F1 Pit stops lentos e apagão no desenvolvimento marcam ano da McLaren – e tosam Hamilton - Julianne Cerasoli Skip to content

Pit stops lentos e apagão no desenvolvimento marcam ano da McLaren – e tosam Hamilton

Desde que Jenson Button se juntou a Lewis Hamilton na McLaren, em 2010, a McLaren não sabe o que é zerar em uma etapa do Mundial, comprovando a valia de se ter dois grandes pilotos a bordo. Por outro lado, uma dinâmica curiosa vem se instalando na equipe: desde o início da era Pirelli, Lewis e Jenson nunca mais fizeram uma dobradinha.

É claro que houve momentos em que “coisas de corrida” influíram, como no último GP da Austrália, mas tem sido comum vermos uma ótima corrida de um e um final de semana apagado de outro. Por mais que Martin Whitmarsh jure o contrário, é claro que Hamilton e Button têm estilos diferentes – e é comum vê-los saindo do carro reclamando de comportamentos completamente distintos. Em 2012, quando Lewis não sofreu com superaquecimento, foi Jenson que não parou de repetir que “falta aderência”, resultado justamente da falta de temperatura.

E foi o “encantador de pneus” que mais sofreu até aqui. Depois do início perfeito, sua performance caiu vertiginosamente a partir da atualização de Barcelona. Daí até o novo grande salto do carro, na Alemanha, foram 5 GPs e sete pontos. Quando o carro melhorou e a confiança voltou – e Jenson depende demais dela para obter bons resultados – suas performances tomaram outro nível, algo que não tem motivos para mudar daqui em diante, até porque o MP4-27 foi bem em dois traçados e condições climáticas bastante distintas, em Hockenheim e Budapeste, e parece ter dado um salto importante.

Button Hamilton
Pontos (% da equipe) 76 (39.4%) 117 (60,6%)
Melhor resultado 1º (1x) 1º (2x)
Placar em corridas (abandonos) 1 (2) 5 (2)
Placar em classificação 1 10
Diferença média em classificação +0.415

Por outro lado, mesmo quando o carro não estava lá essas coisas, Hamilton brilhou. Em que pese o erro de brigar por posição com Maldonado com os pneus destruídos em Valência, o inglês teve grandes – e dosados – desempenhos. Malásia, Espanha, Mônaco, Canadá foram exemplos de performances em que pareceu exceder o que o carro permitia.

Então como explicar sua quarta posição no Mundial? Altos e baixos na performance à parte, o que vem marcando a McLaren nesta temporada são as falhas de execução durante as corridas, principalmente nos pit stops. Hamilton, sozinho, teve sete paradas lentas, em seis etapas diferentes, enquanto Button perdeu a chance de lutar pela vitória com Rosberg na China por problema semelhante. Após o desenvolvimento de novas pistolas e um macaco inspirado no usado pela Ferrari – e muito sofrimento para fazer tudo funcionar a contento – a equipe entrou nos eixos, e, inclusive, vem flertando com incríveis paradas abaixo de 2s5.

Com os problemas do carro e das paradas ao menos bastante minimizados, a McLaren surge como uma das grandes forças do segundo semestre. A menos de duas vitórias de Alonso, Hamilton está na briga, ao passo que Button precisa mais é de uma improvável virada histórica.

6 Comments

  1. Ju vc acha que o Alonso aceitaria ter o Hamilton como companheiro de equipe ?

    • Difícil dizer. Ele certamente preferiria Webber ou Button.
      O difícil é convencer alguém a dividir a Ferrari com ele.

  2. Acho que você errou no placar da classificação e na porcentagem dos pontos. Hamilton tá batendo constantemente Button.

  3. Ju, em todos esses anos, de 2007 para cá, imagino que apenas em 2009 a Mclaren teve um carro ruim, no restante, os carros me pareceram bons, corroborando para o nível de pilotagem de Button e Hamilton.

  4. Ju,
    O Hamilton foi 2x 1°.

  5. Juliane o Alonso aceitaria o Schumi como companheiro de equipe ?


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