F1 Turistando na F1 dos tacos ao brisket - Julianne Cerasoli Skip to content

Turistando na F1 dos tacos ao brisket

Estava pensando aqui com meus botões por que tenho a impressão de que México e Budapeste são os dois GPs em que eu como melhor na temporada. Os dois têm algo em comum: são em cidades baratas, então eu posso ir em restaurantes melhores. Mas tem um fator que desempata o jogo a favor do México: a comida de chefs em restaurantes mais chiques é absolutamente sensacional. Mas o restaurante sujinho da esquina não fica muito atrás.

Eu simplesmente não consigo lembrar de comer algo ruim no México. E isso inclui insetos! Tanto, que só tirei essa foto aí depois de ter começado o prato de chapulines…

Pena que eu não me lembro dos pratos dos restaurantes que fazem uma culinária mais experimental. Geralmente pedimos sugestões para os chefs, misturamos tudo na mesa e vamos provando um pouco de cada. Só posso dizer que absolutamente tudo o que eu comi no Huset e na Casa Awolly era espetacular. Os dois restaurantes ficam no bairro Roma Norte, que é muito bom para se hospedar também. E ano passado já vi que o empresário do Alonso estava no Awolly e eles disseram que o lugar está ficando famoso no paddock, então logo os pilotos vão começar a ir lá também. O que não é exatamente boa notícia porque ele é bem pequeno!

Na linha mais popular, não é por acaso que a Casa de Toño está sempre com fila na porta. O menu não é grande, mas as quesadilas e flautas, dois dos pratos mais tradicionais do México, estão lá com seus variados recheios e são deliciosos. A comida no Mercado de Coyoacán também é altamente recomendável.

A cozinha mexicana tem ainda enchilladas, chiles rellenos, guacamole, pozole… enfim, muito mais do que tacos – não aqueles duros dos EUA, os verdadeiros! Pimenta, abacate, tomate, feijão, milho e abóbora são ingredientes básicos dessa culinária bastante colorida. 

A comida é tão boa que eu não lembro de comer muitas sobremesas. A não ser no paddock que, ano passado, tinha barraquinhas de comidas típicas, incluindo churros (que na verdade é espanhol) e um sorvete de tequila. Como não amar o México?

Churrasco à Texana

Não é fácil comer nos EUA, costumo dizer que as porções por lá não são humanas. E como faz se você foi criada para não deixar nada no prato? A sorte é que o GP dos Estados Unidos é perto do México e há muita comida mexicana, ou Tex-mex, por lá para salvar.

Ano passado descobri um restaurante chamado Guero’s que tem tacos al pastor até melhores que os originais mexicanos. Ele fica na South Congress, avenida que tem muitas boas opções de comida. E muitos food trucks também, já que eles são uma febre em Austin, que pode ser no conservador Texas, mas é um oásis com uma cultura bem boêmia, liberal e forte presença de empresas de tecnologia, o que atraiu uma juventude moderninha para lá.

Mas tem uma comida texana à qual tenho que me render: o brisket. Trata-se de um corte de peito de carne preparada lentamente como churrasco, por 4 a 7h. Já disse por aqui que parei de comer carne de vaca no fim do ano passado, menos talvez abra uma exceção. Culpa do tal brisket, que é tão macio que desfaz na boca. E o melhor que eu comi até hoje foi no restaurante EastSide Tavern, ainda que o mais famoso – pelo menos para nós da F1 – seja o Cooper’s Old Time Pit Bar-B-Que. Se quiser encontrar gente da F1 no domingo à noite, lá é uma boa. Ano passado tinha uma mesa gigante com todo o pessoal da Honda. Sim, até os japoneses se renderam ao brisket!

2 Comments

  1. Tinha acabado de tomar café da manhã quando vi o post do blog. A foto desse post me deu uma fome danada! Tem cara de estar *delicioso*!!! Yummy!!!


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