F1 Três semanas perfeitas para Max - Julianne Cerasoli Skip to content

Três semanas perfeitas para Max

Max Verstappen entrou na primeira sequência de três corridas em finais de semana seguidos deste campeonato da Fórmula 1 na França, Estíria e Áustria sem saber muito bem se a boa fase da Red Bull, que começara com a vitória em Mônaco, estava mais relacionada às características de certas pistas, e saiu não apenas com a liderança do campeonato, mas com uma vantagem de 32 pontos (ou seja, mais do que uma pontuação máxima em uma corrida) e deixando Lewis Hamilton e a Mercedes sem armas para sequer ameaçá-lo em duas destas corridas.

Ambas foram realizadas na Áustria, onde a Red Bull foi bem no passado – Verstappen venceu em 2018 e 2019 – e a Mercedes não tem um histórico tão bom. Em um ano no qual o desempenho dos carros tem sido muito igualado, isso fez a diferença e, neste domingo, Verstappen saiu da pole, liderou todas as voltas, fez a volta mais rápida e ainda teve tempo de fazer uma segunda parada nos boxes e, mesmo assim, vencer com 17s de vantagem para Valtteri Bottas, segundo colocado.

“Nosso carro foi muito bem aqui na Áustria, muito dominante”, disse Verstappen. “E inclusive melhoramos de um fim de semana para o outro. Mas temos de nos certificar de que teremos o mesmo ritmo na próxima corrida em Silverstone e é nisso que vamos trabalhar.”

Verstappen

Mercedes comemorou o ritmo mesmo com derrota

Hamilton terminou apenas em quarto, tendo quebrado parte de seu assoalho em uma zebra na volta 30 de 71. Isso fez com que ele perdesse, nos cálculos da equipe, 30 pontos de pressão aerodinâmica (Toto Wolff não quis entrar em detalhes de quanto isso significaria em termos de tempo de volta no Red Bull Ring, mas provavelmente é algo em torno de dois a três décimos) e desgastasse mais seus pneus, sendo obrigado a fazer duas paradas. Bottas e Norris, que foi eleito o piloto do dia por sua performance, brigando o tempo todo com carros geralmente muito mais velozes que sua McLaren, fizeram apenas uma.

O inglês segurou Hamilton por 19 voltas no começo da prova. Quando ele conseguiu fazer a ultrapassagem, Verstappen já tinha mais de 9s de vantagem na ponta, mas mesmo assim seria difícil para Hamilton andar no mesmo ritmo do holandês, que esteve no controle da prova da mesma forma que semana passada.

Do lado da Mercedes, contudo, Wolff acredita que seria, sim, possível pressionar Verstappen sob condições normais, diferentemente do que aconteceu no primeiro GP disputado na Áustria.

“Acho que foi um bom resultado porque, se não tivéssemos ficado presos atrás da McLaren no começo e perdido tempo, daria para disputar com ele. Não tenho certeza se seria o suficiente para vencer a corrida, mas o ritmo de corrida estava lá. Deu para ver pelo ritmo de Valtteri porque o Lewis perdeu pressão aerodinâmica. Acabou sendo um domingo muito melhor em termos de performance.”

Toto Wolff

Nesta sequência de três corridas, primeiro a Red Bull introduziu seu segundo motor do ano e depois estreou um novo assoalho e outras peças menores, e com isso melhorou o desempenho de seu carro. Agora, os heptacampeões, que estão 44 pontos atrás da Red Bull no mundial de construtores, já anunciaram que levarão melhorias para seu carro para a próxima corrida, o GP da Grã-Bretanha, que será realizado dia 18 de julho.

2 Comments

  1. Acho que a Mercedes está sendo passional. Ela não tem como desenvolver esse carro de 2021 sem comprometer o projeto de 2022, ainda mais com teto de gastos. Hora de aceitar a derrota, esquecer 2021 e direcionar toda atenção para o próximo ano.

  2. DIZIASSE QUE CORRERAS SAO CARRERAS,… POIS BEM, A MERCEDES VEM DE SETE OU OITO ANOS BEM FOCADA E DOMINANDO DE FORMA AVASSALADORA A CATEGORIA, AGORA POREM TEM UMA DISPUTA QUEM SABE DE CACHORRO GRANDE, SO A PERGUNTA QUE FICA?!?…. SERA QUE SERIA HORA DA HONDA SAIR DE SENA …. VEJAMOS O QUE VIRA …


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