É o quarto final de semana depois da volta de Schumacher à F-1 e há quem duvide de que foi uma boa ideia. Afinal, tomar tempo de seu companheiro de equipe não faz parte do currículo do heptacampeão. Isso, na verdade, diz muito sobre a qualidade de Nico Rosberg, piloto que ganhou tudo o que disputou antes da F-1, mas teve seu desempenho na categoria limitado pela Williams desde sua estreia em 2006.
Fato é que ainda não vimos a agressividade que marcou a carreira de Schumi e, talvez até por isso, fica a impressão de que ele não seja tão temido quanto antes. Que a turma de Hamilton, Vettel e Kubica não tem muito respeito pelos mais velhos, ele já percebeu: “Adoraria ter obtido resultados melhores, mas a competição é alta”, admitiu.
E competição é justamente seu calcanhar de Aquiles. Seus títulos e incontáveis recordes não o tornaram unanimidade por falta de rivais ferozes, como Fangio teve Moss e Senna teve Prost. Bater a molecada é novidade para o velho Schumi. E é difícil imaginar que o homem que reergueu uma Ferrari humilhada por duas décadas sem títulos não esteja à altura do desafio.
Publicado em 17.04
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sei não Ju, posso queimar a lingua, mas o tempo faz diferença. principalmente em uma f1 tão parelha.