A Ferrari pode não ser o carro mais rápido do grid, mas é, de longe, o mais fiável. Os carros vermelhos só não completaram 3 voltas no campeonato todo! E se lembrarmos que o único problema foi com o motor de Alonso na Malásia, na 3ª etapa do ano, e que os italianos identificaram e solucionaram a falha, isso dá bastante confiança para as últimas 7 provas.
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Outro dado que chama a atenção é o fato da McLaren ter completado menos voltas que a Red Bull. Pior: ao contrário dos rivais, todos os abandonos dos prateados ocorreram por falha mecânica – considerando que a batida de Hamilton na Espanha foi consequência de uma quebra. É fato que o RB6 teve mais problemas, mas eles resultaram em queda de rendimento e perda de pontos (Vettel no Bahrain, na Espanha e no Canadá; Webber na Alemanha), e não em abandonos.
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Se a confiabilidade é importante para os ponteiros no campeonato, é ainda mais crítica para as equipes novas, já que permanecer na pista e beliscar um 13º, 14º posto, lucrando com abandonos dos times maiores, decidirá o campeonato para eles. Não coincidentemente, Lotus, Hispania e Virgin aparecem na mesma ordem na lista de voltas completadas e na tabela de pontuação. Nesse quesito, o carro feito em computador da Virgin tem se mostrado bem mais rápido que o Hispania, que começou a temporada sem um dia sequer de testes, mas quebra demais e amarga a lanterna.
Porcentagem de voltas completadas depois de 12 etapas
1. Ferrari 99.8%
2. Red Bull 93.1%
3. Mercedes 92.7%
4. McLaren 91.4%
5. Renault 86.4%
6 Williams 86.1%
7. Force India 85.5%
8. Toro Rosso 80%
9. Lotus 71.1%
10. Hispania 70.7%
11. Virgin 65.2%
12 Sauber 57.9%
1 Comment
como vc bem mesma já frisou, a falta deste quesito, era um fator importante para a disputa acirrada dos anos 80/90. sem demérito dos pilotos, mas acredito que a confiabilidade hoje, tem mais a ver com a construção dos carros em si, do que dos estilos de pilotagem, tendo em vista, que os pilotos “aparentam” guiar hoje, com mais vigor, e no caso das grandes, a confiabilidade é bem grande.