F1 Simbolismos - Julianne Cerasoli Skip to content

Simbolismos

Formula One F1 – Abu Dhabi Grand Prix – Yas Marina Circuit, Abu Dhabi, United Arab Emirates – December 1, 2019 Mercedes’ Lewis Hamilton celebrates after winning the race with second placed Red Bull’s Max Verstappen and third placed Ferrari’s Charles Leclerc REUTERS/Hamad I Mohammed

Um Lewis Hamilton irrepreensível, compensando com juros e correção o erro das últimas voltas do GP do Brasil – foi ele mesmo quem disse que fazia questão de ser perfeito em Abu Dhabi depois do toque com Alex Albon. Ao seu lado no pódio, seus dois herdeiros mais óbvios, com Max Verstappen na frente, outro retrato da temporada. Ainda que Charles Leclerc tenha impressionado muitos que talvez não tinham prestado tanta atenção ao seu grande ano de estreia, ele ainda parece errar um pouco mais que Max, embora sua curva de aprendizado pareça ser mais inclinada. Com Hamilton fazendo questão de dizer durante todo o final de semana que estava se sentindo “com 22 anos”, não coincidentemente a mesma idade de Max e Charles, é justo dizer que o pódio foi o reflexo não só desta temporada da F-1, mas foi também um aperitivo para o ano que vem.

A etapa que colocou um ponto final em uma temporada que todos que trabalham no esporte concordam que foi longa demais deixou também outros “sinais”. Mesmo em um circuito que, em teoria, não favorece seu carro, a McLaren pontuou com os dois carros, com a maior experiência de Carlos Sainz aparecendo quando o espanhol viu que o pneu duro estava durando menos que o esperado e pediu para parar de novo. Ele já estava atrás de Lando Norris naquele momento, e chegou atrás, mas pelo menos conseguiu usar a aderência extra do pneu novo para superar as Renault. Foi impressionante a evolução da McLaren neste ano e muito disso teve a ver com a maneira aberta como Sainz e Norris trabalharam. E os poucos erros que eles cometeram na pista – ainda que o próprio Norris estivesse lamentando o que ele sentiu que foi falta de agressividade na pista, e prometendo uma nova versão de si para o ano que vem.

A corrida teve também uma não-corrida de Sebastian Vettel, para “coroar” uma não-temporada. Ele mesmo admite que não teve um bom ano e fiquei em dúvida neste fim de semana se não está ensaiando um retorno à Red Bull, vendo que perdeu, definitivamente, terreno na Ferrari. 

Pelo menos teremos muitas especulações para fazer durante o que se chama na F-1 de férias de inverno – menos para Daniel Ricciardo, que estava jogando na cara de todos que voltará para a Austrália, onde será verão, como no Brasil: Lewis Hamilton deu mil e uma voltas quando foi perguntado se havia sentado para conversar com a Ferrari, e não negou. Deixou claro que seu futuro depende muito do que Toto Wolff vai fazer. Não é segredo que se estabeleceu uma espécie de simbiose entre os dois e, como Michael Schumacher já ensinou no passado, não se muda de equipe sozinho.

8 Comments

  1. A situação na Mercedes esta meio nebulosa, uma parte da diretoria acha que de agora em diante a tendência é de perda de hegemonia, portanto acham que devem se retirar com os louros de campeões supremo.

  2. Ju, exite mesmo algum fundamento neste papo de possível retorno do Vettel à Red Bul? Não seria trocar 6 por meia dúzia? Sinceramente não vejo sentido em sair da Ferrari onde ele apanha do Leclerc mas, ao menos, tem o segundo maior salário do Grid, para ir apanhar do Verstapen na Red Bull, porque certamente é o que vai acontecer caso ele faça essa troca.

    • kkkkk Muito boa Chrystian! “ir apanhar do Verstappen na Red Bull”… também acho que é o que aconteceria com Vettel se ele fosse p/ a Red Bull.

    • mas se vettel sair vai rolar dança das cadeiras

      Ai verstappen iria pro lugar do Hamilton ou Vettel

      • Aproveitando a deixa, ele saiu da Red Bull e foi para a Ferrari por que estava apanhando do Riccardo…

  3. A temporada de 2019 foi legal, onde tivemos um campeão e uma equipe que cometeram poucos erros, dois futuros campeões que mostraram serviço, um tetra-campeão em uma espiral de dúvidas e uma série de corridas legais, principalmente depois do fiasco o GP da França.

  4. Adoraria ver uma F1 em 2021 com Verstappen e Vettel (ou Ricciardo) na Mercedes, Hamilton e Leclerc na Ferrari e Ricciardo (ou Vettel) e Sainz (ou Norris) na Red Bull. E uma McLaren forte de novo com quem sobrar nesta lista.


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