F1 Turma de 2011: Hispania - Julianne Cerasoli Skip to content

Turma de 2011: Hispania

Em 2010
Colocação/pontos: 11º, 0 pontos
Melhor resultado: 14º (3 vezes, duas com Chandhok e 1 com Senna)
O que levar para 2011: instinto de sobrevivência
O que esquecer: absolutamente todo o resto
Quem tá vivo aparece

Narain Karthikeyan
Chennai, Índia, 14.01.1977
19 GPs
Por que Karthikeyan: nada explica a escolha, além do dinheiro indiano
Em 2010: correu 9 das 25 etapas da Nascar Truck Series e foi eleito o piloto mais popular

 

Karun Chandhok não tinha dado uma volta sequer em seu Hispania quando entrou na pista para a primeira classificação de 2010, no Bahrein. Isso já explica a situação do time, que começou como um bom projeto, nas mãos do ex-piloto Adrian Campos, e hoje segue por caminhos desconhecidos, comandada pelo empresário José Ramón Carabante e o engenheiro mal encarado Colin Kolles. O carro, que no ano passado não contou com nenhuma evolução no ano todo – nem a asa dianteira foi modificada, de Mônaco a Monza – não deve sofrer exatamente uma revolução em 2011.

Tudo bem que o projeto antigo era da Dallara e o novo foi desenvolvido por engenheiro ex-Honda e Red Bull Geoff Willis, além de contar com transmissão e câmbio da Williams. No entanto, diante da prometida evolução dos Virgin e Lotus e do péssimo exemplo de gerência que Kolles deu em 2010, mesclando seus 4 pilotos a esmo, é difícil imaginar que o time saia da última fila do grid.

As imagens em computador divulgadas até agora apontam para algo que parece mais um carro de F1 que o do ano passado, com mais detalhamento aerodinâmico. O bico é mais baixo, a exemplo do Virgin, e a carenagem do motor é mais longa, como o Red Bull. Mas o que mais chamou a atenção foram as mensagens chamando patrocínios. Frases como “Your logo here”, “This is a cool spot” estavam espalhadas pelo carro. Pelo menos o departamento de marketing vem tendo ideias novas.

Curiosamente, a equipe decidiu não ir a Jerez e fazer uma filmagem promocional para a Pirelli em Monza e só volta à pista com os demais em Barcelona – tudo com o modelo do ano passado, é claro.  O carro deste ano só vai para a pista na última bateria de testes, no Bahrein, a partir de 3 de março.

Não é nenhum carro virtual ou cores mais chamativas que vão tirar a impressão de que é muito provável que eles não larguem em muitos GPs, tendo em vista que a regra dos 107% volta em 2011. Como ano passado a Hispania teve pelo menos um de seus carros com marcas acima de 7% mais lentas que o dono do melhor tempo no Q1 em 9 dos 19 GPs, é improvável que o cenário mude drasticamente. E não largar seria, comercialmente, um desastre para a equipe.

A contratação de Narain Karthikeyan não ajuda muito nesse sentido. O indiano de 34 anos teve uma passagem na F1, em 2005, pela Jordan, e fez 5 pontos em 19 corridas. Não deixou saudade. Mas, com o apoio da montadora Tata, está de volta. Seu companheiro ainda não foi anunciado. O projeto é tão falho que falta até quem queira pagar para correr nele.

1 Comment

  1. A pressa pode ser inimiga da perfeição, como ATM, Kers, e os 107%. Tudo bem, equipes pequenas são um porre, mas sejamos sinceros, em uma f1 esvaziada com apenas 20 carros, as nanicas preenchem bem o “espaço imaginário” da disputa, é pisicológico, “olha que disputa mais acirrada, quantos carros”…. isso sem falar no merchan. Além é claro, de influenciar na disputa das grandes, como no Canadá, em Valência, ou seja ainda servem de teste de paciência e habilidade (pimenta no olho do outro…). Essa regra dos 107%, parece mais uma medida estúpida, afinal para quê criaram Q1, Q2 e Q3? A corrida já é outra história, pois não é um “Grande Prêmio”? Para ganhar o Grande Prêmio, tem que se vencer os obstáculos.


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