F1 Ferrari contra-ataca em território Red Bull - Julianne Cerasoli Skip to content

Ferrari contra-ataca em território Red Bull

Vai ter déjà vu?

A Ferrari promete o contra-ataque ao domínio da Red Bull justamente em uma pista na qual Vettel teve sua prova mais dominadora ano passado. O GP da Índia tomou ares decisivos para o desenrolar do campeonato mas, pelo menos no papel, não há nada que faça duvidar que a grande fase do alemão deva se estender por mais um final de semana.

Em 2011, na primeira prova disputada no segundo circuito de maior média horária da temporada – muito em função da combinação entre longas retas e curvas de média/alta – Vettel conquistou seu primeiro grand chelem.

Na ocasião, a Pirelli levou seus compostos macios (equivalentes aos atuais médios) e os duros, que apenas Red Bull e McLaren conseguiam colocar na temperatura ideal de funcionamento. Assim, reinou a tática de duas paradas, com o menor tempo possível com os duros. Por isso, mesmo repetindo-se os compostos, espera-se mais equilíbrio e mais variáveis nas estratégias, abrindo, inclusive, a possibilidade de fazer apenas uma parada, uma vez que o pneu duro deixou de dar dor de cabeça. Tudo vai depender do quanto os macios vão aguentar com os carros pesados no início da corrida.

Como a expectativa é de que as temperaturas caiam na parte final da prova e os pneus macios sofrem bolhas quando isso acontece, a expectativa é que os stints finais sejam feitos com pneus duros.

Outro ponto importante é que, como a pista tende a melhorar muito ao longo do final de semana pelo fato de praticamente não ser usada durante o ano e começar a sexta-feira muito suja, os dados dos treinos livres devem ser estudados com cuidado.

São dois os fatores que trabalham a favor da Red Bull. As características do circuito, especialmente nos dois últimos trechos, premiam um carro que gere mais pressão aerodinâmica, e foi isso que o RB8 mostrou após seu grande update de Cingapura.

O DRS duplo também promete ser uma grande vantagem, pois é utilizado por cerca de 62% da volta em classificação. Na corrida, apesar do sistema não dar grande benefício direto, significa que o carro pode ser configurado com maior carga aerodinâmica, o que traz tempos de volta mais baixos quando não se usa o DRS. As equipes que não têm o DRS duplo, por outro lado, são obrigadas a diminuir as asas para não perder muito em classificação.

Ou seja, em condições normais, apostar que o campeonato sai com Vettel à frente por 16 ou, no mínimo, 13 pontos de vantagem é uma boa pedida.

1 Comment

  1. Acho dificil a Ferrari bater a RB, o Newey fez um carro (no mínimo) 0.5s + rápido q. os outros. E o Alemao, quando tem um carro muito veloz nas maos, ele torna-se imbatível.
    O que é um pouco frustante, pois o Espanhol, com um carro visivelmente inferior, conseguiu liderar bom tempo o campeonato. Mas isto é F-1.
    Eu acho q. o Vettel vai fazer a liderança em todos os treinos livres, primeiro classificação, vitória de ponta a ponta e volta mais rápida da corrida. Tá muito fácil pra RB. Gostaria q. nao…mas é q. nao estou muito otimista em relaçao as melhorias da Ferrari.
    Abrçs


Add a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Adicione o texto do seu título aqui