendente, especialmente Cracóvia. E certamente será barato. Assim como a Hungria, a terra de Robert Kubica não adotou o euro e tem um custo de vida bem mais baixo.

Quanto fica ver o GP da Hungria ao vivo?

A passagem para Budapeste saindo do Brasil no final de julho é cara, cerca de 1100 dólares, em pleno verão europeu. Mas os gastos na cidade compensam. Com 300 dólares você consegue encontrar um Airbnb bem localizado. Os hotéis ficam mais na casa dos 700 para três noites. O ingresso vai de 130 para quem quiser baratear até 360 para quem quiser ir em mais de uma arquibancada. E certamente é uma das cidades mais baratas da temporada para comer.

Lembrando que este não é o gasto mínimo para ver o GP. E, sim, o melhor custo-benefício:

GP da Hungria quanto custa

Vale a pena ver o GP da Hungria ao vivo?

O aeroporto de Budapeste é muito bem conectado, com muitas companhias aéreas baratas voando para lá. Então ver o GP da Hungria ao vivo seria uma boa maneira de acrescentar a F1 a uma viagem mais longa para a Europa sem acabar com o orçamento. De quebra, dá para se divertir bastante. E curtir um ambiente bem democrático nas arquibancadas.

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