O cenário não era dos mais convidativos: o nome de Felipe Nasr era simplesmente ignorado quando se falava das vagas para a próxima temporada e o número de vagas disponíveis parecia ter diminuído vertiginosamente com as dificuldades financeiras dos times do fundo do pelotão. Até que, como num passe de mágica, o piloto foi anunciado como titular na Sauber.
Fora Marussia e Caterham, o time suíço é aquele com a situação mais delicada no grid no momento e, sabe-se, buscava pilotos que traziam uma boa soma em dinheiro. Isso explicava a opção por Marcus Ericsson, que não mostrou nada dentro da pista nesta sua primeira temporada. A segunda vaga, acreditava-se, ficaria com Giedo van der Garde, piloto que segue na mesma linha. E podem ter certeza, ninguém ficou mais surpreso com a notícia do que o piloto holandês, que chegou a comemorar no twitter a confirmação de Nico Hulkenberg, há algumas semanas, salientando que eles “se encontrariam no grid no próximo ano”.
Ao que parece, o Banco do Brasil conseguiu aumentar sua proposta, mas seria injusto considerar Nasr um piloto pagante: a situação atual da Fórmula 1 é mais complexa do que isso. O brasileiro demorou para engrenar na GP2 por uma série de motivos, mas teve uma grande carreira nas categorias menores e sempre evoluiu. Nos últimos anos, por vezes pecou por ser cuidadoso demais e, nesta temporada, chegou a mostrar momentos de afobação. Porém, se não é daqueles tidos no paddock como um óbvio campeão do futuro pelo que fez até agora, tem sua parcela de respeito.
O acerto com a Sauber tem dois lados. A pouca experiência da dupla de pilotos e a situação muito complicada da equipe, que ainda não pontuou neste ano, farão com que especialmente os primeiros GPs sejam bastante complicados. Por outro, a comparação com um companheiro fraco pode fazer com que Nasr apareça bem na foto, ganhando confiança para iniciar sua carreira com o pé direito.
Pode não ser o início dos sonhos para um piloto que teve todo o caminho cuidadosamente estudado pela família, mas é uma vitória considerável em um momento em que tudo indicava que a melhor opção para Nasr seria mais um ano na reserva.
24 Comments
Ju bom dia.
Sorte ahi na cobertura do GP e tomara que seja uma prova chove e para bem louca e que a previsao do ICO se concretize.
Tenho duas perguntas para vc :
1 – Vc acha que a Sauber jah seria o trampolim claro para a Williams dado os patrocinadores e que esta claro que o Nasr tem 2 anos para ganhar experiencia e mostrar resultados ?
2 – A Ferrari ainda estara com a Sauber ou ha alguma movimentacao e possibilidade para uma mudanca de unidade de potencia, uma Mercedes por exemplo ?
Obrigado
FP
Dois anos é bastante tempo na F-1, não vejo isso como tão lógico assim! E a Sauber deve continuar com a Ferrari sim.
Desculpe discordar, mas o Felipe Nasr, sim é um piloto pagante e aliada a necessidade da Vênus Prateada de um brasileiro pra alavancar a audiência, a entrada dele tornou-se mais fácil, por méritos próprio o mesmo demorou a engrenar na GP2.
Desejo o mesmo toda a sorte.
Contudo, uma equipe contar com pilotos jovens já não é mais um bicho papão, vide o que tem feito a Toro Rosso.
A diferença é que a Sauber não tem simulador.
Ah, isso eu não sabia! Sempre imaginei que todas as equipes contavam com simuladores. Bem, então neste caso se a Williams tem simulador, espero que ele tenha aproveitado bem!
E sobre patrocinio, o problema hoje é que o piloto jovem tem que levar o equivalente a uma mega-sena pra conseguir alguma coisa. Contudo, os bancos sempre foram um tipo comum de patrocínio na categoria.
