F1 Turma de 2011: Williams - Julianne Cerasoli Skip to content

Turma de 2011: Williams

Em 2010
Colocação/pontos: 6º, 69 pontos
Melhor resultado: 4º (1 vez, com Barrichello)
O que levar para 2011: bom padrão de desenvolvimento
O que esquecer: dificuldades financeiras
Rubens Barrichello williams
No pique

Rubens Barrichello
São Paulo, Brasil, 23.05.1972
306 GPs
11 vitórias
Por que Barrichello: experiência, entusiasmo e conhecimento técnico
Em 2010: 10º, 47 pontos
O que levar para 2011: encaixou-se bem no modo de trabalhar da Williams
O que esquecer: más largadas

 

Pastor Maldonado williams
Tô pagando

 
Pastor Maldonado
Maracay, Venezuela, 09.03.1985
Estreia em 2010
Por que Maldonado: depois de anos de barbeiragens, parece que evoluiu ano passado, dominando especialmente o início do campeonato da GP2
Em 2010: campeão da GP2

 

Passar a Force India pelo mundial de construtores na última etapa do ano não é exatamente o que se espera de uma equipe que faturou 9 títulos de construtores e fez 6 campeões do mundo nos anos 1980 e 1990. Insistindo no caminho independente, sem parceria com grandes montadoras, a Williams vem em decadência de resultados e investimentos há pelo menos 6 anos. Tanto, que teve que apelar pelo dinheiro venezuelano de Pastor Maldonado para esta temporada, após perder patrocinadores importantes.

williams 2011 valencia
Ainda com pintura provisória, o carro pouco lembra seu antecessor

Nesse quadro pouco favorável, o jeito foi aproveitar as novas regras de 2011 para arriscar. O câmbio é o menor já produzido pela equipe e a suspensão usada foi a pull rod, como as com que a Red Bull trabalha desde 2009. O bico também chama a atenção, seguindo a tendência dos modelos altos adotados pelas outras equipes, mas terminando antes da asa dianteira.

Porém, parece que o maior segredo do carro está escondido na traseira, extremamente compacta e com um baixíssimo centro de gravidade. As equipes têm trabalhado muito nesse setor especialmente para acomodar melhor o pesado KERS sem colocar muita carga nos pneus traseiros e também para tentar diminuir o prejuízo em termos de downforce do banimento dos difusores duplos.

williams rear 2011
A traseira super slim da Williams
williams rear
Em outro ângulo

Falando em KERS, a Williams foi a única a produzir um dispositivo sem utilizar baterias para seu carregamento em 2009, num projeto que não chegou a ir para a pista, mas continua sendo desenvolvido para a indústria automobilística. Para esse ano, a equipe optou por desenvolver seu próprio modelo de maneira convencional.

Em relação aos pilotos, toda a confiança que a equipe pode depositar num trabalho consistente de Barrichello se transforma em dúvida quando o assunto é Maldonado. Ele mostrou na campanha pelo título da GP2 ano passado o que sabe, mas demorou 4 temporadas para chegar a esse nível de maturidade e contou com aquela que foi considerada a pior safra da categoria como concorrência. Tendo em vista que muita gente boa sofreu para se adaptar a essa F1 praticamente sem treinos, altos e baixos é o máximo que se pode esperar desse ano de estreia do venezuelano.

8 Comments

  1. Vc está sendo mt bondosa com o design traseiro da Willians, hehe, está mais para anoréxica. Surpreende o quanto eles ganharam de espaço, pondo em evidência a capacidade dos engenheiros da f1. Ahhhh se fosse mais livre a criação, quantas novidades surgiriam…..A equipe de Frank, está numa encruzilhada, afinal, se mostrar resultado, a grana aparece, e com o bom corpo técnico que possui, pode dar certo. Por outro lado, como por em prática boas idéias, em uma f1 cada vez mais cara? Me lembro que eles têm um projeto de kers diferenciado, mas e a grana?

  2. Creio eu que a traseira da Red Bull seja tão “slim” quanto a da Williams.

    Ocorre que talvez, o tubo fica por cima do câmbio tenha mascarado um pouco isso.

    Quanto ao KERS diferenciado Wagner é o seguinte. Manja carrinho a fricção? tu já teve um desses na infância?
    Tinha uma roda dentro que girava em altíssima velocidade e que com seu momento de inércia conseguia dar continuidade ao carrinho após você ter dado o impulso inicial.

    • Ainda não vi uma foto da Red Bull exatamente no mesmo ângulo dessa da Williams, mas considerando as que estão nos posts, parece que a Williams radicalizou mesmo.
      Quando ao KERS usando flywheel, a Williams decidiu não usar devido às mudanças das regras de 2009 para cá, principalmente o aumento de peso gerado pelo fim do reabastecimento. Eles acham que a bateria atende melhor às exigências deste regulamento. Muito se fala na pindaíba da equipe, mas isso significa que eles desenvolveram 2 KERS diferentes.

  3. Essas traseiras dos carros da F1 parecem bunda de sapo. Troço mais esquisito. Que saudade da beleza dos carros dos anos 80.


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