F1 Rapidinhas do GP da Alemanha: O que esperar do GP - Julianne Cerasoli Skip to content

Rapidinhas do GP da Alemanha: O que esperar do GP

Muita gente apostava na Ferrari para vencer o GP da Alemanha antes mesmo dos carros irem à pista. Isso porque o circuito de Hockenheim tem muitas curvas que são facilmente feitas com o pé embaixo, e isso tira parte da vantagem da Mercedes, como inclusive vimos em Silverstone. Mas agora uma missão que parecia totalmente possível agora seria uma virada impressionante após tudo dar errado na classificação para o time italiano. E, convenhamos, não temos visto muitas viradas ferraristas ultimamente.

Foram dois problemas diferentes que tiraram primeiro Vettel, e depois Leclerc da luta pela pole. Vettel teve um problema parecido com o da classificação na Áustria, sentiu uma perda de potência logo que foi à pista e foi identificada uma falha no fluxo de ar no turbo do motor ferrarista. Geralmente tentando manter a positividade, desta vez era claro o abatimento do alemão, que está lutando para ganhar confiança em um carro que está mais rápido, mas também mais arisco nas entradas de curva.

Esse crescimento da Ferrari ficou claro em Hockenheim, uma vez que o carro se mostrou mais forte nas curvas de alta, e a diferença nas curvas de baixa diminuiu em relação à Mercedes mesmo com o upgrade que o time alemão trouxe para sua corrida caseira. 

Voltando à classificação, no Q3 foi a vez de Leclerc ficar pelo caminho, com um problema na alimentação de combustível. O monegasco vai largar em décimo, com um ritmo de corrida muito semelhante ao da Mercedes e com os mesmos pneus médios – ou seja, tem nas mãos a estratégia mais rápida segundo as estimativas da Pirelli, que é de 25 a 30 voltas com o pneu médio e o restante, com o duro.

Mas, para recuperar o prejuízo da classificação, Leclerc precisaria contar com a ajuda de seu rival Verstappen uma vez que, podendo gerenciar o ritmo e tendo feito uma boa simulação de corrida na sexta, um Hamilton tranquilo na ponta é muito provavelmente um Hamilton vencedor do GP da Alemanha.

Até porque as temperaturas estarão bem mais baixas do que nas simulações de corrida de sexta. Neste sábado, já passamos dos 40 para os 30 graus, e no domingo a temperatura não deve passar dos 25 graus. Há, inclusive, a chance de chuva, mas ela tem diminuído com o passar das horas. Mas, voltando à Mercedes, mesmo com as novidades que eles introduziram para melhorar sua “relação” com as altas temperaturas, eles ainda têm que “abrir” mais o carro que os rivais, e perdem em aerodinâmica.

Mas e a Red Bull? Eles ficaram mais perto do que esperavam na classificação, em que o motor Honda ainda fica devendo, mas nas simulações de corrida estavam perdendo 0s4 por volta para a Mercedes. Seria interessante para a corrida, portanto, se Verstappen conseguisse superar Hamilton na largada, tanto para frear o inglês, quanto para usar o melhor trato com os pneus que a Red Bull mostrou nas últimas etapas.

No mais, o grid está embaralhado de uma maneira interessante: como as diferenças foram mínimas na classificação, os carros acabaram não ficando agrupados por time e oito equipes conseguiram se colocar no top 10. Mas os times que usam o motor Ferrari parecem estar com a vantagem, haja vista a quase segunda fila de Kimi Raikkonen no grid. A briga no meio do pelotão pode ser interessante porque, se a temperatura realmente cair, o pneu macio pode durar mais e mexer com as estratégias.

Para qualquer lado que se olhe, uma coisa parece certa: O GP da Alemanha tem tudo para ser mais Áustria e Inglaterra do que França.

2 Comments

  1. Vamos torcer para que seja mais uma corridaça. Elementos tem. Vettel vindo de último e Leclerc de 10o. é certeza de agitação na corrida. Uma pergunta Ju: Vc acha que a F1 ficaria divertida com uma 2a. corrida de grid invertido? Isso já foi cogitado alguma vez? Isso é tão normal no kart e deixaria as corridas maravilhosas em disputas.


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