Pelo menos o Nasr, alem do cash, já tem um pouco de respeito conquistado, especialmente neste ano onde em cada bom resultado, ele recebeu elogios da Williams nas plataformas virtuais e como vimos em algumas corridas da GP2, parte da equipe indo prestigiar os podios conquistados, coisa que até onde eu lembre, não vi de outras equipes em relação aos seus reservas (exceção aos “talentos natos”).
Caramba! Também pensei que todas as equipes tivessem simulador. Bizarro um regulamento que proíbe os testes, mas nem todos podem testar de modo alternativo.
Talvez de positivo em relação a Sauber é que ano que vem ela começa igual a Williams começou esse ano, não tem como piorar (ou tem?) porque esse ano ela chegou ao fundo do poço (ou da pra cavar mais um pouquinho nesse poço?)
Como ela vai continuar com os motores Ferrari, é provável que ela se beneficie de uma possível evolução da PU Italiana e como as regras permanecerão estabilizadas para 2015, o ctrl c + ctrl v das soluções corretas dos adversários esse ano, podem fazer melhorar o carro de Hinwil.
Como o Nars falou, eles possuem um bom túnel de vento, mas depois que perderam o James Key em 2012 para a STR, se perderam um pouco. Mais uma temporada como essa de 2014 e o comando da Monisha pode ser questionado.
No GP de Austin ela surpreendeu e conseguiu andar no mesmo nível de STR e até Force India, mas até aí, até a Lotus andou bem.
Ju isso pode ser uma faca de dois legumes (parafraseando o filósofo de botequim), já que se ele tomar tempo do Ericsson, a casa cai pra ele.
Me parece encaminhada a ida dele para a Williams em 2017, ja que ele assinou um contrato de dois anos com a Sauber, e Massa tem mais dois anos de contrato.
Sem contar que Bottas logo deve ir para uma equipe de ponta, eu apostaria para a Ferrari em 2016, ja que Raikkonen deve se aposentar.
Nesses tempos de vacas magras da F 1, em que o Brasil corre até o risco de não ter mais transmissões pela TV aberta, no mínimo, torço para que Nasr se transforme num novo Ricciardo, mas na verdade tenho muitas dúvidas quanto ao seu verdadeiro potencial. Particularmente, eu acredito que se Felipe Nasr construir na F 1 uma carreira semelhante a de seu xará Massa, já estará de ótimo tamanho, muitíssimo melhor do que eu possa realisticamente esperar. Lidando com carros mais potentes e pesados – GP 2 – assim como com pilotos mais experientes e competitivos, não mostrou o mesmo brilho que teve nas categorias inferiores. Isso às vezes acontece com muitos pilotos, demonstrando os contornos de seus limites. Na F 1 o nível de competitividade dos pilotos é ainda mais alto, obviamente. Definitivamente, pelo que apresentou até agora – no conjunto de sua carreira – não se trata de um fora-de-série. Só melhorou na GP 2 quando abandonou aquele seu enfadonho estilo cerebral, passando a exibir mais ousadia. Precisou de 50 corridas para vencer na GP 2 pela primeira vez. Seu futuro parceiro de equipe, o fracote Ericsson, venceu na GP 2 logo em sua primeira temporada, ainda que nada mais tenha feito naquele ano de 2010 (o sueco venceria ainda mais duas vezes, em outras temporadas). A meu ver, vários outros pilotos brasileiros que não conseguiram se firmar na F 1 demonstraram mais talento do que Nasr nas categorias de acesso TOP, como a F.3000 (Zonta, Pizzonia) e GP 2 (Di Grassi, Razia e Bruno Senna).
