Felipe Massa | Fernando Alonso | |
Posição na classificação | 3º | 1º |
Tempo da Classificação (Q3) | 1′22.293 (+0.331) | 1′21.962 |
Posição na corrida | 3º | 1º |
Tempo médio de volta | 1′26.581 (+0.08) | 1′26.501 |
Voltas | 53/53 | 53/53 |
Pit stops | 1 | 1 |
Confira a corrida de Felipe e Fernando volta a volta
É curioso ver como o desempenho de Massa frente a Alonso melhorou desde que o carro da Ferrari evoluiu. Como vemos também na Red Bull e talvez na McLaren, um bom carro parece nivelar a performance dos pilotos.
Antes das últimas 3 corridas, Massa levava entre 4 e 5 décimos do companheiro aos sábados. Agora, são pouco mais de 3, além de ter superado Alonso em Spa. Nas corridas, apesar da diferença média ser constantemente menor que na corrida, o espanhol mostra mais consistência.
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Essa história se repetiu no GP da Itália. Massa andou no ritmo de Alonso, mas alguns erros, provavelmente provocados pela turbulência – como já havia acontecido nos livres –, o faziam perder ligeiramente o contato. Como ambas as Ferrari tinham performance de sobra, na volta seguinte era mais rápido que o companheiro e retomava a distância. Interessante é que o espanhol pareceu imune à turbulência da McLaren – que, inclusive, era maior devido à asa que Button usava.
Isso explica por que, na média, a diferença entre os pilotos da Ferrari ficou em 0.08s no ritmo de corrida. O tempo médio de Button foi de 1′26.557, ou seja, somente 0.056s mais lento que Alonso e 0.024s mais rápido que Massa!
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No ponto crítico da corrida, dos pit stops, Massa não conseguiu apertar o suficiente e estava a 3s de Button e a 2.1s de Alonso. Nem um milagre da Ferrari garantiria a dobradinha, muito embora a diferença tenha caído com a estratégia.
Já o pulo do gato do asturiano para cima de Button já foi dissecado num post anterior. Num final de semana em que foi, como bem definiu o jornalista inglês Andrew Benson, Alonso em modo vintage, renasceu pela 3ª ou 4ª vez na luta pelo campeonato.
Segundo o espanhol, seu pit stop foi tão rápido que ele só teve tempo de colocar a 1ª marcha quando o semáforo ficou verde. Com os pneus duros, passou a virar constantemente mais rápido que Massa, o que mostra que o brasileiro, mesmo evoluindo bastante, ainda tem trabalho pela frente com o aquecimento da borracha. Tanto, que fez somente a 6ª melhor volta da prova, a 0.436s de Alonso.
3 Comments
Adorei essas comparações entre os companheiros de equipe. Super informativo e inovador.
Obrigada, Carolina. Tento buscar informações que eu gostaria de ler e fico feliz que mais gente também se interesse!
essa teoria ganha força a cada dia, hehe!