F1 Não adiantou mudar a tática - Julianne Cerasoli Skip to content

Não adiantou mudar a tática

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Ele chiou tanto que ganhou a chance de ter uma estratégia diferente de Rosberg. Ou teoricamente ganhou a chance. O GP de Abu Dhabi parecia decidido até Nico começar a ter problemas de graining no seu segundo jogo de pneus e ver Hamilton tirar 7s em 15 voltas logo antes de sua segunda parada.

O alemão trocou seus pneus assim que entrou na janela de pit stop, mas o companheiro seguiu na pista. A ideia era alongar o stint e usar a borracha mais nova no final para tentar virar o jogo. Porém, como o desgaste não era muito alto, os engenheiros teriam de deixar o inglês bastante tempo na pista para que houvesse uma diferença significativa de rendimento no final, pois, segundo seus cálculos, é necessário um gap de ritmo de mais de meio segundo para um carro passar o outro. Mas, ao mesmo tempo, isso significaria que ele voltaria bem atrás e teria de tirar uma diferença grande.

Essa é a explicação do motivo de Hamilton ter demorado tanto a parar. Já a opção dos supermacios foi discutida entre os engenheiros e o piloto e a decisão final foi manter a tática de fechar a prova com os macios. Afinal, Lewis não tinha nenhum jogo de supermacios novo (ao contrário de Sebastian Vettel, que fez a prova com macio-macio-supermacio) e a equipe não acreditava que ele conseguiria fazer as 15 voltas em ritmo forte com o composto. Nas análises após a prova, inclusive, viram que o ritmo de Hamilton com os macios foi semelhante ao de Vettel com supermacio.

A terceira opção pedida por Hamilton seria não parar. Mas este é um clássico exemplo de algo defendido por Toto Wolff, de que se os pilotos decidissem a estratégia, a equipe perderia todas as corridas. Enquanto Lewis discutia com o engenheiro, seus tempos de volta eram 2s mais lentos que os de Rosberg, que o ultrapassaria com facilidade com cerca de 10 voltas para o fim.

O fato é que Hamilton perdeu em Abu Dhabi porque não tinha ritmo. Mas está com crédito de sobra depois das impecáveis 16 primeiras provas, suficientes para lhe dar um tri mais que merecido.

Falando em estratégia, fiquei imaginando durante a classificação por que a Ferrari estaria arriscando para economizar pneus supermacios. Afinal, a expectativa desde a sexta-feira era de uma corrida com duas paradas, usando dois jogos de macios. Será que eles estavam pensando em três paradas? Ou, menos provável, em usar dois jogos de supermacios? Nada disso, Raikkonen fez a tática padrão mesmo tendo um jogo novo de supermacio, que ficou guardado na garagem. Parece que os ares de Abu Dhabi não fazem bem aos estrategistas de Maranello.

Nas próximas semanas, vamos discutir aqui no blog os altos e baixos do campeonato e as expectativas para 2016. Queria saber de vocês qual foi a melhor e a pior corrida, quem chamou a atenção (positiva e negativamente) e o que vocês projetam para o próximo ano.

31 Comments

  1. Melhor e pior corrida vou passar.

    Quem mais me impressionou foi o Verstappen, e isso não é nada original.

    Maior decepção foi o vareio que o Kimi tomou.

    Em ’16, torço para uma McLaren forte. Mas a expectativa é de dominância da Mercedes.

  2. A melhor corrida talvez tenha sido a da Rússia. O final de Monza com Bottas tentando passar Massa foi emocionante. A corrida mais chata foi a de Interlagos.

    A decepção do ano foi a McLaren, que fiasco. A Williams andou pra trás, logo a equipe que fechou 2014 ameaçando as Mercedez. E Kimi parece que aceitou o papel de escudeiro de Vettel.

    • Esqueci! A dupla da Toro Rosso arrebentou!

  3. A melhor corrida: USA, chove, seca, chove, seca. Corrida no seco com muitas disputas.
    A pior: Interlagos, Pista muito curta, travada, estreita.
    Atenção positiva: Os guris novos, Verstapen, Sains, Kvyat. O GP do México,
    Negativa: Da 2a corrida pra frente a Sauber travou, a Williams que não disse a que veio, essa evolução quase zero da McLaren (que me divertiu vendo o espano andando no fundão) e claro essa lenga-lenga da Red Bull.
    Com uma equipe dominando de forma tão superior, não dá pra ficar muito feliz. Pelo menos nos tempos da Red Bull o campeonato era decido contra outras equipes. Essa coisa de quase uma volta de diferença por corrida da Mercedes em cima dos outros tá deixando o campeonato enfadonho.