Mas tomara que eu esteja equivocado em minha avaliação e ele me surpreenda mostrando-se à altura da esperança que muitíssimos depositam nele. Em geral, nas declarações de Nasr sinto falta daquela genuína humildade que sempre sobrava no campeoníssimo Emerson Fittipaldi, duas vezes Campeão Mundial de F 1, Campeão de Fórmula Indy e 2 vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis. Emerson sempre foi de uma humildade marcante para quem era tão brilhante, tanto em início de carreira como depois de consagrado, sempre entregando memoráveis resultados. Vou torcer para que Nasr se firme na F 1. Autoconfiança é imprescindível, mas que ele tenha sempre Emerson como exemplo.
Aucam, posso dizer que essa possibilidade da F1 não ser transmitida em TV aberta aqui é mínima.
“Você está enviando comentários rápidos demais. Calma aí!” Essa é nova. . . Hahahaha! Esse “fluxômetro”, hahahaha!
Bem, dando um devido tempo, rsrsrs:
Mas veja como nessa maré baixa eles já só passam o Q3. Até na TV a cabo, uma dessas últimas etapas da MotoGP não foi transmitida pelos canais em HD, onde foram exibidos outros eventos esportivos que francamente não sei se tinham a mesma audiência.
Ah, Julianne, não se zangue com a minha insistência, mas o meu “dream team” seria – pelo menos na TV a cabo – ver você e o Celso Itiberê como comentaristas. Realmente seria um luxo. Ainda que deixem muito a desejar, tenho gostado mais das transmissões na TV a cabo, pois a aberta precisa de uma boa arejada, na minha opinião.
Aos 22 anos ele pode até ser considerado velho, pelos padrões atuais da F1. 🙂
Felipe se não é aquele piloto de encher os olhos também não é um fanfarrão braço duro como vemos hoje no grid. Ele tem talento, é rápido e sabe dar feedback aos engenheiros. Possui algumas boas ferramentas pra ter uma bela carreira na F1.
Na minha opinião seus maiores problemas é sua falta de carisma e a Sauber conseguir fazer uma carro no mínimo decente pro ano que vem.
Ai, ai… vida dura no fim do grid.
“Na minha opinião seus maiores problemas SUA sua falta de carisma e a Sauber conseguir fazer UM carro no mínimo decente pro ano que vem”.
Maldito corretor ortográfico!!
“Na minha opinião seus maiores problemas São, sua falta de carisma e a Sauber conseguir fazer UM carro no mínimo decente pro ano que vem”.
Xi!. . . Definitivamente, hoje você não está bem, hahahaha!!! Não ponha a culpa no corretor ortográfico, rsrsrs… Se me permite, aquela vírgula depois do “São” também é indevida. Eu diagnostico em você os primeiros sinais de um mal que me acomete também e que eu denomino de “ansiedade enviolítica”, hahaha!!! O principal e único sintoma desse mal é clicar “enviar” imediatamente após redigir o texto, e só depois revisar, após já publicado. Às vezes a recorrência acontece inclusive na retificação. Além de vírgulas, às vezes eu também deixo de digitar palavras inteiras. Acho que é a idade. Deu pra entender a correção que você pretendia.
Brincadeiras à parte, você se expressa e redige bem, não se preocupe com esses lapsos insignificantes.
Maldito Marquês de Pombal. Eu deveria escrever em Tupi-Guarani. kkkk.
Vamos combinar o seguinte então aucam e Dé, não vamos mais escrever comentário pra retificar nossos lapsos ortográficos e de semântica. A rapaziada aqui do blog é inteligente o suficiente pra perceber que se nós escrevermos por exemplo “tanbém” foi só um erro de dedo e não fugimos da aula que dizia que antes do p e do b sempre será m e não n.
Fora nossos erros de concordância etc, já que essa maldita lingua portuguesa não é brinquedo não. Já que aqui é só um blog e não uma prova de lingua portuguesa de um concurso público, vamos ser menos exigentes com nós mesmos 🙂
o/ abs
De pleno acordo, Alex, hahaha! Eu já nem venho mais fazendo essas correções sobre essas insignificâncias óbvias, a não ser quando faltam palavras que prejudiquem a compreensão (e eu tenho uma propensão a “pular” palavras). . . E ainda mais que eu só reviso depois de enviar, hahaha. Como disse lá em cima, chamo a isso de “ansiedade enviolítica). . . Já ocorreu comigo fazer a retificação da retificação da retificação, e fica hilariante, rsrsrs. . .
