F1 GP da Malásia em dados: velocidades máximas - Julianne Cerasoli Skip to content

GP da Malásia em dados: velocidades máximas

Maiores velocidades por setor

Setor 1 Setor 2 Setor 3 (linha de chegada)
1 Alonso 291.3 Alonso 142.5 Sutil 272.6
2 Kobayashi 288.6 Webber 142.4 Heidfeld 272.4
3 Buemi 288.3 Vettel 140.4 Di Resta 271.0
4 Petrov 287.4 Massa 140.3 Petrov 269.3
5 Heidfeld 286.2 Hamilton 140.0 Schumacher 268.6
6 Liuzzi 286.0 Kobayashi 139.7 Button 267.8
7 Alguersuari 285.8 Sutil 139.6 Alonso 267.7
8 Webber 285.4 Schumacher 139.3 Webber 266.8
9 Di Resta 284.8 Heidfeld 139.2 Rosberg 264.7
10 Massa 284.1 Alguersuari 138.9 Kobayashi 263.5
11 Button 284.1 Di Resta 138.2 Massa 263.3
12 Schumacher 282.4 Button 137.6 Hamilton 262.2
13 Sutil 282.1 Buemi 137.2 Maldonado 262.1
14 Rosberg 281.9 Trulli 137.1 Perez 261.9
15 Hamilton 281.9 Kovalainen 137.0 Vettel 261.5
16 Kovalainen 279.5 Rosberg 136.6 Kovalainen 261.1
17 Vettel 277.8 Petrov 136.2 Buemi 259.9
18 Barrichello 277.7 Glock 135.0 d’Ambrosio 259.6
19 Maldonado 277.4 Perez 134.7 Barrichello 258.6
20 Glock 277.4 d’Ambrosio 132.5 Liuzzi 258.5
21 Perez 277.2 Liuzzi 132.0 Alguersuari 257.7
22 d’Ambrosio 276.7 Barrichello 132.0 Glock 257.2
23 Trulli 276.0 Maldonado 130.5 Trulli 255.8
24 Karthikeyan 270.8 Karthikeyan 129.1 Karthikeyan 245.6

Os cinco motores Mercedes nas seis primeiras colocações na medição de velocidade na linha de chegada são uma boa notícia não apenas em termos de potência em si, mas também em relação ao KERS dos alemães, uma vez que ele era ativado na saída da última curva.

É curioso notar que o vencedor da corrida aparece bem abaixo em todas as medições, com diferenças que chegam a quase 8km/h em relação ao próprio companheiro de equipe, que não utilizou o Kers durante a corrida – enquanto Vettel usou o mínimo possível. É mais uma prova de que o alemão não precisou forçar seu equipamento para dominar a corrida.

O único setor em que aparece entre os primeiros é o segundo, sem retas longas (veja o mapa). Isso sugere que, além de não correr riscos desnecessários com o Kers, a Red Bull anda poupando motores, enquanto os rivais usam tudo o que têm para tentar pegá-los. E isso pode fazer a diferença lá na frente.

As posições intermediárias de Hamilton e Button sugerem um acerto com maior pressão aerodinâmica, uma vez que podem contar com boa velocidade final e um Kers eficiente.

Mas nada surpreende mais que o desempenho de Liuzzi ao final do setor 1 e da reta. Dado que o italiano da Hispania abandonou por questões de segurança devido a um problema na asa, muito provavelmente ela não estava oferecendo resistência suficiente. Falando nisso, será que eles têm a esperança de usar a asa traseira móvel um dia?

Velocidades máximas (final da reta)

1 Heidfeld 299.6
2 Liuzzi 298.7
3 Massa 298.1
4 Schumacher 297.6
5 Petrov 296.8
6 Alonso 296.6
7 Rosberg 296.2
8 Button 295.0
9 Hamilton 294.1
10 Di Resta 292.8
11 Webber 291.9
12 Sutil 291.4
13 Barrichello 291.2
14 Alguersuari 290.3
15 Vettel 290.0
16 Buemi 290.0
17 Kobayashi 289.8
18 Maldonado 289.4
19 Trulli 289.3
20 H. Kovalainen 289.3
21 d’Ambrosio 289.3
22 Perez 288.3
23 Glock 287.8
24 Karthikeyan 281.6

6 Comments

  1. Julianne,

    Os motores Renault devem estar atualmente em 3º posição em relação a nível de potência, perdendo para Mercedes e Ferrari. Por isso Vettel e Webber não se destacam em trechos de maior velocidade, mas se dão muito bem em trechos travados ( Setor 2 ) onde o que vale é o downforce. A falta do KERS ficou evidente para Webber, pois ele ficou para trás de outros carros e não tinha velocidade para alcançar e ultrapassar.

    Achei interessante a situação da Lotus-Renault, especialmente com Heidfeld, que conseguiu uma boa velocidade nos setores rápidos 1 e 3, o que indica regulagem com pouco arrasto aerodinâmico para compensar a falta de força do motor, mas ao mesmo tempo uma velocidade razoável no setor 2. Será resultado do downforce gerado pelo escapamento frontal? Será que essa regulagem também não facilitou a perda de controle de Petrov e saída da pista?

    O que acha?

    • O Renault pode ser menos potente (a diferença é mínima), mas tem melhor dirigibilidade. Isso explica em parte o bom desempenho da equipe no setor 2. Além do que, o carro é bom, não só pelo escapamento, mas pelo conjunto.
      Desconfio que a escapada do Petrov tenha sido mais por pneu, como aconteceu com Hamilton. Ambos foram muito mal com o composto duro, o ritmo despencou. Mas é difícil cravar.

  2. Oi Julianne, uma dúvida que me veio e queria sua opinião, até onde o “sucesso” da Renault se deve a presença do Boullier como chefe de equipe?

    • Acredito que não especificamente. A montadora Renault já não queria colocar muito dinheiro desde o bi de 2005/2006. Acho que o potencial sempre esteve lá, é um time com muita gente competente. Mas faltava investimento e interesse por parte da montadora. É só comparar o ritmo de desenvolvimento de 2009 e 2010, quando a Genii assumiu parte do controle. Só não me pergunte de onde vem o dinheiro…
      Tendemos a personificar muito o sucesso ou o fracasso das equipes. Será que o Ross Brawn desaprendeu, por exemplo? Será que o fato da Ferrari não fazer um carro que nasceu vencedor desde 2008 é de responsabilidade direta do Domenicali? O sucesso ou não de uma equipe depende de muitos fatores.

  3. Ju, vendo esse post sobre velocidades, me veio uma dúvida, afinal com a ATM, como ficarão as asas em pistas de alta, como Monza, Spa? Será curioso, afinal praticamente não se utiliza asa nessas provas, vc saberia? Sobre a não utilização do Kers pela RBR, vc tocou em um ponto importantíssimo, que será o quanto esse aparato afetará a durabilidade dos motores, e teoricamente, os touros levam vantagem.

    • Imagino que a ATM fará menos diferença nos circuitos de pouca carga aerodinâmica, mas o fato de não poder ser usada o tempo todo na corrida deve impedir que alguém use uma asa alta como o Button fez ano passado devido ao duto.


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