  4. Vou começar dizendo quem para mim foi o ASTRO DA CORRIDA: Sebastian Vettel. Nem preciso discorrer porque.

    Mais uma vez Sérgio Pérez chegando à frente do endeusadíssimo Hulkenberg. Ficou PATENTE que Pérez é mais piloto que Hulkenberg: dominou-o amplamente nos pontos nesta temporada e, de quebra, foi ele – PÉREZ – quem levou a Force India ao pódio. Pérez aproveita melhor que Hulk os momentos decisivos e agora, se a ASTON MARTIN realmente assumir a Force ìndia, abrem-se grandes perspectivas para o mexicano, que correrá por uma fábrica de prestígio, que vai querer marcar o seu lugar na disputa contra outras grifes que produzem supercarros de rua, como a Ferrari e a McLaren. Some-se a isso os robustos patrocínios de Pérez e as perspectivas se desenham promissoras: a Williams que se cuide. . . Pérez vem exibindo maturidade e provou isso várias vezes este ano, inclusive deixando espaço lealmente para aquela espetacular ultrapassagem do Verstappinho sobre ele em Interlagos.

    Destaco também a chegada de Nasr atrás do fracote Ericsson, com o mesmo tipo de pneu. Dessa vez, pelo menos sua desculpa não foi “bogartiana”, “mandando prender” os suspeitos de sempre: os freios. Atribuiu à falta de sorte na largada. . . Há controvérsias, pois Alonso não pensa assim e disse que foi tocado por Nasr.

    O fato de não terem pontuado desta vez em nada diminui o valor e o talento dos garotos da Toro Rosso. Ambos estão aprendendo e é preciso considerar que Verstappen EM ESPECIAL está praticamente começando o seu aprendizado automobilístico na F 1, pois nem chegou a fazer a temporada COMPLETA na F 3 Europeia no ano passado, quando chegou atrás APENAS de Ocon (reserva da Mercedes na F 1) e de Tom Blomqvist. Esteban Ocon PENOU este ano de 2015 para ser campeão da GP 3 e Blomqvist no DTM não foi páreo para o campeão Pascal Wehrlein, embora o sueco tenha vencido uma corrida. Sainz Jr. já chegou à F 1 com muito mais bagagem no automobilismo que Max Verstappen, inclusive com os títulos de campeão da Fórmula Renault 3.5 (em 2014) e também da Renault 2.0 (em 2011). Sainz Jr. já está em seu QUINTO ano de automobilismo, tendo começado lá atrás em 2010 na Fórmula BMW Europe e tendo passado também pela F 3 Europeia, Fórmula 3 Britânica e GP 3.

    Kvyat terminou a temporada à frente de Ricciardo! Isso é a afirmação do talento do russo, pois Ricciardo nada mais tem a provar, é um pilotaço e na minha insignificante opinião está entre os cinco melhores da F 1, na frente de Rosberg em habilidade natural, arrojo e oportunismo.

    Está cada vez mais esquisito o “climão” entre Ron Dennis e Alonso: como eu disse em um post passado, eu já tinha visto DEGLUTIÇÃO, mas não DEGUSTAÇÃO pública de sapos. Agora, parece que os batráquios estão causando INDIGESTÃO em ambos. . . Se é verdade o que foi dito – de que essa McLaren-Honda que correu em Abu Dhabi já tem 50% do carro de 2016 – então as coisas estão FEIAS mesmo! Acrescente-se a isso a permanência do teimoso Arai-kiri, mais um “brilhante” Boullier promovido a chefão geral! O fato de Dennis ter renovado com Button é bem emblemático: ele não quer ficar de surpresa sem um piloto experiente. E Vandoorne pode correr na F 1 antes do que ele mesmo imagina.

    Por último: em 2016, para ser TETRA, Hamilton vai precisar VITALMENTE de Vettel em sua cola. Aqui NÃO me refiro a Teorias Conspiratórias ou a uma eventual patriotada em favor de Rosberg: refiro-me ao fato de que a Mercedes não poderá deixar seus dois pilotos roubando pontos um do outro, pois Vettel com certeza irá lá e CRAU! Com uma Ferrari competitiva nas mãos de SebVet, a Mercedes vai precisar DEFINIR MUITO CEDO quem vai lutar pelo título roda a roda AO LONGO DO ANO TODO com Vettel. Será que os homens da Mercedes vão apostar em Rosberg para essa tarefa?

