F1 GP de Singapura horários e tudo sobre - Julianne Cerasoli Skip to content

Guia do GP de Singapura

Veterano das corridas noturnas e a mais espetacular delas, o GP de Singapura é marcado pelas imagens incríveis, muros próximos e muito, mas muito calor.

Para iluminar mais de 5km de pista, são usados 108,423 metros de cabos de energia, que suportam mais de três milhões de watts para os 1500 pontos de iluminação da pista.

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Do lado dos pilotos, isso significa que é praticamente como se eles estivessem pilotando de dia. Do nosso lado, quer dizer que dá para enxergar por dentro das viseiras, e também os comandos dos volantes.

Curiosidades de Singapura: multa para quem não dá descarga e tática polêmica para ganhar território

Já a corrida pode ficar movimentada de uma hora para a outra. Ou não.

mapa do GP de Singapura de 2023

Qual é o melhor acerto para a pista de Marina Bay

Todas as “máquinas” são colocadas à prova em Singapura: dos carros aos pilotos. A combinação entre uma pista com muitas curvas em sequência, muros próximos, uma corrida que costuma chegar perto do limite de 2h e o calor úmido testam o preparo físico dos pilotos. Eles vão perdendo muito líquido ao longo da prova e precisam manter a concentração em níveis elevados porque os muros estão próximos. E essa pode não ser uma combinação fácil.

Mas os carros também sofrem com o calor, então quem tiver um equipamento que já precisa andar mais “aberto” normalmente, vai perder ainda mais pressão aerodinâmica aumentando isso em Singapura. Os freios também são muito exigidos e o nível de downforce é máximo, a exemplo de Mônaco.

A pista é caracterizada pelas ondulações e o ataque às zebras é constante, então as equipes precisam preparar as suspensões para isso. Carros que não colocam muita energia nos pneus normalmente podem sofrer, como ocorre em todo circuito com curvas de raio mais curto.

Uma particularidade do circuito de Marina Bay é a dificuldade de comunicação entre pilotos e equipes em alguns trechos, inclusive com algumas quedas de transmissão de dados. O traçado até foi alterado para não passar em cima do metrô, pois isso gerava uma queda certa na comunicação.

Em 2023, a pista passou por uma mudança importante na parte final da volta, que perdeu três curvas. Isso aconteceu por conta de uma obra e, para os carros, significa menos estresse nos pneus e nos freios, que geralmente chegavam muito quentes nas últimas curvas. Isso muda, entre outras coisas, a estratégia de preparação do pneu para a classificação. E há a expectativa de que isso também ajude as ultrapassagens, criando um novo ponto em que será possível tentar manobras, na nova curva 16.

Ultrapassagens no GP de Singapura

Não é fácil ultrapassar em Singapura, mesmo sendo possível seguir o carro que vai à frente de perto. Melhor dizendo, não se perde tanto em termos de aerodinâmica quando se segue um carro de perto, com tanta carga nos carros. O problema é o superaquecimento de tudo, dos freios aos pneus, já que os muros estão próximos e o calor úmido de Singapura já é um desafio por si só.

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A pista também não dá muito espaço para manobras, então GPs mais normais não têm mais de 20 ultrapassagens por prova, o que é bem abaixo da média. Em 2022, foram 16 manobras, o segundo menor número, atrás apenas de Mônaco.

O que pode mudar isso são períodos de Safety Car, permitindo que se ouse mais nas estratégias. Com três períodos de SC em 2019, houve 58 ultrapassagens, excetuando-se manobras na primeira volta.

O principal ponto de ultrapassagem é na freada da curva 7, após a maior reta da pista. E também é possível passar na 1 ou 2, dependendo do lado em que você posiciona o carro.

Qual é a melhor estratégia no GP de Singapura

Trata-se de um circuito de rua que até tem algumas retas, mas não há muito espaço para passar. Além disso, como os carros estão carregados de carga aerodinâmica, o vácuo é menos eficiente.

Também há preocupação com o consumo de combustível, em uma prova que costuma chegar perto do limite de 2h mesmo se tudo correr bem. Então uma tática clássica de quem larga na frente em Singapura é adotar um ritmo lento no início da prova para poupar o equipamento. E também para fazer com que o pelotão fique compactado, já que isso impede que os rivais tentem um undercut. Afinal, ninguém quer arriscar voltar no meio do trânsito.

Tudo pode mudar rapidamente, no entanto, quanto os pilotos do meio do pelotão começam a parar, então é importante fazer essa leitura dos espaços na pista corretamente.

Outra leitura importante é dos Safety Cars, muito comuns em Singapura especialmente na parte final da corrida, quando os pilotos já estão muito cansados por conta do calor. Também há um desgaste mental acentuado.

Como foi o GP de Singapura em 2023

A única corrida que a Red Bull não venceu em 2023 teve um pódio diferente, com Carlos Sainz em primeiro, Lando Norris em segundo e Lewis Hamilton em terceiro. Max e Checo? Eles já teriam mais dificuldade na pista ondulada e em que é preciso atacar as zebras. Mas se perderam no acerto do carro e pioraram a situação.

Foi uma corrida bem no estilo Singapura. Carlos Sainz foi controlando o ritmo, mantendo todo mundo junto para evitar um undercut. E, no final, foi inteligente ao dar o DRS para Norris, ajudando o piloto da McLaren a se defender de Hamilton, que vinha bem mais rápido. Verstappen foi apenas o quinto, sendo ultrapassado quatro vezes na prova.

Ele só seria ultrapassado novamente na temporada uma única vez, no GP de Las Vegas .

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