F1 Sob pressão em Interlagos - Julianne Cerasoli Skip to content

Sob pressão em Interlagos

Campeonato decidido e a certeza de que só algo fora do comum será capaz de tirar a vitória de Sebastian Vettel em mais um circuito em que pressão aerodinâmica e tração têm um papel fundamental. A animação deste GP do Brasil promete vir daqueles que estão pilotando por sua carreira. Sim, não é segredo que o dinheiro vem falando alto e criando situações até embaraçosas, como a dificuldade de Nico Hulkenberg em encontrar uma vaga, mas nada como fazer uma bela propaganda para convencer os futuros chefes.

E, em um ano no qual aconteceu um pouco de tudo no mercado de pilotos, há inúmeras vagas abertas. Sabe aquele papo de que a continuidade seria importante ano que vem devido à mudança de regras? As equipes parecem que não estão muito afim – ou não têm condições financeiras de seguir a cartilha.

Correndo com a pressão de demonstrar serviço, Hulkenberg por enquanto vem mostrando uma consistência digna de uma chance melhor do que a Sauber desse ano. Piloto bom é aquele que se adapta às situações e não comete erros, e o alemão vem fazendo justamente isso – e ainda por cima trucidando, como esperado, o instável Esteban Gutierrez.

Perez foi uma surpresa em Austin, vivendo um final de semana consistente, mas é difícil esquecer em tão pouco tempo os altos e baixos que o mexicano teve em seus três anos de carreira na Fórmula 1. Sob pressão em Interlagos, pode-se esperar qualquer coisa do piloto da McLaren.

O mesmo acontece com Maldonado. O venezuelano preferiu aderir à teoria da conspiração a perceber que a classificação em Austin fora atípica por conta das condições climáticas e acabou passando uma péssima imagem. Com Perez, também razoavelmente experiente e possivelmente endinheirado (ultimamente, ninguém coloca a mão no fogo pelo dinheiro mexicano) dando sopa no mercado, pode não ter sido uma boa estratégia.

Falando em mexicano, a própria vaga de Gutierrez não parece segura em um ambiente financeiramente indefinido na Sauber. Di Resta é outro que não aparece em conversa alguma, a não ser de uma possível transferência para a Indy, e os pilotos das nanicas (Pic, Van der Garde e Chilton não estão confirmados) esperam com seus orçamentos polpudos qualquer chance que apareça.

Mas o mais curioso desse cenário nebuloso é que a vaga mais desejada é da confusa Lotus. Sem dinheiro, tendo perdido seu melhor piloto e melhor engenheiro. Vai entender esse mercado de pilotos.

2 Comments

  1. Juliane a Lotus pode está confusa quanto ao orçamento, mas a equipe tecnica da lotus é muito boa mesmo com a saida do engenheiro para a ferrari eu acredito que ano que vem ela continuará em os 5 melhores carros e Grosjean com as performances consistente e veloz tem condições de liderar a equipe, na minha opinião a grande in´cognita é a willams a onde ela vai está no próximo ano será que ela vai ser a sexta força???, quero te fazer uma pergunta essa regra de a relação de marchas tem que ser a mesma para todos os circuito não vai prejudicar a afinação dos carros? existe tanta diferença de um circuito para outros? imagino que as equipe vão fazer uma média para fazer essa relação? como acertar isso de primeira?

  2. “Trucidando” hahahaha!!! Ooolha que ainda falta uma corrida, hahaha!!!!!! Puuxa, Julianne, você foi “malvada” com o Gutierrez, hahahaha, afinal ele é ainda um estreante e não é um Hamilton. Mas está desculpada, rsrsrs. . .

    Quanto à Lotus, os engenheiros e técnicos (mesmo os que sobraram) são muito competentes, mas me parece que Boullier vive num mundo de fantasia, pois acredita na cegonha, na mula-sem-cabeça, no Kovalainen, no Saci-Pererê, no coelho da Páscoa, no Quantum e em Papai Noel. . .

    PS (vai “uma pimenta malagueta”): Bianchi, o genérico, também “trucidou” Chilton. . . rsrsrs


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