    Rosberg provou neste final de temporada e durante 2014 que é MAIS piloto do que muitos pensam: eu acho que ele seria capaz de dar calor em Vettel tanto como adversário ou como companheiro de equipe (como dá em Hamilton), mas, para peitar e vencer SebVet, o inglês deveria ser a primeira e imediata escolha da Mercedes. Não dá para brincar com Vettel em uma Ferrari minimamente competitiva, não apenas pelo seu talento excepcional, como também porque ele deverá receber todas as atenções da Ferrari em 2016 e até porque Kimi também não lhe deverá roubar muitos pontos. Não imagino Kimi fazendo muito mais no ano que vem do que fez em 2015. Hoje ele fez o que era o esperado de um campeão mundial que já foi muito veloz, mas nada de excepcional.

    PS: Julianne, esta foto é de hoje? Humm . . . é impressão minha ou ela está com uma pimentinha? rsrsrs. . .

  5. Eu tenho uma dúvida, a Ferrari foi a única equipe a não tentar o bico curto. Me corrija se estiver errado, Ju, mas a explicação é de que a base de ancoragem da suspensão atual e que só eles usam (pullrod) é mais pesada, e o bico curto também é mais pesado pra poder passar no crash test da FIA, mas o bico curto é mais eficiente aerodinâmicamente.
    O sistema pullrod favorece o fluxo sob o carro, alimenta o assoalho, difusor, favorecendo o downforce atrás.
    Então, ao menos no que tange a parte da frente, a Ferrari se encontra em um dilema, tenta fazer um bico curto que funcione na suspensão pullrod (difícil), troca pra pushrod (ruim porque toda a base que eles têm está na arquitetura atual), mantém o bico longo (e já abre mão de ao menos 2 décimos).
    E já disseram que não vão revolucionar e sim evoluir o projeto atual, mas se eles quiserem brigar com Mercedes e RedBull como melhor chassi, terão que diminuir o bottle coke na traseira, e pra isso teriam que reprojetar o ICE e o ERS…
    Não vejo as equipes sendo muito agressivas no desenho dos carros do ano que vem, seria muito investimento numa plataforma que poderá mudar completamente em 2017, prevejo mais um domínio da Mercedes.

    • Sim, concordo com sua linha de pensamento. É possível que eles alterem bastante a unidade de potência (a correria para homologar a última versão do motor de 2015 mesmo sem intenção de colocá-lo na pista indica isso). E para mim seria uma surpresa se eles desistissem do pullrod agora, porque isso modificaria vários conceitos aerodinâmicos no carro, o que não faz sentido no momento.

  6. Melhor GP: Austin/EUA
    Pior GP: Interlagos/BRA (pela tradição, qualidade do traçado, foi uma decepção)
    Positivo: a dupla da Toro
    Negativo: motor Honda

  7. Melhor corrida hungria e estados unidos
    Pior gp do Brasil
    Surpresa positivas vestappen, sainz kvyat perez
    Decepção mclarem honda e as varias quebras da toro rosso e red bull principalmente no inicio o motor quebrou muito.
    Aucam a treta de ron dennis com o ripijonas é simples, alonso falou nos bastidores q se o carro for ruim vai repensar a carreira e ron dennis ja vendo q o motor será fraco ja disse q se ele quiser pode tirar um ano sabatico e volta 2017 2018 pra comprir o contrato, mas sabemos q se o voordone assumir a vaga dele em 2016 será q estaria disponivel a vaga em 2017 2018? Acho q naum

    E uma corrida q eu particularnente gostei muito foi na malasya a estrategia da Ferrari surpreedeu a mercedes era a 2 corrida e deu um ar q teriamos um campeonato, maa ficou pra 2016 a disputa lewiiis vs vettttel.

