F1 Turma de 2011: Lotus - Julianne Cerasoli Skip to content

Turma de 2011: Lotus

Em 2010
Colocação/pontos: 10º, 0 pontos
Melhor resultado: 12º (1 vez, com Kovalainen)
O que levar para 2011: o bom padrão de desenvolvimento
O que esquecer: falta de confiabilidade
Cheio de gás

Heikki Kovalainen
Suomussalmi, Finlândia, 19.10.1981
71 GPs
1 vitória
Por que Kovalainen: levou o “título” de melhor dos nanicos em 2010
Em 2010: 20º, 0 pontos
O que levar para 2011: a regularidade e o entusiasmo com o projeto
O que esquecer: se envolveu em alguns acidentes

Passou da hora

Jarno Trulli
Pescara, Itália, 13.07.1974
238 GPs
1 vitória
Por que Truli: corrida defensiva é com ele mesmo
Em 2010: 21º, 0 pontos
O que levar para 2011: boas performances na classificação
O que esquecer: na verdade, tem é que lembrar de olhar as bandeiras azuis

Já virou lenda a história que o diretor técnico Mike Gascoyne conta de que, no início da Lotus Racing (agora devidamente renomeada como Team Lotus), havia tão poucos funcionários que, ao receber uma ligação, eles fingiam passá-la para outro departamento e atendiam com uma voz diferente. O resultado disso foi um carro extremamente conservador, cujo objetivo era terminar corridas. Foram vários abandonos – apenas somando problemas hidráulicos e de câmbio, foram 10 no ano – mas a evolução do carro provou que o corpo de engenheiros caminhava para o lugar certo. Aliás, todo o projeto da equipe, da aposta por pilotos experientes à relação construída com os fãs por meio das mídias sociais, mostra uma seriedade ímpar na turma do fundão do grid.

O objetivo desse ano é entrar no grande e competitivo bloco intermediário – que, por sua vez, cada vez mais se divide em três camadas, com Mercedes e Renault mais próximas do topo, Williams e Force Índia um pouco abaixo e Sauber e Toro Rosso nas rabeiras. Não se trata de uma meta simples, tendo em vista que, mesmo na última corrida de 2010, Trulli levou quase 1s7 do mais lento das equipes já estabelecidas. Se essa é a meta dentro das pistas, fora delas o time precisa, ou ganhar a luta judicial para poder usar o nome Lotus, ou apostar num plano B e fortalecer sua marca para ter investimentos suficientes para continuar na F1 no futuro.

O carro de 2011 tem duas importantes novidades: o motor Renault e, principalmente, câmbio e transmissão da Red Bull. A equipe, inclusive, deverá usar o simulador dos campeões mundiais em algumas oportunidades. Das “fotos” (na verdade, apenas imagens digitalizadas foram divulgadas) do lançamento, não dá para notar muita coisa, além do maior refinamento aerodinâmico, especialmente na asa dianteiro, em relação ao ano passado, e o bico mais alto. A maior surpresa fica por conta da entrada de ar acima da cabeça do piloto ser nos moldes da usada pela Mercedes em 2010, algo que até o time alemão abandonou para esse ano.

1 Comment

  1. Gosto do trabalho do pessoal de Gascoyne, transparece seriedade. Talvez possam andar mais à frente com o bom motor Renault e o câmbio da RBR. Torço para que ganhem a batalha judicial. A continuidade da evolução será importante para ganharem autonomia em projetos, e não necessitarem de terceirizar partes do carro. Com a estabilidade garantida, é bom pensar em trazer um piloto que queira mostrar serviço, e seja mais arrojado, pois a dupla atual, apesar da experiência, não possui o algo à mais. O design do carro está entre os mais belos de 2011.


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