F1 Hungria – corrida: campeonato embolou de vez - Julianne Cerasoli Skip to content

Hungria – corrida: campeonato embolou de vez

Parece que a F1 é viciada em polêmicas. E, assim, de jogo de equipe ferrarista para jogo de equipe da Red Bull, o campeonato é o mais apertado e imprevisível da história. Mesmo com um carro imbatível, corridas não são concursos de velocidade, e a Red Bull ficou, de novo, sem uma dobradinha lógica.

Como esperado, Alonso largou bem e impediu que Vettel e Webber desaparecessem na frente. Na verdade, Vettel desapareceu, mas um Safety Car evitável destruiu a vantagem do alemão. Na relargada, segurou o pelotão, como de costume, e deixou Webber escapar 2.2s apenas na 1ª volta. Na coletiva, disse que estava dormindo, que não fez nada deliberado, mas o fato é que a regra nesse caso é mensurável, uma distância de menos de 10 carros deve ser mantida, e, por uma razão ou outra, não foi. Curiosamente, a regra nasceu de um acidente entre Webber e Vettel no Japão, em 2007.

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Frustrado, sem velocidade de reta e num circuito travado, o alemão não conseguiu passar Alonso. Sequer botou de lado. No final, para mostrar o que poderia ter feito, deixou uma distância suficiente para o espanhol e conseguiu a volta mais rápida da prova. Ele não ia deixar Webber com essa glória.

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Mas o melhor momento da prova foi o duelo que aconteceu de fato. Schumacher foi duro, foi Schumacher, mas não parece ter a conivência dos fãs dessa vez. Michael disse que deu o lado de fora para Rubens e que o brasileiro que insistiu no erro. Não colou com os comissários e Schumi levou uma punição de 10 posições no grid em Spa. Depois da corrida, Barichello perdeu a chance de valorizar sua própria coragem para dizer que “Schumacher não passa mais”.

10 pontos que podem fazer falta

As McLaren, uma hora ou outra, não teria a sorte que vinha levando nas últimas provas. E, com o acordo de fechar as fábricas nesse mês de folga, tem sua vida complicada.

1 Comment

  1. essa corrida, apesar do domínio da rbr, teve seus momentos peculiares, como o limite tênue das regras e da esportividade. vendo a mclaren de hamilton quebrada, me veio à memória, Ju, um comentário que vc fez, a respeito dos abandonos por quebras, de alguns pilotos. não sei se procede minha dúvida, mas vamos lá: talvez o fato dos carros hoje, quebrarem menos, não seria mais devido o avanço construtivo/preventivo (vide telemetria, os câmbios automáticos, mapeamento dos motores), do quê “capacidade” dos pilotos? me lembro de no passado, grandes pilotos, abandonarem corridas por quebrarem câmbios/motores, até com uma certa facilidade.


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