    • Meu caro Christian, sabe-se lá o que tem nesse contrato do Alonso com o Ron Dennis, mas é fácil supor que deva ter cláusula de saída por falta de desempenho do carro, sem que a McLaren, por sua vez, tenha que indenizar o espanhol. Vamos nos lembrar o quanto Alonso demorou a assinar esse contrato, justamente talvez por causa disso, por não haver indenização em troca de sua liberdade. Se essa hipótese estiver certa, concordo plenamente com você: com certeza, Dennis vendo esse apocalipse mclariano, já sacou que Alonso pode tirar a escada a qualquer momento e deixá-lo seguro apenas no pincel. . . por isso, tratou de renovar com Button, assegurando-se de um piloto experiente (e bom). E isso seria proveitoso para Dennis, que traria Vandoorne por um “precinho” para enfrentar essa má fase. Se a Honda der um salto de qualidade – o que a essa altura eu duvido muito – e Vandoorne corresponder (reúne todas as condições para isso), acho difícil Dennis reengajar Alonso em 2017 ou 2018, por isso Fernando está jurando por todos os santos que estará no grid em 2016. Por outro lado, Webber, que é dileto amigo do asturiano, disse que Alonso é como uma bomba-relógio e estaria na iminência de explodir, mas Fernando nega também. O certo é que Dennis já se garantiu com a experiência de Button, que, nada nada, terminou a temporada na frente de Alonso EM PONTOS. . . Isso NUNCA tinha ocorrido antes com Fernando: ser suplantado EM PONTOS por um companheiro de equipe.

      À luz da lógica, com todos os grandes times definidos para 2016, não são boas as perspectivas imediatas para Alonso, quer ele permaneça ou não nessa McLaren que caminha a passos largos para se tornar uma segunda Williams. . . infelizmente (lamento pelas duas). Fazendo uma viagem na maionese, Alonso poderia ocupar o lugar de Rosberg na Mercedes em 2017, se este sair. Mas, já tendo um piloto excepcional – como Hamilton – sob contrato pelo menos até 2018 e na reserva jovens talentosos e a preços convidativos como Pascal Wehrlein e Esteban Ocon, será que a Mercedes toparia pagar um caminhão de dinheiro para ter um piloto fora-de-série mas turbulento como Alonso, inclusive sabendo do histórico de rivalidade dele com Hamilton? Só o tempo poderá responder essas questões todas.

  8. Depois dessa corrida, fico mais do que claro que o Hamilton vai ter que melhorar e não é pouco. Se o Rosberg continuar assim na hora do vamo ver valendo campeonato, não há estratégia que salve a falta de ritmo do Hamilton demonstrada na parte final do campeonato. Agora ele viu que o problema é com ele.

  9. Olá, Julianne! Parabéns pelo texto. Eis a lista;

    Piores corridas: Japão, Brasil e México.

    Melhores: Inglaterra, Hungria, Rússia e E.U.A.

    Destaques positivos: Hamilton, Verstapen, Nasr, Pérez, a torcida mexicana e o crescimento da Ferrari.

    Negativos: Raikkonen, McLaren/Honda, o excesso de punições, as criticas à Renault por parte da RBR e o fraco desenvolvimento da Sauber.

  10. olá jú excelente post!

    A meu ver Rosberg encerra a temporada de 2015 de forma “minimamente respeitável” depois de ser totalmente anulado pelo Hamilton em grande parte da temporada, observando de forma muito passiva o inglês enfileirar poles e vitórias. No entanto acredito ter o cenário dado uma leve mudada após o GP da Itália quando os alemães mudaram a suspensão ( por favor me corrijam se eu estiver errado) para atender as novas especificações de pressão dos pneus, fato que coincide com a melhora de performasse do alemão (ou queda de rendimento do Hamilton) principalmente em classificações. Outro fato que acredito ser importante foi o lance do boné em Austin não sei se significou algo para o Rosberg (espero eu que sim) pelo menos para que possa entregar em em 2016 mais performasses como a deste final de semana e sendo mais combativo em relação ao Hamilton.

    melhor corrida para mim foi a de Austin ( clima, alternância na liderança por meio de disputa de pista) também achei boa a corrida da Malásia com aquela vitoria do Vettel principalmente pela tática arriscada adotada pela Ferrari demostrando o avanço dos Italianos e dando um “susto” nos alemães da Mercedes.

    pior corrida GP do brasil corrida “morna” e muito “democrática”.

    melhor novidade desta temporada sem sombra de dúvida a dupla da STR, e também destaco Sergio Perez que se demonstrou consistente “apagando” ao meu ver aquele fiasco na MCLAREN em 2013.

    maior decepção WILLIANS e MCLAREN, a primeira parece não ter evoluído em relação a 2014, adotando táticas de corrida conservadoras e promovendo pit stops desastrosos para seus pilotos, já esta Última a MCLAREN ao meu ver foi o maior fisco da temporada com um motor que para ser considerado “ruim tem que melhorar muito”.

