F1 Choque da Austrália dá lugar a frustração na McLaren - Julianne Cerasoli Skip to content

Choque da Austrália dá lugar a frustração na McLaren

Hamilton perdeu a pole no último setor

E não é que era a McLaren que estava escondendo o jogo? O time de Woking, que, digamos, completou a cópia do escapamento da Red Bull, sistema adotado após sua solução não funcionar durante a pré-temporada, mostrou um salto muito importante em relação à classificação da Austrália, quando Hamilton ficou a mais de sete décimos de Vettel. Continuam atrás? Sim, mas a sensação de choque de Melbourne foi substituída por frustração hoje, quando Hamilton esteve a apenas um décimo do alemão.

No segundo escalão, Ferrari, Renault e Mercedes só não dominaram o restante das vagas do Q3 por outro excelente desempenho de Kobayashi.

Outra tendência que começa a ficar cada vez mais clara é a evolução da Toro Rosso. De eliminado constante no Q1, o time já começa a sonhar com o Q3, com Buemi em 12º e Alguersuari em 13º.

Porém, o que mais impressionou neste treino não foi nada na pista. Fora o comportamento normal em relação aos brasileiros – a tentativa desesperada de rever o que era propagandeado na época de Senna, de que o piloto era essencial, e a tendência de esquecer os compatriotas quando os resultados não são bons ou são superados por seus companheiros – saltou aos olhos a falta de informação.

Quem apenas viu o treino e não acompanha o noticiário foi informado de que Tony Fernandes comprou a Lotus Cars e a Proton tem o controle da Renault; brevemente – salvo pela produção ou um dos comentaristas – acreditou que esperaríamos até o Q3 para saber se alguém ficou fora da corrida por meio da regra dos 107%; e até agora tem certeza de que os pilotos acionam um botão para fazer a asa traseira móvel voltar a sua posição normal.

Isso sem contar que, não fosse Luciano Burti, a importantíssima questão dos pneus – tanto o fato da Red Bull não ter usado o composto macio no Q1, quanto o porquê da Ferrari (e outras) terem demorado para ir à pista no Q3 – passaria batida.

4 Comments

  1. Bem, meias verdades, um dia desmoronam. F-1 sempre foi conjunto carro e piloto, mas sempre os “nossos”, faziam mágica, e sabemos que se o carro não ajudar, até o bom piloto, fica a ver navios. Coloquemos Vettel, Hamilton e Alonso na Hispania para ver no que dá! Uma hora a verdade aparece. Voltemos com o menos pior, hehe: “diretas já, Luís Roberto volta nos braços do povo”, kkkkkkkkkkkkkkkkkk.

  2. E não sei vocês colegas, mas aqui eu ainda tenho que ficar discutindo F-1 com quem acompanha a categoria somente por televisão, como agente diz por aqui, é roça…

  3. McLaren pode ser a surpresa do ano. Apesar do susto nos testes de inverno, começa melhor do que o ano passado e pelo menos na classificação ficou bem próxima da pole de Vettel, conseguindo deixar uma RBR na 3ª posição. Ainda pode se desenvolver mais, se conseguirem confiabilidade no projeto do escapamento que deu problemas na pré-temporada.

    RBR ainda é o melhor carro, comenta-se que o carro foi construído em forma de cunha com a suspensão traseira mais alta que a da frente, o que faz com que as asas dianteiras fiquem mais próximas ao solo como ficou evidente em Melbourne, favorecendo a aerodinâmica.

    Na Ferrari, grande decepção, a F150º parece ser mal nascida e a equipe parece meio perdida sem saber de onde tirar performance. Ficaram preocupados no Q1 e já saíram com pneus macios.

    Renault se mostrou consistente com os dois carros deve rivalizar com Ferrari.

    Williams andou sempre lá atrás, vai ter que torcer por chuva. Ainda tem que provar que os problemas do câmbio e KERS foram resolvidos.

    Toro Rosso estão realmente melhores do que o ano passado. Será que tiveram uma consultoria do Adrian Newey?

    Na Sauber, Kobayashi se impôs sobre Perez com facilidade.

    Mercedes tem um carro um tanto nervoso, com algumas desgarradas de traseira abruptas, o que faz os tempos ficarem inconstantes, visto que o melhor tempo de Schummy ocorreu no Q1 e de Rosberg no Q2.

    Force India, Sutil que fique atento com Di Resta pois tomou tempo.

    Nanicas: lá atrás; mas fiquei surpreso que a HRT não ficou tão atrás da Virgin apesar da falta de quilometragem. Com o acordo de uso do túnel de vento da Mercedes podem ultrapassar o projeto da Virgin feito no CFD.

  4. Julianne,

    Suas análises dos desempenhos dos pilotos são excelentes! Posso afirmar que seus textos tem uma grande qualidade técnica, com os comparativos entre os tempos dos pilotos e demais dados.

    Parabéns!

    Abs,

    Guilherme CR


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