F1 O cenário está complicado para Lucas e Bruno - Julianne Cerasoli Skip to content

O cenário está complicado para Lucas e Bruno

Sob os holofotes devido ao Desafio das Estrelas de Kart, Bruno Senna e Lucas di Grassi driblaram as perguntas sobre seu futuro na F1. “Estamos conversando com algumas equipes”, ambos não pararam de repetir. E parece que estão no mesmo barco.

Tiveram um ano de estreia pra lá de complicado. Lucas, correndo ao lado do experiente Timo Glock e constantemente recebendo um equipamento inferior, já que a Virgin, apesar de ser controlada pelo milionário Richard Branson, tinha um orçamento baixíssimo, completou apenas 11 das 19 provas, com 6 falhas mecânicas.

Senna e Di Grassi estão no mesmo barco

Bruno, pilotando por uma equipe que, para se ter uma ideia, levou o mesmo pacote aerodinâmico para Monza e Mônaco, não viu a bandeirada 9 vezes, com 7 quebras. Sendo assim, é óbvio que dizer que nenhum dos dois tem lugar na F1 – especialmente no caso de Di Grassi, tendo em vista o que ele fez nas categorias de base – seria tão precipitado quanto apostar que pintou um novo campeão.

Contudo, o que está claro é que o cenário para 2011 é ruim para ambos. Das 24 vagas do grid, há apenas 6 em aberto, num ano de mercado muito fechado, com vários contratos longos em vigor, depois da dança das cadeiras de 2010.

Na Renault, cada vez fica mais claro que o lugar é de Petrov e seu caminhão de dinheiro/influência da Rússia.

Na Force India, há uma grande briga entre 4 candidatos: Liuzzi (que tem contrato em vigor), Sutil (que leva patrocínio e tem experiência) e os garotos que muito provavelmente são os preferidos da Mercedes, fornecedora de motores do time de Vijay Mallya, Di Resta (que corre de DTM) e o alemão-prodígio Hulkenberg.

Restam 3 vagas, não coindidentemente as piores do grid: duas na Hispania – se a equipe tiver quem faça um carro em 3 meses – e uma na Virgin, para a qual D’Ambrosio pinta com ares de favorito. Resultado: ou Bruno e Lucas ficam onde estão, ou dão um passo pra trás e entram no mercado dos pilotos reserva. E esse, como já perceberam amargamente De la Rosa, Wurz e  Heidfeld, para ficar em alguns exemplos, pode ser decisivo para o esquecimento.

1 Comment

  1. entre os dois, penso que di grassi tem mais a perder, em vista de atuações em categorias inferiores. não sei se por ter visto o “tio” desbravar os caminhos com tanta genialidade, ou talvez por ter começado tão tarde, e não ser tão genial, não consigo ver em bruno, mesmo não tendo “oportunidades” para provar, aquela “aura” de acima da média. o mais impressionante, é o status, que a force india (essa jovem equipe) conseguiu, muito em parte, devido ao profissionalismo do senhor vijay! vai faltar vaga, mas pelo que mostraram, penso que liuzzi, sutil e hulkenberg, merecem ficar. com a redução dos testes (prêmio de consolação), uma das poucas oportunidades de manter os pilotos, praticamente se extinguiu, pois, reserva, sabemos muito bem, que é em situações médicas extremas!


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