    Na frente do GRID para 2016 espero que a Ferrari consiga entregar um carro competitivo para vettel bater de frente com as Mercedes, senão que pelo menos Rosberg consiga ser mais combativo. E que a MERCEDES não seja tão “engessada” nas estratégias de seus pilotos.

    Para o pelotão intermediário espero que MCLAREN e HASS consigam entrar nesse bolo!

    obs! Ju se possível ( sei que já pedi em relação a MCLAREN) uma analise comparativa entre as performasses de Mercedes e Ferrari ao longo da temporada, principalmente em relação ao ganho desta ultima em relação a primeira!

  11. Melhores corridas: Silverstone e Áustria

    Pior corrida: Brasil

    Destaques positivos: Vettel, Nasr, Verstappen, Pérez, Rossi (sim, em poucas corridas dominou Stevens. É melhor que os dois pilotos da Manor juntos) e Button (que derrotou Alonso, em que pese o ano sofrível da McLaren).

    Destaques negativos: Raikkonen, Maldonado, o novo domínio da Mercedes, a draga da McLaren, a estagnação da Williams e a novela Renault-Red Bull.

  12. Melhor EUA, pior Brasil. Acho que no ano que vem nao deveremos ter mudanças muito grandes comparando com 2015. Mercedes na frente, talvez com um Rosberg mais animado. Ferrari como segunda força, no ultimo ano de Kimi , um pouco mais perto da Mercedes, briga entre as clientes Mercedes para ver quem será a terceira força e acho que a McLaren vai crescer e brigar com as duas equipes Red Bull. Sauber deve brigar com a Haas e perder por falta de dinheiro.

  13. Pra mim, o campeonato teve 3 destaques; Obviamente Hamilton, o campeão, Vettel que renasceu na Ferrari e Mad Max, a revelação.

    A melhor corrida eu não sei, mas a que eu mais gostei foi a da Malásia, porque, pelo menos naquele dia, e só naquele dia, eu imaginei podermos ter um campeonato. A pior foi a melancólica corrida de abertura, na Australia, só com 15 carros. Tão deprimente que ninguém lembra.

    • Hamilton, o campeão e Mad Max, a revelação são um tanto óbvios. Mas ano passado teve um único piloto, Ricciardo, que ganhou corridas(3) sem ser de Mercedes e outro piloto, Massa, que fez pole(1) idem. Neste ano havia a expectativa se teríamos um Ricciardo e/ou um Massa, e quem seriam. Pois bem, tivemos, e foi o Vettel.
      Outros destaques; Pela primeira vez o hino alemão foi tocado ao fim de todas as corridas, coisa que não aconteceu nem na era Schumacher. Destaque negativo foi o pior ano da McLaren na F-1.
      Nesse fim de temporada, a coisa estava tão óbvia e chata que fatos como a valsa de Ricciardo e Kvyat em Austin, o “pódio” de Alonso e Button em Interlagos e Vettel cantando parabéns em italiano foram mais chamativos que as próprias corridas!

  14. -melhor corrida: Gp Grã Bretanha
    -pior corrida: GP Brasil, pela decepção da reforma, e os pilotos competiram de forma protocolar.
    -quem chamou a atenção positiva: Vestapinho!!! Tinha um grande carro em mão, pena que o motor deixou ele na mão em várias corridas.
    -quem chamou a atenção negativamente: Motor Renault, Honda e McLaren. Deprimente ver um carro sem patrocínio, pilotos do nível do Button e Alonso se apresentarem de forma estéril, pior, além do motor Honda, pareceu que o chassi tbm era uma porcaria, pois se o motor não andava, ao menos fizessem as análises aerodinâmicas, etc. Várias vezes ouvir os pilotos desdenharem de estratégia, de que não fazia diferença o tipo de pneu e tal, mostrou a decepção e desinteresse na melhora do projeto.
    -próximo ano: torcer para Mercedes não ficar tão a frente novamente, Ferrari forte, RBR deve conseguir retomar o rumo e passar Williams e Nasr continuar com o trabalho passo a passo, que tá funcionando. Na hora certa vai aparecer uma boa vaga em equipe mais estruturada.

