F1 GP da Itália horários e tudo sobre - Julianne Cerasoli Skip to content

Guia do GP da Itália

O GP da Itália é um dos clássicos da temporada, trazendo alguns ingredientes intimamente ligados à tradição da Fórmula 1. Alta velocidade, invasão de pista e, nos últimos anos, resultados totalmente imprevisíveis.

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Os carros enfrentam esse desafio único de uma pista com poucas curvas e muitas retas com configurações diferentes da maioria das pistas. E isso pode trazer surpresas. As diferenças de tempo entre os pilotos geralmente são mínimas, e a classificação é um atrativo à parte.

Großer Preis von Italien 2023 – Streckenkarte

Qual é o melhor acerto para a pista de Monza

Quando as equipes fazem suas menores asas traseiras, ou seja, aquelas que vão oferecer menos resistência ao ar, é para andar rápido em Monza. Como os pilotos passam muito tempo de pé embaixo e nas retas, a velocidade pura é o que mais conta. Com essa configuração, inclusive, o vácuo fica mais poderoso, então é comum companheiros de equipe tentarem se ajudar na classificação.

Afinal, a porcentagem de tempo em que os pilotos estão de pé embaixo supera os 70%, o que faz com que a recuperação de energia também seja um ponto importante, assim como a configuração de como a energia elétrica será usada na volta.

É bem verdade, no entanto, que a necessidade de evitar que os pneus escorreguem nas curvas fez com que estas asas crescessem um pouco em comparação com coisa de 10, 15 anos atrás. Com os carros menos estáveis de 2022, essa dificuldade aumentou ainda mais.

A questão dos pneus é interessante porque eles sofrem uma grande força longitudinal nas freadas, ganham muita temperatura, e depois perdem calor nas retas. Então não é um equilíbrio fácil de encontrar.

A tração vai ser muito importante, assim como as suspensões, que têm de lidar com zebras altas. Inclusive, com os carros atuais, os pilotos não podem atacar tanto a zebra quanto de costume.

Outro ponto importante é que, a fim de usar um motor com baixa quilometragem e, por conseguinte, mais potente, várias equipes escolhem Monza para trocar suas unidades de potência.

Ultrapassagens no GP da Itália

Com todos os carros usando pouca asa, pode ser difícil conseguir ultrapassar um rival se seu carro gerar menos arrasto naturalmente. É por isso que nos acostumamos a ver nos últimos anos carros que conseguiam ficar muito perto dos rivais, mas não colocavam de lado. Com os novos carros, isso diminuiu bastante. Tanto, que a corrida de 2022 teve 58 ultrapassagens contra 23 em 2021. Ou seja, Monza foi uma das provas que ficaram acima da média de manobras da temporada.

É bem verdade que a corrida de 2023 não foi tão movimentada. Foram 31 ultrapassagens. É normal que, com o passar dos anos, haja mais turbulência, mesmo com a manutenção do regulamento. Então veremos o que vai acontecer daqui em diante.

As duas primeiras chicanes são os grandes pontos de ultrapassagem na pista, sempre complicados pelas zebras altas colocadas justamente para que o piloto não tenha vantagem ao cortar a chicane pelo meio.

Qual é a melhor estratégia para o GP da Itália

Nos últimos anos, o GP da Itália tem sido uma corrida de uma parada só. A resistência em se parar mais de uma vez não se dá pelas características da pista em si, mas pela grande perda de tempo para o pit stop. São 25s, uma das maiores do campeonato.

Nesta única tentativa de superar um rival usando a estratégia, o overcut pode funcionar melhor que o undercut, pela dificuldade em aquecer o pneu duro. Mas tudo, é claro, depende de quanto o piloto conseguir economizar de seu primeiro jogo.

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Outra dúvida é com qual pneu largar. Por um lado, começar com os macios é melhor para a largada, e geralmente é o pneu escolhido por quem está na primeira fila, já que é muito fácil pegar o vácuo antes da primeira freada. Mas esse pneu vai se desgastar mais rapidamente. O ideal seria largar com os médios, mas isso só compensa para quem está mais atrás no grid, permitindo corridas de recuperação.

Como foi o GP da Itália em 2023

É interessante ver como em várias oportunidades em que Verstappen teve mais trabalho para vencer, era a Ferrari, terceira colocada no mundial, quem aparecia como ameaça. Na configuração de baixa pressão aerodinâmica em Monza, os carros vermelhos estavam voando. E Carlos Sainz conseguiu ficar 14 voltas na frente do holandês, um feito para uma temporada tão dominante.

Depois, Verstappen usou sua grande arma de 2023: o rendimento com pneus usados. Passou Sainz e não foi mais ameaçado, em uma tarde de muito calor em Monza. O espanhol, então, passou a se defender do ataque de Sergio Perez. Ele acabou gastando tanto seu pneu que acabou ficando exposto ao ataque de Charles Leclerc no final da prova. Os dois tiveram uma disputa (que Leclerc disse ter sido mais um show) no finalzinho, que deixou os tifosi de pé na arquibancada.

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