Num dia em que a Red Bull voltou à ponta, a principal notícia foi a queda da Mercedes pela 1ª vez no Q2 com ambos os carros, que provavelmente tiveram dificuldades com os pneus moles – fizeram suas voltas mais rápidas com os duros. Com isso, Schumacher foi o pior classificado entre os pilotos que usam motores Mercedes, num dia em que a Force India, acostumada a beliscar até 2 vagas no Q3, também ficou pelo caminho.
Na última parte da classificação, teve dramas com pneus, mas nada que afetasse as estratégias para a corrida. Hamilton se perdeu na freada e abortou sua última volta e mesmo assim ficou em 3º num circuito em que a McLaren não está tão bem quanto se esperava.
Foi um dia interessante também do ponto de vista das lutas entre companheiros de equipe. Nas equipes novas, foi a revolta dos “primos pobres”: Di Grassi bateu Glock pela 1ª vez, por 54 milésimos. Chandhok ficou à frente de Senna por 0.251s e Trulli venceu Kovalainen.
Na série das brigas acirradas, Vettel conseguiu a 1ª pole desde a China colocando 75 milésimos em Webber. Alonso conseguiu superar Massa na última tentativa por 52 milésimos – a exemplo do que aconteceu no Bahrein, o brasileiro trabalha melhor os pneus super macios em classificação – e Sutil ficou à frente de Liuzzi por 33 milésimos. Mas nada se compara a Hulkenberg e Barrichello, com tempos rigorosamente iguais.
Mas teve quem passou vergonha. Schumacher levou 607s de Rosberg, o que está deixando de ser novidade, e Buemi conseguiu colocar 872s em Alguersuari, numa luta que costuma ser bem próxima.
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o que mais chama a atenção, sem dúvida é a complexidade dos volantes.