  15. Até que tivemos uma corrida razoável no encerramento da temporada. Faltou ver o Hamilton de supermacios no final, mas vamos acreditar os pneus que tinha estavam gastos.
    Melhor corrida: Hungria, com menção a Malasia, Inglaterra, USA e Russia.
    Pior: Brasil e Australia.
    Destaque positivo: Verstapen e suas ultrapassagens, menção ao Perez e a Force India.
    Destaque negativo: McLaren/Honda, menção ao motor Renault e as estratégias da Willians.
    Pensando realisticamente para 2016 veja a Mercedes dominando e a Ferrari um pouco mais próxima, com o Vettel vencendo mais corridas e ficando a frente do Rosberg. Acho que a Mercedes continuará mantendo estratégias iguais ou até privilegiando quem estiver na frente, Hamilton. Não acredito que a McLaren melhore muito, mas é uma incognita. A Willians deve ficar na mesma. Se a Aston Martin, colocar uma boa grana, a Force India deve crescer e brigar para ser a terceira força. A Toro Rosso vai dar um trabalhinho no meio do pelotão com o bom motor Ferrari. RedBull, Lotus, Haas são incognitas. Vou torcer para bastante chuva e muitos safety cars.
    Ju, poste também seus destaques e perspectivas.

  16. Melhor corrida: EUA
    Pior corrida: Brasil
    Ponto positivo: Nasr e Verstappen… queria que eles tivessem carros mais parecidos pra gente poder comparar quem dos 2 é melhor, mas não foi o caso esse ano.
    Ponto negativo: Willams cometendo os mesmos erros de pit stops e estratégia (lembra da corrida da Inglaterra né?)
    Expecativa pra 2016: acredito que a Ferrari chegue mais perto da Mercedes um pouco e espero ver os motores Renault melhores e mais confiáveis, isso colocaria a RBR denovo na briga…

  17. Positivos:

    1) Ressurgimento de Vettel e da Ferrari depois de um decepcionante 2014 para ambos;

    2) Verstappen e Sainz: não se enganem, o espanhol é tão bom quanto o holandês, mas sofreu demais com a falta de confiabilidade da Renault e do carro.

    Negativos:

    1) Regulamento comprovadamente fracassado: não há o que discutir. O atual regulamento foi um erro! A adoção das unidades híbridas é extremamente complexa e cara, provavelmente não deixará legado nenhum para o futuro; coloca o poder de decisão do regulamento nas mãos de poucos fabricantes (a ponto de nem o presidente da FIA poder intervir); em nada contribui para atrair novas fabricantes, que era o objetivo principal.

    2) Veto das fabricantes ao motor alternativo: não pensam no futuro da categoria e no fracasso que ela vem proporcionando, mas sim no próprio poder. Além de evitar medidas que possam pôr em cheque seu domínio, não apresentam soluções viáveis para contornar o problema.

    3) Jean Todt: completamente omisso, o pior presidente que a Federação já teve.

    4) Domínio da Mercedes: em nada se compara ao domínio da antecessora, Red Bull. O domínio da Red Bull era aerodinâmico, em que cada equipe é responsável pelo seu trabalho no túnel de vento. O domínio da Mercedes é pelo motor: além de decidir quem são suas clientes (como no caso da Red Bull), ainda decide que versão do motor as demais vão usar (apenas ela usou a última versão, que estreou em Monza; as clientes sequer usaram). Isso permite até que a fabricante possa nivelar a categoria, sem que qualquer de suas clientes possa ameaçá-la.

    5) Maurizio Arrivabene: chegou como novidade, dando um frescor à categoria. Mas, na hora da verdade, se mostrou mais do mesmo, como Toto Wolff, Christian Horner e Eric Boulier, defendendo os interesses da Ferrari acima de tudo (justo, é quem o emprega, mas esperava-se que ele tivesse uma visão mais ampla e apresentasse soluções para a categoria).

    6) Mclaren e Honda: fracasso total. Ainda que o regulamento seja engessado, em nada conseguiram evoluir. E ainda falavam em lutar por pódios no fim da temporada. O ganho de 2,5 segundos que os pilotos preveem para o próximo ano parece surreal, até porque os rivais não ficarão parados.

    7) Williams: encerrou 2014 como segunda força, mas só regrediu este ano.

    8) Renault: apesar do ano difícil em 2014, ainda conseguiu três vitórias. Mas ninguém imaginava que, com um ano de experiência, a fabricante fosse regredir tanto assim. Péssimo trabalho!