Prezado Aucam, concordo plenamente com você em relação a Nars, obrigado por responder meu comentário no post anterior, quando a sua pergunta se vejo Ricciardo num patamar acima de Vette, me constrange muito responder, pois assim como você sou fã declarado de Lewis, e também como você sempre reconheci que Lewis, Alonso eVettel se encontram em um patamar similar, mas analisando exclusivamente o desempenho do piloto dentro da pista, se Ricciardo continuar com esse nivel de pilotagem que estamos vendo corrida apos corrida sera forçoso admitir que o australiano se encontrara num patamar não somente acima de Vettel , e sim de todos os outros , pois nesta temporada ele não foi só a revelação ou surpresa, ele foi o melhor piloto disparado de toda temporada, infelismente esta não e a sua primeira temporada pois assim como você eu gosto mais daqueles pilotos que chegam chegando, acho ate que por isso eh tao penoso pra mim coloca-lo acima do trio supracitado, talvez você não possa concordar comigo agora , mas insisto que reflita e considere a seguinte hipótese, e se Ricciardo continuar pilotando neste nivel ? São 214 pontos fora o pódio que lhe tiraram, não possui um carro capaz de fazer frente as Williams na maioria dos circuitos e mesmo assim possui quase a mesma quantidade de pontos que Bottas e Massa juntos, mesmo Vettel tendo alguns contratempos, a diferença de desempenho entre eles eh razoavelmente grande, assista o tape do GP de Monza e tire algumas conclusões, forte abraço e aguardo resposta
Caro Hermes Leandro, obrigado pela consideração que você tem pela minha opinião. O que posso dizer sobre Ricciardo, se o próprio a cada corrida supera todos os adjetivos com os quais se possa descrever seu talento e sua atuação? Eu não tenho a menor dúvida de que se estivesse ao lado de Hamilton em uma Mercedes estaria – NO MÍNIMO – dando ao inglês o mesmo trabalho que Rosberg dá. Os dois – Ricciardo e Rosberg – estão na minha lista dos TOP FIVE, e vejo Ricciardo – depois que ele resolveu gritar SHAZAM, rsrs – com mais habilidade natural e sobretudo mais ARROJO do que Rosberg, ou seja, com potencial para voos mais altos do que Rosberg. O Bruz sempre diz aqui, e concordo PLENAMENTE com ele, que se reconhece a estirpe de um fora-de-série – a habilidade natural de um piloto – ao vê-lo como ele se comporta quando chega atrás de um adversário com o qual irá lutar pela mesma posição: o fora-de-série CHEGA E PASSA, dá um jeito de isso acontecer! É aquilo que o Senna dizia “GO FOR A GAP”. E Ricciardo, EM TODAS AS VEZES que isso ocorreu nesta temporada, deu um jeito de fazer isso acontecer, inclusive em cima de Hamilton e Alonso (alguns aficionados mais exigentes ponderam a diferença de momento entre pneus novos e velhos, mas eu não considero muito isso em certas circunstâncias, pois as ultrapassagens que o australiano tem feito são cirúrgicas, de um golpe só, a “laser” rsrs, inesperadas e altamente oportunistas). Ricciardo é um grande e ARROJADO ultrapassador, com uma visão de espaço, noção de distância e de velocidade extraordinárias, conjugando a essas características a extraordinária habilidade natural para segurar o carro não apenas em clássicos traçados de urgência pelo lado interno, mas também por traçados externos, longe da tangência: as chamadas ultrapassagens por fora, parecendo-se muito, nesse quesito, a Lewis Hamilton – na minha opinião, o melhor ultrapassador do atual grid e um dos melhores que já vi na F 1 – e a Marc Márquez, o alienígena da MotoGP. Por falar em ultrapassagens por fora, aquela ultrapassagem de Lewis sobre Nico em Suzuka foi ANTOLÓGICA, ele transformou O PISO MOLHADO EM VELCRO!