    9) Red Bull: em que se pese o item 8), conduziu muito mal o relacionamento com a fabricante.

    10) Sauber: em que se pese os pontos que vieram este ano, uma equipe ter problemas crônicos nos freios o ano inteiro evidencia sua falta de busca por soluções e inabilidade.

    É o que me vem à mente por agora. Se me lembrar de algo mais, posto nos comentários.

    PS: assim como Ron Dennis (em mais um dos seus devaneios) disse que Alonso pode tirar um ano sabático caso ele perceba na pré-temporada que o novo carro é tão ruim quanto o deste ano, me darei o direito de também tirar um ano sabático como torcedor caso eu perceba na pré-temporada que as corridas tenderão a ser tão modorrentas quanto as deste ano.

  18. Pior corrida: Brasil
    Melhor corrida: Texas
    Decepção: O campeonato inteiro
    Esperança: Um campeonato com muita gente disputando todas corridas. Como em 1982. Cada corrida 10 possiveis candidatos a vitoria.

  19. Éh! Fim-de-feira e lá se vai mais uma temporada-de-um-piloto-só! Este teatro-final (patrocinada pela Mercedes) por Rosberguinho foi só pra dar um moral ao totalmente-dominado-Rosberg e criar um “frisson” para a temporada de 2016. (haverá briga entre Rosberg vs Hamilton no ano que vem… e bla-bla-bla & aquelas-coisas-todas). O ponto positivo desta temporada foram o tri-campeonato do Hamilton, o “aparecimento” do Verstappinho, o ressurgimento da Ferrari-e-Vettel e a tenacidade do Force-India & Perez. Já o ponto negativo foi a outrora-eficiente-Sauber, a sofrível temporada de Raikkonen, o fica-ou-sai da Red Bull e a trágica-temporada da decadente Mclaren-Honda.
    Más creio que 2016 teremos mais competitividade na ponta do grid porque eu-acredito que a Scuderia produzirá um carro a altura para Vettel disputar o título com o Hamilton e então veremos um verdadeiro campeonato de construtores & pilotos.

    • Tambem acho que houve teatrinho da Mercedes de esmola ao Nico.

      Pior da temporada II: Politicagem sem fim, sem proposito que fosse para melhorar o espetaculo (ja um zombie sem graça).

  20. Não tinha ritmo? Cortou a diferença de sete para menos de um segundo e ainda usou menos pneus. Mercedes garantiu a vitória do alemão. Coisa ridícula.

  21. Que termo mais deselegante dizer que um homem chiou tanto
    Lamentável pra uma mulher

  22. Ótimo post Jú,
    Pior corrida: Brasil
    Melhor Corrida: EUA
    Ponto Positivo: Hamilton, Verstapen e Perez
    Ponto Negativo: Mclaren, Williams e principalmente a política da F1 que provavelmente condena o campeonato do ano que vem a não ter disputas como esse ano.

  23. Melhores corridas – Hungria e EUA
    Piores – Brasil, Austria e Mexico
    Destaque – Seria Hamilton, mas engolido na fase final, fico com Verstappen e o “GP2 Engine” da Honda rsrs

    A expectativa para 2016 é a Mercedes continuar a frente, com a Ferrari diminuindo a diferença, a curva de ascensão das flechas de prata é menor do que as rivais….Infelizmente a F1 está chatinha, como em 2013 e 2011….
    Uma coisa boa é a reagida do Rosberg, ele tem acesso as telemetrias, e ele vendo onde o Hamilton tira tempo, consegue mais do que nunca aprimorar sua pilotagem, basta ver a evolução das linhas no GP do Bahrein, Hamilton deitou em cima dele em 2014, e Nico usou essas linhas para deitar em cima das Ferraris neste ano…alia-se a cachaça e um peso a mais, o fim de ano foi dominado pelo alemão….

    Isso foi muito bom para Lewis, acredite! Agora ele será OBRIGADO a fazer uma pré-temporada daquelas completinhas, cuidando da forma física e mental, caso contrário ele pode ter trabalho…

    Pneus ultramacios farão com que as corridas de Monaco e México sejam muuuuuuiiito mais interessantes….para ser ainda melhor, deveriam congelar os motores, ou obrigar as fabricantes a entregar a mesma especificação de motor as clientes….Williams e Force Indian estariam bem demais na fita com a última especificação de motores…

    F1 é que nem o tiririca, pior que tá, não fica!


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