É, Hermes, se Ricciardo continuar nessa progressão – e com um carro competitivo – vai dividir as vitórias com o grandíssimo Hamilton, não podemos deixar de reconhecer. Vamos ver como ele se comportará na próxima temporada, com a expectativa de um Red Bull mais competitivo, se vai confirmar toda essa explosão de talento, inclusive liderando a equipe. Eu não tenho dúvidas. Ele não se intimidou diante de um tetracampeão mundial, avisou pelo tweeter que estava chegando para vencer e cumpriu o prometido, sem se deixar levar pelas pressões de uma equipe grande, às quais, Sérgio Pérez, por exemplo, sucumbiu na McLaren (aliás até antes de começar a correr por ela, entrou em parafuso logo após ter assinado o contrato). Ricciardo demonstra grande força psicológica e gosto da maneira com que lida com o sucesso, sem arrogância e gabolices. Sobre o fato de o australiano não ter chegado chegando, SURPREENDENDO TODO MUNDO somente quando chegou à uma equipe altamente competitiva, lembro que isso às vezes ocorre, e de cabeça assim me vem o caso de Niki Lauda que passou alguns poucos anos ESCONDIDO em uma incipiente March e em uma já decadente (até caquética, eu diria) BRM, para só depois revelar todo o seu talento fora-de-série na Ferrari, onde aí sim, já “chegou chegando”, lutando duramente pelo título com o campeão mundial Emerson Fittipaldi. Ricciardo já provou ter todas as qualidades para repetir o feito de Lauda.
Não ligo muito para números e estatísticas, mas não há como ignorá-los quando são superlativos, por isso tenho profundo respeito por Vettel, por tudo o que conseguiu. Ele não atravessa um bom momento e, da mesma maneira que Lewis surpreendeu e desestruturou Alonso na McLaren, admito que o sucesso imediato de Ricciardo possa ser sim um dos muitos fatores que contribuem para a má fase do alemão, mas há outros a considerar, também. E um piloto de F 1, cujo universo só pode ser medido em milésimos de segundos, precisa estar no mínimo 110% bem psicologicamente para render o máximo. Para concluir: SIM, não tenho dúvida sobre o óbvio, ou seja, Ricciardo ostenta nesta temporada uma forma técnica muito melhor que Vettel, e mostra potencial para desafiar o chamado Trio de Ouro de igual para igual, daqui pra frente. Ricciardo chegou para ficar, e HAM/ALO/VET não terão moleza com ele, ao contrário devem se preparar para grandes confrontos, onde os vencedores seremos TODOS NÓS.
Forte abraço e desculpe a minha prolixidade (habitual), rsrsrs. . .
Torço por ele, mas não estou certo de que isso será positivo. Hoje em dia é difícil se destacar em carros pouco competitivos. O Vettel conseguiu se mostrar na STR e ser promovido; o Perez se mostrou na Sauber e a Mclaren gostou, e existem alguns outros poucos exemplos. Porém, a maioria esmagadora de pilotos que começam em carros fracos não têm conseguido progredir.
E essa Sauber está muito fraca! Nos exemplos que eu citei, nenhum dos carros eram tão fracos e eu creio que nem existam casos semelhantes onde o piloto conseguiu tirar leite de uma pedra assim, pelo menos na F1 moderna. Não considero o Sutil um piloto fraco, eu o classificaria como mediano no mínimo, e ainda assim ele não fez 1 ponto esse ano.
Um problema crítico da Sauber é peso. E como usa motores Ferrari, que também são os mais pesados, dá para entender a situação.